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ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Engenharia de Materiais nos Projetos Automotivos (Motores) Adriano R. Kantoviscki Gerente de Engenharia de Produto Renault do Brasil S.A. Motores a gasolina (e etanol) � Cilindrada de 999 à 3 498 cm3 � De 58 a 245 cavalos � Alguns compatíveis com etanol Motores diesel � Cilindrada de 1 461 à 2 993 cm3 � De 55 à 235 cavalos � Compatíveis com a utilização de 30% de biodiesel no combustível Caixa de velocidades � Manuais 5 e 6 marchas � Manuais automatizadas 5 e 6 marchas � Automáticas 4, 5 e 6 marchas (com dupla embreagem e com variação contínua) Que respondem as normas mais restritas � Filtros de partículas � NOx � Regulamentação (ex.: Euro V) Gama de motores e caixas – Renault Uma gama completa de Motopropulsores ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 P / 3 Expectativa dos Consumidores Baixo Custo Conservação Ambiental Expectativa dos Consumidores Segurança e Qualidade Redução do Consumo de Combustível Conforto e Espaço ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 P / 4 Evolução dos Produtos Automotivos Mudanças de Especificação Competição de Mercado Expectativa dos Consumidores Regulamentação Redução de Peso Durabilidade Segurança Acústica Qualidade Percebida ……. A evolução do Automóvel ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Engenharia de Materiais no Setor Automotivo Papel da Engenharia � A Engenharia representa o patrimônio da empresa, o seu « Know How », para permitir : � Adequar o Produto aos requisitos dos clientes � Desenvolver o Produto com os fornecedores � Implementar o Processo, para garantir a qualidade e a rentabilidade � Validar o alcance dos requisitos funcionais e regulamentares. � A Engenharia transforma uma « idéia » em : � Um conjunto de documentos (desenhos, 3D) � Protótipos para demonstrar as relevâncias � Meios de produção - permitindo a fabricação do produto em grande série com o nível de qualidade e custo projetado ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 MATERIAL = Parte de um Sistema INTERATIVO Novos Produtos Produtos Existentes Projeto Especificações Processo Produtivo Tecnologias Atuais Testes SimulaçõesMateriais ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011P / 9 Regulamentação � Ambientais Exaustão de gases poluentes Redução de CO 2 para 124 g/Km (em1995 era de186 g/ Km) Fim de vida dos veículos (ELV - End of Life) Restrição / Eliminação de alguns materiais (Pb, Hg, Cd, Cr6+) + Recuperação de todos os ELV’s (85% em 2006, 95% em 2015) Redução de poluentes (HC, CO, NOx, particulados) ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Materiais Metálicos Aplicados em Motores ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Exemplos de solicitações adversas nos motores: - Temperaturas elevadas: - Desgaste: - Esforços elevados: - Fadiga (Esforço cíclico): ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Metálicos � Cabeçote � Comando de válvulas � Válvulas � Coletor do escap. � Bloco � Pistão � Biela � Bronzinas � Virabrequim � Mancal do pilar � Volante do motor � Carcaça � Caixa diferencial Alto Motor Baixo Motor Destaque para alguns materiais utilizados em alguns componentes Caixa Um motor possui mais de 60 componentes ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 P / 13 Generalidades: Principais materiais metálicos (e processos) utilizados em motores e caixas 32 kg, 3 % Motor Sistemas de Suspensão Sistemas de chassi Chicote elétrico + Bateria Carroceria Equipamentos Internos e Externos 168 kg, 16 % 149 kg, 15 % 104 kg, 10 % 341 kg, 33 % 231 kg, 23% � Quanto ao processo de obtenção da peças: � ~ 80 % dos materiais são fundidos (bloco, cabeçote, etc) � ~15 % Forjados (biela, válvulas, etc) � ~5% outros (chapas, sinterizados,etc) � Materiais � 1- Ferro Fundido � 2- Alumínio � 3- Aço � 4- Magnésio � 5- Cobre � 6- Zinco � Outros �Fundidos: 15 O que caracteriza fundamentalmente o processo de fu ndição em relação ao outros processos de fabricação? � A elaboração de uma liga metálica no estado líquido � Necessita de um molde para preencher com a liga Fundidos: processo de fundição