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Railton Pereira Uelton Lima MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA Seu funcionamento e Principais aplicações FEIRA DE SANTANA 2020 Railton Pereira Uelton Lima MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA Seu funcionamento e principais aplicações Produção Interdisciplinar em Grupo orientado as disciplinas Resistência dos materiais, Eletrônica analógica II, Conversão eletromecânica de energia, Eficiência energética e qualidade de energia e Máquinas elétricas I. Produzido pelos discentes Railton Pereira e Uelton Lima, para nota complementar do semestre. FEIRA DE SANTANA 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO _____________________________________________4 2. DESENVOLVIMENTO_______________________________________ 5 2.1 Introdução a magnetismo e imãs _________________ 5 2.2 Os princípios de conversão de energia __________________8 2.3 Máquinas rotativas _________________________________10 2.4 Fundamento de máquinas CC ________________________12 2.5 Motores CC ______________________________________14 2.6 Aplicações de motores CC __________________________16 3. CONCLUSÃO ____________________________________________17 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________18 SUMÁRIO DE FIGURAS Figura 1 Lei de Ampére e Lei de Gauss _____________________________ 2 Figura 2 - Circuito magnético simples _______________________________ 2 Figura 3 - Força eletromotriz induzida em sua foram integral, expressa em função do campo magnético ___________________________________________ 2 Figura 4 - Aplicação do teorema de Stokes à fórmula da FEM induzida _____ 2 Figura 5 - Circuito simples eletromagnético ___________________________ 2 Figura 6 - Representação das energias em um sistema eletromecânico ____ 2 Figura 7 - Armadura de um motor CC _______________________________ 2 Figura 8 - Máquina rotativa CC simples ______________________________ 2 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113862 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113863 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113864 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113864 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113865 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113866 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113867 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113868 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113869 4 Figura 9 - Gráfico de saída de uma máquina rotativa CC simples __________ 2 Figura 10 - Máquina rotativa com comutador _________________________ 2 Figura 11 - Forma de onda da saída com o acréscimo do comutador _______ 2 Figura 12 - Projeção das correntes e força eletromotriz na armadura do motor CC _______________________________________________________________ 2 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113870 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113871 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113872 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113873 file:///C:/Users/Taina/Documents/TAINÁ/SERVIÇO%20EXTRA2020.docx%23_Toc40113873 4 1. INTRODUÇÃO A frase “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, dita pelo Químico Antoine Lavoisier trada do Princípio da conservação das massas, porém trazendo para o contexto físico dos tipos de energia, pode-se perceber no Princípio de conservação energética que traz o entendimento a respeito da quantidade total de energia em um sistema isolado, no qual traz que em tal sistema a quantidade de energia existente nele permanece constante. Logo é possível afirmar que as energias existentes em um sistema, seja ele mecânico, elétrico ou térmico são transformadas, porém nunca perdidas. Quando é tratado de sistemas reais de energia elétrica em que se fala de perdas energéticas, na verdade está se referindo a transformação da energia elétrica em energia térmica dissipada pelos elementos resistivos do sistema. Nesse contexto de conversão de energia, funcionamento de máquinas e sistemas, tem-se como marco inicial a descoberta da tensão induzida a partir de um campo magnético variável no tempo, que seria a base do