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Manutenção Mecânica de Vagoes

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MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
2 
FLUXO DA MANUTENÇÃO 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
OFICINA MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Oficina de Manutenção de Vagões 
3 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Inspeção visual das 
condições do engate e, 
espelho e viga central e de 
Partícula Magnética nas 
mandíbulas e aferição de 
altura do engate 
Inspeção visual das condições 
dos truques e substituição dos 
rodeiros para usinagem das 
rodas e plano de mancal do 
rolamentos. 
Inspeção visual e aplicação de soda 
se necessário na lateral e cabeceira 
da caixa do vagão. Efetuado aferição 
do amparo balanço. 
Suspende a caixa do vagão em macacos-
hidráulicos e/ou pontes rolantes para: 
4 
OFICINA MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Inspeção visual das condições 
dos e substituição 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Inspeção visual, Partícula Magnética e Liquido Penetrante é aplicado em 
engates, braçadeiras, cruzetas, laterais, travessas e os demais 
componentes fazem parte do truque e tração. 
5 
OFICINA MANUTENÇÃO DE TRUQUE E TRAÇÃO 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Deseixamento do rolamento Lavagem, inspeção, lubrificação 
e montagem do rolamento 
Eixamento do rolamento 
Deseixamento e Eixamento de 
rodas 
Usinagem de rodas 
Oficina de manutenção de 
Rodeiros 
Oficina de Manutenção de Rodeiros 
6 
OFICINA MANUTENÇÃO DE RODEIROS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Inspeção, manutenção e teste 
com SINGLE-CAR. 
Inspeção, manutenção e 
teste de bancada as 
válvulas ABD e DB60. 
Inspeção, manutenção e teste 
de bancada com ajustadores de 
folga, válvula EL60, 
reservatórios de ar e demais 
componentes de freio. 
7 
Inspeção visual e aferição 
do sistema DDV e DDVC 
OFICINA MANUTENÇÃO DE FREIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
8 
MANUTENÇÃO DE 
SUPERESTRUTURA 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
9 
TIPOS DE VAGÕES NA EFC 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
10 
Avaliar as condições das travas do conjunto de fechamento porta dos vagões 
devendo estar livres de avarias. 
TRAVAS DE COMPORTAS E TREMONHAS 
TRAVA POSICIONADA DE FORMA 
ERRADA 
TRAVA POSICIONADA DE FORMA CORRETA 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
11 
Para proteção da carga, as escotilhas de carregamento e mata-juntas devem 
estar devidamente fechadas e com a vedação em perfeito estado. 
ESCOTILHA DE CARREGAMENTO 
ESCOTILHA DE CARREGAMENTO 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
12 
Em relação aos vagões tanque, deve-se tomar cuidado especial com o 
fechamento da válvula central, tampa do domo e tampões. O vagão vazio com 
tampa do domo aberta tem risco alto de explosão no caso de contato com 
alguma fonte de ignição. 
VAGÕES TANQUE 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
13 
Verificação das condições das juntas de soldas e cinta de fixação do tanque. 
VAGÕES TANQUE 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
14 
Inspecionar Caixa (cabeceira e Lateral) quanto ao surgimento de trincas e 
avarias que comprometam a circulação do vagão. 
CABECEIRA E LATERAL DE CAIXAS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
15 
Inspecionar tampas quantas avarias e empenos, principalmente os trincos. 
TAMPA DE COBERTURA 
Tampa ou 
Cobertura 
Assoalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olhal 
Tampa ou Cobertura 
Frechal 
Trinco 
Suporte do trinco 
Ferrolho 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
16 
Inspecionar e testar o sistema de basculamento dos vagões. Avaliar condições 
do sistema de basculamento e seus componentes. 
SISTEMA DE BASCULAMENTO 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
17 
O ar é direcionado para comporta desejada por válvulas de ar operadas 
eletronicamente através de controle remoto. A caixa de rádio (receptor) pode ser 
controlada por 2 controles remotos simultaneamente sem interferência de 
sinais. Os dados podem ser transmitidos por até 4 controles remotos operando 
na mesma frequência simultaneamente, enquanto nas proximidades. 
SISTEMA DE ABERTURA DE COMPORTAS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
18 
 A bateria mantém-se carregada por um painel solar devidamente regulado. A 
bateria também alimenta os solenóides das válvulas de ar. A bateria, se mantida 
completamente carregada, é suficiente para manter as operações por mais de 
25 dias. Devido ao projeto, fiação entre vagões não é requerida e a baixa 
voltagem não é danosa ao operador. 
SISTEMA DE ABERTURA DE COMPORTAS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
19 
Vagões com refugo de carga pode ocasionar excentricidade. É preciso ficar 
atento, pois a carga descentralizada pode ocasionar acidentes além de 
prejudicar a manutenção. 
CARGA DESCENTRALIZADA 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
20 
FREIO MANUAL 
Volante vertical, non-spin, posicionado na lateral esquerda do vagão, volante 
com 6 raios, um freio por dupla de vagão instalado no vagão complementar. 
Freio manual deve ser inspecionado quanto ao funcionamento e avarias. 
Alavanca Móvel 
 
