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Atividade estudo de caso - Etica

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Isabela Tarini – RA: 20406495
Thaina Isabela Lisboa Lima – RA: 21002393
Thalita Castro de Carvalho – RA: 21040013
Atividade estudo de caso - Ética
Paciente de 34 anos, de baixo nível sócio-econômico, internou-se em instituição privada, pela Previdência Social, para submeter-se à quarta operação cesárea. Seis horas após a cirurgia ocorreu sangramento intenso, que colocou em risco a vida da paciente que foi então reoperada para a retirada do útero (histerectomia). Não obstante, o sangramento persistiu, sendo realizada nova cirurgia para ligadura das artérias hipogástricas (último recurso para estancar a hemorragia). Durante as duas cirurgias, a paciente necessitou receber grande volume de sangue devido a sua crítica situação onde não foi realizada a dupla checagem dos dados da bolsa de sangue pela enfermeira. Posteriormente a paciente foi encaminhada para o alojamento conjunto e ficou aos cuidados da enfermagem em relação a admissão no setor , consulta de enfermagem e as devidas orientações do procedimento e alta hospitalar. Após quinze dias de internação, a paciente teve alta com seu recém-nascido. Enquanto isto, o Banco de Sangue constatou que, por erro de uma funcionária, foi transfundido sangue contaminado pelo vírus da hepatite B, sendo comunicado o fato ao médico assistente. Interpretando e analisando o caso apresentado responda as seguintes questões e as referencie. 
1. Em relação ao direito do sigilo tanto em relação ao paciente e perante o acontecido para os familiares qual a conduta que a enfermagem juntamente com o médico deverá proceder? 
R: Trata-se de uma paciente completamente lúcida e com condições de responder por si própria. Desta forma, não deverá ser quebrado o sigilo para a família, mas sim, informar a paciente sobre o ocorrido e tomar as medidas necessárias para com a situação.
2. O enfermeiro desenvolve competências gerenciais como as atividades de prestar assistência ao indivíduo hospitalizado, orientar o indivíduo e o acompanhante se necessário. Quando se refere à transfusão, a atividade do enfermeiro demanda de mais autonomia e conhecimento científicos e éticos, pois este necessita avaliar os dados obtidos para monitorar a infusão, avaliar e realizar a evolução do indivíduo que recebe a transfusão. Estes procedimentos são de estrema importância na identificação de reações adversas e evolução do indivíduo e aspectos legais, descreva quais são.
R: A segurança na transfusão e a gestão da qualidade estão diretamente relacionadas entre si, visto que qualidade nos serviços de saúde significa oferecer menor risco ao paciente, a partir da instrumentalização e a busca da maximização do cuidado e do benefício. Para isso, o estabelecimento de um planejamento e de uma política de gerenciamento de riscos, como, por exemplo, protocolos consolidados na organização, contribuem para a segurança e beneficiam as partes interessadas: o paciente, o colaborador e a instituição. A enfermagem necessita conhecer os cuidados que norteiam a transfusão de sangue e as possíveis complicações que essa terapêutica pode trazer para o paciente. O profissional deve conhecer as principais indicações da transfusão de sangue, checar dados importantes a fim de prevenir a ocorrência de erros, orientar os familiares e os pacientes sobre a transfusão, atuar no atendimento das reações transfusionais e registrar todo o processo. A atuação destes profissionais tende a garantir a segurança transfusional se o gerenciamento do processo transfusional ocorrer de maneira eficiente. Entretanto, profissionais com pouco conhecimento nessa especialidade e sem habilidade suficiente podem causar danos importantes. As reações transfusionais são agravos que podem ocorrer durante ou após a transfusão de sangue, sendo os sinais e sintomas percebidos no início ou até 24 horas após o término da transfusão. Elas exigem destes profissionais uma ação imediata, com tomada de decisão e estabelecimento de prioridades, para que sejam minimizados os danos e desconforto causados pela reação. Para a detecção precoce de tais reações, é recomendado que, durante o período de transfusão, o paciente seja observado, nos primeiros dez minutos iniciais da transfusão, pelo profissional capacitado para este fim e que permaneça ao seu lado, observando possíveis reações. Na presença de um ou mais sinais e sintomas de uma reação transfusional, a equipe de enfermagem deverá ser capaz de, pelo menos, tomar as medidas cabíveis para cada um dos tipos de reações.
