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Acometimento do Coronavírus nos Idosos

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Acometimento do Coronavírus nos Idosos
Jaboatão dos Guararapes
2020
Disciplina: Saúde do Idoso
Curso: Enfermagem, 8° NA
Professora: Kênia Carvalho
Alunos: Jéssica Mikaela e Felipe Augusto.
Jaboatão dos Guararapes
2020
Sumário
Introdução	4
Manifestações Clínicas	4
Por que os idosos são mais vuneráveis ao coronavírus?	5
Tratamento para o Coronavírus	6
Conclusão	6
Referência	7
Introdução
Os coronavírus (CoV) é conhecido desde meados dos anos 1960, causa infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.
Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS
Atualmente, um novo coronavírus foi descoberto,  em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19), e vem atingindo vários países.
A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV, e COVID-19 podem infectar pessoas e animais. 
Manifestações Clínicas
Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.
O MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, e COVID-19, causam infecções graves. 
O perído de incubação desses vírus é de 2 a 14 dias, de uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas, porém é possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas.
O coronavírus é causado por vírus respiratórios que contagia principalmente pela tosse, que pode espalhar pequenas gotas de saliva que contêm vírus. As gotículas mais pesadas caem rapidamente no chão. Gotas muito pequenas secam. Gotas de tamanho intermediário são as mais preocupantes, porque conseguem flutuar no ar mais de um metro antes de secarem. Essas gotas podem ser inaladas e entrar nos pulmões.
De uma forma geral, a principal maneira de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa, ou seja,  qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente. 
Diante disso, é perceptível que alguns cuidados são necessários para se manter longe de qualquer possibilidade de transmissão do coronavírus, como: o uso  de lenços descartáveis para higiene nasal, higienizar as mãos sempre, manter ambientes muito bem ventilados, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, garrafas e copos e manter o isolamento social para evitar a proliferação do vírus.
Por que os idosos são mais vuneráveis ao coronavírus?
O corpo humano, experimenta um bombardeio constante de bactérias, fungos e vírus que nos tornam doentes, os patógenos. Um corpo humano é um lugar maravilhoso para esses organismos crescerem e prosperarem, pois lhes proporciona um ambiente agradável, quente e rico em nutrientes.
Quando um patógeno invade o corpo, a diferença entre a doença e a saúde se torna uma corrida entre a velocidade em que tal patógeno é capaz de se expandir em seu interior e a rapidez com a qual a resposta imunológica é capaz de reagir sem causar muitos danos colaterais.
À medida que envelhecemos, as respostas do sistema imunológico inato e do adaptativo mudam, alterando esse equilíbrio. Os monócitos dos indivíduos mais velhos produzem menos interferon em resposta à infecção viral. É mais difícil para eles matar as células infectadas e transmitir sinais à resposta imune adaptativa para que se ponha em marcha.
Com o envelhecimento, a redução da “capacidade de atenção" da resposta imune inata e da adaptativa torna mais difícil que o corpo responda à infecção viral, dando vantagem ao vírus. Os vírus podem tirar proveito do atraso do sistema imunológico em responder e, assim, se apoderar rapidamente do corpo, causando uma doença grave e a morte.
Tratamento para o Coronavírus
Apesar dos testes em andamento com vários remédios, ainda não existe um tratamento oficial contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Por enquanto, a estratégia dos médicos é basicamente controlar os sintomas enquanto o próprio corpo se cura da infecção.
Quando os sinais são leves — o que ocorre em mais de 80% dos casos — a recomendação é ficar em casa. “O paciente, mesmo sem diagnóstico confirmado do coronavírus, deve permanecer por 14 dias isolado em casa, tomar bastante líquidos e monitorar a evolução do quadro. Assim evitando a contaminação de mais pessoas e evitando o colapso da saúde.
Só deve buscar atendimento presencial quem apresentar febre alta (acima de 39°C) e dificuldade para respirar. 
Conclusão
Por se tratar de um vírus com poucas informações, e com uma grande variação desse vírus, e por ainda não existir medicamento eficaz no combate, e dada a dificuldade que os idosos têm para controlar a infecção viral, a melhor opção é, desde o início, evitar serem infectados. E é aí que a ideia de distanciamento social adquire importância.
Manter uma distância de pelo menos um metro e meio de outras pessoas ajuda a reduzir significativamente o risco de ser infectado por essas gotículas de aerossóis
Referência
EL PAÍS. Por que o coronavírus é mais perigoso para os idosos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-03-24/por-que-o-coronavirus-e-mais-perigoso-para-os-idosos.html. Acesso em: 30 mar. 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. COVID - 19. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/. Acesso em: 30 mar. 2020.
SAÚDE SP. SOBRE CORONAVÍRUS. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/coronavirus.html. Acesso em: 30 mar. 2020.
SAÚDE. Como é o tratamento do novo coronavírus, dos cuidados em casa à UTI. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/tratamento-do-novo-coronavirus/. Acesso em: 30 mar. 2020.
UNIMED. O Coronavírus. Disponível em: https://www.unimed.coop.br/web/nortedomatogrosso/home/-/asset_publisher/XBY3UFWHyk7m/content/exemplo-3?inheritRedirect=false&redirect=https%3A%2F%2Fwww.unimed.coop.br%2Fweb%2Fnortedomatogrosso%2Fhome%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_XBY3UFWHyk7m%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_. Acesso em: 30 mar. 2020.
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