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Resumo - Cheque
Direito Cambiario (Universidade Católica de Pernambuco)
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Direito Cambiario (Universidade Católica de Pernambuco)
Baixado por adriana bastos (bastosfadriana@gmail.com)
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CHEQUE – Lei 7.357/85 
 
 
CONCEITO: 
Cheque é uma ordem de pagamento à vista, incondicional, contra um banco, 
em razão de provisão que o emitente possui junto ao sacado, proveniente essa de 
contrato de depósito bancário ou de abertura de crédito. 
 
 Se o cheque é uma ordem de pagamento à vista, ele tem a figura do sacador, 
do sacado e do tomador/beneficiário. É uma ordem de pagamento, portanto, tem essa 
estrutura. É importante conhecermos quem é quem no cheque. 
 
 O sacador é o correntista que, por ter um contrato de depósito bancário ou de 
abertura de crédito, ele dá uma ordem para o banco que vai ser o sacado. O sacador 
dá essa ordem para o sacado efetuar o pagamento daquele tipo para o tomador 
beneficiário que é o “primeiro credor” daquele cheque. 
 
 Para Gladston Mamede, ele é simultaneamente uma ordem de pagamento, 
contra o sacado e uma declaração de crédito assumida pelo sacador. Presume-se que 
este tenha fundos e a ausência de fundos não descaracteriza o título, ou seja, ele 
continua valendo como cheque (art. 4º da Lei nº 7.357/85). 
 
 A instituição financeira mantém relações jurídicas diretas com o emitente, e 
desta forma mesmo sacada não é partícipe da relação cambiária, não sendo 
garantidora do pagamento, não podendo ser protestada ou executada. 
 
 Para que o cheque seja emitido, essencial que exista uma conta bancária e, 
assim de um contrato entre a instituição financeira sacada e o emitente. 
 
 
REQUISITOS DO CHEQUE (artigos 1º e 2º da Lei nº 7357/85): 
 
 Denominação Cheque - Inscrita no contesto do título e expressa na língua em 
que este é redigido. O valor será certo e líquido expressado em moeda corrente. Não 
há que se falar em juros, correção monetária ou outro acessório financeiro. Se há 
divergência entre algarismos e por extenso prevalece o último e se ainda indicada 
determinada quantia mais de uma vez prevalece a de menor quantia. 
 
 Não admite a figura do aceite - Quando você tem o cheque, com as figuras do 
sacador, do sacado e do tomador beneficiário, tem uma pergunta de prova que você 
tem que conhecer e que tem a ver com o aceite. 
 
Vamos tentar aplicar o aceite para o cheque. Se eu emitir um cheque aqui agora, 
dando uma ordem para o banco pagar para você 1000 reais, o banco poderia dizer que 
não concorda em pagar, que não aceita esse pagamento? Não. Havendo uma relação 
contratual existente entre sacador e sacado, nessa relação contratual, apresentado o 
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cheque para pagamento, tendo provisão de fundo, o banco tem que pagar o cheque. 
Significa o quê? Que o cheque não admite aceite. 
 
 Deve estar indicado o nome do sacado - O banco ou instituição financeira a 
quem se ordena o pagamento, o cheque é emitido contra banco ou instituição 
financeira que lhe seja equiparada (exemplo das Cooperativas), sob pena de não valer 
como cheque. (art. 3º da Lei do Cheque). 
 
 Indicar o lugar do pagamento - A sede da instituição sacada ou agência ou 
posto de atendimento, no qual o legítimo portador o apresenta para pagamento. Se 
não houver indicação entende-se como sendo: o lugar indicado ao lado do nome do 
sacado, se várias indicações, na primeira delas, se não há indicação, pagável no lugar 
da emissão. Pode ser vinculado a determinada praça ou domicílio de terceiro. 
 
 Data de emissão e lugar de emissão - Define a data de apresentação, de 30 
dias se na mesma praça e de 60 dias se em local distinto. Se não há o lugar de emissão, 
considera-se o do emitente. A data deve ser escrita por inteiro, dia, mês e ano, não 
valendo indicações como Natal de 2015. Possível preencher com datas futuras, desde 
que lógicas sérias e adequadas, sendo inválidas datas como: 35 de setembro 
(inexistente), incompletas, outubro de 2011, ou para pagamento no Brasil com 
referencia a outro calendário e futuros absurdos 19 de julho de 3750. 
 