3. O enfermeiro deverá saber como agir diante dos conflitos que possam ser vivenciados durante o seu exercício profissional, por isso é imprescindível que o mesmo tenha o conhecimento do código de ética de enfermagem, além dos preceitos consignados tanto na Constituição Federal Brasileira quanto na Lei nº 8.080/90 (Lei do SUS), diante da situação do caso clinica a enfermeira prestará os cuidados nos pós operatório, descreva quatro orientações dentro da conduta ética sendo competência privativa da enfermagem que deverá ser realizada? 
R: RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 
Art. 28 Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem e aos órgãos competentes fatos que infrinjam dispositivos éticos-legais e que possam prejudicar o exercício profissional e a segurança à saúde da pessoa, família e coletividade. 
Art. 31 Colaborar com o processo de fiscalização do exercício profissional e prestar informações fidedignas, permitindo o acesso a documentos e a área física institucional. 
Art. 40 Orientar à pessoa e família sobre preparo, benefícios, riscos e consequências decorrentes de exames e de outros procedimentos, respeitando o direito de recusa da pessoa ou de seu representante legal. 
Art. 42 Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu representante legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobre sua saúde, segurança, tratamento, conforto, bem-estar, realizando ações necessárias, de acordo com os princípios éticos e legais.
4. Frente à situação que o médico assistente apresentou estando ciente que a bolsa de sangue estava contaminada e não comunicou a equipe, entendemos que o mesmo agiu contra um princípio ético, descreva qual e você como enfermeiro responsável da situação adotaria qual conduta? 
R: O médico agiu contra o princípio da bioética, tendo em vista que ele tinha conhecimento de que a paciente foi contaminada pela doença e pela falta de atenção de uma das partes da equipe, não ter comunicado os mesmos. Não apenas nós como enfermeiras responsáveis, mas todas as partes da equipe multiprofissional deverão ter conhecimento do ocorrido. Sendo assim, nós como enfermeiras responsáveis pela equipe, faríamos uma reunião com toda equipe multiprofissional, e informaríamos o ocorrido, e juntos realizaríamos uma educação continuada e assim encontraríamos alternativas para que o mesmo erro não ocorresse novamente.
5. Mesmo a paciente estando em um quadro clinico que a mesma não esta ciente da situação e foi realizado o procedimento sem a previa comunicação de necessidade de transfusão de hemocomponentes. Conforme a lei portaria do ministério da saúde 2712/2013 de transfusão de sangue e hemocomponentes, neste contexto apresentou as falhas/prejuízos se sim quais foram? Pontue quatro ações de competência do Enfermeiro frente à situação?
R: De acordo com a Portaria 2712/2013 do Ministério da Saúde, houveram diversas falhas no atendimento da paciente referida no caso, como por exemplo: aplicar ações que diminuam o sangramento intraoperatório ou a realização de transfusão autóloga; no dia da doação sanguínea o profissional de saúde deve avaliar os antecedentes e estado atual do candidato a doador para determinar se a coleta e posterior transfusão dos componentes sanguíneos preparados a partir da doação pode vir a causar risco para os receptores; estabelecer medidas corretivas quando forem detectamos anormalidades no processo de controle de qualidade em imuno-hematologia; controle da qualidade das técnicas empregadas, utilizando sistematicamente e durante o procedimento técnico, controlesnegativos e positivos para confirmar os resultados obtidos; realização de testes para infecções transmissíveis pelo sangue, a fim de reduzir riscos de transmissão de doenças em prol da qualidade do sangue doado, com exames de alta sensibilidade a cada doação; o sangue total e seus componentes NÃO DEVEM ser transfundidos antes da obtenção de resultados finais de reagentes/negativos, nos testes de detecção para diversas doenças, sobretudo a hepatite B referida no caso clínico; dupla testagem do sangue para posterior liberação do mesmo; dupla checagem do material, avaliando os resultados dos testes realizados nesse sangue e se estão de acordo com a regulamentação, para liberação de transfusão; 
O enfermeiro deve: 
Fazer uma inspeção visual dos reagentes (antídotos, potencializaríeis, soluções e enzimas proteolíticas), verificando a ausência de precipitados, gelatinas, partículas, fungos, turvação e hemólise. 
Aplicar boas práticas para a avaliação, manipulação e monitoração que garantam a qualidade dos serviços prestados, referente ao controle de qualidade de reagentes de sorologia; 
No momento de recebimento do material, inspecionar: os reagentes, a integridade da embalagem, a bula, o nome dos reagentes, as condições de acondicionamento e transporte, o lote e a validade; realizar dupla checagem dos resultados obtidos através dos testes sorológicos, antes de infundir no paciente.

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