funcionamento de equipamentos elétricos. O conhecimento sobre motores de corrente contínua perpassa por uma série de outros entendimentos, que vão desde o conhecimento sobre campo magnético até o comportamento de máquinas e suas aplicações. Como em tudo, os conhecimentos ao longo dos semestres são adquiridos e somados para que novos conteúdos sejam abordados com o intuito de que uma linha de raciocínio seja criada. Como ponta pé inicial par ao estudo dos motores elétricos CC a equipe traz a seguinte citação: “Uma máquina elétrica é um dispositivo que pode converter tanto a energia mecânica em energia elétrica como a energia elétrica em energia mecânica. 5 Quando tal dispositivo é usado para converter energia mecânica em energia elétrica, ele é denominado gerador. Quando converte energia elétrica em energia mecânica, ele é denominado motor.”1 Ou seja, todo motor é um elemento capaz de converter a energia elétrica em energia mecânica, senso assim possível permitir o acionamento de outros elementos, funcionamento de máquinas e sistemas. A simples presença da corrente elétrica, seja ela contínua ou alternada, gera movimento em um eixo e essa energia pode ser aproveitada de diversas maneiras, dependendo apenas da aplicação do motor. As aplicações de motores elétricos para acionamentos de máquinas e equipamentos mecânicos é um assunto muito importante para a economia, pois em acionamentos industriais, estimasse que mais da metade da energia elétrica consumida é convertida em energia mecânica por motores elétricos. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Introdução a magnetismo e imãs O conhecimento sobre magnetismo é de extrema importância para todo o entendimento quanto ao funcionamento das máquinas elétricas, pois ele é base do funcionamento das máquinas, seja um motor, um gerador ou até mesmo um transformador. Um imã é um elemento capaz de provocar campo magnético à sua volta e ele pode ser classificado como natural ou artificial. O imã natural é formado por elementos 1 Citação do livro Fundamento de Máquinas Elétricas de Stephen J. Chapman, 5°ed. 6 químicos que apresentam características magnéticas, como é o caso da magnetita, que é um mineral formado por dois óxidos de ferro II e III. Já os imãs artificiais eles podem ser subdividos em três categorias que são: imã permanente, imã temporário e o eletroímã. Esse último é um dispositivo que apresenta um elemento condutor, por onde circula corrente elétrica, bem como por um núcleo normalmente de material ferroso. Sua característica magnética existe apenas enquanto tal corrente circula nesse dispositivo, caso o fornecimento da corrente elétrica seja interrompido, o campo magnético também deixa de existir. Por ou lado, o imã permanente é feito por materiais chamados de ferromagnéticos, que mantém a característica magnética mesmo após o processo de imantação. Já os imãs temporários são formados por materiais chamados de paramagnéticos, e esses materiais apresentam características magnéticas apenas enquanto estiverem sob a influência de um campo magnético proveniente de um outro elemento magnético. Gauss desenvolveu a lei do magnetismo, que relaciona fluxo elétrico com carga elétrica, dizendo que a densidade de um fluxo magnético é conservado em uma superfície fechada, assim não havendo a entrada ou saída de fluxo, já Ampére desenvolveu a lei que determina que a integral da linha de intensidade decampo magnético ao longo de qualquer caminho fechado é igual a corrente envolvida pelo caminho. A partir dessas leis, é possível perceber “que as grandezas de um campo magnético podem ser determinadas usando apenas os valores instantâneos das correntes que lhe dão origem, e que as variações no tempo dos campos magnéticos resultam diretamente das variações no tempo das fontes.”2 2 Afirmação trazida no livro Máquinas Elétricas, 7° ed. de Stephen Umans, quando ele correlaciona as equações da figura 1.1. 