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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL

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1.
		Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem
	
	
	
	apresentar os dados do contador responsável.
	
	
	conter o visto do advogado
	
	
	indicar o advogado que representará a sociedade.
	
	
	permitir a participação de outros profissionais liberais.
	Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG
	 
	
	
		2.
		XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
	
	
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos.
	
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda.
	
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo.
	
	
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente.
	Explicação:O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	 
	
	
		3.
		(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima em:
	
	
	
	cinco atos privativos de advogado
	
	
	seis petições iniciais civis.
	
	
	cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado.
	
	
	quatro peças defensivas gerais.
	
	
	três participações em audiências.
	Explicação:O fundamento está no art. 5° do RGOAB
	 
	
	
		4.
		Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
	
	
	
	A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
	
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
 
	
	
	 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	
	
	São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
	
	É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
	Explicação:O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
	 
	
	
		5.
		Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado:
	
	
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
	
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
	
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
	
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
	
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
	Explicação:A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
	
		6.
		Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa  de direito privado na área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor:
	
	
	
	são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade.
	
	
	são válidos porque os advogados públicos  não podem advogar contra a fazenda que os remunera.
	
	
	são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição.
	
	
	são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento.
	
	
	são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia.
	Explicação:Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da defensoria Pública na  defesa dos necessitados.
	 
	
	
		7.
		O legislador constituinte conferiu importância à advocacia, no art. 133, em razão do papel que o advogado exerce junto à sociedade. Nesse sentido, conforme Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho Federal, estão dispensados do referido exame:
	
	
	
	Egressos da magistratura e Ministério Público.
	
	
	Bacharéis com 3 anos de estágio em Tribunais de Justiça.
	
	
	Brasileiros e/ou estrangeiros formados, em Direito, no exterior.
	
	
	Advogados públicos da AGU.
	
	
	Procuradores da Fazenda Nacional
	Explicação:O  Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho Federal,  estabelece que estão dispensados do exame de ordem os  egressos da magistratura e Ministério Público.
	 
	
	
		8.
		Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
	
	
	
	postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	
	
	postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
		1.
		O requerente àinscrição principal no quadro de advogados presta o seguinte compromisso perante o Conselho Seccional, a Diretoria ou o Conselho da Subseção: Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas. Esse compromisso solene e personalíssimo é imposto pelo
	
	
	
	Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	
	Provimento 144/2011.
	
	
	Código de Ética e Disciplina da OAB.
	
	
	Regimento Interno dos Conselhos Seccionais.
	
	
	Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil
	Explicação: O referido compromisso previsto no art. 8° do EOA como ato personalíssimo e indelegável está revisto no art. 20 do RGOAB
	 
	
	
		2.
		A inscrição suplementar do advogado somente é obrigatória:
	
	
	
	para ex-magistrados e ex-promotores de justiça
	
	
	para advogados com mais de 5 (cinco) anos de profissão.
	
	
	caso o profissional passe a atuar com habitualidade em Estados (Conselhos Seccionais) diversos ao de sua inscrição principal, exigindo-se uma atuação mínima de 6 causas
	
	
	para os advogados estrangeiros
	
	
	para os bacharéis em Direito que tiverem requerido sua inscrição em determinado Estado da federação e, até 1 ano depois, tenham mudado seu domicílio profissional
	Explicação: O fundamento está no art. 10, § 2°, EOAB
	 
	
	
		3.
		Um advogado inscrito na OAB/MG trabalha para a Construtora LLL LTDA, motivo pelo qual representa a empresa cliente em processos em diversos lugares: 3(três) ações em Coxim (MS) 2(duas) ações em Maracaju (MS) 3(três) ações em Piraí do Sul (PR) 2(duas) ações em Curitiba (PR) 1(uma) ação em Irati (PR). Ademais, são 8(oito) recursos especiais, originários de Minas Gerais, tramitando no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília (DF). Quantas inscrições suplementares está ele legalmente obrigado a promover?
	
	
	
	1 (uma)
	
	
	4 (quatro)
	
	
	3 (três)
	
	
	2 (duas)
	
	
	Nenhuma
	Explicação: O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenção judicial, é o que dispõe o art. 10 do EAOAB no seu 2º: Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
	 
	
	
		4.
		Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem:
	
	
	
	permitir a participação de outros profissionais liberais.
	
	
	Nenhuma das alternativas anteriores
	
	
	conter o visto do advogado.
	
	
	indicar o advogado que representará a sociedade
	
	
	apresentar os dados do contador responsável.
	Explicação: O fundamento está no art. 1°, § 2° do EOAB c/c art. 2° e parágrafo único do RGOAB.
	
		5.
		(VII Exame Unificado OAB - FGV - 2012) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar:
	
	
	
	É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior.
	
	
	Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB.
	
	
	Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB.
	
	
	Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade.
	Explicação: Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94) para se inscrever como estagiário no quadro da OAB é necessário preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do artigo 8º, do Estatuto da OAB. De acordo com o EOAB para a Inscrição de estagiário é necessária a apresentação :  1. Certidão original atualizada, com firma reconhecida, expedida pela faculdade de direito, constando expressamente que o aluno está matriculado no 7º período em diante, ou seja, já esteja cursando um dos dois últimos anos letivos da faculdade, ou certidão de colação de grau com reconhecimento de firma. 2.  Declaração do Escritório Modelo ou do Estágio Supervisionado (original com firma reconhecida) 
	 
	
	
		6.
		PEDRO RIBEIRO, Advogado com domicílio profissional na Cidade do Rio de Janeiro e inscrito apenas na OAB-RJ, quer propor uma ação cível para seu Cliente na Comarca de Bom Jesus do Norte, Estado do Espírito Santo. O que é necessário para fazê-lo?
	
	
	
	Pedro Ribeiro não fará nenhuma inscrição na OAB-ES, mas fica obrigado a comunicar à OAB-ES sua intervenção profissional naquele Estado;
	
	
	Pedro Ribeiro terá que promover uma inscrição suplementar na OAB-ES;
	
	
	Pedro Ribeiro pode propor aquela ação no Estado do Espírito Santo, sem necessidade de inscrição ou comunicação à OAB-ES.
	
