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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ANÁLISES CLÍNICAS
ALUNA: MILENA DE CARVALHO 
PIRACICABA/SP
2020
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
Relatório do Estágio Supervisionado em Farmácia V – Área de Análises Clínicas, apresentado ao Curso de Farmácia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Metodista de Piracicaba.
PIRACICABA/SP
2020
IDENTIFICAÇÃO
Aluna: Milena de Carvalho
Empresa: IC- Instituto de Criminalística de Piracicaba 
Supervisor de Estágio na Empresa: Rodrigo Teodoro
Período do Estágio: 01/10/2019 a 29/01/2020
Carga Horária: 500 horas/ 6 horas diarias.
Endereço da Empresa: Avenida Marechal Castelo Branco, 285
E-mail: piracicabaic.tox@policiacientifica.sp.gov.br
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 
2. OBJETIVOS...............................................................................................................
2.1. OBJETIVOS GERAIS................................................................................
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................
 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..........................................................................
3.1FASE PRÉ ANALÍTICA............................................................................ 
	3.2. FASE ANALÍTICA..................................................................................... 
	3.3. ANÁLISES E TESTES............................................................................... 
		3.3.1. TESTE ANALÍTICO DE MACONHA (THC).......................... 
		3.3.2. LÍQUIDO DE LAVAGEM.......................................................... 
		3.3.3. TESTE RÁPIDO........................................................................... 
		3.3.4. CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA.................... 
3.4. LAUDO TOXICOLÓGICO....................................................................... 
4. DISCUSSÃO.............................................................................................................. 
5. CONCLUSÕES.......................................................................................................... 
6. BIBLIOGRAFIAS....................................................................................................... 
RESUMO
O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no Estágio Curricular IV, do 10° semestre do curso de farmácia da UNIVERSIDADE METODISTA de PIRACICABA, realizado no laboratório de toxicologia do Instituto de Criminalística de Piracicaba, onde são recebidos diariamente drogas entorpecentes e peças relacionadas ao seu preparo, venda e uso. 
As análises são feitas por meio de testes rápidos colorimétricos (quando flagrante) para liberação de laudo de constatação, para posteriormente passarem por teste para geração de laudo definitivo, teste este que é feito por meio de CCD (Cromatografia em Camada Delgada), que também é empregado para casos provenientes do expediente.
Os materiais que passam por análise são para constatar sua natureza e assim dar continuidade em processos abertos pela polícia, sendo feita, a prisão de um indivíduo que estava portando esses materiais após a confirmação da presença de entorpecentes.
1. INTRODUÇÃO 
O uso de drogas psicoativas (com ação sobre o sistema nervoso central) remonta aos ancestrais dos homens, seja pelo seu uso em rituais religiosos, como medicamento, ou simplesmente pelo prazer que podem propiciar ao usuário. Durante a história, esse uso passou por períodos de aceitação e de total proibição, sendo por isso que algumas drogas são aceitas em determinadas culturas e em outras são utilizadas somente na clandestinidade (CORREIA, 2011).
Como fatores de risco do uso de drogas entendem-se aqueles que ocorrem antes do uso indevido de drogas e que estão associados, estatisticamente, a um aumento da probabilidade do abuso de drogas. São aqueles que poderão levar o indivíduo a colocar-se diante de agressões. Esse enfoque procura prevenir o uso indevido de drogas, eliminando, reduzindo ou mitigando esses fatores (BALLANI & OLIVEIRA, 2007).
As drogas consumidas recentemente correspondem, em ordem de prevalência, às de consumo na vida, mas diferem das drogas mais consumidas por médicos, de acordo com estudo feito em 2005. Um artigo sobre médicos com dependência química revela que as drogas mais consumidas pelos profissionais, em ordem decrescente, foram o álcool, a cocaína, os benzodiazepínicos, a cannabis sativa, os opiáceos, as anfetaminas e, por último, os solventes. O álcool dificilmente perde a primeira posição, mas pode-se notar a oscilação de prevalência no uso das outras drogas. A cocaína, no meio universitário pesquisado, não se mostra em grande porcentagem dos resultados, contrastando com o uso de inalantes, que se mostra mais difundido entre os acadêmicos e menos utilizado pelos profissionais (GONÇALVES E TOCKUS, 2008).