7 Um circuito magnético é um conjunto de circuitos que apresentam malha fechada e que contém fluxo magnético. Na figura 2, o provedor de campo magnético no núcleo é oriundo do produto Ni, onde N é o número de espiras no enrolamento e i é a corrente elétrica, no entanto Ni corresponde a força eletromotriz (FEM) que atua no circuito magnético. Com isso, fica evidenciado que quando uma corrente entra em um circuito fechado composto por N espiras, essa corrente é capaz de promover uma força eletromotriz, nada mais sendo do que fornecimento de energia por unidade de carga. A força eletromotriz induzida, descoberta por Faraday, afirma que a força eletromotriz induzida sobre um circuito é igual a taxa de variação do fluxo magnético. Em sua forma integral, a FEM pode ser escrita da seguinte forma: Figura 1 Lei de Ampére e Lei de Gauss Figura 2 - Circuito magnético simples Figura 3 - Força eletromotriz induzida em sua foram integral, expressa em função do campo magnético 8 Em sua forma diferencial é possível verificar que se o campo magnético é variante no tempo, o campo elétrico é rotacional, usando o teorema de Stokes, como mostrado na figura 4. Observando a figura 3 bem como a figura 4 é possível notar um sinal negativo em ambas as fórmulas e esse sinal quer dizer que o sentido da corrente proveniente da indução de tensão ocorrida por conta da variação do fluxo magnético apresenta sentido contrário, a variação do sentido da corrente também pode ocorrer com a movimentação do circuito. Ao alterar o chaveamento nesse circuito acima, será possível perceber a movimentação do ímã central, bem como dos imãs que estão enrolados em filamentos. 2.2 Os princípios de conversão de energia Os motores são elementos que fazem parte do conjunto de dispositivos capazes de realizar a conversão contínua de energia, no caso, converter energia Figura 4 - Aplicação do teorema de Stokes à fórmula da FEM induzida Figura 5 - Circuito simples eletromagnético 9 elétrica em energia mecânica. Tal conversão de energia pode ser tanto de energia elétrica de corrente alternada, como de corrente contínua, fonte de estudo nesse trabalho, com o intuito de garantir o movimento de um eixo. Como tratado na introdução desse material, em sistemas que apresentam a necessidade ou são projetados para converter uma energia em outra, o princípio da conservação da energia em sistemas é algo relevante, e para esse estudo com relação a motores de corrente contínua não podia ser diferente, já que o motor realiza a conversão da energia elétrica na forma contínua em energia de movimento, ou ainda energia cinética, ou também energia mecânica. O método da energia é uma técnica para calcular forças e conjugados em um processo de conversão de energia eletromecânica, e tal técnica é baseado no princípio de conversação de energia. Em se tratando de motores, a saída de energia mecânica e energias elétricas apresentam valores positivos, pois a potência elétrica de entrada no sistema é convertida em energia mecânica de saída. Em motores, a conversão eletromecânica da energia se dá através do elemento ou meio de armazenamento da energia magnética. Um ponto importante da conversão eletromecânica de energia é o fluxo concatenado em espiras que corresponde a multiplicação do fluxo magnético pelo número de espiras. A conversão eletromecânica se dá com o surgimento da alteração desse fluxo concatenado em função dos movimentos mecânicos. Figura 6 - Representação das energias em um sistema eletromecânico 10 2.3 Máquinas rotativas Enrolamento de armadura é o nome dado a um conjunto de bobinas, no entanto esse termo é mais comum quando se refere a máquinas rotativas que funcionam a base de corrente alternada. Em máquinas CA, os enrolamentos de armadura ficam situadas na parte estacionária do motor, chamada de estator, podendo ainda serem chamados de enrolamentos de estator. Caso contrário acontece em máquinas CC, pois os enrolamentos de armadura estão situados nas partes rotativas, conhecidas de rotor. As máquinas CC apresentam um outro grupo de enrolamentos chamados de enrolamento de campo, que conduz corrente contínua, usado para produzir o fluxo principal de operações da máquina. É esse enrolamento que se encontra no estator do motor CC. As máquinas elétricas rotativas apresentam inúmeros tipos, sendo alguns exemplos: máquinas CC, máquinas de indução, máquinas de imã permanente, máquinas síncronas, máquinas sem escovas, dentre outras. Apesar de existir diferença entre essas máquinas, o princípio físico de comportamento é