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O Papel Social da Escola

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1. INTRODUÇÃO
A construção deste trabalho de pesquisa, cujo tema é “O papel social da escola”, surgiu a partir da necessidade de questionar os profissionais da educação quanto à responsabilidade social que a escola tem como entidade formal, e levá-la a refletir sobre a importância do papel social que a mesma exerce como agente influenciadora na sociedade a que pertence. Este artigo foi desenvolvido e fundamentado a partir de diversas pesquisas, utilizando como fonte de recursos livros, revistas, e pesquisa de campo no setor de educação formal no município de Itaparica, visando reunir material de suporte técnico, tomando como base diversos teóricos da educação e entrevistas com profissionais deste mesmo setor, objetivando dar respaldo científico a este trabalho de pesquisa. Pretende-se profissionais da educação a refletirem sobre qual a sua participação dentro do através da abordagem do tema sugerido, levar a comunidade escolar a refletir sobre a importância do papel social que ela exerce sobre a sociedade local em que está inserida, e canalizar este recurso na formação do caráter social da sua clientela. Para tanto, deve-se abrir discussões nas reuniões de professores e nas Atividades Complementares acerca do papel social da escola, levando estes contexto que esta temática sugere com relação à realidade da vida escolar. Este artigo também pretende viabilizar discussões por parte de equipes pedagógicas sobre o papel social da escola, onde a mesma esteja realmente voltada para uma visão de socialização dos grupos que de alguma forma se relacionam com ela. Inclusive, no que se refere ao plano de curso, destacar a importância de inserir na elaboração do mesmo, uma proposta socializadora e de estratégias que venham envolver os pais dos alunos e a sociedade local nas reuniões, eventos e encontros escolares, onde a escola deverá expor seus projetos e propostas pedagógicas, a fim de conscientizá-los da importância de estarem comprometidos com este planejamento e assim estabelecer parcerias, buscando contribuições participativas que venham somar positivamente com a execução das atividades propostas pela escola durante todo o ano letivo.
A problemática central deste artigo surgiu de um questionamento essencial para sua produção: “Até que ponto a escola tem cumprido seu papel social?”. A partir da hipótese de que entre os diversos problemas enfrentados na realidade do cotidiano escolar, principalmente das escolas públicas, os que mais refletem no insucesso da educação para a vida de uma grande massa de alunos, são os de ordem social. Ou seja, a falta de uma equipe de educação que tenha uma atuação com consciência social no desenvolvimento do seu planejamento educacional; a falta de comprometimento por parte dos pais, referente à vida escolar dos seus filhos, assim como a falta de envolvimento da sociedade local com algumas propostas pedagógicas da escola; e, no que se refere ao discente, a falta de perspectiva de sucesso social para investir mais no seu futuro, isto é, estudar com paixão por si mesmo, pensando em conquistar seus sonhos, galgar os lugares mais privilegiados e fazer parte da construção de uma sociedade crítica e mais justa. Tudo isso se deve principalmente ao fato de que na maioria das vezes a escola não se apercebe do poder de influência que exerce como entidade formadora do caráter social, considerando que se hoje a estatística apresenta um alto índice de marginalidade é principalmente por falta de assistência por parte dos órgãos responsáveis pela educação, e se existem hospitais abarrotados de doentes é em parte também por falta de orientação educacional, ou seja, a educação é um eixo onde tudo gira em torno de sua doutrina, e percebe-se que ela é um dos remédios importantes para a maioria dos problemas de ordem social. Por isso mesmo, olhando deste ponto de vista, é que depende bastante da escola destacar-se como um diferencial e ser referência no ato de ensinar, formar indivíduos dentro desta realidade indouta, traçando estratégias pedagógicas com o objetivo de envolver a equipe escolar em um mesmo propósito, trabalhando sistematicamente em sintonia com uma consciência mais voltada para a socialização dos pais de alunos e da sociedade local com o grupo escolar, tornando-os seus parceiros para jogar definitivamente em seu time, tendo participação direta ou indireta nos trabalhos pedagógicos propostos nos planos de cursos e no PPP (Projeto Político Pedagógico). Sendo assim, tendo a sociedade local como coadjuvante na construção educacional e na formação social dos indivíduos sob a responsabilidade e regência da escola, espera-se que os alunos resultantes deste processo venham desenhar a sociedade de amanhã, em condições mais justas, consciente e socialmente mais equilibrada.