Corrente 
 
Engrenagem 
 
Volante 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
21 
INSPEÇÃO DOS ENGATES 
MONTADOS NOS VAGÕES 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
22 
AVALIAÇÃO DO ENGATE 
 Abertura e Fechamento da mandíbula para verificar se a castanha sobe quando 
do giro do rotor e se o acionador abre a mandíbula e se o engate trava quando a 
mandíbula é fechada. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
23 
A parte da haste de manobra 
próxima do punho (vista de frente) 
deve ser horizontal e paralela à 
parte inferior da testeira do vagão, 
a fim de assegurar o contato do 
punho com o encosto do suporte 
quando o engate se movimenta 
lateralmente em direção ao 
suporte. 
É importante manter uma folga de 
no mínimo 6mm (1/4”) e 
preferivelmente não maior que 
13mm (1/2”) entre o olhal da haste 
de manobra e o olhal do rotor 
(Dimensão “A”), estando o engate 
centrado no seu apoio e a 
mandíbula na posição 
completamente fechada e travada. 
HASTE DE MANOBRA 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
24 
A proteção antideslizamento do levantador da castanha deve ser 
verificada de acordo com o procedimento a seguir. 
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA 
Para determinar a eficiência da proteção antideslizamento, introduzir uma 
barra ou talhadeira entre a castanha e a prateleira da cauda da mandíbula, 
forçando a castanha para cima. Forçar a perna da castanha para trás 
inserindo uma chave de fenda ou barra chata na parte inferior do engate entre 
a perna da castanha e a parte frontal do orifício da castanha. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
25 
A proteção antideslizamento do levantador da castanha pode ser 
determinada medindo-se a sobreposição entre o levantador da 
castanha e a prateleira da mandíbula. 
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA 
A dimensão “A” normal é de 14mm (9/16”). 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
26 
O mínimo de sobreposição permitido é de 6mm (1/4”). Se a 
sobreposição for menor que 6mm (1/4”), normalmente a substituição 
do conjunto rotor é suficiente para restabelecer satisfatoriamente a 
proteção antideslizamento, mas em alguns casos há também 
necessidade de substituição da castanha e/ou mandíbula. Se a 
substituição destas partes não satisfizer a condição, a falha 
provavelmente é devida ao desgaste da parte inferior da parede 
traseira do orifício da castanha na cabeça do engate, e nesta hipótese, 
o corpo do engate deve ser substituído. 
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
27 
Para inspecionar a proteção antideslizamento da alavanca do conjunto 
rotor, forçar a mesma para cima com a mão direita e usando uma barra 
introduzida através do olhal do rotor forçar com a mão esquerda no 
sentido de destravar o engate. 
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DA ALAVANCA DO CONJUNTO 
ROTOR 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
28 
Levantando a alavanca do conjunto rotor o ressalto da proteção 
antideslizamento da mesma travará na borda correspondente da 
cabeça do engate como indicado no desenho acima. Se por acaso a 
castanha levantar ou o conjunto rotor operar no sentido de destravar o 
engate, será necessária a substituição da alavanca do conjunto rotor 
ou em alguns casos, a correção é obtida pela substituição do rotor. 
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DA ALAVANCA DOCONJUNTO 
ROTOR 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
29 
Engate com a distância entre a face frontal do corpo do engate e o 
nariz da mandíbula excedendo o máximo permitido pelo calibre nº 
47120-2, deve ter a parte ou partes defeituosas substituídas para 
atender as exigências do calibre. Se a substituição da mandíbula, ou 
da castanha, ou do pino, ou dos três, por peças recuperadas ou novas, 
não atender a exigência do calibre, o corpo do engate deve ser 
substituído. 
CALIBRES PARA ENGATE MONTADO 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
30 
CALIBRES PARA ENGATE MONTADO 
A folga entre a superfície de 
choque do corpo do engate e o 
nariz da mandíbula for superior 
a 3.13/16” (97 mm), deverá ser 
substituído ou o pino ou a 
castanha ou a mandíbula, ou 
dois destes componentes ou 
todos estes componentes ao 
mesmo tempo por peças 
recuperadas ou novas. Caso 
persista o problema, o corpo do 
engate deverá ser substituído. 
Após substituição dos 
componentes por peças 
recuperadas ou novas, as 
condições de contorno deverão 
ser conferidas com o lado B. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
31 
O Braço protetor da cabeça do engate é aplicado no corpo do engate, 
onde o braço protetor distorcido além dos limites previstos com o 
calibre nº 36527-2A, devem ser substituídos. 
CALIBRES PARA ENGATE MONTADO 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
32 
Quando identificado trincas fora das áreas destacadas em hachuras 
(AA) durante processo de manutenção ou inspeção, deverá ser 
substituído o engate. Para trincas encontradas dentro da área (AA), o 
engate poderá continuar em serviço. 
TOLERANCIA DE TRINCAS NO CABEÇA E CORPO DO ENGATE 
 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
33 
Quando identificado trincas nas áreas hachuradas (BB) e (CC) e a 
soma de seus comprimentos NÃO EXCEDA a 2” (50,8 mm) limitadas 
numa faixa de 2” (50,8 mm) de largura, o engate continuará em 
circulação. Quando identificadas trincas fora das áreas (BB) e (CC), o 
engate deverá ser substituído. 
TOLERANCIA DE TRINCAS NO CABEÇA E CORPO DO ENGATE 
 
