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Revisão ADM II Semanas 4, 5, 6 e 7 4. Poder e cultura organizacional Definição: cultura organizacional como um conjunto de valores, princípios e práticas, que também abrange e interage com as ações do ambiente em que está inserida, recebendo e influenciando este mesmo ambiente. Os responsáveis para o exercício constante deste intercâmbio são as pessoas, que atuam nestas organizações. 4. Poder e cultura organizacional • Sete características da cultura organizacional (ROBBINS, 1943): • Inovação e ousadia: nível em que os integrantes da organização são incentivados a inovarem e correrem riscos. • Atenção ao detalhe. O que se busca nos integrantes é que os mesmos demonstrem precisão, análise e atenção a todos os detalhes. • Busca de resultados: identificar quais os meios que permitem à administração o alcance dos resultados. • Concentração nas pessoas: o grau em que as decisões da administração colaboram na busca dos resultados sobre o pessoal da administração. • Orientação para a equipe: busca-se identificar até que ponto as atividades de trabalho são projetadas e organizadas tendo como foco as equipes do que os indivíduos particularmente considerados. • Agressividade: qual o grau que as pessoas são mais agressivas e competitivas entre si. • Estabilidade: As organizações têm que dispor de meios e estruturas para as manutenções dos processos em detrimento à forma exagerada, apenas do crescimento. 4. Poder e cultura organizacional • (MORGAN, 1986): cultura de uma organização não é uma questão de avaliação moral, mas de adequação aos objetivos e ao ambiente. • Schein (1986): [...] um conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionam bem o suficiente para serem considerados e ensinados a novos membros como forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas. • Santos(1992): [...] é poderoso instrumento para tentar explicar ou predizer o comportamento das organizações e de seus membro; a cultura de cada organização é como a personalidade de cada indivíduo: única e singular; reprimindo, aprovando ou e estimulando certas ações comportamentais, a cultura organizacional também acaba funcionando como um mecanismo de controle organizacional. 4. Poder e cultura organizacional • O papel do fundador na cultura organizacional (Bertero, 1996): transformação de ideias em formas de operação e procedimentos; • Poder nas organizações (Srour,1998): [...] capacidade de coagir ou de estabelecer uma relação de domínio sobre os outros, na produção de ‘efeitos desejados’ ou no controle das ações dos outros. Assim, as relações de poder significam uma dupla relação: dominação e sujeição (a exemplo da relação de propriedade e de não-propriedade) e mando e obediência (a exemplo da relação de trabalho, ou de gestão e execução). 5. Clima e mudança organizacional • Clima está relacionado sempre à forma como os trabalhadores percebem, sentem, o ambiente de trabalho (CODA, 1993; PAYNE e MANSFIELD, 1973). Capta o grau de satisfação dos trabalhadores com a empresa. Segundo Chiavenato (2003), clima organizacional envolve uma visão mais ampla e flexível da influência ambiental sobre a motivação. É a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelo membros da organização e influencia no seu comportamento. Refere-se ao ambiente interno existente entre as pessoas que convivem no meio organizacional e está relacionado com o grau de motivação de seus participantes. 5. Clima e mudança organizacional • Mudança organizacional: toda série de adequações, planejadas ou não, que influenciam nos rumos da empresa. • Os estudos sobre mudança organizacional surgem no contexto de mudanças na economia mundial: maior volatilidade, crises, revoluções tecnológicas, que fazem as organizações perder seus marcos de referência estáveis (Silva, 1999; Mitzemberg et al., 1999) • A mudança organizacional ocorre tanto a partir de influências externas quanto internas, e opera constantemente; • Resistências às mudanças organizacionais. 6. Aprendizagem e gestão do conhecimento Aprendizagem como um processo entre o sujeito e o ambiente que o cerca (Vygotsky, Piaget). Está vinculada com a capacidade de processar informações e transformá-las em conhecimento. 6. Aprendizagem e gestão do conhecimento • Kim (1993): “um aumento na capacidade da organização em tomar ações efetivas” • (Pantoja & Borges-Andrade, 2004): “no sentido preciso e primordial desse processo e contrariando certa literatura contemporânea em administração, equipes e organizações não aprendem” • Aprendizagem organizacional é uma política de desenvolvimento organizacional que assimile e proporcione o aprendizado das pessoas. 6. Aprendizagem e gestão do conhecimento • Princípios da gestão do conhecimento: • solução de problemas de maneira sistemática; • experimentação de novas abordagens; • aprendizado com as próprias experiências e antecedentes; • aprendizado com as experiências e melhores práticas de outras organizações, concorrentes ou não; • Transferência de conhecimento rápida e eficiente em toda organização. 6. Aprendizagem e gestão do conhecimento • Conhecimento tácito x conhecimento explícito (Nonaka & Takeuchi, 1997). • Estágios para a prática da Gestão do Conhecimento: • criar um repositório de conhecimento; • prover acesso ao conhecimento produzido pela empresa e relacionado ao mercado de sua atuação; • criar um ambiente de conhecimento, envolvendo a criação, a transferência, e o uso mais eficaz do conhecimento (onde esta prática incorpore-se na gestão estratégica da organização); • a gestão do conhecimento deve constituir-se em objetivo da organização, o controle do conhecimento deve ser visto como um recurso de seu capital. 6. Aprendizagem e gestão do conhecimento • Modelo SECI: • Socialização (S) - modo de conversão entre conhecimentos tácitos (compartilhamento de experiências); • Externalização (E) - modo de conversão do conhecimento tácito em explícito, (conhecimento formal); • Combinação (C) - transformação do conhecimento explícito em explícito, o conhecimento é repassado de modo formal e sistemático; • Internalização (I) - nesta conversão, o conhecimento (explícito, formalizado e sistematizado) se transforma em conhecimento tácito. 7. As competências e as organizações • (Boyatzis, 1982) Competências: característica relacionada a capacidade superior de uma pessoa no desempenho de uma tarefa ou de ação. Competência não é igual a aptidão ou habilidade ou conhecimento. Competência como estoque de recursos, concepção fordista. • Zafiriam (1999), nova abordagem a partir da flexibilização da produção. Assim, as competências passam a ser vistas como parte dos recursos, como parte das vantagens competitivas das firmas. É distinta da abordagem de Porter (1996), focada no mercado e nos competidores: “Um recurso é algo que a organização possui ou tem acesso, mesmo que esse acesso seja temporário [...] uma competência é uma habilidade para fazer alguma coisa [...] uma competência é construída a partir de um conjunto de ‘blocos’ denominados recursos” (Mills et al., 2002, p. 9-14). 7. As competências e as organizações • Prahalad e Hamel (1980): core competences • Competências organizacionais: são todas as competências da organização (processos, técnicos, sociais, de serviço. Tais competências estão influenciadas pelas competências individuais e pelo contexto. Estão em um nível mais geral; • Competências essenciais: oferecem reais benefícios aos consumidores, são difíceis de imitar e dão acesso a diferentes mercados. São as que os clientes consideram características distintivas. 7. As competências e as organizações • Aliando estratégias e competências: • produtos ou serviços padronizados, em massa; Estratégia: Excelência Operacional; • produtos ou serviços diferenciados, para nichos específicos de mercado. Estratégia:Liderança em Produto • produtos ou serviços sob encomenda. Estratégia: Orientação para Clientes. • A gestão baseada em competências: a área de recursos humanos deve assumir um papel importante no desenvolvimento da estratégia da organização • Três dimensões das competências: conhecimentos (informação); habilidades (técnica, capacidade); atitudes (querer fazer, determinação).
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