 Deve ser assinado pelo emitente - A instituição financeira deve conferir a 
autenticidade da assinatura e sua responsabilidade não elide se provado que o cliente 
não informou o furto ou roubo ou desaparecimento do talonário de cheques. É 
admitida assinatura por procurador, desde que este tenha poderes específicos. 
Em resumo, são requisitos essenciais ao cheque: a) a palavra “cheque”, escrita 
no texto do título, na língua empregada para a sua redação; b) a ordem incondicional 
de pagar quantia determinada; c) o nome do banco a quem a ordem é dirigida 
(sacado); d) data do saque; e) lugar do saque ou menção de um lugar junto ao nome 
do emitente; f) assinatura do emitente (sacador). 
O cheque é provido de rigor cambiário na sua forma, no seu conteúdo e na sua 
execução judicial. Com efeito, o cheque contém requisitos essenciais que o 
individualizam; as obrigações dele decorrentes devem ser expressamente formuladas, 
subsistindo por si, independentemente da sua causa originária. O emissor, os 
endossantes e avalistas, que porventura nele figurem, assumem para com o portador 
ou possuidor obrigação cambial. 
TIPOLOGIA DO CHEQUE: 
 O cheque possui tipologia diversa, considerando as declarações lançadas no 
mesmo ou seu histórico de emissão. Exsurgem da própria Lei nº 7357/85: 
 
Cheque ao portador: quando abre-se mão do direito de indicar o portador. (art. 
8º, III, e parágrafo único, da Lei nº 7.357/85), desta feita haverá circulação por 
mera tradição (art. 907 e seguintes do CC). Nada impede a emissão ao 
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portador, mas no momento da apresentação para pagamento deve-se indicar o 
beneficiário. Obs: Lei 9.069/95 (Lei que instituiu o Plano Real), no seu art. 69, 
diz que o cheque é obrigatório ser nominativo se for superior a 100 reais. Ou 
seja, se for igual ou inferior a 100 reais, ele pode ser ao portador. 
 
Cheque à ordem: Regra geral admite-se o endosso. Ou seja, não havendo nada, 
presume-se à ordem. 
 
Cheque nominativo: Indica-se o beneficiário e retira-se do regime de 
transferência cambial, ou seja será transferível por cessão civil. 
 
Cheque por conta de terceiro: O cheque é emitido por conta de um terceiro, 
ou seja emitido determinando que seja compensado com fundos da conta de 
terceiros. Expressão : “pague este cheque por conta de Fulano de Tal”. 
 
O emitente por óbvio deve ser autorizadoa emitir este cheque, se não 
autorizado, implica em ilícito civil. Importante ressaltar que se não há provisão 
de fundos na conta do terceiro, quem assume a responsabilidade pelo 
pagamento é o emitente. Não caracteriza aceite. 
 
Cheque administrativo- (cheque bancário, cheque comprado, ou cheque de 
caixa)- Emitido pelo próprio banco contra seu caixa, ordenando-se a pagar à 
beneficiário nomeado determinada importância. É vista como uma estratégia 
de segurança. 
 
Trata-se do cheque emitido pelo banco sacado, para liquidação por uma de 
suas agências. Nele, emitente e sacado são a mesma pessoa (LC, art. 9º, III); ou 
seja, a instituição financeira ocupa, simultaneamente, a situação jurídica de 
quem dá a ordem de pagamento e a de seu destinatário. O pressuposto do 
cheque administrativo, também chamado bancário, é a nominatividade. Se a lei 
admitisse sua emissão “ao portador”, poderia o título de uma instituição 
financeira conceituada acabar substituindo o papel-moeda. Serve essa 
modalidade de cheque ao aumento da segurança no ato de recebimento de 
valores. O vendedor de imóvel, ao outorgar a escritura ao comprador, em 
negócio à vista, normalmente exige o pagamento em cheque administrativo de 
banco de primeira linha, porque a probabilidade de esse título não ter fundos é 
remotíssima. 
 
Cheque visado - é aquele em que o banco sacado, a pedido do emitente ou do 
portador legítimo, lança e assina, no verso, declaração confirmando a 
existência de fundos suficientes para a liquidação do título (LC, art. 7º). 
Somente pode receber visamento o cheque nominativo ainda não endossado. 
Ao visar o cheque, o banco sacado deve reservar, da conta de depósito do 
emitente, numerário bastante para o pagamento do título, realizando o 
lançamento de débito correspondente. Os efeitos do visamento estão 
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limitados ao prazo de apresentação do cheque, de modo que, após o seu 
transcurso, caso o cheque não lhe tenha sido apresentado, o banco estorna a 
reserva, lançando o respectivo crédito na conta de depósito do emitente. A 
mesma operação deve ser feita, se o cheque visado é apresentado ao banco 
sacado para inutilização. 
O visto do cheque não exonera o emitente, endossantes e demais devedores, e 
não importa nenhuma obrigação cambial do banco sacado. Em decorrência, 
sendo o cheque visado apresentado ao sacado, para liquidação, depois de 
vencido o prazo de apresentação, e não havendo suficiente provisão de fundos, 
ele será restituído ao apresentante, que não poderá responsabilizar o banco 
pelo cheque. 
A instituição financeira somente poderá ser responsabilizada, se deixou de 
proceder à reserva que a lei determina, mas isso não em decorrência do direito 
cambiário, mas sim pelas normas gerais de responsabilidade civil, por ato 
culposo, restando ao credor do cheque visado sem fundo apenas a alternativa 
de executar o emitente ou eventuais endossantes e avalistas. 
 