Qualquer tipo de quebra ou falhas de fundição identificada no corpo do engate, 
indiferentemente de localidade, o mesmo deverá ser substituído. 
 
A flexão máxima (empeno) admissível entre a cabeça e o corpo do engate é de ½” 
(12,7 mm). Quando identificar empeno SUPERIOR ao admissível, substituir engate. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
34 
MANDÍBULA 
 As Mandíbulas devem ser inspecionadas quanto ao seu desgaste de contorno. 
Seção crítica de ruptura 
Verificamos que caso o calibre ao ser passado verticalmente, o ponto “N” faça 
contato com a região interna da mandíbula, a mesma deverá ser recuperada ou 
substituída. 
Também não devem ser toleradas trincas na seção crítica de ruptura, bem como 
quebras ou perdas de material em qualquer parte da peça. A mandíbula é o 
fusível do sistema de choque e tração. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
35 
CHAPAS DE DESGASTES DO ENGATE 
 As Telhas de apoio dos engates por sofrerem constante desgaste têm sua 
espessura reduzida com o tempo, devendo ser substituídas quando perderem 1/4” 
(6,3mm). 
As Chapas de desgaste dos engates devem ser verificadas visualmente a 
espessura das chapas de desgaste da base dos engates. Caso estas tenham tido 
um desgaste maior que 1/8” (3mm) deverão ser substituídas. 
Contato telha x chapa de desgaste 
pode causar problemas no 
alinhamento dos engates, reduzindo 
a vida útil dos componentes internos. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
36 
FOLGA SUPERIOR 
 A Folga Superior é uma dimensão que necessita ser constantemente verificada, 
pois pode estar causando sérios problemas estruturais na extremidade das vigas 
centrais. Veja as figuras para conhecer os limites de operação: 
As folgas devem estar sempre nos intervalos 
acima, para garantirem um bom desempenho 
do sistema. Caso seja necessário, poderá ser 
acrescentado um calço de dimensão máxima 
de 1/4” (6,3mm). 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
37 
DESGASTES NO ESPELHO E HASTE DO ENGATE 
 
 
Quebras na base dos espelhos 
dos engates E ou das molas 
nos espelhos F 
Amassamentos nas 
laterais dos espelhos 
Alavancas de manobra 
com suporte quebrado / 
forçado 
Pancadas na parte superior dos 
espelhos mostrando mau 
funcionamento dos ACT 
Trincas no rasgo da viga central 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
38 
MOVIMENTAÇÃO RADIAL 
 Perdas dos fixadores das chapas de apoio das braçadeiras 
 Chapas de apoio das braçadeiras soltas ou empenadas 
 Quebras visuais das cruzetas (rapaduras) 
 Aparelhos de choque com folgas dentro das bolsas padrão 
 Dificuldade de movimentação radial dos engates: 
 Identificação visual de trincas nas braçadeiras 
Ângulo de Movimentação Radial B : 
 
