Buscar

PROVA AV1 DIREITO ELEITORAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRABALHO AV1 
Redação de no mínimo 5 páginas (individual ou dupla) do conteúdo da primeira parte da Disciplina (direito eleitoral material- 14-17 CF) 
TÓPICOS OBRIGATÓRIOS: 1- Direito Eleitoral (Conceito e Princípios) 2- Formas de exercício da soberania popular 3- Condições de Elegibilidade 4- Voto obrigatório/Voto Facultativo 5- Disposições Constitucionais 
I - Direito Eleitoral
1.1. CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL 
Segundo Flávia Ribeiro:
 “o Direito Eleitoral, precisamente, dedica-se ao estudo das normas e procedimentos que organizam e disciplinam o funcionamento do poder de sufrágio popular, de modo a que se estabeleça a precisa adequação entre a vontade do povo e a atividade governamental”.
De acordo com Omar Chamon:
 “o Direito Eleitoral, ramo autônomo do direito público, regula os direitos políticos e o processo eleitoral. Todas as Constituições trataram dessa matéria. Cuida-se de instrumento para a efetiva democracia, ou seja, estuda-se a influência da vontade popular na atividade estatal”.
Na lição de Joel José Cândido:
 “Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados com os direitos políticos e das eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha dos titulares dos mandatos eletivos e das instituições do Estado”.
Desta forma o Direito Eleitoral é conceituado como o ramo do Direito Público, formado por normas e princípios disciplinadores do rol da convenção partidária, do registro de candidaturas, da propaganda política, da votação, da apuração e da diplomação dos eleitos, assim como das ações, medidas e demais garantias relacionadas ao exercício do sufrágio popular.
II – PRINCIPIOS DO DIREITO ELEITORAL 
2.1 – PRINCÍPIO DA DEMOCRACIA 
O site jus.com.br, diz que a Declaração dos Direito do Homem, de 1948, e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de 1966, ratificaram a importância do princípio da democracia, ao incluí-lo em seus textos. Desta maneira, o princípio da democracia foi elevado ao status de direitos humanos.
 Segundo ensina Ferreira Filho sobre a democracia:
“Longe de prosperar em qualquer solo, a experiência de um autêntico regime democrático exige a presença de alguns pressupostos. Há mister haver certo grau de desenvolvimento social, de sorte que o povo tenha atingido nível razoável de independência e amadurecimento, para que as principais decisões possam ser tomadas com liberdade de consciência.” (FERREIRA FILHO, apud GOMES, 200, p. 36).
Ao longo da história foi se conquistando a democracia, ela traz a liberdade de expressão para cada cidadão, para uma comunidade para o povo, à medida que este teve discernimento melhorado dos assuntos pertinentes aos seus direitos como ser humano.
Friedrich Muller (2000:57, 115) diz que a democracia se fundamenta na: 
“Determinação normativa do tipo de convívio de um povo pelo mesmo povo.”. 
Mesmo que pareça que os pensadores jurídicos falem a mesma língua, outros do mesmo campo ainda discordam. 
Pedro Lenza diz que a democracia é classificada como: democracia direta, democracia representativa e democracia semidireta ou participativa. Na democracia direta, o povo exerce por si o poder, sem intermédio, sem representantes. Na representativa, o povo soberano elege representantes, outorgando-lhes poderes, para que, em nome deles e para eles, governem o país. A democracia semidireta ou participativa trata-se de um “sistema híbrido”, uma democracia representativa, com peculiaridades e atributos da democracia direta, ou seja, é um sistema que possibilita a participação direta e um controle da sociedade sobre os atos do Estado.
Portanto, não há que se falar em Estado Democrático de Direito sem se assegurar a tutela ao princípio da democracia.
2.2 – PRINCÍPIO FEDERATIVO
Federação é a união de Estados autônomos, que constituem, assim, a forma de Estado e que estão sob o manto de uma Constituição. A CF diz em seu art. 1°, caput: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal...”. Esse trecho já constitui o fundamento do federalismo. (BORGES BRUNO, professor, LOPES OLIVEIRA SÀVIO, Advogado).
Conforme a doutrina de Carlos Mário da Silva:
 “A Justiça Eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelos Tribunais Regionais Eleitorais, pelos Juízes Eleitorais e pelas Juntas Eleitorais (art. 118, I a IV, da CF). Sua estrutura se reparte em três instâncias, em que a segunda aprecia os recursos da primeira, e a terceira aprecia os recursos da segunda. A composição de seus órgãos é híbrida, integrando seus quadros de juízes de outras searas da Justiça, advogados e pessoas até mesmo sem formação jurídica, como os membros das Juntas Eleitorais.”