A lei 5.991/73, que dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas,
Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos cuidou em fornecer, no seu artigo 4º, inciso I, importantes definições, estabelecendo que: “Droga é toda substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária”, diferindo assim de “entorpecente” que possui seu conceito revelado no artigo 1º da Portaria SVS/MS nº 3.441/1998, que aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, e assim dispõe:
“Entorpecente é substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre
Entorpecentes”.
Existem inúmeros tipos de entorpecentes, desde os naturais (encontrados na natureza) aos sintéticos (produzidos pelo ser humano):
· Entorpecentes naturais: são produzir principalmente através de plantas, como a maconha (Cannabis sativa);
· Entorpecentes semissintéticos: são drogas extraídas da natureza, mas que passam por processos químicos em laboratório para a intensificação de seus efeitos. Exemplos: crack, cocaína, heroína e etc.
· Entorpecentes sintéticos: produzidas exclusivamente em laboratórios químicos. Exemplos: LSD, ecstasy, Metanfetamina e etc.
 (
4
)
· 
2.OBJETIVOS
2.1 GERAIS 
· Competências e habilidades para a aprimorar seus conhecimentos sobre interpretação de exames laboratoriais necessários para a prevenção, controle e tratamento doenças humanas. Compreender o trabalho do Farmacêutico nas etapas laboratoriais que envolvam desde a coleta de materiais, procedimentos analíticos e controle de cura. A complementação da formação, integrando, através de atividades práticas o conhecimento adquirido nas disciplinas do Curso de Farmácia.
· Conciliação de conhecimentos teóricos e práticos nas áreas clínico-laboratoriais.
· Busca, junto a uma equipe multiprofissional, o diagnóstico mais rápido e preciso, colaborando para a melhor intervenção na busca da manutenção e/ou recuperação da saúde da população e de processos que visem prevenção a doenças.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O objetivo deste relatório é descrever a rotina e técnicas que foram desenvolvidas no estágio realizado no Instituto de Criminalística de Piracicaba, demonstrando todo o conhecimento adquirido no período de realização do mesmo.
3) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1) FASE PRÉ-ANALITÍCA
O laboratório de toxicologia recebe drogas ilícitas para análises, que são elas: maconha, cocaína, crack, e drogas sintéticas (LSD, ecstasy, entre outas) sendo que para esse tipo de droga, é gerado um RA (Relatório de Análise), e encaminhando para Campinas para análise e obtenção de um resultado mais preciso e detalhado, pois esse laboratório não possui equipamentos adequados para tais. Todas as drogas são recebidas de Piracicaba e região (Rio das Pedras, São Pedro, Aguas de São Pedro, Saltinho, Capivari, Charqueada) Inicialmente,todas as requisições que chegam são conferidas pelo atendimento do setor de protocolo, sendo realizada conferência dos lacres com a requisição, e inseridos no sistema GDL (Gestor de laudos). Cada um recebe o carimbo que consta data de recebimento do laudo, um número de protocolo, conforme ordem que consta no livro de recebimento (para controle interno), número de REP (gerado pelo GDL) e data da entrada no sistema. Em casos de desacordos no número do lacre, o material junto à requisição, é devolvido no ato da conferência, para que não haja quaisquer questionamentos ou divergências.
Após esse recebimento, todas as requisições são enviadas ao laboratório para análise do material e emissão do laudo. 
3.2) FASE ANALITÍCA
	O laboratório toxicológico trabalha com dois tipos de laudos, o Laudo de Constatação, que é elaborado com testes rápido, sendo utilizados para flagrantes e enquadramentos, para realizar a prisão temporária do(s) individuo(s); e o Laudo Definitivo, que é recebido pelo protocolo de acordo com o dia de cada cidade, e é realizado testes específicos, como a cromatografia em camada delgada, para obtenção de melhores resultados. No entanto, os Laudos de Constatação, já estão sendo entregues com o Laudo Definitivo, para que não retornem ao IC e seja realizado um novo laudo. 
3.3) ANÁLISES E TESTES
3.3.1) MACONHA (THC)
Inicialmente é realizada uma análise botânica dos fragmentos da planta prensada ou íntegra, deste modo pode-se observar a características de suas folhas, a presença de sementes e a análise do odor, que é bem característico da planta. Em seguida, é realizado a análise com fast blue, que revela a presença do THC. Em papel manteiga ou swab, coloca-se uma pequena quantidade da substância adicionando em seguida o éter de petróleo. Após, espirra-se o fast-blue e analisa se a coloração ficou avermelhada. Se sim, positivo para THC, se não, negativo.