	
	Pedro Ribeiro terá que transferir sua inscrição para a OAB-ES;
	Explicação: conforme art. 10, § 1º e 2° do EOAB.
	
		7.
		Um advogado inscrito na OAB/RJ, patrocina mais 6 causas em MG, sendo uma habeas corpus. Em SP possui 5 cartas precatórias referentes às ações do TJ-RJ, 6 ações de alimentos, bem como 10 recursos perante o STJ. Nesta hipótese, de quantas inscrições suplementares precisará:
	
	
	
	duas.
	
	
	uma.
	
	
	nenhuma.
	
	
	três.
	
	
	quatro.
	Explicação:O advogado é obrigado a realizar sua inscrição suplementar quando ultrapassar a quantidade de 5 causas, por ano, em território de outra seccional. Art. 10, §§1° e 2° do EOAB.
	
		8.
		Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta.
	
	
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo.
	
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementarno Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	
	
	Nenhuma das alternativas anteriores
	Explicação: O fundamento está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB.
		1.
		Sobre o tema "deveres do advogado" assinale a opção correta.
	
	
	
	O advogado vinculado ao cliente ou constituinte estabelece uma relação de subordinação quando há prestação permanente de serviços ao mesmo cliente ou empregador.
	
	
	Não é permitida a recusa da causa pelo advogado em razão de direito que também lhe seja aplicável.
	
	
	Um advogado poderá figurar como sócios em duas Sociedades de advoados no mesmo território.
	
	
	É defeso ao advogado expor os fatos em juízo ou na via administrativa falseando deliberadamente a verdade e utilizando-se de má-fé.
	
	
	O Direito é um instrumento para mitigar desigualdades, não obstante seja uma atividade mercantil
	Explicação: O fundamento está no art. 6° do CED de 2015. Um advogado não pode integrar duas sociedades no mesmo território.  É permitido a recusa em casos de direito que lhe seja aplicável. Não há relação de subordinação entre cliente e advogado e não é atividade mercantil.
	
		2.
		Ministro aposentado do STJ propôs, na qualidade de parte e advogado, ação de cobrança em face de Maria das Graças. Em 19/9/2018, Maria das Graças, procuradora do Estado do Rio de Janeiro, foi citada por intermédio de oficial de justiça para apresentar contestação. O advogado de Maria das Graças, João das Neves, é defensor público e pretende candidatar-se ao cargo de presidente de Seccional da OAB. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta referente à legislação da OAB.
	
	
	
	Defensores públicos da União exercem a advocacia pública, mas não os procuradores de estado, que podem advogar em causas particulares.
	
	
	João  das Neves só poderá candidatar-se após aposentadoria no cargo de defensor público.
	
	
	Defensores públicos estão sujeitos à inscrição na OAB para o exercício de suas funções, entretanto estão dispensados do pagamento das anuidades fixadas.
	
	
	Ministro aposentado do STJ pode advogar nas primeiras e segundas instâncias das justiças estadual e federal, mas é impedido de exercer a advocacia no TST.
	
	
	João das Neves, como membro da advocacia pública, é elegível e pode integrar qualquer órgão da OAB.
	Explicação: O advogado público é advogado e poderá integrar qualqier órgão da OAB. Veja-se o prov. 114/2006 e os artigos 9° e 10, RGOAB.
	
		3.
		A renúncia aos poderes outorgados para fins de representação judicial deve obedecer aos requisitos do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e demais instrumentos normativos que tratem do tema. Do ordenamento jurídico brasileiro consta a seguinte obrigação a ser observada em caso de renúncia:
	
	
	
	Omissão do motivo da renúncia no termo que será juntado aos autos.
	
	
	Renúncia por escrito ao direito sobre os honorários advocatícios.
	
	
	Registro da renúncia junto à Comissão de Ética e Disciplina da Seccional da OAB onde o advogado tem inscrição principal.
	
	
	Acompanhamento do processo pelo prazo de 30 dias ou até que outro patrono seja nomeado nos autos.
	
	
	Publicação da renúncia pela imprensa local.
	Explicação: O artigo 112 do NCPC trata da renúncia ao mandato pelo advogado, que somente o exonera das obrigações dele decorrentes após 10 dias da comunicação da renúncia ao juízo, acompanhada de prova de prévia comunicação ao mandante.
No caso de mandato outorgado solidariamente a mais de um advogado, pode qualquer deles declarar ao juízo sua renúncia ao mandato, independentemente de prévia comunicação ao cliente, caso em que fica imediatamente liberado de suas obrigações contratuais, porque a parte continuará com representação nos autos, não obstante a renúncia.
Em relação a NCPC a novidade está no § 2º, ao evidenciar que, havendo vários advogados, o renunciante não precisa comunicar o mandante, que continuará representado por outro, apesar da renúncia. É irrecusável que a regra alcance também a hipótese de o renunciante ser advogado substabelecido com reservas. O substabelecente, neste caso, continua a representar o mandante, a despeito da renúncia do substabelecido, dispensada também a comunicação referida no caput.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 120).
	
		4.
		(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
	
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese.
	
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades.
	
	
	Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
	
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	Explicação: Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado  no Conselho seccional do local da posse como advogado público.
	
		5.
		Assinale a única alternativa correta sobre a figura da renúncia do mandato advocatício:
	
	
	
	o mandante tem prazo de dez dias para nomeação de outro advogado, a contar da data em que foi cientificado da renúncia;
	
	
	o advogado não poderá renunciar sem o prévio consentimento do cliente.
	
	
	se o mandante constituir novo advogado nos autos, após cinco dias a contar da cientificação da renúncia, ambos os advogados permanecerão representando o mandante pelos cinco dias restantes;
	
	
	o advogado não pode renunciar ao mandato antes do trânsito em julgado da decisão do processo.
	
	
	se o advogado notificar o mandante da renúncia do mandato, no nono dia a contar da efetiva renúncia, este terá prazo de um dia para nomear substituto;
	Explicação: A renúncia é direito potestativo do advogado, ato unilateral, na forma do art. 5° , parágrafo 3° do EOAB. Deverá notificar o cliente e aguardar o prazo de 10 dias a contar da ciência da renúncia pelo cliente, para que seja substituído por novo patrono. Se foi substituído antes do término deste prazo ficará liberado. Todavia, responderá por danos causados até a data da renúncia, bem como faz jus aos honorários proporcionais.
	