similar entre cada um dos tipos. Figura 7 - Armadura de um motor CC 11 2.4 Fundamento de máquinas CC As máquinas CC são também chamadas de máquinas de comutação, pois apresentam sem seu interior tensão e corrente alternadas, no entanto têm saída CC, pois existe um comutador conectado aos seus terminais que realizam a conversão da tensão CA em tensão CC. O modelo mais simples de uma máquina rotativa CC é formada um por uma única espira de fios giratório em torno de um eixo fixo, como já falado, a parte giratória é denominada rotor e a parte estacionária é chamada de estator. Com a rotação do rotor, uma tensão será induzida na espira do fio. O campo magnético formado é perpendicular à superfície do rotor em todas as partes. Para determinar a tensão total induzida na espira é realizada a avaliação dos segmentos ab e cd desse elemento rotativo por meio de cálculos, através da expressão: eind = (v X B) • l Figura 8 - Máquina rotativa CC simples 12 • No segmento ab: “Nesse segmento, a velocidade do fio é tangencial ao círculo descrito pela rotação. O campo magnético B aponta perpendicularmente para fora da superfície em todos os pontos debaixo da face do polo e é zero além das bordas da face do polo. Debaixo da face polar, a velocidade V é perpendicular a B e o produto V x B aponta para dentro da página. Portanto, a tensão induzida é: • No segmento cd: “Nesse segmento, a velocidade do fio é tangencial à trajetória descrita pela rotação. O campo magnético B aponta perpendicularmente para dentro da superfície do rotor em todos os pontos debaixo da superfície polar e é zero além das bordas da face do polo. Debaixo da face polar, a velocidade V é perpendicular a B e o produto V X B aponta para fora da página. Portanto, a tensão induzida no segmento é: Como nos segmentos bc e da a tensão induzida é nula, logo a tensão induzida total é a soma das parcelas dos segmentos ab e cd, assim: Com o gráfico da figura 9 é possível observar o formato da onda de saída dessa máquina rotativa CC simples. Esse gráfico é ilustrativo para a saída desse sistema, 13 no entanto é possível perceber que a tensão variante no tempo é alternada, pois seus valores variam em momentos positivos e momentos negativo. Para que essa variação entre polo negativo e positivo não ocorro, as máquinas CC apresentam um elemento chamado comutador, que é acoplada na saída, com isso a fração negativa é “refletiva” no polo positivo, assim apresentando saída puramente contínua. Essa “reflexão” é proveniente do acrescido do comutador instalado de modo que quando a tensão é nula, os contatos do comutador fecham um curto circuitoos segmentos do rotor. Assim, sempre que a tensão na espira for mudar de sentido, passando pelo zero, os contatos também mudam de segmento, apresentando a saída da tensão dos contatos será do mesmo tipo. Figura 9 - Gráfico de saída de uma máquina rotativa CC simples Figura 10 - Máquina rotativa com comutador 14 2.5 Motores CC Como já tratado em tópicos anteriores, os motores de corrente contínua são formados pelo enrolamento de armadura, enrolamento de campo, comutador e escovas. O enrolamento de armadura é localizado na parte rotativa, denominada de rotor, assim como o enrolamento de campo está localizado na parte estacionária, chamada de estator. O enrolamento de armadura é o elemento responsável por Figura 11 - Forma de onda da saída com o acréscimo do comutador Figura 12 - Projeção das correntes e força eletromotriz na armadura do motor CC 15 produzir o torque elétrico, por sua vez, o enrolamento de campo é o responsável por produzir o fluxo magnético que irá penetrar a armadura. O comutador é o responsável por manter a corrente que circula sempre no mesmo sentido na armadura, assim permite que o torque gerado esteja sempre no mesmo sentido, assim também mantendo a tensão de saída contínua. Existem cinco tipos principais de motores CC, são eles: o Motor CC por excitação independente: Motor CC por excitação independente apresenta indutor e armadura alimentados a partir de uma fonte isolada de tensão constante e independentes. o Motor CC em derivação: Esse tipo de motor apresenta circuito de campo alimentado diretamente à armadura do próprio motor. Apresentam ainda indutor e enrolamentos induzidos ligados em paralelo. o Motor CC em série: Nesse tipo de motor é possível perceber que os enrolamentos da armadura e do indutor são ligados em série. Isso permite que haja alto torque e uma aceleração mais rápida. o Motor CC composto: Esse tipo de motor ele apresenta tanto características dos motores tipo série quanto os motores tipo paralelo, pois ele possui dois enrolamentos de indutor, um que é ligado em série com o enrolamento induzido e o outro é ligado em paralelo. 