Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CAMPUS PAULISTA 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO TRABALHO APS DA DISCIPLINA CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE O VOTO DEMOCRÁTICO ADOTADO NO BRASIL MARIA JÚLIA CORREIA GONZALEZ SIQUEIRA (RA 21462451) NICOLY LUIZA FANG TERTULINO (RA 21404487) PROFESSOR:WAGNER WILSON DEIRO GUNDIM SÃO PAULO/SP 2020 DESENVOLVIMENTO O artigo apresenta bons argumentos a favor do voto facultativo e a favor do voto obrigatório, mostrando boas perspectivas de observação e entendimentos sobre os dois temas. A partir do Código Eleitoral de 1932 e da Constituição Federal de 1934, dirigir- se ás urnas tornou-se uma expressão da manifestação. Um instrumento fortalecedor da Ordem democrática, um meio direito de emanar o poder do povo por ser, ele , supremo e a ele obter o poder. Inovadores pela ideia da facultatividade afirmam que o voto precisará ser alicerçado na convicção individual. Tal desconfiança traz muitas ideias, como na diminuição de propaganda eleitoral e também a diminuição da compra dos votos pela boca de urna. O eleitor precisará se sentir motivado, e ao ir às urnas precisará ser um ato que realmente irá valer a pena. Ao respeito da democracia é senão um aclamado à liberdade. Desta alegação retira-se uma observação; como um instrumento de extrema importância do formato democrático de governo se dá á ostentação de ser uma obrigação e, não um direito ? Entretanto, em aula, vimos que, Democracia é um pouco "difícil" de se conceituar, pois trata- se de um termo histórico, e de acordo com a Decisão da Corte constitucional alemã, a ordem democrática corresponde àquela de um Estado de Direito, fundado sobre a autodeterminação do povo de acordo com a vontade da maioria sobre a liberdade e a igualdade, excluído todo o poder violento e arbitrário. É o livre desenvolvimento do povo, um sistema político que assegura à população adulta a oportunidade de participar das decisões politicas. Com essas definições aprendidas em aula, podemos concluir que é totalmente ao contrário do que o voto obrigatório impõe, já definindo seu próprio significado, a democracia é a soberania popular, com o sistema brasileiro de voto, isso não acontece, existindo essa obrigação de exercer a função de votar, que se não for feita, traz alguns problemas para o indivíduo. Ademais, no Brasil adotamos o sistema do voto obrigatório e, os defensores desse sistema argumentam que votar ajuda na formação de consciência política, mas a realidade não é essa, há um grande número de eleitores que votam apenas para se livrarem de punições previstas pela lei para quem não cumpre com essa obrigação. A consciência política, existe, principalmente, para quem tem um bom nível de escolaridade e entende dos assuntos que são abordados nos debates, na internet, nos jornais, e em outros meios de divulgação das propostas desses políticos, o que quase não existe em nosso país são pessoas com uma boa informação dessas sugestões políticas retratadas. Dificilmente os candidatos irão agradar 100% da população, que acabam votando nulo / em branco, e é um voto considerado um conformismo com o candidato que vencer as eleições, essas pessoas chegam a votar até por influência, naquele que a maioria está dizendo, ou o que recebeu o famoso "santinho" e foi sua opção ali no momento de votar. É preciso ter conhecimento do candidato em que está votando, se é uma obrigação, não é democracia, a ação de estar indo apenas votar é bem diferente de querer votar, ter vontade e consciência de que sua ação está ajudando para a decisão do próximo representante do país, a pessoa que irá cumprir ( ou não ) o que a população deseja. “ A obrigatoriedade do voto se revela como exigência de efeitos negativos para o aperfeiçoamento do processo eleitoral , pois o eleitor , por ser obrigado a votar, acaba se sentindo como participante da deterioração do sistema político-eleitoral, não como fator efetivo para sua melhoria. “ (SOARES, 2004,P.16) O voto infelizmente foi avacalhado . Converteu-se uma causa para atribuir completamente ao eleitor a culpabilidade pelas imoralidades realizadas pelo governo que está no comando, eleitor este que confiava nas promessas do partido e se viu decepcionado. Se os políticos permanecerem sendo olhados como pessoas de um comportamento controverso, não será difícil de entender o porquê a população não quer comparecer às urnas, e ter parte com a legitimação do governo, visto que a responsabilidade continuamente recai naqueles que elegeram os candidatos. O voto obrigatório não garante a estabilidade democrática. Palavras-chave: Democracia . Voto. CONCLUSÃO Ao analisarmos o texto “ Vantagens e desvantagens do voto obrigatório e do voto facultativo “ de Paulo Henrique Soares, e pesquisarmos outras fontes, vimos que votar obrigatoriamente, não é democracia. O cidadão precisa e tem o direito de ser livre. Se o Brasil adotasse o voto facultativo, como em outros países, o cidadão iria ter vontade de ir às urnas, pois, não se sentiria pressionado, por terceiros. O voto e uma ferramenta poderosa de modificações dentro de uma sociedade. É pela sua relevância no cenário político e civil que se espera pelo exercício livre e consciente deste direito. Os defensores do voto obrigatório, defendem que às pessoas irão se tornar maduras ao votarem, porém, não é obrigando ás pessoas ir ás urnas que iram torná-las maduras politicamente. REFERÊNCIAS 1. https://1drv.ms/b/s!Aumt24WJiZsmgSP_qqNadDGIKexM 2. https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/voto-democracia.htm 3. Slide da aula 10, Professor Ms. Wagner Gondim https://1drv.ms/b/s!Aumt24WJiZsmgSP_qqNadDGIKexM https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/voto-democracia.htm
Compartilhar