		6.
		É vedado ao advogado:
	
	
	
	peticionar sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB.
	
	
	integrar mais de uma sociedade de advogados na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.
	
	
	Todas as respostas anteriores estão corretas.
	
	
	utilizar a expressão "escritório de advocacia" sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB.
	
	
	exercer atividade incompatível com a advocacia.
	Explicação: Sobre a ética do advogado, disposta no capitulo I artigo 1º das regras de ontológicas fundamentais, devem ser respeitadas no exercício da profissião. O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos do Código de Ética e com os demais princípios da moral individual, social e profissional. É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo, falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.
De acordo com o CED de 2016, é previsto:
Art. 5º O exercício da advocacia é incompatívelcom qualquer procedimento de mercantilização.
Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.
Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, inculcação ou captação.
	
		7.
		Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado
	
	
	
	b) optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional.
	
	
	a) designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua confiança.
	
	
	c) manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional.
	
	
	d) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais.
	Explicação: Código de Processo Civil no art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia.
	
		8.
		O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é defeso ao advogado e à sociedade estrangeira:
	
	
	
	o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿;
	
	
	a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem;
	
	
	a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil;
	
	
	o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros.
	
	
	o procuratório e a consultoria em direito brasileiro;
	Explicação: Conforme provimento 91/2000, art. 1°.
	
		1.
		Cristiano, advogado criminalista, compareceu à Delegacia de Polícia no município X, a fim de colher informações e cópias de inquérito policial em que seu cliente figurava como indiciado. Ao comparecer à Unidade Policial, solicitou vista dos autos, o que lhe foi negado pelo Delegado de Polícia sob dois argumentos: o primeiro, pelo fato de Cristiano não portar procuração outorgada pelo indiciado; o segundo, em virtude de o inquérito policial tramitar em sigilo. À luz das regras estatutárias, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que é direito do advogado ter vista de autos de inquérito policial, salvo se conclusos à autoridade, hipótese em que será exigida a procuração
	
	
	Advogados não possuem a prerrogativa, nem mesmo munido de procuração.
	
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que o direito de vista de autos de inquérito policial é irrestrito aos advogados, independentemente, em qualquer caso, de procuração
	
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, pois o sigilo do inquérito policial não constitui obstáculo para que o advogado a ele tenha acesso, independentemente de procuração.
	
	
	Agiu corretamente o Delegado de Polícia, visto que a natureza sigilosa do inquérito policial impede sua consulta por qualquer pessoa, inclusive advogados
	Explicação: trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso XIV, EOAB.
	
		2.
		Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas aplicáveis,
	
	
	
	no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial.
	
	
	o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial.
	
	
	o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial.
	
	
	o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial.
	Explicação: A lei Federal 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB)garante ao advogado "examinar, em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos" (artigo 7º, XIV).
	
		3.
		A validade do Auto de Prisão em Flagrante (APF) lavrado em desfavor de advogado preso por motivo ligado ao exercício da profissão tem por condição:
	
	
	
	que o flagrante tenha decorrido de prática de crime infamante.
	
	
	a  comunicação à OAB para que envie  um representante  para acompanhar o caso, se não chegar a tempo, mantém-se a validade da prisão.
	
	
	Basta o cumprimento das formalidades previstas no Código de Processo Penal.
	
	
	que o advogado esteja em dia com o pagamento da anuidade em favor da OAB.
	
	
	a presença dos familiares do advogado preso durante a sua lavratura.
	Explicação:  art. 7° , inciso IV  EOAB - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
Na ADI 1127- O Plenário julgou constitucional o dispositivo acima, mantendo a necessidade de representante da OAB para a prisão em flagrante de advogado por motivo relacionado ao exercício da advocacia.  O ministro Marco Aurélio, relator da ADI, ressalvou que se a OAB não enviar um representante em tempo hábil mantém-se a validade da prisão em flagrante. Todos os ministros acompanharam Marco Aurélio.
	
		4.
		Alfredo Rodrigues, advogado, teve seu escritório de advocacia invadido por policiais e oficiais de justiça, em virtude de cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão. O magistrado competente, ao decretar referida medida, fez consignar no mandado que poderiam ser apreendidos todos e quaisquer objetos relevantes para as investigações. À luz das disposições estatutárias:
	
	
	
	o escritório de advocacia é inviolável em qualquer hipótese, não sendo admitida a busca e apreensão, sob pena de restar quebrada a intimidade do advogado e de seus clientes
	
	
	todas as questões estão erradas.
	
	
	agiu corretamente o magistrado, visto que a busca e apreensão em escritórios de advocacia é medida que visa à satisfação do princípio in dubio pro societate
	
	
	agiu incorretamente o magistrado, visto que o mandado de busca e apreensão deve ser específico e pormenorizado, não se podendo determinar a apreensão de objetos de forma indeterminada
	
	
	a ausência de representante da OAB gerará a ilegalidade da busca e apreensão, ainda que o magistrado tenha oficiado à entidade comunicando tal medida
	Explicação: Dispõe o art. 7º, inciso II, da Lei 8.906 de 04.7.1994 (EOAB), com a redação que lhe deu a Lei n. 11.767 de 07.8.2008, que é direito do advogado ¿a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia¿.
A regra, portanto, é a da inviolabilidade do escritório, materiais e instrumentos de trabalho do advogado, uma vez que indispensáveis ao exercício da ampla defesa, valor que possui raiz constitucional, e é ¿consectário da inviolabilidade assegurada ao advogado no exercício profissional¿[1]. A inviolabilidade, pois, está ligada ao exercício da advocacia e à garantia da ampla defesa, enão à pessoa ou ao ¿grau¿ do advogado.
A inviolabilidade, todavia, não é ¿ e nem poderia ser - absoluta, pois o que pretende a norma é resguardar a liberdade, o segredo e inviolabilidade profissional, o pleno exercício do direito de defesa, e não o acobertamento ou a prática de crimes.
Nesta esteira, prevê o § 6º, do art. 7º, do EOAB, que, sendo o advogado investigado, isto é, presentes indícios da autoria e materialidade de crime de sua autoria ou que tenha contado com a sua participação, poderá a autoridade judiciária competente decretar a quebra da inviolabilidade do escritório ou local de trabalho, em decisão motivada, expedindo, para tanto, mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais documentos de trabalho que contenham informações sobre clientes
	