16 o Motor CC de ímã permanente: Os polos desse tipo de motor são feitos por ímãs permanentes e por esse motivo apresentam algumas vantagens em relação aos outros tipos, como por exemplo não apresentam perdas como as que ocorrem os motores CC por derivação. No entanto também apresentam desvantagens, pois não são capazes de produzir uma densidade de fluxo magnético tão intensa quanto a de um campo por derivação com alimentação externa. 2.6 Aplicação de motores CC Os motores de corrente contínua são amplamente utilizados quando se deseja uma velocidade controlada e precisa, bem como para ajustes finos de modo geral. São muito utilizados em brinquedos e equipamentos doméstico movidos a bateria, são exemplos: carrinho de controle remoto e máquina de barbear. São usados também em eletrodomésticos e máquinas industriais. o Motor CC por excitação independente e por derivação: Usualmente utilizados par acionar máquinas que realizam movimento de avanço, bombas a pistão e compressores. São bem utilizados também quando se deseja um torque constante em toda a faixa de rotação. o Motor CC em série: Usados quando se deseja uma maior tração, como por exemplo em trens elétricos e guinchos elétricos. o Motor composto: Muito usado em acionamentos de máquinas que sofrem uma brusca variação de carga, como por exemplo em prensas e tesouras mecânicas. 17 3. CONCLUSÃO Assim como outras máquinas elétricas, os motores CC apresentam o mesmo princípio de funcionamento baseado no magnetismo e apresentam aplicações específicas, assim apresentando sua relevância dentre as categorias de motores. As aplicações de motores elétricos para acionamentos de máquinas e equipamentos mecânicos é um assunto muito importante para a economia, pois em acionamentos industriais, estimasse que mais da metade da energia elétrica consumida é convertida em energia mecânica por motores elétricos. Não apenas para a utilização em ambiente industrial, como também para o ambiente doméstico, como visto nas aplicações, os motores CC estão presentes também em brinquedos e eletrodomésticos. Quanto ao seu funcionamento, foi possível concluir que são máquinas elétricas acionadas por energia alternada, quando trada em ambiente industrial, porém a condição elemento comutador, que mantem o sentido da saída igual ao sentido da tensão das espiras. Por fim, tratando da análise de funcionamento de uma máquina CC, em especial o motor CC é visto que, associadas tanto ao rotor como ao estator, há distribuições fixas de fluxo magnético no espaço e que a característica de produção de conjugado da máquina CC provém da tendência desses fluxos a se alinhar entre si. 18 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Chapman, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas [recurso eletrônico] – 5. ed. – Porto Alegre: AMGH, 2013. Umans, Stephen D. Máquinas elétricas de Fitzgerald e Kingsley [recurso eletrônico] – 7. ed. – Porto Alegre: AMGH, 2014. Franchi, Claiton M. Acionamentos elétricos – 4.ed – São Paulo: Érica, 2008. ÍMÃS E MAGNETOS. Disponível em: < https://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/CampoMagnetico/imasema gnetos.php>. Acesso em: 07 maio de 202 EQUAÇÕES DE MAXWELL. Disponível em: < http://fma.if.usp.br/~mlima/teaching/4320292_2012/Cap10.pdf>. Acesso em: 07 maio 2020 LEI DA INDUÇÃO DE FARADAY. Disponível em: < http://www.ifsc.usp.br/~strontium/Teaching/Material2010- 2%20FFI0106%20LabFisicaIII/11-LeideInducaodeFaraday.pdf >. Acesso em: 09 maio de 2020 MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES! Disponível em: < https://www.mundodaeletrica.com.br/motor-de-corrente-continua- caracteristicas-e-aplicacoes/>. Acesso em 11 maio de 2020
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