A escola precisa repensar sobre que tipo de sociedade ela pretende construir, haja vista que ela tem participação preponderante na formação do caráter social dos indivíduos, e, portanto, tem em suas mãos o poder de intervenção pelos mecanismos da educação, consolidar as relações sociais de acordo com os padrões exigidos pela sociedade. Por isso mesmo, este trabalho de pesquisa tem suma importância no momento em que visa criar um link de discussões e reflexões na comunidade escolar, e, principalmente no corpo docente e direção, a partir do tema sugerido, como uma possibilidade importante de oferecer aos profissionais da educação um despertamento quanto à sua função social no processo educacional e acerca da necessidade de uma abordagem mais incisiva, no sentido de incorporar sua missão social com mais compromisso e dedicação. Por isso mesmo, este artigo pretende abrir um leque de possibilidades para enfocar a relevância deste tema que está voltado inteiramente para a importância da escola desenvolver em sua vivência cotidiana o exercício e cumprimento do seu papel social, não só como agente formadora, mas como entidade mantenedora de um intercâmbio social com a comunidade em que está inserida, com a finalidade de somar aos seus recursos e possibilidades pedagógicas suportes e parcerias que venham facilitar a viabilização do ensino-aprendizagem, bem como a formação e a preparação dos indivíduos para serem inseridos na sociedade, sobretudo levando-os ao sucesso profissional, considerando que para se alcançar esse resultado depende também de que os profissionais da educação venham assumir uma postura pedagógica sensível, responsável, política, diferenciada, levando em consideração que a escola tem um papel determinante na construção social dos indivíduos.
O papel do Educador na educação infantil
. Engana-se quem pensa que o papel do professor é apenas ensinar. Ele também é um dos responsáveis por estimular atitudes respeitosas por parte das crianças: o professor ensina o seu filho a respeitar os demais colegas de classe, a aguardar a vez dele na fila, a ser gentil com as outras pessoas que trabalham na escola, entre outras atitudes que, consequentemente, serão levadas para fora do ambiente escolar.
O educador também é responsável por proporcionar às crianças experiências que auxiliam a desenvolver suas capacidades cognitivas, como atenção, memória, raciocínio e o bem estar em um ambiente cheio de pluralidade. Para isso, ele promove atitudes, estratégias e comportamentos que favorecem a melhor aceitação e desenvolvimento da criança no ambiente escolar, sempre de maneira carinhosa, servindo de exemplo para os mais novos
É na fase dos 0 aos 6 anos, chamada de primeira infância, que as crianças passam a perceber o mundo e despertam uma curiosidade nata e investigativa, sempre questionando e querendo saber o porquê das coisas. Com isso, a criança constrói sua própria identidade, baseada na exploração do meio em que vive, na construção dos relacionamentos interpessoais, na obtenção do conhecimento e valores a ela ensinados, e nas brincadeiras, que são a forma mais produtiva de adquirirem conhecimento e se relacionarem com outros.
Por isso, na primeira infância, é primordial que o educador também ofereça, juntamente com os pais,todas as ferramentas necessárias para a construção dessa identidade. Vocês podem fazer isso criando situações que permitam agregar conhecimento, organizar o espaço físico, ensinar como manipular e explorar materiais concretos e harmonizar trocas orais constantes com crianças e adultos.
Dessa forma, ocorrerão as trocas afetivas, enfrentamentos e resoluções de conflitos, e vocês perceberão como a criança lida com frustrações e desafios.
O professor é uma figura fundamental na vida das crianças, e aqueles que atuam na educação infantil são verdadeiros pilares para o desenvolvimento do seu filho. A escola é o segundo ambiente socializador em que a criança é inserida, onde o educador pode ajudar a adquirir novos conhecimentos todos os dias e a desenvolver interações, impactando em seu modo de perceber o mundo.
Relação família x escola na educação infantil
A escola por si só não é suficiente para suprir todas as necessidades educacionais de uma criança, assim como os pais sozinhos não são capazes de oferecer uma educação completa, e é por isso que a relação entre pais e educador é tão importante.
Quando você se relaciona com o profissional que conhece a sua criança, é possível abrir um canal de diálogo para saber, por exemplo, se a criança está com dificuldade de desenvolver a escrita na escola e pensar em estratégias que podem ser feitas dentro de casa para ajudá-la a passar por esse desafio.
Os pais que se comprometem em saber como está evoluindo o desempenho dos filhos estão mais dispostos a ajudarem o professor a vencer os desafios educacionais, adotando medidas complementares em casa. Isso é fundamental para que as crianças tenham um melhor desenvolvimento não só relacionado ao aprendizado intelectual, mas também a preservação de valores e atitudes que serão usadas por elas em todos os ambientes os quais estão inseridas.