		5.
		(V Exame de Ordem - FGV - 2011) Tício é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB e conhecido pela energia e vivacidade com que defende a pretensão dos seus clientes. Atuando em defesa de um dos seus clientes, exalta-se em audiência, mas mantém, apesar disso, a cortesia com o magistrado presidente do ato e com o advogado da parte contrária. Mesmo assim, sofreu representação perante o órgão disciplinar da OAB. Em relação a tais fatos, é correto afirmar que:
	
	
	
	A atuação de Tício desborda os limites normais do exercício da advocacia.
	
	
	No processo judicial, os atos do advogado constituem múnus privado.
	
	
	A defesa do cliente deve ser pautada pelo dirigente da audiência, o magistrado.
	
	
	Inexistindo atividade injuriosa, os atos do advogado são imunes ao controle disciplinar.
	Explicação: Conforme sinaliza Paulo Roberto de Gouvea Medina, no seu artigo sobre O novo Código de Ética e Disciplina da OAB, "A advocacia, como profissão liberal, deve subordinar-se a determinadas normas de conduta, que lhe disciplinem o exercício, de forma consentânea com a sua finalidade, assegurando a existência de confiança e respeito nas relações estabelecidas entre os profissionais que a exercem e as pessoas com as quais se relacionem. Tais normas de conduta correspondem à ética da advocacia, isto é, ao conjunto de princípios e regras de natureza moral que regem a atividade do advogado. Esta não pode dissociar-se de certos padrões de comportamento que dão dignidade ao trabalho profissional e procuram uniformizar a disciplina da classe, tendo em vista o interesse social que o envolve e a responsabilidade atribuída ao advogado perante os seus concidadãos. Se fosse possível dispensar o estabelecimento das referidas normas de conduta, confiando em que cada profissional saberia agir de acordo com os valores morais inerentes à sua formação como homem, a advocacia reduzir-se-ia a uma congérie de trabalhadores autônomos, atuando sem coesão, sem espírito de classe e sem compromisso com a sociedade".
	
		6.
		Um advogado foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso triplamente qualificado de sua convivente. Em defesa, alegou a nulidade da lavratura do auto por não ter a presença de representante da OAB quando preso. Sobre esta alegação é correto afirmar:
	
	
	
	a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante gera a nulidade e lhe concede o direito de ficar em sala de Estado Maior;
	
	
	a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante  gera a nulidade, mas terá direito à sala de Estado Maior;
	
	
	Somente quando preso por prática de crime inafiançável terá direito a sala de Estado Maior.
	
	
	somente quando preso em razão da profissão terá direito à sala de Estado Maior.
	
	
	a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a nulidade conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8 em 2006 em que foi decidido a interpretação conforme com redução de texto.
	Explicação: A ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a nulidade conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8  - DOU 26-5-2006, com redução de texto. Retira-se a expressão "sob pena de nulidade" do inciso IV do art. 7º do EOAB. 
	
		7.
		A Lei 8906/94, que consubstancia o Estatuto da Advocacia e da OAB, prevê a seguinte prerrogativa do advogado:
	
	
	
	dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.
	
	
	dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, desde que acompanhado de petição já protocolizada, observando-se a ordem de chegada.
	
	
	dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, desde que para tratar de algum assunto urgente, e que não possa ser resolvido pelo assessor, observando-se a ordem de chegada.
	
	
	dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, desde que para tratar de algum assunto urgente, observando-se a ordem de chegada.
	Explicação: O fundamento está no art. 7°, inciso VIII, EOAB.
	
		8.
		Às 15h15, o advogado Armando aguardava, no corredor do fórum, o início de uma audiência criminal designada para as 14h30. A primeira audiência do dia havia sido iniciada no horário correto, às 13h30, e a audiência da qual Armando participaria era a segunda da pauta daquela data. Armando é avisado por um serventuário de que a primeira audiência havia sido interrompida por uma hora para que o acusado, que não se sentira bem, recebesse atendimento médico, e que, por tal motivo, todas as demais audiências do dia seriam iniciadas com atraso. Mesmo assim, Armando informa ao serventuário que não iria aguardar mais, afirmando que, de acordo com o EAOAB, tem direito, após trinta minutos do horário designado, a se retirar do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial. A partir do caso apresentado, assinale a opção correta.
	
	
	
	Armando não poderia se retirar do recinto, pois a prerrogativa por ele invocada não é válida para audiências criminais.
	
	
	Armando nãp possui a prerrogativa, porque inexiste essa situação para o advogado.
	
	
	Armando poderia se retirar do recinto, pois não deu causa ao atraso da audiência.
	
	
	Armando não poderia se retirar do recinto, pois a autoridade que presidiria o ato judicial do qual Armando participaria estava presente.
	
	
	Armando poderia se retirar do recinto, pois o advogado tem o direito de não aguardar por mais de trinta minutos para a realização de ato judicial.
	Explicação: O art. 7°, inciso XIX, do EOAB é o fundamento da questão. Somente a ausência efetiva da autoridade no local nautoriza invocar a prerrogativa.
	
		1.
		Marque a alternativa CORRETA. O anúncio de serviços advocatícios
	
	
	
	poderá informar cargos público anteriormente exercidos.
	
	
	pode conter lista de clientes, desde que com autorização destes.
	
	
	a divulgação em colunas de jornais ou textos  não poderá induzir o leitor a litigar nem promover a captação clientela.
	
	
	é expressamente vedado, em qualquer situação e por qualquer meio.
	
	
	pode conter quaisquer títulos ou qualificações e deve mencionar o nome completo e o número da inscrição do advogado na OAB.
	Explicação: As regras para  publicidade profissional estão previstas nos art. 39 a 47, CED de 2015. A questão está especificamente no art. 41, CED.
	