Em resumo o princípio federativo nasce com o conjunto de algumas normas necessárias para a formação de um governo e por que não dizer uma sociedade mais organizada.
2.3 – PRINCÍPIO DA LISURA
O princípio da lisura das eleições deve ser observado por todos aqueles que participam do processo eleitoral. Seja o Ministério Público, a Justiça Eleitoral, os partidos políticos ou candidatos.
Esse princípio pode ser classificado como expresso, pois a lei complementar n° 64, de 1990, diz em seu artigo 23:
“O Tribunal formará a sua convicção pela livre apreciação dos fatos públicos e notórios, dos indícios e das presunções e prova produzida, atentando para as circunstâncias ou fatos, ainda que não alegados pelas partes, mas que preservem o interesse público da lisura eleitoral.”.
Através da leitura do artigo acima já podemos ter uma noção do que se trata o princípio da lisura das eleições. O artigo 1° da Constituição Federal diz, em seu parágrafo único, que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”. Portanto, todas as formas de se cometer ilegalidades numa eleição, atingem a soberania popular e o princípio da lisura.
2.4 - PRINCÍPIO DO APROVEITAMENTO DO VOTO
O princípio in dubio pro reo do Direito Penal pode servir de comparação quando se vai falar sobre o princípio do aproveitamento do voto, que vigora no Direito Eleitoral. Neste, o princípio pode ser classificado como in dubio pro voto.
O art. 219 do Código Eleitoral, diz que: 
Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e resultados a que ela se dirige abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo.
Também, o art. 149 do Código Eleitoral, estabelece que: 
Não será admitido recurso contra votação, se não tiver havido impugnação perante a mesa receptora, no ato da votação, contra as nulidades arguidas.
Portanto, podemos perceber que, além de se relacionar com o princípio da lisura das eleições, o princípio do aproveitamento do voto visa evitar a nulidade dos votos, quando for possível separar os votos nulos daqueles que não foram fraudados.
2.5 – PRINCÍPIO DA CELERIDADE
O princípio da celeridade dispõe que as decisões eleitorais devem ocorrer de maneira ágil. O Código Eleitoral, em seu artigo 257, serve como norte da interpretação desse princípio. O texto do artigo, diz:
 A execução de qualquer acórdão será feita imediatamente, através de comunicação por ofício, telegrama, ou, em casos especiais, a critério do Presidente do Tribunal, através de cópia do acórdão.
Em síntese acima, percebe-se que o princípio da celeridade é um rito célere, haja vista a necessidade de tomadas de decisões mais rápidas.
2.6 – PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO E PERDA DO MANDATO ELETIVO.
O texto legal que se relaciona com esse princípio está elencado no art. 97 do Código Eleitoral, art. 97-A.
“Art. 97-A. Nos termos do inciso LXXVIII do art. 5° da Constituição Federal, considera-se duração razoável do processo que possa resultar em perda de mandato eletivo o período máximo de 1 (um) ano, contado da sua apresentação à Justiça Eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009).”
Um ano é o período que a lei estipula para que ocorra julgamento, desde a propositura da ação até o resultado. Esse prazo foi estabelecidoapós se constatar situações em que o eleito exercia todo o seu mandato sem que a ação proposta contra ele tivesse sido julgada.
2.7- PRINCÍPIO DA DEVOLUTIVIDADE DOS RECURSOS
O Código Eleitoral estabelece que os recursos eleitorais possuem efeito devolutivo não-suspensivo.
O artigo 216 do CE, diz:
“Enquanto o Tribunal Superior não decidir o recurso interposto contra a expedição do diploma, poderá o diplomado exercer mandato em toda a sua plenitude.”
 O art. 15 da LC 64/90, também dispõe:
“O registro de candidatura inelegível só será cancelado após o trânsito em julgado da decisão, ou seja, enquanto pender recurso do candidato, este poderá participar do pleito e até ser diplomado, se eleito”.
2.8 – PRINCÍPIO DA NULIDADE
O princípio da anualidade é um princípio constitucional previsto no art. 16 da Carta Magna:
“A lei que estabelecer o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência”.
Portanto, a lei que alterar o processo eleitoral, seja o alistamento, votação, apuração ou diplomação, conforme o texto constitucional lido acima, deverá obedecer ao período de um ano, anterior à data prevista para a eleição.
