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10/11/2018 EPS: Alunos
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 8a aula
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Exercício:CCJ0042_EX_A8_200302029225_V10 10/11/2018 19:36:49(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi aprovado em concurso público e empossado no cargo de Oficial Administrativo da
Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, Pergunta-se: Como fica a situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício
da advocacia?
(d) Será licenciado da advocacia, ficando proibido de advogar durante o tempo em que exercer a atividade de Oficial
Administrativo da Prefeitura.
(a) Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo livremente a advocacia;
(c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada, ficando totalmente proibido de advogar;
(b) Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Municipal do Rio de Janeiro;
 
 
Explicação:
 São impedidos de exercer a advocacia, os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou
empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
 Assim, enquanto o impedimento previsto no inciso I do art. 30 do Estatuto, é apenas contra a Fazenda Pública que remunere
o advogado, o impedimento do inciso II do mesmo artigo, para os membros do Poder Legislativo, é contra a Administração Pública por
inteiro.
 Exemplificativamente, um vereador não pode advogar nem contra o Município, nem contra Estados Federados, nem contra a
União, nem contra as respectivas entidades da Administração Indireta, estendendo-se a proibição ainda ao patrocínio de causas contra
entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
 O impedimento ocorre desde a posse, conforme art. 54, inciso II, ¿c¿, da Constituição Federal, que entendo servir de
orientação também para deputados estaduais e vereadores, por força do art. 27, §1º e art. 29, inciso IX, também da Constituição
Federal. Por conseguinte, entre a diplomação e a posse pode-se exercer livremente a advocacia.
 O advogado que estiver impedido de exercer a advocacia (artigo 30, inciso I do EOAB) poderá exercer a advocacia livremente,
entretanto, não poderá advogar contra a Fazenda Pública que o remenere.
 
 
 
 2a Questão
Nos termos do Estatuto da Advocacia, são impedidos de exercer a advocacia:
 os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público,
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias
ou permissionárias de serviço público.
ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em
suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público.
ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem
serviços notariais e de registro.
membros que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta.
membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da
justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva
da administração pública direta e indireta.
 
 
Explicação:
são impedidos de exercer a advocacia: os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou
empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público - art. 30, inciso II do EOAB.
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 3a Questão
Impedimento
Além da incompatibilidade, que significa proibição total, o impedimento é a proibição parcial ao
exercício da advocacia. Como o legislador não foi muito feliz na definição do termo impedimento,
podemos dizer, para uma melhor compreensão, que o impedido advoga, mas o faz com restrições.
Por isso, poderá se inscrever nos quadros da OAB, tornando-se advogado, todavia com restrições. A
semelhança que encontramos entre as duas figuras está no fato de que tanto o incompatível quanto
o impedido, no âmbito do impedimento, não advogam, nem em causa própria. A proibição do
impedido é restrita apenas a determinadas causas, sendo livre para advogar em outras áreas. Aqui
temos que observar os tipos de impedimentos que encontramos: o impedimento atinente aos
advogados públicos que se vinculam à própria função e o impedimento do servidor público e dos
parlamentares.
A respeito do impedimento e incompatibilidade, avalie as afirmações a seguir.
 
I. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na
advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria
Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações
públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções;
 
II. No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que
os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
 
III. O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se
torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB.
 
IV. No artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito
das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo
estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Mesmo se não for
professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública.
 
É correto o que se afirma em:
I, II e III, apenas.
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
I e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
 
 
Explicação:
Resposta correta: apenas os itens I, II e III.
O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na
advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública,
Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas,
obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções;
No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I -
os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os
remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
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O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna
incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB.
O item IV está errado, pois o correto é: no artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a
exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem
nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os
remunere. Todavia, se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito
da universidade pública será alcançado pela restrição.
 
 
 
 4a Questão
Um Advogado, regularmente inscrito na OAB/RJ, foi escolhido em lista tríplice pelo Governador e empossado no cargo de
Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Perguntase: Como fica a situação daquele Advogado junto à
OAB/RJ?
(b) Continuará inscrito na OAB/RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda do Estado do Rio de
Janeiro;
 (c) Terá sua inscrição na OAB/RJ cancelada e, por conseqüência, não poderá mais exercer a advocacia;
(a) Continuará inscrito na OAB/RJ e exercendo livremente a advocacia;
(d) Será licenciado da advocacia, não podendo advogar apenas durante o tempo em que exercer a atividade de
Desembargador.
 