	
		2.
		Um advogado que também é corretor de imóveis realiza publicidade informativa colocando os seguintes dizeres: ¿Advogado e corretor¿. Sobre esta publicidade, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	É defeso a publicidade informativa para advocacia.
	
	
	É permitida exclusivamente a divulgação da advocacia com a corretagem de imóveis.
	
	
	É vedada a divulgação de advocacia com outra profissão, exceto as correlatas.É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
	
	
	É permitida a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
	Explicação: Conforme estabelece o EOAB, é expressamente  vedado a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
	
		3.
		(XXI Exame Unificado/Adaptada) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo:
- no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições procuradora do município de Oceanópolis, advogada da Sociedade de Advogados Alfa e ex-professora da Universidade Beta. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta.
Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no Código de Ética e Disciplina.
	Explicação: O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade informativa;  especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de professor universitário.
	
		4.
		Assinale a alternativa INCORRETA: Dentre os exemplos que podemos elencar como atividades típicas de mercantilização, vedadas ao advogado, destacamos:
 
	
	
	
	Publicidade ostensiva com caráter mercantilista
 
	
	
	Publicidade profissional de caráter meramente informativo priorizando a discrição e sobriedade da profissão
 
	
	
	Contratação de um agenciador de causas mediante pagamento de comissão
 
	
	
	Contratação de um agenciador de causas sem que haja a necessidade de pagamento de comissão
 
	
	
	Divulgação da atividade advocatícia em conjunto com outras atividades
 
	Explicação: Gabarito: No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.
	
		5.
		No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Este Capítulo VIII do Código de Ética que trata dos artigos 39 a 46 devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000.
Com base no que foi mencionado, o que não deverá conter na publicidade informativa:
I - Dimensões ou estrutura do escritório.
II - Informações errôneas/enganosas.
III - Título acadêmico não conhecido.
IV - Ofertas de serviços/convocação em relação a casos concretos.
Estão corretas:
 
	
	
	
	I, II, III e IV
	
	
	Somente I, II e IV
	
	
	Somente I e II
	
	
	Somente I, II e III
	
	
	Somente II e III
	Explicação: O fundamento das assertivas está no art. 39, CED de 2015.
	
		6.
		O art. 40 do CED estabelece que os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser aqueles compatíveis com o que se entende por publicidade informativa. Assinale a alternativa descontextualizada ao que foi mencionado no referido artigo.
	
	
	
	O oferecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail (inciso V).
	
	
	As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público são igualmente vedadas (inciso III), bem como, a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou, até mesmo, a indicação de vínculos entre uns e outras (inciso IV).
	
	
	O uso de recurso de mala direta. Merece destaque a observação do art. 40, inciso VI do CED que veda expressamente a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Ressalte-se que o artigo menciona a distribuição de tais documentos.
	
	
	A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, sem nenhum tipo de restrição ou impedimento.
	
	
	A publicidade em veículos como rádio, cinema e televisão (inciso I). Proíbem-se, também, o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade (incisos II c/c Art. 6º, a - d, do Prov. 94/2000).
	Explicação: A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela (art. 46 e parágrafo único, CED c/c Art. 5º, parágrafo único, do Prov. 94/2000).
	
		7.
		(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério queJanaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Janaína não cometeu, ao divulgar seus serviços, nenhuma infração disciplina e tão pouco houve infringência ao Código de Ética e Disciplina.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	Explicação: A publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB. Como regra geral a publicidade profissional do advogado possui caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão (CED, artigo 39).
	
		8.
		(XXI Exame da Ordem). Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	
	É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.
	
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Sendo também permitido a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa
	
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa.
	Explicação: Segundo o Código de Ética e Disciplina, é vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário.
		1.
		Rodrigo celebrou contrato de prestação de serviços advocatícios com a sociedade de advogados Carvalho e Pereira, composta por dois advogados, com o objetivo de que ambos o representem judicialmente em uma ação indenizatória. Nessa situação hipotética, a procuração judicial referente à prestação desse serviço
	
	
	
	deve ser outorgada à sociedade, sendo dispensável a indicação expressa dos advogados que a integram, pois o contrato de prestação de serviços foi celebrado com a pessoa jurídica.
	
	
	deve ser outorgada à sociedade, com a expressa enumeração e qualificação dos advogados que a compõem.
	
	
	pode ser outorgada tanto à sociedade quanto individualmente aos advogados.
	
	
	deve ser outorgada à sociedade com poderes especiais para substabelecer para os advogados sócios.
	
	
	deve ser outorgada aos advogados, com a indicação de que eles fazem parte da referida sociedade.
	Explicação: Conforme o art. 42 do RGOAB a sociedade não realiza atos de advocacia, logo procuração somente poderá ser outorgada para advogados.
	
	
	
		2.
		(EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - De acordo com o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB, a jornada de trabalho do advogado empregado não pode exceder:
	
	
	
	quatro horas diárias contínuas e vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	cinco horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	uas horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	oito horas diárias e quarenta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	seis horas diárias contínuas e trinta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	Explicação: Dispõe o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB: "A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva".
	
	
	
		3.
		(XXI Exame Unificado/OAB/2016/adaptada) - Pedro é advogado empregado da sociedade empresária FJ. Em reclamação trabalhista proposta por Tiago em face da FJ, é designada audiência para data na qual os demais empregados da empresa estarão em outro Estado, participando de um congresso.
Assim, no dia da audiência designada, Pedro se apresenta como preposto da reclamada, na condição de empregado da empresa, e advogado com procuração para patrocinar a causa.
Nesse contexto,
	
	
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, pois não há outro empregado disponível na data da audiência.
	
	
	Pedro não pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente
	
	
	O caso narrado descreve a hipótese de lide termeráia.
	
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese.
	
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese, desde que essa circunstância seja previamente comunicada ao juízo e ao reclamante.
	Explicação: O art. 23, do Código de Ética e Disciplina dos Advogados, impõe: ¿É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.¿ Assim, por norma interna da advocacia brasileira, o advogado não pode atuar como patrono e preposto do empregador no mesmo processo.
	
