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EPS_ Alunos - 1 10

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10/11/2018 EPS: Alunos
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1a aula
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Exercício:CCJ0042_EX_A1_200302029225_V10 10/11/2018 19:21:10(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA 2018.2
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a
postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal
excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
 
 
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis,
na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
 
 
 2a Questão
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
 A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de
administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu
próprio regime jurídico.
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
 
 
 
 3a Questão
 Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são
atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados
especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente,
algum tipo de postulação. A interpretação conforme ao STF exclui da atividade privativa da
advocacia:
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
 
 
postulação nos Juizados Especiais Civeis e Criminais, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas
corpus.
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
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postulação nos Juizados de Pequenas Causas, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
 
postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
 
Explicação:
Em ADI 1.127-8, o STF confirmou que na atividade privativa do advogado não se inclui: os feitos em Juizados Especiais Civeis e
Federais Civeis, além da impetração de habeas corpus. nesse sentido, exclui-se a palavra "qualquer" expressa no inciso I do art. 1°
do EOAB. Não há dispensabilidade em Juizados Especiais Criminais ou Juizados Especiais Federais Criminais.
 
 
 
 4a Questão
(XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de audiências de determinada Vara Criminal, a fim de
acompanhar a realização das audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia verificou que os processos
não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na sala de audiências no horário designado.
 
Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação foi de que ela não poderia permanecer no local se
todas as cadeiras estivessem ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de evitar tumulto na sala.
A segunda orientação foi no sentido de que, caso ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de
cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de pessoas atrapalhasse o regular andamento das
audiências.
 
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de
presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no Código
de Ética e Disciplina.
A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de
permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do
magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
 Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois Tânia possui o direito de
permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de se retirar a qualquer momento, indepentemente de
licença do juiz.
Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de
presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
 
A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de retirar-
se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da sala de audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se
com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no
Estatuto da OAB.
 
 
Explicação:
É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em todo o território nacional, como
fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviço notariais e de registro, delegacias e prisões,
mesmo fora do expediente, enfim, local em que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é assegurada a
prerrogativa de ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante apresentação de
procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994).
Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em qualquer local acima citado,
podendo retirar-se do recinto quando desejar.
 
 
 
 5a Questão
Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA:
o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias seguintes à notificação da
renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.
o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos no Estatuto da Advocacia e
da OAB, na forma do Regulamento Geral, isoladamente ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade
deste, com carga horária de 250h.
no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do
julgador, mas seus atos não constituem múnus público.
 no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exercefunção social.
Os advogados públicos não integram a OAB.
 
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Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 2°, §§ 1° e 2°, EOAB. A carga horária do estagio profissional é de 30h e o parzo da
renúncia é de 10 dias.
 
 
 
 6a Questão
Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva,
servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda
seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no
EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
 Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.
Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.
Nenhuma das respostas acima.
Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente
porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia.
 
 
Explicação:
Conforme o art. 7° do RGOAB.
 
 
 
 7a Questão
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que
"A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de
acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado:
 
nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
 
 
Explicação:
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
 
 
 
 8a Questão
 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno
porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem
indicar o advogado que representará a sociedade.
conter o visto do advogado
permitir a participação de outros profissionais liberais.
apresentar os dados do contador responsável.
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG

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