 Engates E : 7 (sete) graus 
 
 Engates F : 13 (treze) graus 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
39 
Como danos gerais do sistema de choque e tração montado, poderemos verificar: 
O desnível demasiado provocado nos engates, pode causar sérios problemas 
de desgaste irregular nas hastes, quebras e redução da vida útil dos engates e 
componentes. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
40 
ALTURA DE ENGATE 
A Altura entre Engates ao serem liberados para tráfego, os vagões inspecionados 
e revisados / recuperados, deverão ter sua altura da linha de centro de engates 
verificada e se necessário ajustada. A altura de centro de engate pode variar em 
função de fatores como vida da roda e desgastes de componentes, estando na 
maioria das vezes dentro dos valores abaixo: 
 
NOTA : para ajustar a altura dos engates pode-se usar alguns artifícios tais como calçar a telha de apoio do 
engate, calçar o prato de pião ou aumentar a chapa de desgaste do engate. Todos estes pontos devem 
levar em consideração para que a chaveta não seja travada ou o pino prensado em seu movimento, ou 
seja, o calço deve estar limitado ao correto trabalho destes componentes quanto ao livre giro lateral. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
As dimensões e tolerâncias estão especificadas aos processos da EFC, 975 
mm a 1005 mm (Vagões) e 975 mm a 990 mm para locomotivas. 
Para não haver deflexão comprometendo a precisão do gabarito, o mesmo foi 
confeccionado com material reforçado, o que acarretou numa soma de massa 
elevada (16,800 Kg). Como sugestão, pode ser confeccionado em duralumínio 
ou material similar que reduzirá a massa sensivelmente. 
ALTURA DE ENGATE 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
CENTRO DA MANDÍBULA 
Agulha Indicadora 
apontará sempre para o 
centro da mandíbula; 
Haste do cursor sendo 
ajustada para indicar o 
centro da mandíbula 
ALTURA DE ENGATE 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
AJUSTE DA RÉGUA em Laboratório de Metrologia (calibração) 
Bloco padrão para 
checagem das variações do 
deslocamento da agulha Lacre de segurança 
ALTURA DE ENGATE 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
ALTURA DE ENGATE 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
CORRETO INCORRETO: INCLINAÇÃO 
ALTURA DE ENGATE 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
46 
FOLGA LIVRE 
A Folga Livre do sistema de choque e tração não deverá ser superior a 1” (25 
mm). Quando a mesma exceder o valor, o sistema de choque e tração deverá 
ser removido para avaliação dos seus componentes. A diferença entre as folgas 
(Max – Mín.) resultará no valor da folga livre 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
47 
INSPEÇÃO DOS RODEIROS 
FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
48 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS 
Identificação de Escamação no passeio da roda. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
49 
Sinalização de Calo por Arrasto. 
Roda do lado Esquerdo Roda do lado Direito 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
50 
Friso Fino 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
51 
Cava 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODAS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
52 
Vazamento de lubrificante (graxas) nos Mancais 
Falta do bujão em 
Mancais alto 
compensadores 
(rolamentos caixa) 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DOS MANCAIS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
53 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DOS MANCAIS 
Não é permitida a liberação de vagões com rodeiros sem travas. As 
mesmas deverãoser substituídas sempre que os rolamentos forem 
retorqueados. As travas não podem ser reutilizadas. Não é permitido o 
torqueamento de parafusos em rolamentos montados no vagão. 
Trava não conforme Trava padrão 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
54 
Adaptador quebrado ou trincado devem ser substituído e sucatados. 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DOS ADAPTADORES 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Apoio de Elastômero (“Shear Pad”) deve ser inspecionado a cada vinda do 
vagão para a Oficina de Manutenção ou pelo menos a cada 18 meses. 
 
