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MANUTENÇÃO DE VAGÕES MANUTENÇÃO DE VAGÕES 2 FLUXO DA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO DE VAGÕES OFICINA MANUTENÇÃO DE VAGÕES Oficina de Manutenção de Vagões 3 MANUTENÇÃO DE VAGÕES Inspeção visual das condições do engate e, espelho e viga central e de Partícula Magnética nas mandíbulas e aferição de altura do engate Inspeção visual das condições dos truques e substituição dos rodeiros para usinagem das rodas e plano de mancal do rolamentos. Inspeção visual e aplicação de soda se necessário na lateral e cabeceira da caixa do vagão. Efetuado aferição do amparo balanço. Suspende a caixa do vagão em macacos- hidráulicos e/ou pontes rolantes para: 4 OFICINA MANUTENÇÃO DE VAGÕES Inspeção visual das condições dos e substituição MANUTENÇÃO DE VAGÕES Inspeção visual, Partícula Magnética e Liquido Penetrante é aplicado em engates, braçadeiras, cruzetas, laterais, travessas e os demais componentes fazem parte do truque e tração. 5 OFICINA MANUTENÇÃO DE TRUQUE E TRAÇÃO MANUTENÇÃO DE VAGÕES Deseixamento do rolamento Lavagem, inspeção, lubrificação e montagem do rolamento Eixamento do rolamento Deseixamento e Eixamento de rodas Usinagem de rodas Oficina de manutenção de Rodeiros Oficina de Manutenção de Rodeiros 6 OFICINA MANUTENÇÃO DE RODEIROS MANUTENÇÃO DE VAGÕES Inspeção, manutenção e teste com SINGLE-CAR. Inspeção, manutenção e teste de bancada as válvulas ABD e DB60. Inspeção, manutenção e teste de bancada com ajustadores de folga, válvula EL60, reservatórios de ar e demais componentes de freio. 7 Inspeção visual e aferição do sistema DDV e DDVC OFICINA MANUTENÇÃO DE FREIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 8 MANUTENÇÃO DE SUPERESTRUTURA MANUTENÇÃO DE VAGÕES 9 TIPOS DE VAGÕES NA EFC MANUTENÇÃO DE VAGÕES 10 Avaliar as condições das travas do conjunto de fechamento porta dos vagões devendo estar livres de avarias. TRAVAS DE COMPORTAS E TREMONHAS TRAVA POSICIONADA DE FORMA ERRADA TRAVA POSICIONADA DE FORMA CORRETA MANUTENÇÃO DE VAGÕES 11 Para proteção da carga, as escotilhas de carregamento e mata-juntas devem estar devidamente fechadas e com a vedação em perfeito estado. ESCOTILHA DE CARREGAMENTO ESCOTILHA DE CARREGAMENTO MANUTENÇÃO DE VAGÕES 12 Em relação aos vagões tanque, deve-se tomar cuidado especial com o fechamento da válvula central, tampa do domo e tampões. O vagão vazio com tampa do domo aberta tem risco alto de explosão no caso de contato com alguma fonte de ignição. VAGÕES TANQUE MANUTENÇÃO DE VAGÕES 13 Verificação das condições das juntas de soldas e cinta de fixação do tanque. VAGÕES TANQUE MANUTENÇÃO DE VAGÕES 14 Inspecionar Caixa (cabeceira e Lateral) quanto ao surgimento de trincas e avarias que comprometam a circulação do vagão. CABECEIRA E LATERAL DE CAIXAS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 15 Inspecionar tampas quantas avarias e empenos, principalmente os trincos. TAMPA DE COBERTURA Tampa ou Cobertura Assoalho Olhal Tampa ou Cobertura Frechal Trinco Suporte do trinco Ferrolho MANUTENÇÃO DE VAGÕES 16 Inspecionar e testar o sistema de basculamento dos vagões. Avaliar condições do sistema de basculamento e seus componentes. SISTEMA DE BASCULAMENTO MANUTENÇÃO DE VAGÕES 17 O ar é direcionado para comporta desejada por válvulas de ar operadas eletronicamente através de controle remoto. A caixa de rádio (receptor) pode ser controlada por 2 controles remotos simultaneamente sem interferência de sinais. Os dados podem ser transmitidos por até 4 controles remotos operando na mesma frequência simultaneamente, enquanto nas proximidades. SISTEMA DE ABERTURA DE COMPORTAS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 18 A bateria mantém-se carregada por um painel solar devidamente regulado. A bateria também alimenta os solenóides das válvulas de ar. A bateria, se mantida completamente carregada, é suficiente para manter as operações por mais de 25 dias. Devido ao projeto, fiação entre vagões não é requerida e a baixa voltagem não é danosa ao operador. SISTEMA DE ABERTURA DE COMPORTAS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 19 Vagões com refugo de carga pode ocasionar excentricidade. É preciso ficar atento, pois