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Universidade Estácio de Sá Curso: História Acadêmica: Vilma Lara Frozza Vargas Matrícula: 201907256318 PCC de Psicologia do Desenvolvimento da Aprendizagem Terenos, MS, 08 de junho de 2020. Objetivos Observação e análise do desenvolvimento de uma criança, tanto em aspecto social, cognitivo, moral, etc. Introdução Foi realizada a observação e o estudo acerca de uma criança de 11 anos, sendo assim, está no final da fase do desenvolvimento humano dos sete aos onze anos, sendo assim está na fase de latência, descrita por Freud, que ocorre entre os 7 e 11 anos. Com essa observação, pode-se analisar o comportamento, desenvolvimento, tanto cognitivo quanto psicossocial, biossocial. Procedimentos metodológicos Com relação à cognição, Piaget mostra que há diferença qualitativa entre a inteligência da criança e a do adolescente, o que significa que o pensamento infantil reveste-se maciçamente do egocentrismo, em contraposição à descentração típica da adolescência, isto é, a forma do pensamento da primeira gira em torno do seu próprio ponto de vista: "O egocentrismo infantil é essencialmente um fenômeno de indiferenciação: confusão do ponto de vista próprio com o de outrem, ou da ação das coisas e das pessoas com a própria atividade" (Piaget, 1946/1990b, p. 75). O pensamento infantil egocêntrico compõe-se de atributos como o realismo, o animismo e o artificialismo, formas sob as quais as crianças representam o mundo. Conforme Piaget, há uma boa diferença entre a inteligência da criança e do adolescente, porém como se sabe que a criança observada tem 11 anos, e estando ela no final da fase latente, ela tem boa memória, boa leitura, boa escrita, boa dicção, faz operações matemáticas bem (e de acordo com sua série, sétimo ano nesse caso), ela não possui transtornos de aprendizagem, é uma criança atenta e observadora e que tem boa interação com familiares, tem a independência esperada para a sua idade, gosta de brincar, mas não é demasiadamente agitada, apenas o regular para sua idade. Na segunda infância, na fase de heteronomia moral (5-11 anos), as crianças reconhecem a lei como fonte ordenadora dos comportamentos, mas as leis são elaboradas por alguém muito importante e soberano; a lei é uma externalidade, vem do outro. Daí que proceder moralmente com correção significa obedecer a esse outrem superior: "A lei é inquestionável; perante ela só cabe uma atitude moralmente correta: a obediência" (Pascual, 1999, p. 5). É próprio das crianças agirem dessas duas fases, anomia e heteronomia, ou mesmo relacionarem-se com adultos mediante interações de coação, porque elas os vêm como superiores. As relações são verticais; daí o medo e a obediência! Trata-se também de uma lei retributiva: a sanção deve ser equivalente à falha cometida, como a lei do Talião: "olho por olho, dente por dente". Não há atenuantes, é uma lei tudo ou nada. A criança observada tem desenvolvimento físico-motor bem desenvolvido, muito afetuosa para com seus familiares, é bastante inteligente, obediente para com seus pais, gosta de interagir com seus colegas (porém devido ao isolamento social essa interação está sendo via aparelho celular), é uma criança que gosta de ler e provavelmente por isso sua fala e escrita são ótimas. Os pais a incentivam bastante, especialmente a mãe que é professora, devido a isso ela tem o hábito da leitura, de jogos educativos, etc. Resultados e conclusão Foi feita a observação por vários dias, e chegou-se a conclusão que a criança tem o desenvolvimento adequado para sua idade, conforme conceitos de Freud e Piaget por exemplo. Ela possui bom comportamento com seus familiares, é extrovertida, realiza jogos e brincadeiras, tem responsabilidade, acorda cedo para assistir suas aulas e realizar suas atividades (devido ao isolamento social está estudando por plataformas online). Referências Bibliográficas https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 85572016000200329&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
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