Pequenas abrasões ocorrem nas superfícies superior e inferior e nas abas de 
fixação, devido ao contato com adaptador de rolamento e lateral do truque. 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DO APOIO DE ELASTÔMERO (“SHEAR PAD”) 
55 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Substituir o apoio de elastômero se algumas das condições abaixo forem 
encontrada: 
 
• Descolamento excessivo (maior que 25 mm) do elastômero; 
 
• Trincas profundas no elastômero. Cada trinca, não a soma de todas as trincas, 
não deverá exceder 9,5 mm de profundidade e 76 mm em comprimento ou 
numa área 8,1 cm². Em nenhuma hipótese deverá ter qualquer trincas maior que 
25 mm de profundidade permitida. 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DO APOIO DE ELASTÔMERO (“SHEAR PAD”) 
56 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Descolamento do elastômero e as chapas de aço não devem exceder 25 mm em 
profundidade e 76 de comprimento ou um total de 19,4 cm². Chapas de aço, 
trincadas ou faltantes. 
57 
INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES DO APOIO DE ELASTÔMERO (“SHEAR PAD”) 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
58 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES 
FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
59 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Antes de montar os 04 truques, verificar se os mesmos estão compatíveis com 
o caixão do tipo dos vagões . 
 
Observar os amparos balanços das 04 armações se estão iguais. Sempre utilize 
truques do mesmo tipo: todos standard ou todos com truque frame brace ou 
todos com truque chinês, por exemplo. 
PARA VAGÕES DE MINÉRIO NÃO DEVEM SER UTILIZADOS TRUQUES DO TIPO 
BARBER, EXCETO BARBER S2E. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
60 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Observar se todas as molas estão no local e na posição correta, dentro da bolsa 
do truque. 
 
Para armação AmstedMAXION 6 ½” X 12”: 16 molas , para AmstedMAXION 7” 
X 12”, Chinês e FNV: 18 molas. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
61 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Puxando com as mãos, verificar se o triangulo de freio se movimenta livremente 
sem travamento dentro da corrediça da travessa. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
62 
O truque está em condição de uso, quando colocado o calibre 1-9198 no ponto 
“X” da travessa, este não tiver contato com as cunhas nos pontos “Y” e “Z”. 
 
O truque necessita de reparação se o calibre fizer contato com as cunhas nos 
pontos “Y” e “Z” e fizer contato no ponto “X” da travessa, ou ficar acima da 
travessa no ponto “X”. 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
63 
Verificar a presença dos cabos de segurança do brace (truques brace). 
 
A presença do anel conjugado e cabo de segurança do triangulo de freio. 
(exceto stuck e triangulo com ponteira reforçada). 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
64 
Verificar a presença das molas do ampara balanço (apoio constante) e roletes 
do ampara balanço (rolete). 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
65 
Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço 
(rolete). 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Conjunto de peças localizado nas extremidades da travessa central e nas 
vigas do estrado tem a finalidade de manter o equilíbrio do estrado do 
vagão. 
Variação entre 6 a 9 mm 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
66 
Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço 
(rolete). 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Variação entre 127 a 130 mm 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
67 
Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço 
(rolete). 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Variação entre 6 a 9 mm 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
68 
Regular o ampara balanço (apoio constante) e roletes do ampara balanço 
(rolete). 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
69 
Os tapes de rodeiros devem ser instalado. 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
70 
Com auxilio da ponte rolante, posicionar a armação do truque próximo aos 
mancais, colocar os adaptadores e encaixar a armação nos 02 rodeiros. 
 