Em resumo, seria o cheque visado uma forma de obrigar a instituição financeira 
à debitar da conta do emitente a quantia indicada no cheque e a reservá-la em 
benefício do portador legitimado, durante o prazo de apresentação. Nele, 
lança-se uma certificação ou visto no verso do cheque. Faculdade do emitente 
e do beneficiário. Não se admite em cheque ao portador como forma de se 
evitar fraudes fiscais. Se o banco não acata a ordem nada impede a propositura 
de ação de indenização. 
 
Cheque cruzado - O cruzamento se realiza pela aposição, no anverso do 
cheque, de dois traços transversais e paralelos. Tanto o emitente como 
qualquer portador podem cruzar o título. Há duas espécies de cruzamento: o 
geral (ou “em branco”), que não identifica nenhum banco no interior dos dois 
traços; e o especial (ou “em preto”), em que certo banco é identificado, por seu 
nome ou número no sistema financeiro, entre os mesmos traços. O cruzamento 
se destina a tornar segura a liquidação de cheques ao portador, já que, uma vez 
cruzado o título, sempre seria possível, a partir de consulta aos assentamentos 
do banco, saber em favor de que pessoa ele foi liquidado. O cheque não 
cruzado ao portador pode ser pago diretamente no caixa da agência sacada, 
hipótese em que não se poderá conhecer a pessoa que recebeu o 
correspondente valor. Claro que a utilidade do cruzamento é reduzida, no 
direito brasileiro, em razão da obrigatoriedade da forma nominativa dos 
cheques superiores a R$ 100,00. 
Em resumo, no cheque cruzado o pagamento somente poderá ser realizado por 
meio de crédito em conta, ou seja, não é apresentável para saque. Aposição de 
dois traços paralelos na face (anverso), com inclinação à direita, o que não é 
exigência. Cruzamento geral- Será pago a um banco qualquer ou a um cliente 
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do sacado. Cruzamento especial-só pode ser pago para o banco indicado, se for 
o sacado a cliente seu, permite-se que o banco incumba outro da cobrança o 
que se fará por um segundo traço. 
 
 ENDOSSO E AVAL 
 
O endosso transmite todos os direitos resultantes da cártula (art. 20 Lei 7.357/85). O 
endosso admite assinatura do endossante, ou de mandatário com poderes especiais 
(art. 19, parágrafo 2º). 
 
 O endosso deve ser puro e simples, reputando não escrita qualquer condição a 
que seja subordinado, sendo nulo o endosso parcial (art. 18 da Lei 7.357/85). Nulo 
também se feito pelo sacado (Instituição Financeira). 
 
 Pode ser em branco ou em preto, mas para compensação deve converter-se 
em preto. O endossante garante o pagamento (art. 21) em oposição ao Código Civil 
(artigos 903 e 914). 
 
 O endossante pode proibir novo endosso, o que não implica que circulará como 
não a ordem e sim que não assume a responsabilidade dos novos endossos. 
 
Se feito depois do protesto e do prazo de apresentação, considera-se como 
uma cessão de crédito. 
 
A instituição financeira é obrigada a verificar a regularidade da cadeia de 
endossos, mas não a autenticidade das assinaturas (art. 39 Lei 7357/85 c/c 911 
parágrafo único do Código Civil). Mas a jurisprudência já fala sobre a necessidade de se 
tomar cautela, no sentido de se solicitar, por exemplo, o contrato social, no caso de 
empresa e nominal à pessoa jurídica. 
 
 O aval é uma ato tipicamente cambial. Ou seja, uma obrigação cambiária, que 
só assume no título de crédito. Você só pode responsabilizar o avalista, aquele que 
garante o pagamento, enquanto se fala de cambial. Se aquele é um título cambial, 
você pode responsabilizar o avalista. Se o título deixa de ser cambial, ele não é mais 
uma obrigação cambiária e se é assim, o avalista não é mais responsável. E quando o 
título deixa de ser cambial? Quando o título está prescrito. 
 
PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO CHEQUE: 
 
 Esse não é o prazo prescricional, mas o prazo que você deve apresentar para 
pagamento. E é muito simples: 
 
 30 dias – Se for para a mesma praça. 
 60 dias – Se for em praça diferente. 
 
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 Mas esse prazo é contado a partir de quando? A partir da data de emissão do 
cheque. Se o local de emissão é Recife e a agência pagadora é João Pessoa – praça 
diferente (prazo de 60 dias). 
 
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