a carga descentralizada pode ocasionar acidentes além de prejudicar a manutenção. CARGA DESCENTRALIZADA MANUTENÇÃO DE VAGÕES 20 FREIO MANUAL Volante vertical, non-spin, posicionado na lateral esquerda do vagão, volante com 6 raios, um freio por dupla de vagão instalado no vagão complementar. Freio manual deve ser inspecionado quanto ao funcionamento e avarias. Alavanca Móvel Corrente Engrenagem Volante MANUTENÇÃO DE VAGÕES 21 INSPEÇÃO DOS ENGATES MONTADOS NOS VAGÕES MANUTENÇÃO DE VAGÕES 22 AVALIAÇÃO DO ENGATE Abertura e Fechamento da mandíbula para verificar se a castanha sobe quando do giro do rotor e se o acionador abre a mandíbula e se o engate trava quando a mandíbula é fechada. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 23 A parte da haste de manobra próxima do punho (vista de frente) deve ser horizontal e paralela à parte inferior da testeira do vagão, a fim de assegurar o contato do punho com o encosto do suporte quando o engate se movimenta lateralmente em direção ao suporte. É importante manter uma folga de no mínimo 6mm (1/4”) e preferivelmente não maior que 13mm (1/2”) entre o olhal da haste de manobra e o olhal do rotor (Dimensão “A”), estando o engate centrado no seu apoio e a mandíbula na posição completamente fechada e travada. HASTE DE MANOBRA MANUTENÇÃO DE VAGÕES 24 A proteção antideslizamento do levantador da castanha deve ser verificada de acordo com o procedimento a seguir. PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA Para determinar a eficiência da proteção antideslizamento, introduzir uma barra ou talhadeira entre a castanha e a prateleira da cauda da mandíbula, forçando a castanha para cima. Forçar a perna da castanha para trás inserindo uma chave de fenda ou barra chata na parte inferior do engate entre a perna da castanha e a parte frontal do orifício da castanha. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 25 A proteção antideslizamento do levantador da castanha pode ser determinada medindo-se a sobreposição entre o levantador da castanha e a prateleira da mandíbula. PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA A dimensão “A” normal é de 14mm (9/16”). MANUTENÇÃO DE VAGÕES 26 O mínimo de sobreposição permitido é de 6mm (1/4”). Se a sobreposição for menor que 6mm (1/4”), normalmente a substituição do conjunto rotor é suficiente para restabelecer satisfatoriamente a proteção antideslizamento, mas em alguns casos há também necessidade de substituição da castanha e/ou mandíbula. Se a substituição destas partes não satisfizer a condição, a falha provavelmente é devida ao desgaste da parte inferior da parede traseira do orifício da castanha na cabeça do engate, e nesta hipótese, o corpo do engate deve ser substituído. PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA MANUTENÇÃO DE VAGÕES 27 Para inspecionar a proteção antideslizamento da alavanca do conjunto rotor, forçar a mesma para cima com a mão direita e usando uma barra introduzida através do olhal do rotor forçar com a mão esquerda no sentido de destravar o engate. PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DA ALAVANCA DO CONJUNTO ROTOR MANUTENÇÃO DE VAGÕES 28 Levantando a alavanca do conjunto rotor o ressalto da proteção antideslizamento da mesma travará na borda correspondente da cabeça do engate como indicado no desenho acima. Se por acaso a castanha levantar ou o conjunto rotor operar no sentido de destravar o engate, será necessária a substituição da alavanca do conjunto rotor ou em alguns casos, a correção é obtida pela substituição do rotor. PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DA ALAVANCA DOCONJUNTO ROTOR MANUTENÇÃO DE VAGÕES 29 Engate com a distância entre a face frontal do corpo do engate e o nariz da mandíbula excedendo o máximo permitido pelo calibre nº 47120-2, deve ter a parte ou partes defeituosas substituídas para atender as exigências do calibre. Se a substituição da mandíbula, ou da castanha, ou do pino, ou dos três, por peças recuperadas ou novas, não atender a exigência do calibre, o corpo do engate deve ser substituído. CALIBRES PARA ENGATE MONTADO MANUTENÇÃO DE VAGÕES 30 CALIBRES PARA ENGATE MONTADO A folga entre a superfície de choque do corpo do engate e o nariz da mandíbula for superior a 3.13/16” (97 mm), deverá ser substituído ou o pino ou a castanha ou a mandíbula, ou dois destes componentes ou todos estes componentes ao mesmo tempo por peças recuperadas ou novas. Caso persista o problema, o corpo do engate deverá ser substituído. Após substituição dos componentes por peças recuperadas ou novas, as condições de contorno deverão ser conferidas com o lado B. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 31 O Braço protetor da cabeça do engate é aplicado no corpo do engate, onde o braço protetor distorcido além dos limites previstos com o calibre nº 36527-2A, devem ser substituídos. CALIBRES PARA ENGATE MONTADO MANUTENÇÃO DE VAGÕES 32 Quando identificado trincas fora das áreas destacadas em hachuras (AA) durante processo de manutenção ou inspeção, deverá ser substituído o engate. Para trincas encontradas dentro da área (AA), o engate poderá continuar em serviço. TOLERANCIA DE TRINCAS NO CABEÇA E CORPO DO ENGATE MANUTENÇÃO DE VAGÕES 33 Quando identificado trincas nas áreas hachuradas (BB) e (CC) e a soma de seus comprimentos NÃO EXCEDA a 2” (50,8 mm) limitadas numa faixa de 2” (50,8 mm) de largura, o engate continuará em circulação. Quando identificadas trincas fora das áreas (BB) e (CC), o engate deverá ser substituído. TOLERANCIA DE TRINCAS NO CABEÇA E CORPO DO ENGATE Qualquer tipo de quebra ou falhas de fundição identificada no corpo do engate, indiferentemente de localidade, o mesmo deverá ser substituído. A flexão máxima (empeno) admissível entre a cabeça e o corpo do engate é de ½” (12,7 mm). Quando identificar empeno SUPERIOR ao admissível, substituir engate. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 34 MANDÍBULA As Mandíbulas devem ser inspecionadas quanto ao seu desgaste de contorno. Seção crítica de ruptura Verificamos que caso o calibre ao ser passado verticalmente, o ponto “N” faça contato com a região interna da mandíbula, a mesma deverá ser recuperada ou substituída. Também não devem ser toleradas trincas na seção crítica de ruptura, bem como quebras ou perdas de material em qualquer parte da peça. A mandíbula é o fusível do sistema de choque e tração. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 35 CHAPAS DE DESGASTES DO ENGATE As Telhas de apoio dos engates por sofrerem constante desgaste têm sua espessura reduzida com o tempo, devendo ser substituídas quando perderem 1/4” (6,3mm). As Chapas de desgaste dos engates devem ser verificadas visualmente a espessura das chapas de desgaste da base dos engates. Caso estas tenham tido um desgaste maior que 1/8” (3mm) deverão ser substituídas. Contato telha x chapa de desgaste pode causar problemas no alinhamento dos engates, reduzindo a vida útil dos componentes internos. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 36 FOLGA SUPERIOR A Folga Superior é uma dimensão que necessita ser constantemente verificada, pois pode estar causando sérios problemas estruturais na extremidade das vigas centrais. Veja as figuras para conhecer os limites de operação: As folgas devem estar sempre nos intervalos acima, para garantirem um bom desempenho do sistema. Caso seja necessário, poderá ser acrescentado um calço de dimensão máxima de 1/4” (6,3mm). MANUTENÇÃO DE VAGÕES 37 DESGASTES NO ESPELHO E HASTE DO ENGATE Quebras na base dos espelhos dos engates E ou das molas nos espelhos F Amassamentos nas laterais dos espelhos Alavancas de manobra com suporte quebrado / forçado Pancadas na parte superior dos espelhos mostrando mau funcionamento dos ACT Trincas no rasgo da viga central MANUTENÇÃO DE VAGÕES 38 MOVIMENTAÇÃO RADIAL Perdas dos fixadores das chapas de apoio das braçadeiras Chapas de apoio das braçadeiras soltas ou empenadas Quebras visuais das cruzetas (rapaduras) Aparelhos de choque com folgas dentro das bolsas padrão Dificuldade de movimentação radial dos engates: Identificação visual de trincas nas braçadeiras Ângulo de Movimentação Radial B : Engates E : 7 (sete) graus Engates F : 13 (treze) graus MANUTENÇÃO DE VAGÕES 39 Como danos gerais do sistema de choque e tração montado, poderemos verificar: O desnível demasiado provocado nos engates, pode causar sérios problemas de desgaste irregular nas hastes, quebras e redução da vida útil dos engates e componentes. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 40 ALTURA DE ENGATE A Altura entre Engates ao serem liberados para tráfego, os vagões inspecionados e revisados / recuperados, deverão ter sua altura da linha de centro de engates verificada e se necessário ajustada. A altura de centro de engate pode variar em função de fatores como vida da roda e desgastes de componentes, estando na maioria das vezes dentro dos valores abaixo: NOTA : para ajustar a altura dos engates pode-se usar alguns artifícios tais como calçar a telha de apoio do engate, calçar o prato de pião ou aumentar a chapa de desgaste do engate. Todos estes pontos devem levar em consideração para que a chaveta não seja travada ou o pino prensado em seu movimento, ou seja, o calço deve estar limitado ao correto trabalho destes componentes quanto ao livre giro lateral. MANUTENÇÃO DE VAGÕES As dimensões e tolerâncias estão especificadas aos processos da EFC, 975 mm a 1005 mm (Vagões) e 975 mm a 990 mm para locomotivas. Para não haver deflexão comprometendo a precisão do gabarito, o mesmo foi confeccionado com material reforçado, o que acarretou numa soma de massa elevada (16,800 Kg). Como sugestão, pode ser confeccionado em duralumínio ou material similar que reduzirá a massa sensivelmente. ALTURA DE ENGATE MANUTENÇÃO DE VAGÕES CENTRO DA MANDÍBULA Agulha Indicadora apontará sempre para o centro da mandíbula; Haste do cursor sendo ajustada para indicar o centro da mandíbula ALTURA DE ENGATE MANUTENÇÃO DE VAGÕES AJUSTE DA RÉGUA em Laboratório de Metrologia (calibração) Bloco padrão para checagem das variações do deslocamento da agulha Lacre de segurança ALTURA DE ENGATE MANUTENÇÃO DE VAGÕES ALTURA DE ENGATE MANUTENÇÃO DE VAGÕES CORRETO INCORRETO: INCLINAÇÃO ALTURA DE ENGATE MANUTENÇÃO DE VAGÕES 46 FOLGA LIVRE A Folga Livre do sistema de choque e tração não deverá ser superior a 1” (25 mm). Quando a mesma exceder o valor, o sistema de choque e tração deverá ser removido para avaliação dos seus componentes. A diferença entre as folgas (Max – Mín.) resultará no valor da folga livre MANUTENÇÃO DE VAGÕES 47 INSPEÇÃO DOS RODEIROS FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 48 INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS Identificação de Escamação no passeio da roda. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 49 Sinalização de Calo por Arrasto. Roda do lado Esquerdo Roda do lado Direito INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 50 Friso Fino INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 51 Cava INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 52 Vazamento de lubrificante (graxas) nos Mancais Falta do bujão em Mancais alto compensadores (rolamentos caixa) INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DOS MANCAIS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 53 INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DOS MANCAIS Não é permitida a liberação de vagões com rodeiros sem travas. As mesmas deverãoser substituídas sempre que os rolamentos forem retorqueados. As travas não podem ser reutilizadas. Não é permitido o torqueamento de parafusos em rolamentos montados no vagão. Trava não conforme Trava padrão MANUTENÇÃO DE VAGÕES 54 Adaptador quebrado ou trincado devem ser substituído e sucatados. INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DOS ADAPTADORES MANUTENÇÃO DE VAGÕES Apoio de Elastômero (“Shear Pad”) deve ser inspecionado a cada vinda do vagão para a Oficina de Manutenção ou pelo menos a cada 18 meses. Pequenas abrasões ocorrem nas superfícies superior e inferior e nas abas de fixação, devido ao contato com adaptador de rolamento e lateral do truque. INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DO APOIO DE ELASTÔMERO (“SHEAR PAD”) 55 MANUTENÇÃO DE VAGÕES Substituir o apoio de elastômero se algumas das condições abaixo forem encontrada: • Descolamento excessivo (maior que 25 mm) do elastômero; • Trincas profundas no elastômero. Cada trinca, não a soma de todas as trincas, não deverá exceder 9,5 mm de profundidade e 76 mm em comprimento ou numa área 8,1 cm². Em nenhuma hipótese deverá ter qualquer trincas maior que 25 mm de profundidade permitida. INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DO APOIO DE ELASTÔMERO (“SHEAR PAD”) 56 MANUTENÇÃO DE VAGÕES Descolamento do elastômero e as chapas de aço não devem exceder 25 mm em profundidade e 76 de comprimento ou um total de 19,4 cm². Chapas de aço, trincadas ou faltantes. 