Generalidades Principais países China USA Russia Japão Alemanha India França Italia Brasil GB Materiais Ferrosos Materiais não Ferrosos 13 752 1 137 9 355 2 516 5 600 600 4 544 1 297 3 801 850 2 925 230 2 158 395 1 433 960 1 611 155 906 206 TOTAL 14 889 11 871 6 200 5 841 4 651 3 155 2 553 2 393 1 766 1 112 � Produção mundial (em milhões de toneladas) 16 O molde é destruído durante a fabricação da peça O molde NÃO é destruído durante a fabricação da peça Fundidos: Processo de Fundição Moldes de Fundição 17 Machos de Fundição Peça macho Macho Porta Molde Molde enchimento enchimento � Molde > forma exterior da peça. � Machos> formas que não são possíveis de desmoldar ap ós a fusão da peça (pode ser externo ou interno). Fundidos: processo de fundição 18 Funções: � Preencher completamente o molde antes da solidifica ção. � Evitar excesso de turbulência (desgaste do molde, i mperfeições na peça). � Assegura um gradiente de temperatura que permita um a alimentação nas diferentes zonas da peça. � Poder separar facilmente a peça após a solidificaçã o. Fundidos: processo de fundição Sistema de alimentação (canais de alim. e massalotes) 19 Resfriamento/ solidificação � No decorrer do resfriamento, há variações de volume (geralmente retração): - No estado líquido - Na passagem do estado líquido para o sólido - Durante o resfriamento no estado sólido Cuidados devido o fenômeno de retração: � Acrescentar a dimensões da retração no dimensional das ferramentas. � Evitar zonas massivas isoladas (ressupes) � Prever variações de seções progressivas (microrechupes) � Maiores raios possíveis e ângulos � Orientar o gradiente térmico para alimentar as zones de solidificação final Fundidos: processo de fundição 20 Por gravidade: Consiste em alimentar o metal líquido somente pela ação da gravidade (quando o molde é metálico chamamos de coquilha) Baixa pressão: Mantem a pressão durante a alimentação. Pressão de 0,1 a 0,5 atm Fundidos: processo de fundição Tipos de corridas 21 Condições: • Velocidade do metal : 40 m/s, Pressão do metal : 800bars • Cadência 15 à 50 p/h> Peças de grande produção Equipamentos necessários: - Máquna de injeção sob- pressão com força de fechamento entre 5 à 4000t, molde (permanente) e forno para manutenção. Solidificação : O pistão que empurra o metal, « força » o material e também o metal líquido ainda disponível a completar o deficit volumétrico(menor presença de porosidades). Sob- pressão: Fundidos: processo de fundição Tipos de corridas 22 Resumo do processo Mateirial Preparação da carga FUSÃO Tratamento do metal líquido Corrida Resfriamento Extração Rebarbação e acabamento CONTROLE Fabricação do molde e machos Fechamento do molde Fundidos: processo de fundição �Fundidos: �Ferros fundidos (fofo) 24 Fonte: UFRG 25 Fonte: UFRG lamelar Ótimo atenuador de vibrações 26 � Microestrutura: compostos de 2 elementos : - A grafita: - Lamelar - Vermicular - Nodular - Uma matriz base - Ferrita - Perlita Qualidades usuais Fundidos: Ferros Fundidos 27 28 Fonte: UFRG 29 Lamelar- GL Esferoidal- GSVermicular- GV Micrographie Fundidos: Ferros Fundidos Morfologia da Grafita 30 Características mecânicas Grafita Rm (MPa) Rp0,2 (MPa) A% J Dureza (HB) Lamelar 170-300 170-300 <0,5 4-14 140-300 Nodular 400-800 280-600 2-18 14-34 140-350 Vermicular 350-550 250-400 1-6 7-20 150-250 Rm (MPa) Ferrítico 200 300 500 100 300 200 GL 600 700 800400 Dureza HB GL GS GS Rm (MPa) Ferrítico Perlítico 5 10 1 5 20 A %100 300 400 200 5 0 0 600 700 GL GS Fundidos: Ferros Fundidos Perlítico 31 Exemplos de peças do motor em ferro fundido e suas variaç ões: GL GS GV Ferritico Ferrita/perlita Perlitico Volante do motor Mancal doPilar Bloco do motor Coletor de escamento Comando de válvulas Biela Virabrequim Caixa diferencial Fundidos: Ferros Fundidos Bloco do motor K Peça bruta Virabrequim K e D Peça Bruta Mancal do Pilar K e D Peça usinada Volante K e D peça usinada Peças Renault em Ferro fundido (fornecedor Tupy) Outubro/2010 Caixa diferencial Peça bruta Fundidos: Ferros Fundidos Sequência do Processo de Fundição do bloco do motor Máquina de moldagem moldes Limpeza Forno cubilot corrida desmoldagem rebarbação estanqueidade Magnaflux