		4.
		(EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - O período de trabalho do advogado empregado é considerado:
	
	
	
	 apenas as horas que atua em audiências.
	
	
	 apenas as horas que atua em audiências e atua em seu escritório profissional.
	
	
	o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas.
	
	
	 apenas aquele que o advogado trabalha dentro do escritório de advocacia.
	
	
	o tempo gasto pelo advogado na elaboração de peças processuais.
	Explicação:De acordo com  o art. 20, §1º, do Estatuto da Advocacia e a OAB, "considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação".
	
		5.
		Assinale a alternativa correta: Para exercer a profissão, o advogado pode se constituir em:
 
	
	
	Sociedade de Advogados sob a forma de S/A ou limitada
	
	
	Sociedade de Advogados sob a forma de S/A
	
	
	Somente uma Sociedade Unipessoal, de preferência, EIRELI
	
	
	Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados sempre sob a forma de sociedade empresáriaSociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples
 
	Explicação:Um advogado poderá formar uma Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples, um novo tipo societário introduzido no Código Civil de 2002, substituindo a antiga Sociedade Civil. Art. 15 do EOAB.
	
		6.
		(Exame de ordem - adaptada) Miguel, advogado, sempre exerceu a atividade sozinho. Não obstante, passou a pesquisar sobre a possibilidade de constituir, individualmente, pessoa jurídica para a prestação de seus serviços de advocacia. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão  - EIRELI.
	
	
	Miguel  não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos porque não há previsão de sociedade unpessoal no Estatuto.
	
	
	Miguel não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro não admite a figura da sociedade unipessoal, ressalvados apenas os casos de unipessoalidade temporária e da chamada subsidiária integral.
	
	
	Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão EIRELI.
	
	
	Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, mediante registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão Sociedade Individual de Advocacia.
	Explicação:  na forma do art. 15 e 16, § 4°  do EOAB, Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, mediante registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão Sociedade Individual de Advocacia.
	
		7.
		(XXI Exame Unificado/OAB/27/11/2016) - Marcela, Natália e Paula integram a sociedade de advogados MNP e foram procuradas por Rafael para ajuizar ação cível em face de Silvio. A procuração outorgada por Rafael indica apenas o nome da sociedade de advogados MNP, e na inicial elaborada por Marcela foi requerido que as futuras intimações fossem feitas apenas em nome da sociedade. Sobre o caso em exame, segundo o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	A procuração deve ser outorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome ou em nome das demais outorgadas, mas não em nome da sociedade.
	
	
	Em relação a outorga dos poderes, poderá ser realizada em nome da Sociedade pois não há qualquer vedação legal expressa na legislação especial.
	
	
	A procuração deve ser outorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome, em nome da sociedade ou em nome das demais outorgadas.
	
	
	A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome, em nome da sociedade ou em nome das demais integrantes.
	
	
	A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras intimações sejam feitas apenas em seu nome ou em nome da sociedade, mas não em nome das demais integrantes.
	Explicação: o fundamento da questão encontra-se no art. 15, § 3° do EOAB. AS procurações são outorgadas para advogados. Sociedades não realizam atos de advocacia.
	
		8.
		No concernente à Sociedade de Advogados, é correto afirmar, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, que:
	
	
	
	seus sócios estão imunes ao controle disciplinar da OAB.
	
	
	está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	
	
	seus componentes podem, isoladamente, representar clientes com interesses conflitantes.
	
	
	pode se organizar de forma mercantil, com registro na Junta Comercial.
	
	
	não está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	Explicação: A Sociedade de Advogados, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
		1.
		(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Luciana e Antônio são advogados que, embora não tenham constituído sociedade, atuam em conjunto em algumas causas, por meio de substabelecimentos conferidos reciprocamente. Em regra, acordam informalmente a divisão do trabalho e dos honorários. Todavia, após obterem sucesso em caso de valor vultoso, não chegaram a um consenso acerca da partilha dos honorários, pois cada um entendeu que sua participação foi preponderante. Assim, decidiram submeter a questão à Ordem dos Advogados. Nesse caso,
	
	
	
	compete ao juiz da causa em que houve a condenação em honorários especificar o percentual ou o quanto é devido a cada um dos patronos, de modo que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo
	
	
	havendo divergência, a partilha dos honorários entre Luciana e Antônio deve ser feita atribuindo-se metade a cada um, pois quando não há prévio acordo é irrelevante a participação de cada um no processo.
	
	
	compete à Caixa de Assistência aos Advogados atuar como mediadora na partilha de honorários, podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo.
	
	
	compete ao Tribunal de Ética e Disciplina atuar como mediador na partilha de honorários, podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo.
	
	
	Diante o caso narrado deverá haver a intervenção judicial para que ocorra a partilha dos honorários, de forma justa e não fique caracterizado o enriquecimento ilícito.
	Explicação: A resposta tem  como fundamento a regra do Art. 71 do novo Código de Ética e Disciplina da OAB que diz:" Compete aos Tribunais de Ética e Disciplina: VI ¿ atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões que envolvam  ;b) partilha de honorários contratados em conjunto ou decorrentes de substabelecimento, bem como os que resultem de sucumbência, nas mesmas hipóteses".
	
		2.
		Sobre contrato de honorários com cláusula quota litis é correto afirmar:
	
	
	
	são contratos frequentes também designados como contratos de honorários por êxito na causa.
	
	
	podem ser firmados com frequência, envolvem a escolha de bens particulares de cliente, que não precisam ser transformados em pecúnia.
	
	
	quando acrescidos aos honorários de sucumbência podem ser superiores às vantagens advindas a favor do cliente.
	
	
	destinam-se a clientes comprovadamente sem valores em pecúnia para pagar honorários.
	
	
	são contratos de ~exito que podem ser verbais ou por escrito.
	Explicação: O contrato de quota litis exige cliente comprovadamente sem recursos, deve ser excepcional, firmado em contrato por escrito, conforme estabelece o art. 50, §§ 1° e 2° do CED de 2015.
	 