57 INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DO APOIO DE ELASTÔMERO (“SHEAR PAD”) MANUTENÇÃO DE VAGÕES 58 INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 59 INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Antes de montar os 04 truques, verificar se os mesmos estão compatíveis com o caixão do tipo dos vagões . Observar os amparos balanços das 04 armações se estão iguais. Sempre utilize truques do mesmo tipo: todos standard ou todos com truque frame brace ou todos com truque chinês, por exemplo. PARA VAGÕES DE MINÉRIO NÃO DEVEM SER UTILIZADOS TRUQUES DO TIPO BARBER, EXCETO BARBER S2E. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 60 INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Observar se todas as molas estão no local e na posição correta, dentro da bolsa do truque. Para armação AmstedMAXION 6 ½” X 12”: 16 molas , para AmstedMAXION 7” X 12”, Chinês e FNV: 18 molas. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 61 INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Puxando com as mãos, verificar se o triangulo de freio se movimenta livremente sem travamento dentro da corrediça da travessa. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 62 O truque está em condição de uso, quando colocado o calibre 1-9198 no ponto “X” da travessa, este não tiver contato com as cunhas nos pontos “Y” e “Z”. O truque necessita de reparação se o calibre fizer contato com as cunhas nos pontos “Y” e “Z” e fizer contato no ponto “X” da travessa, ou ficar acima da travessa no ponto “X”. INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 63 Verificar a presença dos cabos de segurança do brace (truques brace). A presença do anel conjugado e cabo de segurança do triangulo de freio. (exceto stuck e triangulo com ponteira reforçada). INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 64 Verificar a presença das molas do ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço (rolete). INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 65 Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço (rolete). INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Conjunto de peças localizado nas extremidades da travessa central e nas vigas do estrado tem a finalidade de manter o equilíbrio do estrado do vagão. Variação entre 6 a 9 mm MANUTENÇÃO DE VAGÕES 66 Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço (rolete). INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Variação entre 127 a 130 mm MANUTENÇÃO DE VAGÕES 67 Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço (rolete). INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Variação entre 6 a 9 mm MANUTENÇÃO DE VAGÕES 68 Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço (rolete). INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 69 Os tapes de rodeiros devem ser instalado. INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 70 Com auxilio da ponte rolante, posicionar a armação do truque próximo aos mancais, colocar os adaptadores e encaixar a armação nos 02 rodeiros. Os PAD’s precisam estar perfeitamente alinhados com os adaptadores e com os cabos de aterramento para o lado interno do pedestal . INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 71 Colocar a sapata e encaixar o caixilho no centro do contra-sapata. Colocar a chaveta no contra sapata passando por dentro do caixilho da sapata. Após a colocação da chaveta, verificar se a sapata não está folgada, caso venha acontecer, retirar a chaveta e recolocar novamente com um novo ângulo. INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Após a sapata bem fixada no contra sapata. dobrar a ponta da chaveta a 45°. Caso a chaveta seja estriada (aço mola), não é necessário dobrar a ponta MANUTENÇÃO DE VAGÕES 72 Com as mãos, puxar a alavanca padrão para movimentação do triangulo de freio até a sapata de freio encostar no passeio da roda. Após