P ei nt ur a In sp ec ão E m ba la ge m Sequência do processo de fundição do Virabrequim Forno de indução Molde Shell corrida rebarbação Inspeção Embalagemsanidade interna jateamento Transporte �Fundidos: �Alumínio 36 � Uma só família utilizada nos automóveis: Al Si (Cu, Mg) com Silício entre 5 e 12% (alguns casos até 14%) Temperatura 658 577 12.7 % % Si T°C 1.65 1 32 Liga Al-Si < 1.65% Liquido Dendrita Dendrita Solidificado 1 2 3 Liquido Dendrita Dendrita Dendrita + Eutético Liquido Cristal Si Crescim. Cristal + Eutético Fundidos: Ligas de alumínio 37 Designação A designação apresenta os principais elementos químicos da liga Exemplo : AlSi7Cu3Mg0,35(Fe) Os elementos entre parênteses correspondem a impure zas Molde de obtenção � S moldagem em areia � K moldagem em coquila � D moldagem sob- pressão Tratamento térmico � F bruto de fundição � T5 estabilizado � T6 solubilizado, temperado e revenido � T7 solubilizado, temperado e sobre- revenido � T64 solubilizado, temperado e sub- revenido Fundidos: Ligas de alumínio 38 Características mecânicas Principais fatores influentes: � Composição química: � Sanidade do material � Silício: Melhora as propriedades de fundição. Diminui a plasticidade da liga. � Cobre: Melhora as características mecânicas e dureza. Melhora as características mecânicas a quente . � Magnésio: Altera levemente as propriedades de fundição. Permite o endurecimento pela formação de precipitados. � Ferro: Diminui o alongamento devido a forma de agulha. Aumenta o limite elástico. � Manganês: Neutraliza a influencia desfavorável do Fe (recomendável Fe/Mn = 1.5) Compactação Rechupe Porosidade- gás Inclusões óxidos Fundidos: Ligas de alumínio 39 Características mecânicas Principais fatores influentes: � Microestrutura - modificação com Estrôncio ou Sódio (composição química): � Tratamentos térmicos Endurecimento Estrutural Bruto T6~ 12h á 220 C AlSi10Mg- Estrutura acicular não modificada AlSi10Mg- Estrutura fibrosa modificada Fundidos: Ligas de alumínio 40 Comparação dos processos de fundição Porosidades Al Si7Mg0,3 Processo tamanho (µm) Rp 0,2 (MPa) Rm (MPa) Coquilha =< 50 220 280 Areia 100-300 220 270 Cera perdida 500-700 190 230 Propriedades Mecânicas � Rm: 150 à 300 MPa � Rp0,2: 90 à 270 MPa � Alongamento % : 0,5 à 12%) Fundidos: Ligas de alumínio 41 Exemplos de peças em ligas de Alumínio Sob- pressão Coquilha Cabeçote Carcaça da caixa de câmbio Pistão Coletor de admissão Fundidos: Ligas de alumínio �Forjados: 43 Forjados: processo Processo de fabricação de válvulas Processo de fabricação de Bielas 44 Exemplos de soluções de materiais para uma mesma ap licação: MATERIAL FERRO FUNDIDOS LIGAS DE ALUMÍNIO AÇO FUNDIDO FORJADOS OUTROS PROCESSOS GL GV GS Fer Perl Mancal do pilar Sinterizado Bloco do motor Carcaça da caixa Magnésio Coletores Chapas soldadas Cabeçote Virabrequim Biela Alguns componentes do motor: - Principais funções - Principais solicitações - Material (ais) utilizado(s) - Cuidados / casos (falhas) / observações Forjados Fundidos ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Cabeçote � Permitir transmitir o esforço da câmara de combustã o para o pistão. � Permitir a entrada de combustível e saída de gases � Suportar as válvulas e comandos de válvulas � Refrigerar a câmara de combustão, etc. � Geometria complexa � Altas tensões (mecânicas + térmicas) � Fadiga (térmica) � Alta temperatura � Ataque químico (corrosão) � Alumínio AlSi7-9 (Cu, Mg)- Fundição por gravidade ou sob-pressão com ou sem tratamento térmico. � Ferro fundido (GL)- motor diesel � Principais Funções: � Principais Solicitações: � Material (ais) utilizado(s): material Custo Peso Resistência mecânica Resistência química Fadiga Desgaste Condutividade térmica a AlSi7-9(Mg,Cu) + + + + + + +++ + + + + + Ferro fundido + + + + + - ++ ++ + ++ ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Cabeçote � Cuidados/ casos / observações Trincas Causas possíveis: Fadiga / defeito de material / dimensional Compactação Rechupe Porosidade- gás Inclusões óxidos Sanidade do material e microestrutura Endurecimento estrutural Bruto T6~ 12h á 220 C Fluência> Alumínio, queda acentuada das propriedades com a temperatura ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Válvulas � Permitir a abertura e obstrução do combustível e ga ses de escape. � Assegurar uma boa estanqueidade da câmara de combustão � Suportar importantes tensões mecânicas, etc. � Altas tensões (mecânica+ térmicas) � Desgaste � Fadiga (térmica+ alta ciclagem) � Altas temperaturas � Ataque químico (corrosão) � Peso (menor possível- inércia) � Válvula de admissão: monomaterial em aço inox marten sítico Cr Si (Mo, V) (9-3) � Válvula de escapamento (tulipa): monomaterial ou bim aterial em aço inox austenítico Cr Ni Mn (Mo, Co, V, Nb)(21-9) � Revestimento: sem revestimento, temperado, nitretad o ou material de adição � Principais Funções: � Principais Solicitações: � Material (ais) utilizado(s): material Custo Peso Resistência mecânica Resistência química Fadiga Desgaste Fluência Temperabilidade Aço inox martensitico - + + + + + ++ +++ + ++ +++ + + + Aço inox austenítico - + + +++ ++ + ++ - ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Válvulas � Cuidados/ casos/ observações Válvula de escape: Susceptível ao desgaste, devido pouca lubrificação e corrosão (etanol), aço inox austenítico >não é possível Têmpera -Soluções: blindagem com material de adição inox alta liga Cr Ni (C, Si,W,Co) - Nitretação (em banho de sal) Fluência> Aço inox, escolha do material de acordo com a tempetura do motor ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Válvulas � Cuidados/ casos/ observações Excesso de temperatura Fadiga: Causa possíveis: dobra de conformação, escolha do material, dimensionamento, etc Desgaste - sem revestimento (nitretação) ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Pistão � Transmitir o esforço da câmara de combustão para a biela/ virabrequim. � Aspirar o combustível e evacuar o gás após combustã o � Evitar a passagem de óleo do cárter para a câmara d e combustão � Baixa Vibração (inércia) � Altas tensões (mecânicas+ térmicas) � Fadiga (Mecânica e térmica) � Alta temperatura � Desgaste � Ataque químico (corrosão) � Baixo peso (inércia) � Alumínio AlSi12-13 (Cu, Ni, Mg)- Fundição por gravid ade com ou sem tratamento térmico. � Revestimento: Topo: anodizado. Saia: estanhado (1 a 2 microns) ou grafitizado (10-20 microns) � Principais Funções: � Principais Solicitações: � Material (ais) utilizado(s): material Custo Peso Resistência mecânica Resistência química Fadiga Desgaste Condutividade térmica a AlSi12-13 (Cu, Ni, Mg) + + + + + + +++ ++ + + + + ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Pistão � Cuidados/ casos/ observações Susceptível ao desgaste: - Soluções: Anodização no vão do 1º anel - Revestimento da saia: estanhado ou grafitizado Fluência> Alumínio, queda acentuada das propriedades com a temperatura ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Pistão � Cuidados/ casos/ observações Fadiga: Condições severas de temperatura, altas solicitações mecânicas, número de ciclos elevado. Geometria Defeitos de fundição Defeito de fundição ~75000 N ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Biela � Transmitir o movimento de translação do pistão em u m movimento de rotação do virabrequim. � Contribui no bom funcionamento das bronzinas � Baixa Vibração(inércia) � Altas tensões (mecânicas+ térmicas) � Fadiga (mecânica) � Ataque químico (corrosão) � Baixo peso (inércia) � Ferro fundido nodular (GS) � Aço recozido (médio C) ou temperado e revenido. � Superfície: jateamento – shot peening (fadiga) � Sinterizado � Principais Funções: � Principais Solicitações: � Material (ais) utilizado(s): material Custo Peso Resistência mecânica Resistência química Fadiga Desgaste Fluência Temperabilidade Ferro fundido nodular ++ + + + ++ ++ + + ++ - Aço + + + ++ ++ +++ + + ++ +++ ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011 Biela � Cuidados/ casos/ observações Flambagem: - Causa provável: instabilidade da combustão. - Calço hidráulico. Fadiga> Alta solicitação mecânica- cíclica Possíveis causas: concentração de tensão Defeitos de fundição e forjamento (dobras), etc Importante contra fadiga > jateamento – shot peening ADRIANO KANTOVISCKI MAIO 2011
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