3.3.2) LÍQUIDO DE LAVAGEM
O método líquido de lavagem é solicitado quando ocorre apreensão de objetos que foram utilizados para a produção, manuseio e/ou armazenamento das drogas (balanças, dichavador, potes plásticos, embalagens plásticas, facas, bolsas e outros). Estas amostras são colhidas com swab. 
Para cocaína é utilizado um swab molhado com ácido clorídrico, passando sobre o objeto a ser analisado e adicionando Tiocianato de Cobalto, enquanto para maconha é utilizado um swab molhado com Éter de Petróleo, que entra em contato com o objeto e em seguida é borrifado fast blue, revelando, na coloração vermelha, se há presença de THC ou não.
3.3.3) TESTE RÁPIDO PARA COCAÍNA E CRACK
Inicialmente é adicionado uma pequena quantidade da amostra da droga em uma placa de porcelana, gotejando 2 gotas de Ácido Clorídrico 1N, e de 1 a 2 gotas de Tiocianato de Cobalto e adiciona-se novamente 2 gotas de HCl. O fundamento do teste é pela formação do complexo cobalto II, em contato da amostra com o ácido e o tiocianato de cobalto. O resultado é positivo quando formar precipitado de coloração azul indicando ser cocaína, e negativo quando a amostra não precipitar, e se mesmo assim ficar de cor azul e devido a mistura de alguma substância do tipo anestésico, como lidocaína, benzocaína, também usada para misturar com outras drogas e se ficar com uma coloração rosa, também é negativo onde não ocorre nenhuma precipitação sobre amostra da droga. 
3.3.4) CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD)
Cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica de cromatografia usada para separar compostos químicos. Realizada sobre uma placa de vidro, folha de alumínio, revestida com uma fina camada de material adsorvente, geralmente sílica-gel, óxido de alumínio ou celulose. É interpretada a partir do valor do Rf um parâmetro físico da substância (o raio que a substância percorreu) o modo pelo qual a substância se comporta remete as características físico-química e é usado para identificação da substância se levado em consideração a constante do solvente ou mistura de solventes; fase estacionária (sílica gel ou óxido de alumínio); condições ambientais (temperatura etc.) espessura da camada e quantidade de amostra aplicada. 
As placas são separadas com linhas sobre a sílica para que ocorra a separação das amostras e do padrão a ser utilizado. Após colocar uma pequena quantidade da amostra no frasco, é adicionado o líquido extrator, para THC é utilizado éter de petróleo e para cocaína e crack é utilizado o metanol, agitando para que ocorra a mistura e extração da substância a ser analisada, e posteriormente coleta-se a amostra com um capilar, adicionando-a em um espaço de 1 à 1,5 cm, para que não entre em contato com a fase móvel. É suficiente para a análise de 2 à 3 gotas da substância. 
As cubas são preparadas antes de iniciar a extração das amostras, para que não haja contaminação. 
Para montar a cuba de cocaína e crack, utiliza-se 50 ml de clorofórmio e 50 ml metanol e para revelar a placa é utilizado tiocianato de cobalto corando de azul a xilocaína e a cocaína, ou dragendorf que cora em laranja a procaína e cocaína. Temos também o PABA que cora em amarelo a procaína e benzocaína e associado ao iodo platinado que cora de roxo a cocaína e xilocaína.
A cuba para maconha é montada com 30 ml de clorofórmio e 70 ml de tolueno, e para revelar a placa utiliza-se Fast-Blue revelando na coloração vermelho/vinho, sem necessidade de padrão. 
3.4) LAUDO TOXICOLÓGICO 
Para a realização da emissão do laudo toxicológico, tanto definitivo como de constatação, é realizado a descrição da droga, que é feita pelo estagiário, na folha de descrição (foto 1), que consta o número do protocolo (emitido de acordo com a ordem do livro de recebimento), o número do lacre de entrada, peso bruto e liquido de cada material, tipo de embalagem que veio acondicionado (Invólucro plástico, filme plástico, eppendorf, saco plástico, fragmentos de papel, cigarro confeccionado manualmente e outros), tipo de fecho da embalagem (com fita adesiva, com nó, com grampos, por aquecimento/selado, fecho de pressão e dobrado), cor da embalagem, quantidade da contraprova, quantidade da devolução, número do lacre de devolução, resultado, data e identificação de quem descreveu o laudo.
A descrição é realizada de acordo com o tipo e peso do material. Se o peso líquido da droga for acima de 10 gramas, é retido, para análise e contra prova, 2 gramas e o restante é acondicionado em embalagem lacre e devolvido para o requisitante junto com a requisição. Se o peso líquido for abaixo de 10 gramas, todo o material é retido para análises e contraprova.