	
	
		3.
		Não devem ser confundidas a insuficiência de recursos, que pode ser temporária, e a condição do estado de pobreza de quem vai ao Judiciário para postular seus direitos. Ao cliente não se priva da prestação jurisdicional em razão da falta de recursos para tanto. Nesse horizonte a o AB estabeleceu a advocacia pro bono. Sobre esta hipótese, assinale a opção ERRADA.
	
	
	
	a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviçosjurídicos em favor de instituições sem fins lucrativos.
	
	
	no exercício da advocacia pro bono, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais para que o cliente se sinta amaprado.
	
	
	a advocacia pro bono poderá ser exercida em favor de pessoas naturais, sem recursos e partidos políticos com baixa representatividade no Congresso.
	
	
	A advocacia pro bono não poderá ser utilizada como instrumento de publicidade para captação de clientela.
	
	
	a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de beneficiário ou assistidos de entidades sem fins lucrativos.
	Explicação: A advocacia pro bono está regulada no CEd de 2015 art. 30. É expressamente proibida sua prestação para partidos políticos ou finalidades político-partidárias.
	
	
		4.
		O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária:
	
	
	só autoriza a execução dos honorários concedidos por sentença.
	
	
	determina o término do patrocínio e revogação do mandato.
	
	
	não lhe prejudica os honorários convencionados ou fixados por sentença.
	
	
	provoca a renúncia ao mandato sem direito aos honorários contratados.
	
	
	torna sem efeito o contrato de honorários estabelecido.
	Explicação: O fundamento  da resposta está  expresso no art. 24, § 4° do EOAB.
	 
	
	
		5.
		(OAB/CESPE/2007 - Adaptada) - Em relação aos honorários advocatícios do advogado profissional liberal, assinale a opção correta.
	
	
	Em razão do caráter personalíssimo da contratação dos serviços de um advogado, seu falecimento antes do término do processo em que atue encerra o mandato, e os herdeiros não terão direito aos honorários eventualmente devidos.
	
	
	O advogado deve receber, no início de sua atuação em um processo, pelo menos um quarto dos honorários contratuais da causa.
	
	
	A ação de cobrança de honorários advocatícios é imprescritível.
	
	
	A ação de cobrança de honorários caduca em 03 anos.
	
	
	Os honorários de sucumbência pertencem ao advogado, que pode executá-los ou exigir seu cumprimento de maneira autônoma em relação ao direito de seu cliente
	Explicação: O fundamento da questão está no art. 23 do EOAB que estabelece  que honorários pertencem ao advogado.
	
		6.
		(OAB/XIII/2014/adaptada) - Maria, após vários anos de tramitação de ação indenizatória em que figurava como autora, decidiu substituir José, advogado que até então atuava na causa, por João, amigo da família, que não cobraria honorários de nenhuma espécie de Maria. Ao final da ação, quando Maria finalmente recebeu os valores que lhe eram devidos, a título de indenização, foi procurada por José, que desejava receber honorários pelos serviços advocatícios prestados até o momento em que foi substituído. 
Sobre a hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	José tem direito a receber a integralidade dos honorários contratuais e de sucumbência, como se tivesse atuado na causa até o final, uma vez que foi substituído por vontade da cliente e não sua.
	
	
	José tem direito a receber honorários contratuais, bem como honorários de sucumbência, calculados proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado.
	
	
	José tem direito a receber somente os honorários de sucumbência.
	
	
	José não tem direito a receber honorários, porque não atuou na causa até o seu fim.
	
	
	José tem direito a receber honorários contratuais, mas não tem direito a receber honorários de sucumbência.
	Explicação:O art. 14 do Código de Ética e Disciplina dispõe  que: ¿a revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desabriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado¿.
	
		7.
		(OAB/X/2013/adaptada) - Nos termos do Estatuto da Advocacia existe a previsão de pagamento de honorários advocatícios. Assinale a afirmativa que indica como deve ocorrer o pagamento, quando não houver estipulação em contrário.
	
	
	 Cinquenta por cento no início, trinta por cento até decisão de primeiro grau e o restante após o recurso, se existir.
	
	
	Quarenta por cento no início, trinta por cento até decisão de primeiro grau e o restante após o recurso, se existir.
	
	
	Dez por cento no início, vinte por cento na sentença e o restante após o trânsito em julgado.
	
	
	Um terço no inicio, um terço até a decisão de primeira instância e um terço ao final.
	
	
	Metade no início e o restante parcelado em duas vezes.
	Explicação: De acordo com o artigo  22, caput e § 3º, da Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), a prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final.
	
		8.
		Na fixação dos honorários, o advogado deverá agir com moderação e considerar os critérios ofertados no art. 49, do CED:
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas.
II - o trabalho e o tempo a ser empregados.
III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros.
IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional.
Estão corretos:
	
	
	Somente I e II.
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	Somente I, II e III.
	
	
	Somente II e IV.
	
	
	Somente II e III.
	Explicação:Todos os critérios estão corretos, pois expressam o conteúdo dos incisos do art. 49, do CED de 2015.
	
		1.
		(XX Exame Unificado/2016/adaptada) - Renata, devidamente inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, exerce, há muitos anos, atividades privativas da advocacia. Ocorre que Renata concorre a deputada estadual, encontrando-se em curso diversos processos em que ela atua como advogada. Caso Renata seja eleita, é correto afirmar que:
	
	
	
	ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo, mas poderá atuar, excepcionalmente, nos feitos que já estavam em curso antes do exercício de seu mandato parlamentar.
	
	
	não há que se falar em incompatibilidade, razão pela qual, a situação descrita é um caso típico de impedimento que está previsto no artigo 28 do Estatuto da OAB.
	
	
	ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
	
	
	ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo.
	
	
	ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público.
	Explicação:O fundamento está no art. 30, II, EOAB.
	
	
		2.
		Assinale a alternativa correta:
 
	
	
	Juiz leigo e conciliadores também são magistrados.
 
	
	
	Qualquer gênero juiz, de acordo com o EOAB é considerado magistrado.
	
	
	Em nosso sistema, o termo magistrado é espécie, cujo gênero é juiz.
 
