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Resumo os conceitos de vulnerabilidade e adesão na saúde coletiva

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Resumo do artigo: Os conceitos de vulnerabilidade e adesão na Saúde Coletiva.
Aluna: Giovanna da Silva Melido
O artigo trata acerca dos conceitos de vulnerabilidade e adesão e suas implicações na saúde coletiva. 
A priori, o conceito de vulnerabilidade se enquadra na suscetibilidade do indivíduo em adquirir problemas de saúde, sendo assim, o risco de uma determinada população estar suscetível a uma ameaça ou dano. Logo, seu estudo tem como objetivo trazer os elementos associados e associáveis aos processos de adoecimento para elaboração de uma teoria mais concreta e particularizada, em que as mediações entre esses processos sejam o objeto de conhecimento. 
A vulnerabilidade possui um conjunto de aspectos não apenas individuais, mas também coletivos. Podendo ser estudada em três dimensões: individual, programática e social. 
Vulnerabilidade individual: considera o conhecimento acerca do agravo e os comportamentos que oportunizam a ocorrência da infecção, sendo elas: 
-Cognitivas: conhecimento invidual sobre o risco de adquirir enfermidades e sua prevenção. 
-Comportamentais: capacidade de mudar comportamentos que definem a suscetibilidade. 
-Sociais: acesso a recurso e capacidade de adotar comportamentos de prevenção. 
Vulnerabilidade programática: se dá pelo acesso ao serviço de saúde, sua organização e a relação dos usuários com sistema, a prevenção e o controle do agravo e os recursos sociais existentes na área de abrangência do serviço de saúde. 
Vulnerabilidade social: dimensão social do adoecimento, utilizando-se de indicadores que revelem o perfil da população da área de abrangência no que se refere ao acesso à informação, gastos com serviços sociais e de saúde. 
A posteriori, a adesão se refere a continuidade do paciente no tratamento de uma enfermidade, sobretudo doenças crônicas. O referido artigo propõe estudos que divergem da teoria da epidemiologia clássica, no qual a adesão seria o abandono de um determinado tratamento. 
Desta forma, o artigo critica a epidemiologia clássica que atribui o abandono do tratamento exclusivamente ao indivíduo por questões singulares e propõe que a adesão possui característica não apenas individual, mas social. 
Concomitante a isso, o estudo identifica três potencias que que justificam essa característica social da adesão sendo elas: 
Tais potências estão conectadas a três planos que constituem o conceito: 
1) Concepção de saúde-doença apresentada pela pessoa que apresenta a enfermidade: 
Se trata da interpretação do processo saúde-doença pelo paciente a forma como a pessoa o entende, de forma conduzirá seu cotidiano de maneira ativa ou passiva. O entendimento amplo do processo, ou seja, de forma interligada à sua vida na sociedade, possibilita o envolvimento ou não do sujeito de forma a tornar o processo passível de adaptação para o indivíduo. Assim, há proatividade frente ao tratamento em conjunto à equipe de saúde na condução das intervenções cabíveis. 
2) Lugar social ocupado pela pessoa doente: 
Se enquadra na inserção do indivíduo na sociedade determinando o acesso à vida com dignidade, qualidade e as condições para o enfrentamento dos processos que conduzem ao desgaste da sua saúde. Este plano incorpora todos os elementos que integram a vida em sociedade e que dizem respeito às necessidades fundamentais do indivíduo: moradia, serviços de saúde, alimentação, vestuário, escolaridade, informação, transporte, lazer, etc. Seu atendimento pode conduzir ao fortalecimento do ser humano no cotidiano da vida e na saúde-doença, assim como seu desgaste. 
3) Processo de produçao da saúde: 
Se refere ao processo de produção de serviços de saúde, ou seja, o acesso ao serviço, a qualidade, a interação do usuário com os profissionais de saúde e as medidas do sistema afim de melhorar a qualidade de vida e o atendimento à população. De forma que, busque o bem-estar do paciente e a autonomia dos sujeitos na construção e na opção por determinado projeto terapêutico.

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