Após realizar a descrição e armazenamento da contra prova, a requisição é encaminhada para digitação no sistema GDL, em módulo entorpecente, e consecutivamente o Perito responsável pelo laudo realiza a conferência e assina. Os laudos assinados são armazenados por cidade e distrito, trancados em armários com chave, e aguarda até o dia da retirada de cada responsável. 
Para realizar a entrega dos laudos prontos, são entregues ao setor de protocolo, que realiza a conferência do lacre e faz a entrega, solicitando a assinatura do responsável que vier retirar, no livro de saída. 
4 DISCUSSÃO
No Brasil, há fácil acesso as drogas devido a sua localização geográfica (fronteira com a Colômbia e a Bolívia, que são grandes produtores de cocaína e ópio), o que faz com que o país se torne um centro distribuidor e entre na lista dos maiores consumidores de drogas do continente sul-americano.
Além dos malefícios a saúde, os prejuízos na economia e as questões socias, são pontos de preocupação em relação ao uso de drogas. São variados os crimes vertentes do tráfico, como por exemplo: roubos, latrocínios, furtos e homicídios.
A sociedade clama por uma atitude dos poderes públicos, que vem criando políticas de combate ao narcotráfico, porém ainda enfrentam dificuldades neste combate. O número de vidas perdidas devido ao uso/venda dessas substâncias ilícitas é alarmante, são milhares de famílias destruídas e em grande parte das vezes, as vidas perdidas são de pessoas sem envolvimento algumcom as drogas.
O crime relacionado às drogas ilícitas depende de prova pericial, pois é infração penal que deixa vestígio (art. 158, CPP), sendo assim, a análise e identificação dos materiais apreendidos para confecção de laudo toxicológico é de suma importância. A apresentação de laudo de constatação, que se dá por meio de exame pericial preliminar, assegura que o indiciado seja mantido preso (quando apresentar resultado positivo para entorpecentes) até que os resultados e a confecção do laudo definitivo sejam apresentados. Isto, de certa forma, impede que o mesmo fuja ou continue com o tráfico/uso, o que influência na cadeia de vendas.
A toxicologia ainda uma área em desenvolvimento constante, sempre atualizando e se adaptando a novas tecnologias analíticas disponíveis e ao aperfeiçoamento das técnicas, pois constantemente as drogas são modificadas visando burlar fiscalizações e causar defasagem nas análises.
5) CONCLUSÕES
O estágio realizado no laboratório de toxicologia do Instituto de Criminalística de Piracicaba proporcionou, conhecimento das rotinas, de drogas e melhoria no desenvolvimento das atividades, testes e análises realizadas, principalmente na realização da cromatografia em camada delgada. Pode-se concluir que esse estágio favoreceu o meu conhecimento na área, qualificação profissional, técnica e social. Foi possível aprender trabalho administrativo e laboratorial, no que diz respeito a drogas de abuso.
6) BIBLIOGRAFIAS
CORREIA, Diego. Drogas de abuso. 2011. Curso de verão em farmacologia, Universidade Federal do Paraná. 
BALLANI, Tanimária da Silva Lira & OLIVEIRA, Magda Lúcia Félix de. Uso de drogas de abuso e evento sentinela: construindo uma proposta para avaliação de políticas públicas. 2007. Maringá. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Maringá.
GONÇALVES, Priscila Samaha & TOCKUS, Deborah. Detecção do uso de drogas de abuso por estudantes de medicina de uma universidade privada. J. bras. psiquiatr. 57(3). Rio de Janeiro, 2008.
DEGANI, A. N. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Cromatografia um breve ensaio. Atualidades em Química - Química Nova na Escola. 1998; 7: 21-5.
FICHA DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
Instituição/Empresa: IC- Instituto de Criminalística de Piracicaba
Nome do estagiário(a): Milena de Carvalho
Estágio: Início em: _01/10/2019 Término: 29/01/2020
1 - Área(s) principal(is) de atuação do(a) estagiário(a). Laboratório de toxicologia
2 - Atividades desenvolvidas pelo(a) estagiário(a). Descrição de peças 
3. Carga horária total de estágio. 500 horas 
Piracicaba, 29 de janeiro de 2020. 
_________________________________
 Estagiário (Nº. de RA)
_________________________________________
Supervisor de estágio (Nº. de registro profissional)
FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ESTAGIÁRIO:
Nome:_MILENA DE CARVALHO
Local de Estágio: IC- Instituto de Criminalística de Piracicaba
RESPONSÁVEL/SUPERVISOR DO ESTÁGIO:
Nome: Rodrigo Monteiro
Formação Profissional Perito Criminal/ Policia Civil
Cargo: Perito 
	ASPECTOS
	 NÍVEIS
	