	
	
	Juiz de paz também é magistrado.
 
	
	
	Juiz classista e o juiz da justiça desportiva também são considerados magistrados.
 
	Explicação:O termo magistrado é espécie, cujo gênero é juiz. Há juízes que não são magistrados, a saber: juiz-árbitro, jurados, juiz de paz, juízes leigos, conciliadores, cidadãos que atuam como juízes eleitorais na junta eleitoral em cada zona, o antigo juiz classista e o juiz da justiça desportiva.
	
		3.
		Um advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ e que estava exercendo a advocacia,foi eleito vereador e tomou posse, ocupando atualmente o cargo de 2º Secretário da Câmara de Vereadores. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta acerca da situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia.
	
	
	
	Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova inscrição na OAB.
	
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, proibido de advogar apenas na justiça estadual
	
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público.
	
	
	Será licenciado pela OAB-RJ e, consequentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que ocupar a função
	
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito privado e pessoas naturais.
	Explicação:A incompatibilidade significa a proibição total ao exercicio da advocacia. Quando é temporária enseja a licença da profissão. Na forma do art. 28, incisos e art. 12 e seus incisos, ambos do EOAB.
	
		4.
		Os notários, os oficiais de registro lidam com atividade sob controle do Poder Judiciário. Como ficará um advogado ao assumir essa função?
	
	
	
	Não há incompatibilidade nesta hipótese de atuação como notários e registradores.
	
	
	Incompatível com a advocacia enquanto estiver exercendo a função ligada ao Poder Judiciário.
	
	
	Incompatível contra a fazenda que o remunere enquanto estiver na função.
	
	
	Incompatível apenas em relação aos Cartórios e Ofícios de Notas.
	
	
	Impedido de exercer a advocacia contra a fazenda que o remunere enquanto estiver exercendo a função.
	Explicação:Notários e registradores são incompatíveis com a advocacia conforme o art. 28, inciso IV. EOAB.
	
	
		5.
		XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Cláudia, advogada, inicialmente transitou pelo direito privado, com assunção de causas individuais e coletivas. Ao ser contratada por uma associação civil, deparou com questões mais pertinentes ao direito público e, por força disso, realizou novos estudos e contatou colegas mais experientes na matéria. Ao aprofundar suas relações jurídicas, também iniciou participação política na defesa de temas essenciais à cidadania. Por força disso, Cláudia foi eleita prefeita do município X em eleição bastante disputada, tendo vencido seu oponente, o também advogado Pradel, por apenas cem votos. Eleita e empossada, motivada pelo sentido conciliatório, convidou seu antigo oponente para ocupar cargo em comissão na Secretaria Municipal de Fazenda. A partir da hipótese apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta.
	
	
	
	A prefeita exerce função incompatível com a advocacia.
	
	
	O secretário municipal pode atuar em pleitos contra o Estado federado
	
	
	O secretário municipal pode atuar em ações contra o município.
	
	
	A prefeita deve pedir autorização para exercer a advocacia
	Explicação:No exercício de advocacia, a incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia  (artigo 27 do EOAB).
Os casos de incompatibilidade com o exercício da advocacia enumerados no Estatuto da Advocacia constituem rol taxativo (artigo 28 e incisos), que não acolhe interpretação ampliativa, sob pena de ofensa à garantia constitucional do livre exercício profissional, estabelecida no artigo 5º, inciso XIII, da Constituição. É inadmissível a aplicação das vedações em hipóteses não previstas expressamente.
Tendo em vista que é proibição total ao exercício da advocacia, a incompatibilidade não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de proibição total, faz-se desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se permitindo, enfim, a prática de qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso daquele onde se exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma condição pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial.
	
		6.
		(XIX Exame Unificado/2016/ADAPTADA) - Formaram-se em uma Faculdade de Direito, na mesma turma, Luana, Leonardo e Bruno. Luana, 35 anos, já exercia função de gerência em um banco quando se graduou. Leonardo, 30- anos, é prefeito do município de Pontal. Bruno, 28 anos, é policial militar no mesmo município. Os três pretendem praticar atividades privativas de advocacia. Considerando as incompatibilidades e impedimentos ao exercício da advocacia, assinale a opção correta.
	
	
	
	Leonardo é impedido de exercer a advocacia apenas contra ou em favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
	
	
	Luana não está proibida de exercer a advocacia, pois é empregada de instituição privada, inexistindo impedimentos ou incompatibilidades.
	
	
	Os três graduados, Luana, Leonardo e Bruno, exercem funções incompatíveis com a advocacia, sendo determinada a proibição total de exercício das atividades privativas de advogado
	
	
	Bruno, como os servidores públicos, apenas é impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública que o remunera
	
	
	O caso narrado não aponta qualquer causa de impedimento ou incompatibilidade, não sendo vedado o exercício da advocacia.
	Explicação:A incompatibilidade, tendo em vista que é proibição total ao exercício da advocacia, não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de proibição total, faz-se desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se permitindo, enfim, a prática de qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
            Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso daquele onde se exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma condição pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial.
            PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente:¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração".
            Tirando-se a hipótese de morte, que embora faça cessar a incompatibilidade, de nada adianta a quem deseje ser advogado, percebe-se que apenas com a definitiva cessação do vínculo do indivíduo com o cargo ou função que desempenhe é que se é de considerá-lo permitido à advocacia, não se aceitando para liberação os afastamentos temporários, seja qual for o motivo (v. g., licença médica, licença-prêmio, férias, cessão para outro órgão, ser posto em disponibilidade,  et al). 
	
		7.
		(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Deise é uma próspera advogada e passou a buscar novos desafios, sendo eleita Deputada Estadual. Por força de suas raras habilidades políticas, foi eleita integrante da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado Z. Ao ocupar esse honroso cargo procurou conciliar sua atividade parlamentar com o exercício da advocacia, sendo seu escritório agora administrado pela filha. Nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	A atividade parlamentar exercida por Deise pode ser considerada como um ato de impedimento, temporário, para o exercício da advocacia.
	
	
	A atividade parlamentar de Deise é incompatível com o exercício da advocacia.
	
	
	A atividade

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