 
Explicação:
"Art. 4º. São nulos os atos privados de advogados praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e
administrativas.
Parágrafo único. São também nulos ou praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que
passar a exercer atividade incompatível com a advocacia."
Portanto, a nulidade dos atos de advocacia será sempre de causa formal, guardando direta relação com a situação jurídica da inscrição
do indivíduo junto à OAB, assim entendida como requisito legal para o direito de exercer a advocacia, e também com as proibições
circunstanciais do exercício da profissão, impostas ao advogado pelo Estatuto da Advocacia.
 
 
 
 
 5a Questão
Joana, servidora pública do Município de Goiânia/GO, sem poder de decisão sobre terceiros, em cargo meramente burocrático,
concluiu o curso de Direito, tendo sido aprovada no Exame de Ordem. À luz das disposições estatutárias:
não poderá exercer a advocacia, pois os servidores públicos são considerados incompatíveis
poderá exercer a advocacia, exceto contra o Município de Goiânia e o Estado de Goiás
poderá exercer a advocacia livrimente por ser função burocrática.
poderá exercer a advocacia apenas em causa própria
poderá exercer a advocacia, ficando, porém, impedida de advogar apenas contra o Município de Goiânia
 
 
Explicação:
O fundamento legal está no art. 30, inciso I, do EOAB que trata da regra de impedimento para servidores públicos. Ela não poderá
advogar contra a fazenda que a remunera.
 
 
 
 6a Questão
Gilson Clay, advogado, foi convidado por Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para ser assessor jurídico. No dia
seguinte ao convite, Gilson assumiu a função comissionada (função de confiança). À luz do que dispõe o Estatuto da OAB:
Gilson deverá comunicar tal fato à OAB, a fim de que seja averbada em seus assentamentos a assunção de atividade
geradora de impedimento, ficando, a partir de então, proibido de advogar contra o Estado do Rio de Janeiro
Gilson, ao assumir a função de assessor de Desembargador, poderá exercer normalmente a advocacia, salvo contra ou a
favor do Poder Público, em todos os níveis.
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 Gilson, ao assumir a função de assessor de Desembargador, ficará incompatibilizado para o exercício da advocacia, mesmo
em causa própria
Gilson, a partir da assunção da função comissionada, passará a exercer atividade incompatível com a advocacia, ficando
proibido de advogar apenas contra o Estado do Rio de Janeiro
 
 
Explicação:
O art. 28, inciso IV, do EOAB estabele que todos vinculados ao Poder Judiciário direta ou indiretamente, tornam-se incompatíveis com
a advocacia. Este é o caso de assessor de desembargador.
 
 
 
 7a Questão
A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia. Por disposição
estatutária, são impedidos de exercer a advocacia
os militares de qualquer natureza, na ativa.
os ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e
contribuições parafiscais
ocupantes de cargos ou funções de ger~encia ou direção em instituições finaceiras, inclusive as privadas.
 os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público,
empresas públicas, sociedade de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou
permissionárias de serviço público.
 
 
os ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 30, inciso II do EOAB que trata do impedimento dos parlamentares. As demais opções apresentam
hipótese de incompatibilidade do art. 28, EOAB.
 
 
 
 8a Questão
 
(OAB/SC/adaptada) - Um advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ e que estava exercendo a advocacia, foi eleito vereador e
tomou posse, ocupando atualmente o cargo de 2.º Secretário da Câmara de Vereadores. Considerando a situação hipotética acima,
assinale a opção correta acerca da situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia.
 Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, proibido de advogar apenas na justiça estadual.
 Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que ocupar a função.
 Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, sem existir qualquer impedimento legal.
Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público.
Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova
inscrição na OAB.
 
 
Explicação:
De acordo com o artigo 12 do EAOAB, se dará licença ao advogado que:
1 ¿ Assim o requerer, por motivo justificado ¿ A licença poderá ser requerida pelo advogado a qualquer tempo, mas este deverá
explicar quais os motivos para o pedido, cabendo ao Conselho avaliar cada caso em específico;
2 ¿ Passar e exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia ¿ As atividades consideradas incompatíveis estão
disciplinadas no artigo 28 do EAOAB. Todavia, apenas os cargos com mandado eletivo ou exoneráveis ad nutum, que possuem caráter
temporário, geram a licença da inscrição do advogado;
3 ¿ Sofrer doença mental considerada curável ¿ Nos casos de doenças mentais curáveis, assim que o profissional estiver apto a voltar
às suas atividades, deverá comunicar a OAB e requerer o término da licença.
Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional
brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da
OAB.
Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem
precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB.