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Como as democracias morrem A

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – Campus Universitário Da Grande Florianópolis 
Curso: Direito
Professora: Luiz Henrique Queriquelli 
Acadêmica: Eduarda de Oliveira Cardoso
Florianópolis, 29 de maio de 2019. 
O Colapso
Daniel Ziblatt e Steven Levisky professores de ciência politica da Universidade de Harvard. Sendo o foco da pesquisa de Levisky é a América Latina em países desenvolvidos ,enquanto Ziblatt estuda a Europa do século XIX.Com a recente eleição norte americanas, os dois professores uniram seus conhecimentos para publicar o livro Como as democracias morrem, que analisa o enfraquecimento democrático ao redor do mundo na atualidade.
A democracia, como concebemos e praticamos no campo ocidental, onde o poder politico é sustentado em uma teoria de soberania popular, é aquela forma de poder onde os governantes são escolhidos em eleições livres . Onde partimos do ponto de escolher quem ira nos representar entre as distinções de poderes. entre tanto com as crises de governos por todo a mundo foi coloca em colapso a democracia .
Entre tanto o aumento do numero de países democráticos que ocorreu devido à transição dos países comunistas do leste europeu e o fim das ditaduras latinas americanas e á criação de instituições democráticas africanas gera o questionamento da importância das democracias. onde havia 45 democracias em 1985 o numero pulou para 103 cerca de 56% da população mundial. Onda democrática que motivou pesquisas e teorias sobre a qualidade desses governos. Com proposito de comparar um governo democrático com outro relatando o desempenho e influencia entre seus aliados que volta com a explicação no seu contexto histórico e politico de poder.
Em onda de entusiasmo a transição dos regimes fechados de governo para a democracia ocorre na primavera árabe que entra em revolta e protesta contra o governo árabe que eclodiu em 2011. Tendo a raiz dos protestos o agravamento da situação do país, provocada pela crise econômica e a falta de democracia .sendo assim anos o reflexo politico estaria na recessão democrática que foi um processo de ampliação das democracias do mundo.
Com ideia de recessão democrática associada à dificuldade do surgimento de novos governos desde meados dos anos 2000.a preocupação passou a ser a crise das democracias consolidadas. Formulada a pergunta: as democracias tradicionais entram em colapso?
Quando começamos a imaginar a morte da democracia, tendência em pensar no golpe militar, como ocorreu no Brasil em 1964 e Chile em 1973 tendo como protagonistas as forças armadas, com uso de armamentos e blindados, transformando a democracia em ditadura do dia para noite. O que livro mostra é o oposto. No período moderno, as democracias morrem de forma lenta, e muitas vezes por processos legalmente e legítimos. Os lideres autoritários não chegaram no poder através de conflitos armados, mas por eleições diretas . Que dai em diante eles usa a lei a seu favor expandindo a sua autoridade perpetuando o seu poder. Concluindo que a própria democracia leva ao fim, quando os seus mecanismos de defesa não são efetivo para impedir a chegada de demagogos no poder.
Os autores ao identificarem as técnicas utilizadas nos governos para subverter a democracia por meio da comparação de uma partida de futebol. Ao consolidar o poder, potencias autoritárias necessitam capturar o arbitro, tirar os seus melhores jogadores do time adversário e mudar as regras do jogo para seu próprio beneficio. Método que foi explicado durante o livro. Os autores mencionam a Hungria, onde no governo de Viktor Orbán alterou o seu governo independente, inclusive a própria corte constitucional. Em Orban se utilizou o parlamento para resolver problemas com a constituição e leis eleitorais consolidando vantagens. Sendo que as novas regras Favorecem os grandes partidos.
Mas afinal, como os autocratas chegaram ao poder? Nas mais diversas forma e casos, principalmente nos atuais, é com o voto popular nos candidatos que geralmente, não são políticos tradicionais, mas fazem discursos anti-establishment, como Hitler e Mussolini que ganharam bastante popularidade no seu eleitorado, com discursos ultracionalista com viés autoritário, que atrai boa parte da sociedade descontente com a politica e economia do seu pais, eles aproveitam a onda de popularidade para atrais votos. Porem quando um autocrata chega ao poder, as tendências autoritárias se tornam cada vez mais visível e as democracias cada vez mais frágeis. Conforme explicado no livro, uma situação ocorreu na Venezuela, onde o ex- presidente Rafael Cadeira apoia a tentativa de golpe de Hugo chaves, após perceber que as suas ideias foram vistas como boas por uma notável parcela da população Venezuelana. Nesse período Caldeira ocupava o cargo de senador e sua carreira politica estava decadente. Ele olhava o discurso de Chaves antipolitico como oportunidade de se aproximar o seu eleitorado para por em pratica o seu plano de retornar a presidência. Em 1993 abandona o seu partido e lançou a sua candidatura como anti-establishment atingindo seu objetivo. Logo após em 1998 chaves que derrota o seu candidato e ocupa o cargo de presidente ate a sua morte. E Rafaela Caldeira não consegue controlar o viés autoritário de Chaves. Segundo o livro, dar voz a politica com discursos autoritários é antidemocrático é o principal motivo que lava a morte das democracias no mundo.
A partir conceitos postos, na discussão presente em “Como as democracias morrem” se questiona a ideia de mundo por processos unidirecional e irreversível de democratização iniciada com a guerra fria. Ficando claro que as medidas que se põe o processo de democratização são reversíveis. Com a ascensão de autocratas, mas se pensarmos nos regimes que possuem o funcionamento formal, que estão subvertidas em governos que sofrem ameaças na sua posição no poder.
Publicado em 2018, a obra esta na lista das mais vendidas do New York Times, mostrando a que a preocupação do livro não é somente uma aflição pessoal dos autores nem restringida em espaços acadêmicos. No Brasil, a obra chega quando a nossa democracia passa por processos semelhantes da democratização a dos Estados Unidos, polarização que nos assola desde 2013. Por tudo, o leitor ira perceber que uma para a saída de uma crise democrática é necessária mais democracia, passando por divergência de pensamentos, de modo que evite que o autoritarismo chegou ao poder.

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