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A URINÁLISE NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS RENAIS

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A URINÁLISE NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS RENAIS 
INTRODUÇÃO
 A amostra de urina pode ser considerada com uma biópsia do trato urinário, obtida sem a necessidade de procedimento invasivo. Seu exame fornece informações importantes, de forma rápida e econômica, seja para o diagnóstico e monitoramento de doenças renais e do trato urinário seja para a detecção de doenças sistêmicas e metabólicas não diretamente relacionadas com o rim.
FISIOLOGIA RENAL
 O rim é um órgão abdominal retroperitoneal, é circundado por uma cápsula fibrosa resistente que protege as delicadas estruturas internas. Através de seu hilo, recebe seu suprimento sanguíneo, seu suprimento nervoso, e sai um ureter, que carreia a urina formada no rim para a bexiga. A função primária do rim é a formação da urina. 
 Internamente o rim é dividido em duas regiões: Córtex, região mais externa e Medula, região mais interna. 
 O rim dos mamíferos consiste de centenas de dezenas de milhares de néfrons (unidade funcional do rim, capaz de formar urina), que funcionam como unidades paralelas. Quanto maior a espécie maior o número de néfrons. 
URINÁLISE
 A urina deve ser analisada rapidamente após a coleta, se isto não for possível deve ser imediatamente refrigerada a mais ou menos 4°C e armazenada por no máximo 12 horas. A amostra não pode ser congelada, então as urinas refrigeradas devem ser levadas á temperatura ambiente e completamente homogenizadas antes da análise. 
 A urinálise está dividida em três partes: exame físico, exame químico e avaliação do sedimento urinário. 
EXAME FÍSICO
 COR
 A urina normal tem cor transparente e amarela a inspeção visual, a coloração da urina nunca deve ser utilizada para a determinação da gravidade específica. Existem inúmeros pigmentos endógenos e exógenos eu podem levar a uma coloração anormal da urina, senda assim as cores mais observadas: vermelha, marro e preta. 
 A centrifugação de uma urina com coloração alterada pode diferenciar entre hematúria verdadeira e hemoglobinúria, pois os eritrócitos íntegros sedimentam no fundo da amostra, evitando um sobrenadante limpo. 
TURBIDEZ
 A presença de turbidez na urina é responsável também pela presença de depósito. O exame é executado visualmente, através da observação de uma amostra homogeneizada, em ambiente com boa iluminação. 
 Leucócitos, eritrócitos, cristais, bactérias, muco, lipídeos e materiais contaminantes podem aumentar a turbidez da amostra. 
DENSIDADE URINÁRIA
 A densidade urinária representa a concentração dos sólidos em solução urinária e retrata o grau de reabsorção tubular ou da concentração renal. A densidade urinária é influenciada por fatores como peso corporal, dieta, exercício, idade, condições climáticas e metabolismo. O exame para determinação da densidade urinária é Urina I ou Urinálise. 
 A variação da densidade urinária é de 1,015 a 0,045, sendo uma única determinação fora destes limites não significa necessariamente alteração renal. Deve ser interpretada juntamente ao grau de hidratação.

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