Quando pais e profissionais da educação interagem de maneira contínua e tentam resolver conflitos juntos, considerando sempre as causas e dificuldades, é maior a probabilidade de que o problema seja resolvido rapidamente e de forma efetiva, favorecendo todos os envolvidos, mas principalmente a criança. Além disso, pesquisas comprovam que os pais que participam ativamente das atividades escolares das crianças criam filhos mais dedicados e esforçados, e eles sentem que recebem mais atenção e apoio dos adultos.
Os ambientes familiar e escolar são parte constante do pequeno universo das crianças e, por isso, é imprescindível que pais e professores sistematizem um processo educacional conjunto. Se você é pai, vai precisar acompanhar as atividades realizadas no colégio, conversar com o professor e discutir as melhores formas de aprendizado dos filhos, baseado no perfil da criança. As atividades e brincadeiras feitas em casa podem e devem complementar a educação da escola, proporcionando um desenvolvimento infantil integral para o seu filho.
Os pais são educadores?
Alguns autores entendem que toda atuação familiar é educativa. Para exemplificar essa ideia, podemos usar o comportamento dos pais diante do comportamento dos filhos. A forma como os pais reagem ou não, ensina à criança as consequências de seu comportamento, mesmo que essa não seja a intenção. Os pais tem muita importância na educação dos filhos, pois são responsáveis por legitimar ou rechaçar conhecimentos e valores adquiridos pelas crianças no processo civilizatório. Exercem, portanto, importante mediação na relação da criança com o mundo.
Qual é o papel dos pais na educação?
Independente da ação da uma vontade consciente, os pais estão sempre participando da educação de seus filhos; desde o começo da vida, quando o comportamento dos pais pode influenciar a forma como os filhos irão se relacionar com o mundo e com as pessoas. Um exemplo disso é a educação sexual, muitos pais acreditam que não influenciam o comportamento dos filhos, ou, que pelo contrário, tem total domínio sobre isso. A questão é que o comportamento dos filhos diz muito sobre a forma como os pais agiram sobre determinado assunto. No exemplo que estamos discutindo: pais que não falam sobre o assunto, educam para o silêncio. Pais que falam, educam para a discussão. Isso é muito diferente de dizer que pais que falam sobre sexo, liberam os filhos para fazerem o que quiserem, como muitos tendem a crer. Educar para o diálogo, pressupõe que os pais tenham uma boa relação estabelecida com o objeto de discussão ou, quando isso não acontece, tenham coragem para ser sinceros e expressar limites e incapacidades.
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Assim também acontece com relação à educação formal, a participação dos pais depende, antes de qualquer coisa, da relação que estes mesmo pais têm com o conhecimento. Pais que valorizam a formação científica e cultural tendem a influenciar positivamente a relação estabelecida entre os filhos e o processo de aprendizagem. A participação ativa no processo educacional indica esse interesse. Quando os pais se aproximam dos conteúdos aprendidos na escola e demonstram interesse, essa atitude reflete diretamente no comportamento dos filhos. O papel dos pais na educação dos filhos é, portanto, emocional. É o peso da relação familiar estabelecida com o mundo, com a ciência, com o conhecimento e, por isso, tão importante e determinante no direcionamento da formação dos filhos.
Políticas públicas na educação: quais são e quem faz?
Tié Lenzi
Licenciada em Direito
As políticas públicas de educação são programas ou ações que são criadas pelos governos para colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos.
Além de garantir a educação para todos também é função das políticas públicas avaliar e ajudar a melhorar a qualidade do ensino do país.
As políticas públicas educacionais são ligadas a todas as medidas e decisões que são tomadas pelo governo em relação ao ensino e à educação no país.
Quem faz as políticas públicas de educação?
As políticas educacionais são propostas, estudadas e criadas a partir de leis que são votadas pelo membros Poder Legislativo (deputados federais e estaduais, senadores e vereadores) em cada uma das esferas de governo: federal, estadual e municipal.
O membros do Poder Executivo (presidente da República, governadores e prefeitos) também podem propor medidas que possam fazer melhorias na área da educação.
A população também pode participar da formação das política públicas de educação?
Sim. Os cidadãos podem e devem participar da formação das políticas públicas. Em muitos casos a origem das políticas públicas de educação vem de pedidos ou de necessidades que são sugeridas pela população através de processos de participação popular.
Uma das maneiras de participar da criação das políticas públicas é pela participação nos conselhos de políticas públicas. Os conselhos são formados por representantes do governo e por cidadãos. São espaços de discussão em que as pessoas podem dar sua opinião, falar sobre suas necessidades e sugerir mudanças que possam trazer mais benefícios para a educação.

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