A Realidade das Favelas no Rio de Janeiro

Prévia do material em texto

Segundo o IBGE (2020) em 2019 a população do Rio de Janeiro é de "6,7 milhões de pessoas", a situação social das favelas é a mesma que podemos encontrar na época da abolição da escravidão em 1888. Embora a abolição da escravidão fosse um fato no papel, a verdade é que a pessoa com feições negras ainda não possuía os direitos pelos quais ansiava, o que as fez se estabelecer em lugares marginais das cidades. No caso do Rio de Janeiro, as primeiras “favelas” aparecem sem nenhum tipo de ordenamento territorial nas encostas das montanhas, permitindo que os cidadãos residentes delas pudessem morar perto das áreas ricas em que trabalhavam.
Devido ao abandono do governo para fornecer a esta área da cidade os serviços mínimos básicos, o crime e o tráfico de drogas se instalaram e aumentaram nessa área. Segundo Mazo (2008), uma favela é definida como "um bairro desfavorecido em todo o território nacional brasileiro [...] em que é construída em terrenos urbanos sem regulamentação urbana legal". Essas construções foram feitas porque as pessoas que vieram da escravidão não receberam os mesmos direitos que as pessoas que eram "livres", que tinham todos os direitos, o que podemos observar é uma realidade social, onde essas pessoas tiveram que descobrir por si mesmas como sobreviver a uma situação incerta. O que podemos observar no presente gráfico é como há um aumento de homicídios entre 1970 e 1980 que diminui gradualmente nos anos seguintes, graças ao controle policial.
Colocar gráfico
A população residente nas favelas vive em um ambiente de miséria, dado que assaltos e agressões ocorrem dentro da própria favela, e a polícia que está dentro dela para proteger a segurança da população é corrupta, o narcotraficante domina a favela em todos os sentidos, a maior parte da existência de drogas nas favelas vem do Paraguai, Argentina, etc (COLOCAR AUTOR)... e essa droga pode ser introduzida devido à situação das forças da ordem pública.
Todos os dias os salários são mais baixos e os produtos básicos mais necessários são mais caros, de modo que os habitantes não têm recursos econômicos suficientes para suprir as necessidades básicas, muitos preferem cometer crimes em vez de trabalhar, 20% da população reside nas favelas.
Em questão de minutos, os cidadãos das favelas vão de um bairro humilde (pobre) para um bairro rico, apenas nas favelas existe uma contagem total de armas de 14,5 milhões de armas de fogo (Polícia Militar, 2018), durante o momento da pacificação, 155 policiais foram assassinados; calcula-se que, em todo o Brasil, existam COLOCAR de armas de fogo, das quais 4 milhões são ilegais e localizadas principalmente nas favelas. (olhar dados) 
Dentro das favelas, você pode encontrar três grupos armados diferentes: "O Comando Vermelho", "Terceiro Comando Puro" e "Milícia", estes últimos são ex-policiais dedicados à extorsão, do total de mortes nas favelas, 5.700 de confrontos armados com policiais e 38.000 pessoas desaparecidas.
A favela de Rosinha é a mais populosa, com cerca de 80.000 pessoas e com a taxa de criminalidade mais alta do Rio de Janeiro, as queixas de tortura policial aumentaram em três anos. Um total de 1,5 milhão de pessoas reside nas favelas do Rio de Janeiro, o chamado mediador de conflitos é aquele que trabalha diretamente com os narcotraficantes e é o que faz a ligação entre eles e aqueles que desejam acessar as favelas não pacificadas pela polícia.