2.9 - PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO INSTANTÂNEA
O parágrafo 1° do art. 147 do Código Eleitoral diz que:
“A impugnação à identidade do eleitor, formulada pelos membros da mesa, fiscais, delegados, candidatos ou qualquer eleitor, será apresentada verbalmente ou por escrito, antes de ser o mesmo admito a votar.”
 Também o art. 149 elucida que:
“Não será admitido recurso contra votação, se não tiver havido impugnação perante a mesa receptora, no ato da votação, contra as nulidades arguidas”.
 
Nessa mesma linhagem, o art. 223:
“A nulidade de qualquer ato, não decretada de ofício pela Junta, só poderá ser arguida quando da sua prática, não podendo mais ser alegada, salvo se a arguição se basear em motivo superveniente ou de ordem constitucional.”
A partir desses artigos podemos interpretar que, depois de o eleitor já ter votado, não é possível haver impugnação quanto a sua identidade, pois será um ato consumado. Este é o princípio da preclusão instantânea.
III – FORMAS DE EXERCÍCIO DA SOBERANIA POPULAR
Percebe-se em nossa Carta Magna, no seu artigo 1º, parágrafo único, que "todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição". Com isso, quem detém o poder é o povo, porém, geralmente esse poder é exercido por seus representantes eleitos através do voto. Entretanto, há, ainda, o exercício direto do poder pelo povo, chamado de democracia direta.
Desta forma se concretiza a soberania popular, que é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, de acordo com o art. 1º da Lei nº. 9.709 /1998, bem como das normas constitucionais pertinentes, mediante: plebiscito, referendo e iniciativa popular.
Por fim, cumpre ressaltar que a lei acima mencionada, regulamentou o art. 14, I , II e III da CF/88 .
IV – CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
Os direitos políticos são conquistados de acordo com a faixa etária, começando aos 16 anos, podendo terminar aos 70 anos, aos 18 anos ele poderá ser votado para Vereador aos 21 anos poderá ser candidato a Deputado Estadual ou Federal, aos 30 anos poderá ser votado para Governador e Vice- Governador e aos 35 anos poderá se candidatar a Presidente da República, Vice- Presidente, Senador , claro que para tanto deverá ele estar filiado a um partido político, pois o nosso ordenamento jurídico prestigia o partido político e não permite a candidatura avulsa.
O parágrafo 3º do artigo 14 da Constituição Federal estabelece as condições de elegibilidade:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
Segundo o professor José Jairo Gomes: “denomina-se inelegibilidade ou elegibilidade o impedimento ao exercício da cidadania passiva de maneira que o cidadão fica impossibilitado de ser escolhido para ocupar o cargo político- eletivo”. 
V- VOTO OBRIGATÓRIO E VOTOFACULTATIVO
Os alfabetizados maiores de 18 e menores de 70 anos são, por lei, obrigados a votar. O voto não é obrigatório para os analfabetos, os maiores de 70 anos, nem para os maiores de 16 e menores de 18 anos. Quando o eleitor completa 18 anos, o voto passa a ser obrigatório.
E os eleitores que, em razão de alguma deficiência física, se veem impossibilitados de votar?
Recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitiu que as pessoas portadoras de deficiência física grave requeiram a um juiz eleitoral uma certidão de quitação eleitoral.
Quem deve justificar a ausência?
O eleitor que estiver ausente de seu domicílio eleitoral, que estiver doente ou impossibilitado de comparecer à seção eleitoral deve justificar sua ausência na votação. Os cartórios eleitorais já estão disponibilizando gratuitamente o formulário de requerimento de justificativa. O eleitor deve preenchê-lo e entregá-lo no dia da eleição em qualquer local de votação. Se o eleitor não formalizar a justificativa no dia da eleição, deverá comparecer ao cartório eleitoral no prazo de 60 dias a contar da data da eleição, munido dos documentos que comprovem o motivo da ausência.
O que acontece se o eleitor não justificar?
Se o eleitor não votar nem se justificar, terá que pagar uma multa, cujo valor será definido por um juiz eleitoral. Sem a prova de que votou, de que pagou multa ou de que se justificou, o eleitor fica impedido de se inscrever em concurso público, obter passaporte ou carteira de identidade, entre outras penalidades. Se o eleitor deixar de votar em três eleições consecutivas, seu título será cancelado.
Quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo?