	I
	R
	B
	E
	CONHECIMENTOS TEÓRICOS: Conhecimentos necessários para o acompanhamento das atividades.
	
	
	
	
	RENDIMENTO NO ESTÁGIO: Rapidez e precisão com que executa as tarefas do programa.
	
	
	
	
	MOTIVAÇÃO: Preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional.
	
	
	
	
	DISCIPLINA: Facilidade em aceitar e atender instruções superiores e acatar as normas da empresa.
	
	
	
	
	COOPERAÇÃO: Disponibilidade e boa vontade com o responsável pelo setor e colegas.
	
	
	
	
	INICIATIVA/DESEMBARAÇO: Capacidade de procurar soluções, dentro de padrões adequados à situação de trabalho.
	
	
	
	
	RESPONSABILIDADE: Capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade no desenvolvimento das atividades.
	
	
	
	
	CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO: Clareza, precisão e coerência com que se comunica.
	
	
	
	
	ESTABILIDADE EMOCIONAL: Autocontrole em situações inesperadas ou difíceis.
	
	
	
	
	RELACIONAMENTO: Facilidade no contato com colegas, orientador e demais pessoas.
	
	
	
	
	ADAPTAÇÃO: Considere o ajustamento do estagiário às condições do estágio.
	
	
	
	
	ASSIDUIDADE: Constância e pontualidade no cumprimento de horários e dias de trabalho determinados pela empresa.
	
	
	
	
Níveis: I – Insuficiente	R – Regular B – Bom 	E – Excelente
	
Marcar com (X) os níveis atribuídos em cada aspecto
	Acrescentar dados positivos ou negativos, que considerar de importância na avaliação do estagiário.
	
4

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