Os PAD’s precisam estar perfeitamente alinhados com os adaptadores e com os 
cabos de aterramento para o lado interno do pedestal . 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
71 
Colocar a sapata e encaixar o caixilho no centro do contra-sapata. 
Colocar a chaveta no contra sapata passando por dentro do caixilho da sapata. 
Após a colocação da chaveta, verificar se a sapata não está folgada, caso 
venha acontecer, retirar a chaveta e recolocar novamente com um novo ângulo. 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Após a sapata bem fixada no contra sapata. dobrar a ponta da chaveta a 
45°. Caso a chaveta seja estriada (aço mola), não é necessário dobrar a 
ponta 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
72 
Com as mãos, puxar a alavanca padrão para movimentação do triangulo de 
freio até a sapata de freio encostar no passeio da roda. Após a movimentação, 
verificar o posicionamento da alavanca padrão 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
Caso esteja desregulado, 
regular através dos furos 
do setor de graduação e do 
garfo da barra de 
compressão 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
73 
Com a ajuda da tabela de graduação abaixo, verificar o ângulo da alavanca 
padrão em relação ao rodeiro e ajustar para o ângulo correto. 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
74 
Colocar o contrapino aberto a 45° no mesmo sentido tirar grampo observando 
como referencia o lado esquerdo do caixão . 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
75 
Colocar a chapa de segurança entre a barra de compressão e a alavanca 
padrão e dobrar ate tocar na cabeça do pino . 
INSPEÇÃO DOS TRUQUES FERROVIÁRIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
76 
INSPEÇÃO E TESTE DOS 
FREIOS 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
MANGUEIRAS DE AR (MANGOTES) 
Inspecionar e testar as mangueiras substituindo as mesmas encontrado anomalias 
nas mesmas. 
77 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
TORNEIRA ANGULAR OU RETA 
Tem a função de interromper o fluxo de ar no sistema, quando fechada, e dar 
continuidade, quando aberta. Todas devem ser testadas. 
Torneira Reta com punho 
fixo 
Torneira Reta com punho 
Removível 
Torneira Angular com 
punho fixo 
Torneira Reta com punho Removível na 
posição Aberta (passagem de ar 
liberada) 
Torneira Reta com punho Removível na 
posição Fechado (interrupção da 
passagem de ar) 
78 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Coletor de pó: Protege a 
válvula de controle contra 
entrada de impurezas. 
Torneira: Interrompe o fluxo 
de ar para a válvula de 
controle. 
Flange que liga o 
encanamento do Te de 
ramal 
Flange que liga o 
encanamento do suporte 
de Válvulas 
Tampa da torneira de 
isolamento com punho fixo 
Punho fixo 
Coletor de pó 
Tampa da torneira de 
isolamento com punho 
removível 
Punho Removível 
Coletor de pó 
Flange que liga o 
encanamento do Te de ramal 
Flange que liga o encanamento do suporte de Válvulas 
Mangueira do encanamento 
do Te de ramal 
TORNEIRA COMBINADA COM COLETOR DE PÓ 
79 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
ELX e EL 60 Pneumático 
PARTE PNEUMÁTICA / DISPOSITIVO VAZIO-CARREGADO 
80 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
Tem a finalidade de ajustar as folgas provenientes do desgaste da sapata 
junto à timoneria do vagão, mantendo assim o curso padrão do cilindro de 
freio. Deve ser verificado sua condição física e em teste de freio. 
AJUSTADOR AUTOMÁTICO DE FOLGA 
81 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
DETECTOR DE DESCARRILAMENTO DO VAGÃO (DDV) 
Os DDV são obrigatórios em todos os vagões, devendo ser ligados 
diretamenteao encanamento geral por meio de conexões providas de um 
fusível metálico que se quebrará quando o eixo, ao descarrilar, atingir o cabo de 
aço ou arco metálico no qual ele estará preso. 
82 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
DETECTOR DE DESCARRILAMENTO DO VAGÃO (DDV) 
Os DDV são padronizados por ferrovia, devendo ser montados conforme os 
desenhos específicos. As folgas são: 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
DETECTOR DE DESCARRILAMENTO DO VAGÃO (DDV) 
Os DDV consistem de uma válvula de emergência pilotada, onde a quebra do 
fusível proporciona a abertura da válvula, desencadeando a aplicação de 
emergência no trem. 
84 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
COMUTADOR VAZIO CARREGADO 
Através da válvula de mudança automática VTA, instalada na travessa e 
batente do sensor fixado na lateral do truque do vagão. 
85 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
ENGATE CEGO TIPO F 
Todos os vagões que forem liberados nas oficinas e postos de manutenção 
obrigatoriamente deverão estar equipados com engate cego tipo F. 
 
 É obrigatório toda vez que vagão passar na oficina ou posto de manutenção 
seja verificado o furo de dissipação de pressão no engate cego, onde não 
poderá estar obstruído. 
86 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
TESTE DE FREIO SINGLE CAR 
O dispositivo single car test device – dispositivo para teste de vagão isolado – 
tem por função a verificação das condições do equipamento de freio nos 
vagões. 
 
Essa verificação pode ser realizada tanto com os vagões em serviço quanto em 
reparos periódicos, sem a necessidade de se retirar algum equipamento do 
vagão. 
87 
 
Qualquer anomalia 
encontrado no teste 
dever ocorrer ação 
imediata de correção ou 
substituição do 
componente com 
repetição do teste 
novamente. 
MANUTENÇÃO DE VAGÕES 
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