a movimentação, verificar o posicionamento da alavanca padrão INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS Caso esteja desregulado, regular através dos furos do setor de graduação e do garfo da barra de compressão MANUTENÇÃO DE VAGÕES 73 Com a ajuda da tabela de graduação abaixo, verificar o ângulo da alavanca padrão em relação ao rodeiro e ajustar para o ângulo correto. INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 74 Colocar o contrapino aberto a 45° no mesmo sentido tirar grampo observando como referencia o lado esquerdo do caixão . INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 75 Colocar a chapa de segurança entre a barra de compressão e a alavanca padrão e dobrar ate tocar na cabeça do pino . INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES 76 INSPEÇÃO E TESTE DOS FREIOS MANUTENÇÃO DE VAGÕES MANGUEIRAS DE AR (MANGOTES) Inspecionar e testar as mangueiras substituindo as mesmas encontrado anomalias nas mesmas. 77 MANUTENÇÃO DE VAGÕES TORNEIRA ANGULAR OU RETA Tem a função de interromper o fluxo de ar no sistema, quando fechada, e dar continuidade, quando aberta. Todas devem ser testadas. Torneira Reta com punho fixo Torneira Reta com punho Removível Torneira Angular com punho fixo Torneira Reta com punho Removível na posição Aberta (passagem de ar liberada) Torneira Reta com punho Removível na posição Fechado (interrupção da passagem de ar) 78 MANUTENÇÃO DE VAGÕES Coletor de pó: Protege a válvula de controle contra entrada de impurezas. Torneira: Interrompe o fluxo de ar para a válvula de controle. Flange que liga o encanamento do Te de ramal Flange que liga o encanamento do suporte de Válvulas Tampa da torneira de isolamento com punho fixo Punho fixo Coletor de pó Tampa da torneira de isolamento com punho removível Punho Removível Coletor de pó Flange que liga o encanamento do Te de ramal Flange que liga o encanamento do suporte de Válvulas Mangueira do encanamento do Te de ramal TORNEIRA COMBINADA COM COLETOR DE PÓ 79 MANUTENÇÃO DE VAGÕES ELX e EL 60 Pneumático PARTE PNEUMÁTICA / DISPOSITIVO VAZIO-CARREGADO 80 MANUTENÇÃO DE VAGÕES Tem a finalidade de ajustar as folgas provenientes do desgaste da sapata junto à timoneria do vagão, mantendo assim o curso padrão do cilindro de freio. Deve ser verificado sua condição física e em teste de freio. AJUSTADOR AUTOMÁTICO DE FOLGA 81 MANUTENÇÃO DE VAGÕES DETECTOR DE DESCARRILAMENTO DO VAGÃO (DDV) Os DDV são obrigatórios em todos os vagões, devendo ser ligados diretamenteao encanamento geral por meio de conexões providas de um fusível metálico que se quebrará quando o eixo, ao descarrilar, atingir o cabo de aço ou arco metálico no qual ele estará preso. 82 MANUTENÇÃO DE VAGÕES DETECTOR DE DESCARRILAMENTO DO VAGÃO (DDV) Os DDV são padronizados por ferrovia, devendo ser montados conforme os desenhos específicos. As folgas são: MANUTENÇÃO DE VAGÕES DETECTOR DE DESCARRILAMENTO DO VAGÃO (DDV) Os DDV consistem de uma válvula de emergência pilotada, onde a quebra do fusível proporciona a abertura da válvula, desencadeando a aplicação de emergência no trem. 84 MANUTENÇÃO DE VAGÕES COMUTADOR VAZIO CARREGADO Através da válvula de mudança automática VTA, instalada na travessa e batente do sensor fixado na lateral do truque do vagão. 85 MANUTENÇÃO DE VAGÕES ENGATE CEGO TIPO F Todos os vagões que forem liberados nas oficinas e postos de manutenção obrigatoriamente deverão estar equipados com engate cego tipo F. É obrigatório toda vez que vagão passar na oficina ou posto de manutenção seja verificado o furo de dissipação de pressão no engate cego, onde não poderá estar obstruído. 86 MANUTENÇÃO DE VAGÕES TESTE DE FREIO SINGLE CAR O dispositivo single car test device – dispositivo para teste de vagão isolado – tem por função a verificação das condições do equipamento de freio nos vagões. Essa verificação pode ser realizada tanto com os vagões em serviço quanto em reparos periódicos, sem a necessidade de se retirar algum equipamento do vagão. 87 Qualquer anomalia encontrado no teste dever ocorrer ação imediata de correção ou substituição do componente com repetição do teste novamente. MANUTENÇÃO DE VAGÕES 88
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