Sim. São eleições distintas. Se o eleitor não votar em qualquer um dos turnos, deve justificar a ausência.
Que documentos são necessários para poder votar?
O título eleitoral. Em caso de perda, o eleitor poderá votar com a carteira de identidade, desde que saiba o número da seção eleitoral. O nome do eleitor deve constar na pasta de votação. Caso contrário, ele não poderá votar.
Como o eleitor fica sabendo do local de votação?
Se não foi pedida alteração de endereço e de zona eleitoral ou não houve zoneamento, o eleitor deve votar no mesmo local onde votou nas últimas eleições. Em caso de dúvida, é só conferir o número da zona e da seção eleitoral no título de eleitor ou ligar para o cartório da zona eleitoral em que está inscrito para saber onde votar.
Quem tem prioridade na hora da votação?
Eleitores com mais de 65 anos, enfermos, deficientes físicos, mulheres grávidas e lactantes, candidatos, juízes e seus auxiliares de serviço, promotores públicos e funcionários quando a serviço da Justiça Eleitoral, policiais em serviço, fiscais e delegados de partidos.
O eleitor poderá usar uma "cola" na hora do voto?
As "colas" são incentivadas pelo TSE por diminuírem o tempo dos eleitores na cabine de votação. Os eleitores poderão levar, inclusive, propagandas impressas e "santinhos". Porém, não poderão entrar nas seções eleitorais com celulares ligados, walkie-talkies ou aparelhos semelhantes.
Quais tipos de propaganda partidária ou eleitoral são proibidos no dia da eleição?
Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção ou prestação de serviços à comunidade, além de multa, o uso de alto-falantes e amplificadores de som, a promoção de comícios ou carreatas e a boca-de-urna.
Como se caracteriza a boca-de-urna?
Pela distribuição, no dia da eleição, de material de propaganda política, inclusivevolantes e outros impressos, e pela prática de aliciamento, coação ou manifestação tendentes a influir na vontade do eleitor.
O que é permitido ao eleitor vestir ou carregar na hora de votar?
O eleitor poderá votar usando bottons, adesivos e camisetas do partido ou do candidato que apoia. Bandeiras também são permitidas, desde que estejam enroladas.
Quem tem direito a transporte gratuito no dia das eleições?
Os eleitores das zonas rurais, distantes pelo menos dois quilômetros do local de votação. O transporte será feito em veículos e embarcações do governo ou cedidos por ele.
Eleitores podem aceitar transporte ou refeição de candidatos ou partidos no dia das eleições?
Não. É expressamente proibido aos candidatos, órgãos partidários ou a qualquer pessoa o fornecimento de transporte ou alimentação aos eleitores.
VI – DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
A lei eleitoral é exclusivamente federal por disposição constitucional (Art. 22, I, da CF), não podendo, desta forma, os estados e municípios disporem sobre regras de cunho eleitoral, nem mesmo supletivamente.
As Medidas Provisórias não podem conter disposições com conteúdo eleitoral e/ou partidário (Art. 62, I, “a”, da CF).
Vigora no Direito Eleitoral o Princípio da Anualidade da Lei Eleitoral, ou seja, embora entrando em vigor na data de sua publicação, a lei somente será aplicada se a eleição acontecer após 1 (um) ano da data de sua vigência (Art. 16, da CF).
As principais fontes formais do direito eleitoral brasileiro são:
Constituição Federal (arts. 14 a 17 e 118 a 121);
Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65);
Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97);
Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90);
Lei Etelvino Lins (Lei n. 6.091/74)
Lei dos Partidos Políticos (9.096/95);
Respostas do TSE e dos TRE's às Consultas;
Resoluções do TSE.
REFERÊNCIAS DAS PESQUISAS:
https://jus.com.br/artigos/40607/analise -dogmatica-dos-principios-constitucionais-do-direito-
eleitoral 
https://www.editorajuspodivm.com.br/cdn/arquivos/d15a30c7bc8340ef7b3685e97a0cffc2.pd
f 
http://novoeleitoral.com/tratado/in dex.php/Princ%C3%ADpios_do_Direito_Eleitoral 
https://jus.com.br/artigos/65349/as -condicoes-de-elegibilidade-e-hipoteses-de-
inelegibilidade-a-luz-dos-preceitos-fundamentais 
https://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/eleicao/not02.htm#:~:text=Quem%20%
C3%A9%20obrigado%20a%20votar,e%20menores%20de%2018%20anos . 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_eleitoral

Outros materiais