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INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * 1ª LEI DE NEWTON OU PRINCÍPIO DA INÉRCIA A 1ª Lei de Newton, também conhecida como princípio da inércia, afirma que um corpo em movimento ou em repouso tende a manter seu estado inicial. NOÇÕES DE FÍSICA Quando um ônibus para de forma brusca, os passageiros continuam em movimento. O exemplo mais comum dessa lei é quando um ônibus, em movimento, para de repente. Essa parada inesperada faz com que os passageiros continuem em seu estado de movimento. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * 2ª LEI DE NEWTON OU PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA MECÂNICA Esta lei de Newton afirma que a resultante das forças que agem em um corpo é igual ao produto de sua massa pela aceleração adquirida. NOÇÕES DE FÍSICA FORÇA RESULTANTE = ACELERAÇÃO X MASSA. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * 3ª LEI DE NEWTON OU LEI DE AÇÃO E REAÇÃO A Lei de ação e reação, como o próprio nome indica, estabelece que para toda força aplicada, existe outra de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. NOÇÕES DE FÍSICA LEI DE AÇÃO E REAÇÃO INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * INÉRCIA O significado físico de inércia é a propriedade que os corpos possuem de não poder modificar, por si mesmos, o seu estado de repouso ou de movimento. Em outras palavras, pode-se dizer que não há movimento sem força. A inércia pode ser entendida como sinônimo de massa. NOÇÕES DE FÍSICA INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Em função das características das ferrovias, durante a circulação dos vagões várias forças atuam nos componentes, estrutura dos vagões e na malha ferroviária em si. Para garantir a estabilidade dos veículos ferroviários, quando os mesmos passam nas curvas, utiliza se o recurso de superelevação que é a elevação do trilho em um dos lados da linha. Se a curva é para a esquerda, eleva-se o trilho da direita e se é para a direita, eleva-se o trilho da esquerda. Com relação ao comportamento do conjunto vagão, carga, linha férrea e circulação dos vagões, destacam-se as seguintes forças: Força centrípeta; Força centrífuga; Força de atrito estático e cinético. FÍSICA APLICADA À FERROVIA INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * FORÇA CENTRÍPETA Com o vagão parado em curva para a esquerda em razão da superelevação, o vagão é puxado para dentro da mesma, com a atuação da força centrípeta (Fcp). FÍSICA APLICADA À FERROVIA INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * FORÇA CENTRÍFUGA Com o vagão circulando em curva para esquerda, a força centrípeta que puxa o vagão para o centro da curva é anulada em função da entrada da força centrifuga, puxando o vagão para fora da curva. FÍSICA APLICADA À FERROVIA INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO E CINÉTICO A força de atrito estático é a força resultante que atua sobre um corpo para mantê-lo em inércia. FÍSICA APLICADA À FERROVIA O atrito cinético (fac), por sua vez, é a resistência verificada durante o deslocamento de um corpo sobre outro, em que o coeficiente de atrito é sempre menor. ATRITO ESTÁTICO ATRITO CINÉTICO INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * COEFICIENTES DE ATRITO FÍSICA APLICADA À FERROVIA INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * INSPEÇÃO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Os vagões são classificados em diferentes categorias e suas características principais podem ser: TIPOS DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Os vagões são classificados em diferentes categorias e suas características principais podem ser: TIPOS DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Os vagões são classificados em diferentes categorias e suas características principais podem ser: TIPOS DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Os vagões são classificados em diferentes categorias e suas características principais podem ser: TIPOS DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * TIPOS DE VAGÕES NA EFC INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Para carregamento de qualquer vagão, primeiramente deve-se conhecer sua capacidade de carga, tipos de cargas possíveis de serem transportadas nos mesmos e o procedimento de carregamento/acondicionamento. De forma geral, através da última letra da série do vagão, identifica-se a capacidade de carga bruta dos mesmos. CAPACIDADE DE CARGA DOS VAGÕES As exceções são tratadas em procedimentos específicos, em situações onde após análise técnica dos componentes dos vagões/via e definição de parâmetro diferenciado de manutenção sejam validado novos valores. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * A condição do carregamento em si e alguns componentes dos vagões estão diretamente ligados à segurança do transporte. Os vagões devem ser vistoriados antes e depois do carregamento. Antes para verificar se estão em condição de carregamento e depois para verificar se a carga está dentro do padrão de acondicionamento estabelecido e se os componentes do vagão estão dentro da normalidade, validando a qualidade do carregamento para circulação segura até destino da carga. A vistoria nos vagões deve ser feita em três momentos: antes do carregamento, depois do carregamento e após a descarga. VISTORIA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Estrutura: A cantoneira lateral tem a função de fixação das tábuas. Sem ela, há o risco de fuga da carga juntamente com as tábuas. VISTORIA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Estrutura: Condição dos fueiros que garantem a proteção lateral das cargas. VISTORIA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Estrutura: Condição do caixão do vagão, montantes e trincos das portas. VISTORIA DE VAGÕES Trincas na estrutura dos vagões e portas mal travadas ou destravadas podem provocar acidentes. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Adequação das mangueiras.: Mangueiras erradas podem provocar emergência indesejada na composição e até acidente. Para cada tipo de vagão, existe um tipo de mangueira. Uma emergência pode retirar uma carga de sua posição original. VISTORIA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Travas do conjunto de fechamento porta dos vagões devem estar devidamente posicionadas. Se estiverem mal posicionadas, pode ocorrer a abertura da porta e o derramamento da carga, causando acidente. VISTORIA DE VAGÕES TRAVA POSICIONADA DE FORMA ERRADA TRAVA POSICIONADA DE FORMA CORRETA INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Fueiros de vagão plataforma destinado ao transporte de toretes de madeira. Neste caso, os fueiros são indispensáveis para garantir a segurança da carga transportada. A correta distribuição e o estado de conservação dos fueiros é um ponto de atenção prioritário. VISTORIA DE VAGÕES OS FUEIROS GARANTEM A SEGURANÇA DA CARGA TRANSPORTADA INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Escotilha de carregamento: Para proteção da carga, as escotilhas de carregamento e mata-juntas devem estar devidamente fechadas. VISTORIA DE VAGÕES ESCOTILHA DE CARREGAMENTO INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Vagões tanque: Em relação aos vagões tanque, deve-se tomar cuidado especial com o fechamento da válvula central, tampa do domo e tampões. O vagão vazio com tampa do domo aberta tem risco alto de explosão no caso de contato com alguma fonte de ignição. VISTORIA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Vagões tanque: VISTORIA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Inspecionar Caixa (cabeceira e Lateral) quanto ao surgimento de trincas e avarias que comprometam a circulação do vagão. VISTORIA DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * INSPEÇÃO DE CARGAS E VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * A ferrovia passa as margens de cidades, rodovias, casas, pessoas etc. Por isso, a qualidade do acondicionamento das cargas/operação dos trens, a condição de manutenção dos vagões, locomotivas e via são nossos pontos de atenção para garantia da segurança. Portanto, ao identificar alguma irregularidade na carga de um vagão circulando pela malha ferroviária, corrija o problema para que a carga seja preservada e a segurança no transporte seja mantida. VISTORIA DE VAGÕES As formas de carregamento de vagões de carga em geral devem ser padronizadas, pois, assim é possível de prevenir contra possíveis acidentes decorridos de cargas mal distribuídas ouaté mesmo por forma de carregamento incorreto. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * PADRÃO DE ALGODÃO O carregamento deverá ser feito em vagões do tipo plataforma convencional com piso metálico. Os fardos de algodão podem ser remontados devido ao seu tamanho uniforme. Deve-se colocar o máximo de fueiros possível nas laterais do vagão, os fueiros da cabeceira são indispensáveis. A 1ª camada deverá ser disposta no sentido transversal ao vagão e a 2ª no sentido longitudinal, repetindo o processo nas demais camadas não ultrapassando a altura dos fueiros. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES Lonar e amarrar os fardos de algodão com corda de nylon/ poliester, transpassando cada fardo, fixando suas bases as bolsas dos fueiros do vagão. A carga deverá ser distribuída uniformemente e atentando para estabilidade do vagão. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CARREGAMENTO BARRAS TRILHOS DE 24 M Calçamento 1a camada: 04 pares de dormentes com base menor apoiada no piso do vagão, distribuídos equidistantemente, cobrindo toda largura do vagão e com dormentes dos extremos afastados 200 mm das extremidades do vagão. Demais camadas: 04 peças de madeira 80 mm x 80 mm x largura do vagão distribuídas no mesmo alinhamento do calçamento da 1a camada. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CARREGAMENTO BARRAS TRILHOS DE 24 M Distribuir a carga rigorosamente centralizada (transversal e tongitudinal). Não deixar espaços entre base das barras de trilhos de cada camada. Usar na base, entre primeira camada de carga e assoalho do vagão, peças de madeira em boas condições de conservação, niveladas e cobrindo toda largura do vagão de forma a distribuir os esforços sobre as vigas central e laterais. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES Manter afastamento mínimo de 200 mm entre piso do vagão proteção e primeira camada da carga excedente. Utilizar fueiros, mínimo de 04, por lateral da carga do vagão principal, distribuídos equidistantemente, cuidando para, no vagão proteção, não ter fueiros na direção onde a carga avança. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CARREGAMENTO BARRAS TRILHOS DE 24 M Para carregamento de barras de trilhos soltas, utilizar dispositivo tipo tirante, posicionado na metade do excedente de carga de cada camada, interligando as duas barras de trilho laterais, de forma a enrijecer a mesma, diminuindo dessa forma os balanços vertical / lateral. Essa forma de peação, possibilita a otimização do aproveitamento do vagão com 01 camada de carga, acima da altura dos fueiros. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CELULOSE Feito em vagões da série FTT, com portas laterais corrediças (vagões “all door”), por onde são feitas a carga e descarga. Eventualmente, pode-se utilizar vagões plataformas, sendo necessário neste caso o enlonamento e a amarração da carga. Utilizam-se empilhadeiras equipadas com clamp (garras laterais), adequadas para movimentação dos fardos. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CELULOSE O carregamento deverá ser iniciado nas extremidades e finalizado no centro do vagão. A carga deverá ser distribuída uniformemente no interior do vagão, obedecendo o layout de posicionamento dos fardos. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CONTÊINER Na ovação, não se deve deixar espaços vazios no contêiner, que precisa sempre ser totalmente ocupado. Quando o contêiner é ovado completamente, ou seja, não sobra nele qualquer espaço, e o produto tem embalagem uniforme, não há problema. No caso, porém, da carga não ser suficiente para isso, ela precisa ser devidamente amarrada com cordas, cabos, extensores, ou ser escorada, ou ainda ter os espaços preenchidos etc., o que pode ser feito com madeiras, cavaletes, pontaletes, estrados, bolsas de ar, ou qualquer estrutura ou objeto que impeça que a carga se movimente dentro do container, e seja avariada, bem como avarie o próprio contêiner. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CONTÊINER PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES Exemplos de travamento de carga Carga com possibilidade de deslocamento x carga travada Exemplo de correto travamento de carga com formato irregular INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CONTÊINER Na ovação do contêiner é preciso levar-se em conta o ponto de equilíbrio do equipamento para evitar problemas e acidentes, pois cargas que não respeitam este item não dão ao contêiner o equilíbrio necessário para ser adequadamente manipulado pelos equipamentos de movimentação. Se uma mercadoria apresentar embalagem irregular ou diferenças de peso ente si, deverá sempre existir a preocupação com a sua ovação, para evitar o excesso de peso em um dos lados. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CONTÊINER Em qualquer tipo de ovação, deverá ser respeitada a capacidade máxima de carga do contêiner, e as leis que regem o transporte de cargas no país. É obrigatório que na porta do contêiner constem suas capacidades e tara, não é permitido ultrapassá-las em qualquer hipótese. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CONTÊINER Dois contêineres de 20’ em um vagão deverão ser colocados dois fueiros em cada extremidade e, no mínimo, dois fueiros por lateral de cada contêiner (mínimo de 12 fueiros por vagão). Os contêineres devem ser posicionados porta com porta para evitar o vandalismo, no caso de vagões desprovidos de batentes longitudinais . PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * PADRÃO DE GRANEIS PERECÍVEIS São considerados granéis perecíveis produtos como açúcar, trigo, malte, soja, farelo de soja etc. Estes produtos são carregados em vagões do tipo graneleiros (Hopper) fechado convencional dotado de cobertura com abertura longitudinal e escotilha dividida em diversas seções, com carregamento superior. PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES A carga deverá ser acondicionada uniformemente no vagão, evitando o excesso de carga, observando o peso especifico do produto. Não é permitido carregar e circular vagões com carga localizada na extremidade. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * PADRÃO DE GRANÉIS SÓLIDOS São considerados granéis sólidos produtos como: areia, manganês, coque, fluorita, níquel, escória, ferro gusa etc. O carregamento é feito em vagões do tipo gôndola com bordas fixas e fundo móvel (Drop Botton). PADRÕES DE CARREGAMENTO DE VAGÕES Deverá ser acondicionado uniformemente no vagão, evitar excesso de carga observando peso específico do produto. Não é permitido carregar e circular vagões com carga somente na extremidade. Quando o peso específico do produto for baixo, lotando o vagão, devemos colocar o produto no máximo 0,80m acima da borda do vagão. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * GRANEIS SÓLIDOS COM PESO ESPECÍFICO ALTO O carregamento deve ser iniciado a partir da 2ª (segunda) porta de cada extremo do vagão. Este tipo de distribuição de carga facilita a descarga devido à menor concentração de material sobre o truque do vagão, onde a porta abre menos. DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS - GRANÉIS INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * GRANEIS SÓLIDOS COM PESO ESPECÍFICO ALTO A distribuição longitudinal da carga sobre o vagão deve ser uniforme, podendo haver uma pequena concentração de carga sobre os truques. DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS - GRANÉIS INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * GRANÉIS SÓLIDOS COM PESO ESPECÍFICO BAIXO A Lotação do vagão em volume ocorre quando os granéis sólidos possuem baixo peso específico, a capacidade de lotação do vagão é atingida em volume e não em peso. DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS - GRANÉIS Quando o peso específico do produto for baixo, lotando o vagão, devemos colocar o produto no máximo 0,80m acima da borda do vagão. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * A carga excedente do vagão principal não deve ter apoio no vagão proteção. Na extensão do vagão proteção onde a carga excedente avança devem ser retirados os fueiros, que devem ser colocados amarrados sobre a carga. Pode ser usado um vagão proteção em cada extremidadedo vagão principal e, neste caso, a carga contará com o calçamento mínimo de 4 dormentes no vagão principal (2 posicionados nas cabeceiras e 2 no centro do vagão). O vagão proteção pode ser carregado desde que respeitadas as normas de distribuição de carga e mantendo espaçamento mínimo de 1m entre o excesso e a carga. VAGÃO PROTEÇÃO INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * No caso de sucatas com peso específico alto, pesar a sucata antes de carregar o vagão. No caso de sucatas com peso específico baixo (folhas, chapas finas, latas etc.), lotar o vagão em volume cuidando para que as peças mais leves (que possam ser arrancadas com a ação do vento) fiquem em baixo das mais pesadas. Visando melhor aproveitamento dos vagões, a carga de sucata pode exceder a altura da borda lateral do vagão, desde que, este excesso esteja acondicionado com proteção lateral compatível com a carga, ou no caso de peças maiores, estiveram abaixo da borda do vagão 30% de sua altura. PADRÃO DE SUCATA A carga não deverá exceder altura da borda do vagão e no sentido do comprimento do mesmo, tubos, trilhos ou peças com perfil semelhante visando evitar possíveis deslocamentos. A carga não poderá ter excesso lateral. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * A distribuição da carga pode ser uniforme em todo vagão. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Com toda a carga no terço médio do vagão, o peso limite será de 75% da capacidade do vagão. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * O vagão poderá ser carregado com 100% de sua capacidade em sua parte central, desde que o tamanho da carga ou a distância entre os apoios não seja inferior a 6 m. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS Para determinar o terço médio do vagão, você deve considerar a plataforma do vagão dividida na transversal em 03 partes iguais, o terço médio será a parte central. INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CARGA DESCENTRALIZADA A crista do carregamento não coincide com o centro do vagão. É preciso ficar atento, pois a carga descentralizada pode ocasionar acidentes. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * BLOCO DESCENTRALIZADO A seguir um exemplo de bloco descentralizado. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * BORDA SUJA E VAGÃO COM APROVEITAMENTO INADEQUADO A borda suja gera o baixo aproveitamento dos vagões, porque parte deles não é preenchida corretamente. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * COROAMENTO EXCESSIVO O coroamento excessivo ocorre quando existe um excesso de volume nos vagões. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * DESALINHAMENTO ENTRE VAGÕES Uma forma de identificar uma irregularidade em um vagão é o alinhamento das laterais de um vagão em relação ao vagão posterior e ao anterior. Desta forma, é possível verificar se há uma condição irregular na carga, vagão ou linha. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * DESCARGA INCORRETA Ocorre quando somente uma das portas é aberta para a descarga. Tal problema pode ocasionar descarrilamento e, dependendo da carga, até tombamento de vagões. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * VAGÃO COM VAZAMENTO Quando há vazamento em um vagão, é preciso tentar garantir a menor contaminação possível do meio ambiente. Para isso, colete o produto e acione a equipe de manutenção para que o problema seja resolvido. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * ACONDICIONAMENTO INADEQUADO DE CARGA NO INTERIOR DO VAGÃO O acondicionamento da carga de forma inadequada gera o deslocamento da carga durante a circulação. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * POSIÇÃO IRREGULAR DO FUEIRO O fueiro não pode ser colocado nas laterais do vagão proteção onde a carga do vagão principal avança. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * MATERIAL REMANESCENTE EM VAGÕES O material remanescente utilizado para fixação da proteção da carga (lonas) na estrutura do vagão pode causar: Acidentes pessoais; Acúmulo de material nos ganchos; Dificuldades em novas fixações; Poluição visual. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * VAGÃO TRANSPORTANDO PRODUTO PERIGOSO SEM IDENTIFICAÇÃO Sempre que estiver transportando um produto perigoso, o vagão deve estar identificado com painel de segurança e rótulo de risco. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CARGA DE PLACA DESLOCADA Podem ocorrer as seguintes irregularidades em relação à carga de placa deslocada: Calço com comprimento inadequado; Falta de fueiros nas laterais do vagão; Presença de corpo estranho na superfície da placa e etc... INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * CALÇAMENTO IRREGULAR Exemplos de calçamento irregular. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * As irregularidades que podem ocorrer em Rodas: Friso quebrado INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Roda trincada INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Bandagem quebrada INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Escamação INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Calo por Arrasto Roda do lado Esquerdo Roda do lado Direito INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Friso Fino INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Cava INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Mancais Vazamento de lubrificante (graxas) nos Mancais Falta do bujão em Mancais alto compensadores (rolamentos caixa) INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Rompimento de manga de eixo INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Adaptador quebrado ou trincado INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Abertura e Fechamento da mandíbula para verificar se a castanha sobe quando do giro do rotor e se o acionador abre a mandíbula e se o engate trava quando a mandíbula é fechada. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Guard-Arm é a chamada entrada de engatamento e deve ser controlada por calibre específico. Esta verificação é importante em função do nível de folga entre engates, o qual pode geral um aumento dos choques entre vagões, rompendo os trens e gerando prejuízos de paralisação. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Verificar as regiões hachuradas onde podem ser toleradas trincas, as quais devem ser acompanhadas regularmente após encontradas, para impedir sua propagação. Abaixo as áreas (AA), (BB) e (CC), consideradas nos controles de trincas. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * As Mandíbulas devem ser inspecionadas quanto ao seu desgaste de contorno. Verificamos que caso o calibre ao ser passado verticalmente, o ponto “N” faça contato com a região interna da mandíbula, a mesma deverá ser recuperada ou substituída. Também não devem ser toleradas trincas na seção crítica de ruptura, bem como quebras ou perdas de material em qualquer parte da peça. A mandíbula é o fusível do sistema de choque e tração. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES Seção crítica de ruptura INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * As Telhas de apoio dos engates por sofrerem constante desgaste têm sua espessura reduzida com o tempo, devendo ser substituídas quando perderem 1/4” (6,3mm). As Chapas de desgaste dos engates devem ser verificadas visualmente a espessura das chapas de desgaste da base dos engates. Caso estas tenham tido um desgaste maior que1/8” (3mm) deverão ser substituídas. Contato telha x chapa de desgaste pode causar problemas no alinhamento dos engates, reduzindo a vida útil dos componentes internos. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * A Folga Superior é uma dimensão que necessita ser constantemente verificada, pois pode estar causando sérios problemas estruturais na extremidade das vigas centrais. Veja as figuras para conhecer os limites de operação: As folgas devem estar sempre nos intervalos acima, para garantirem um bom desempenho do sistema. Caso seja necessário, poderá ser acrescentado um calço de dimensão máxima de 1/4” (6,3mm). INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Como danos gerais do sistema de choque e tração montado, poderemos verificar: INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES Quebras na base dos espelhos dos engates E ou das molas nos espelhos F Alavancas de manobra com suporte quebrado / forçado Pancadas na parte superior dos espelhos mostrando mau funcionamento dos ACT Amassamentos nas laterais dos espelhos Trincas no rasgo da viga central INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Como danos gerais do sistema de choque e tração montado, poderemos verificar: Perdas dos fixadores das chapas de apoio das braçadeiras Chapas de apoio das braçadeiras soltas ou empenadas Quebras visuais das cruzetas (rapaduras) Aparelhos de choque com folgas dentro das bolsas padrão Dificuldade de movimentação radial dos engates: Identificação visual de trincas nas braçadeiras Ângulo de Movimenação Radial B : Engates E : 7 (sete) graus Engates F : 13 (treze) graus INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Como danos gerais do sistema de choque e tração montado, poderemos verificar: O desnível demasiado provocado nos engates, pode causar sérios problemas de desgaste irregular nas hastes, quebras e redução da vida útil dos engates e componentes. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * A Altura Engates ao serem liberados para tráfego, os vagões inspecionados e revisados / recuperados, deverão ter sua altura da linha de centro de engates verificada e se necessário ajustada. A altura de centro de engate pode variar em função de fatores como vida da roda e desgastes de componentes, estando na maioria das vezes dentro dos valores abaixo: NOTA : para ajustar a altura dos engates pode-se usar alguns artifícios tais como calçar a telha de apoio do engate, calçar o prato de pião ou aumentar a chapa de desgaste do engate. Todos estes pontos devem levar em consideração para que a chaveta não seja travada ou o pino prensado em seu movimento, ou seja, o calço deve estar limitado ao correto trabalho destes componentes quanto ao livre giro lateral. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * A Folga Livre do sistema de choque e tração não deverá ser superior a 1” (25 mm). Quando a mesma exceder o valor, o sistema de choque e tração deverá ser removido para avaliação dos seus componentes. A diferença entre as folgas (Max – Mín.) resultará no valor da folga livre INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Inspecionar o Freio manual quanto ao funcionamento e avarias. Alavanca Móvel Corrente Engrenagem Volante INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Efetuar o cheque das condições do triângulos de freio e sua ponteira. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Defeitos de que provocam o descarte das sapatas ferroviárias XO - Desgaste em Cunha Este defeito ocorre o desgaste irregular da massa. A diferença máxima permitida de cunha é de 5 mm. Não pode ser instalado no que pode provoca empeno do triângulo. Este defeito ocorre o desprendimento de massa. Em circulação pode ocorrer que a parte metálica entre em atrito com a pista de roda elevando a temperatura Não pode ser instalado e se observada em pátio tem que ser substituída. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * XM - Sapata Quebrada Este defeito ocorre devido fadiga do material geralmente provocado pelo desalinhamento do triângulo (empeno ou emperrado) ou condição do material da sapata (fabricação). Não pode ser instalado e se observada em pátio tem que ser substituída. Este defeito ocorre devido fadiga do material condição do material da sapata (fabricação). Não pode ser instalado e se observada em pátio tem que ser substituída. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * XT - Inclusão Metálica XM - Sapata Queimada Este defeito ocorre devido inserção de material metálico na MANUTENÇÃO da sapata. Este material pode ser de cavaco de usinagem de trilho ou da roda. Não pode ser instalado e se observada em pátio tem que ser substituída. Este defeito ocorre devido elevação de temperatura da roda ocasionado pelo travamento e/ou aplicação continua do sistema de freio do vagão. Não pode ser instalado e se observada em pátio tem que ser substituída. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * DESGASTE NORMAL XP - Desgaste Normal Espessura mínima para descarte 16 mm em oficina INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * QUEBRA DA CHAVETA INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * Posicionamento da sapata na contra-sapata: A sapata tem que ser posicionada com o nome SINDEREA para cima, pois o tamanho da letra é de 16 mm onde sinaliza o tamanho da espessura. INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES 2.bin INSPEÇÃO MECÂNICA DE VAGÕES * INREGULARIDADES EM COMPONENTES DE VAGÕES Cabo de Segurança do Brace Aplicar os cabos de segurança ao redor dos triângulos de freio e barras do “Frame Brace” para prevenir o cabo de obstruir ou bater na contra-sapata. Os cabos deverão ser aplicados nos triângulos de freio.
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