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Estácio de Sá Vila Velha PSI

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Estácio de Sá Vila Velha
Educação física Licenciatura EAD
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Aluno: João Henrique Azevedo Rodrigues 
Matrícula: 201901257551
Data: 09/06/2020
A criança em desenvolvimento é um poço de possibilidades biológicas, afetivas, emocionais, motoras, psicomotoras, cognitivas e sociais. E para atuar junto delas, viabilizando a efetivação de suas potencialidades, se faz imprescindível sua compreensão interdisciplinar. A Psicologia é um dos campos do conhecimento intimamente ligado a prática educativa consciente e por acreditarmos nessa posição estaremos disponibilizando este material de apoio pedagógico como o ponta pé inicial da reflexão e do aprofundamento das questões que se farão mister em sua prática profissional.
A Psicologia do Desenvolvimento, como disciplina científica, vem de encontro com a prática pedagógica para lhe subsidiar o conhecimento de quais as habilidades, as capacidades e as limitações de cada faixa etária nos vários aspectos da personalidade (motores, emocionais, intelectuais etc.). E conhecedor destas especificidades, o educador, ciente de sua responsabilidade, poderá estabelecer programas escolares e metodologias de ensino adequadas, bem como programas esportivos e recreativos, objetivando o amplo desenvolvimento da criança.
Analisei as mudanças físicas e psicomotoras que ocorrem com a criança desde o nascimento até os 6 anos de idade. Você verá como é impressionante a velocidade com que os pequenos se desenvolvem. Estas mudanças subsidiam a evolução cognitiva da criança articulada com a influência do meio social em que está inserida. Assim, juntos vamos descobrir as delícias do aprender e o desenvolvimento moral e aquisição da linguagem.
 A interação com ambiente é fundamental para o nascimento do ser social, para a passagem do ser puramente biológico ao ser relacional. Contudo, veremos que essa transição somente acontece de modo satisfatório se as necessidades intrínsecas à criança forem sanadas e via o cuidado amoroso seja-lhe despertado o prazer de viver.
Para tanto, trabalharemos o que culturalmente se entende por família e quanto o modo de se relacionar entre os membros pode se caracterizar como fatores de proteção ou risco à criança. O mesos sistema, família e escola, são analisados sob alguns aspectos destacando-se como um dos nichos ecológicos mais importantes para a criança.
 Buscando demonstrar o papel fundamental da escola como promotor de saúde mental. Sendo assim, apontamos alguns dos problemas que podem ocorrer no desenvolvimento da criança, discutindo os principais sintomas e elementos que capacitem os educadores a levantarem suspeitas e encaminharem para diagnóstico precoce. 
Veremos, também, quais são os níveis de prevenção preconizados pelo ministério da saúde e apresentaremos possibilidades de intervenção junto aos educandos a serem realizadas no contexto escolar. Por defendermos a ideia de escola como sendo um fator de proteção para crianças e adolescentes abordaremos um tema de alta complexidade, mas de importância equivalente “o papel da escola no enfrentamento à violência sexual”. 
Isso porque essa é a forma de violência mais devastadora a qual uma criança pode ser submetida, trazendo consequências psicológicas que, às vezes, são impossíveis de serem superadas. Assim, a escola como lugar privilegiado de observação e valorizado pela criança tem um papel ímpar na luta contra os maus-tratos infantis. 
Traçado o mapa de nossa jornada vamos preparar o kit de trabalho. Então, pegue lápis, caneta, caderno, e prepare-se para usar de maneira responsável e criativa o seu material. Leia todas as unidades como se estivesse estabelecendo um diálogo com o texto.
A sua maneira de “conversar com o texto” será grifando, elencando as partes essenciais, fazendo sínteses, anotando as dúvidas a serem sanadas com o professor formador e/ou tutores. 
Para aprendermos, precisamos de experiência, objetos e teorias, e como você fará isso? Colocando-se em efetiva relação com o texto! Com o sofrimento inerente ao processo de crescimento, nas delícias e beleza do desenvolvimento, convidamos você a iniciar a nossa jornada! O caminho a percorrer poderá ser árduo, mas o prazer de aprender será a sua gratificação.
E por que não discutir o desenvolvimento da criança em termos de estágios e idades? É preferível o estudo por tópicos, pois cada tópico não depende da idade da criança ou o estágio de desenvolvimento em que ela se encontra, o que permite uma melhor compreensão de cada assunto discutido. Além disso, há o compromisso e responsabilidade com aquelas crianças que apresentam atrasos no desenvolvimento. Se for definido que uma determinada característica é comum a uma criança de sete anos, indiretamente é dito que se acaso uma criança de sete anos não apresentar essa característica comum, ela teria algum problema de desenvolvimento.
Por essa razão e, também, considerando que o desenvolvimento humano é um processo complexo, sujeito a diversos fatores que podem fazer com que uma criança desenvolva com mais rapidez e facilidade uma determinada área ou tópico e outra criança demore mais para desenvolver o mesmo tópico, é preferível apresentar o ciclo vital divido por áreas de estudo. Assim, quando analisado o desenvolvimento de uma criança, é possível perceber diferenças e semelhanças entre as crianças da mesma idade, sem implicar necessariamente em condições adversas ou deficiências.
Para se pensar em desenvolvimento humano é necessário compreender as relações que a pessoa mantém com seus contextos proximais (família, escola, comunidade) e contextos distais (valores, crenças e a cultura em geral), assim como a influência das relações bioquímicas no interior do organismo.
Referencias
CARVALHO, Ricardo Augusto Alves de. O Mundo do Trabalho e o Início do Milênio: Reconfiguração de perfis entre os processos de inserção, “desinserção” e reinserção de (novos) sujeitos trabalhadores. In: HORTA, Carlos Roberto e CARVALHO, Ricardo Augusto Alves de (Orgs.). Globalização, Trabalho e Desemprego: processos de inserção, desinserção e reinserção: enfoque internacional. Belo Horizonte: C/Arte, 2001. p. 149-165. COSTA, Jurandir Freire. Narcisismo em Tempos Sombrios. In: Você gosta deRock? Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2003. CORCOS, Maurice e JEAMMET, Philippe. Novas problemáticas da adolescência: evolução e manejo da dependência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

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