Buscar

TCC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ADAMANTINA - UNIFAI
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
	
VICTOR LUCAS RODRIGUES DE JESUS
CONCEPÇÃO DE UM PROJETO RESIDENCIAL
Adamantina/SP
	
	CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ADAMANTINA - UNIFAI
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
	
1
2016
1
VICTOR LUCAS RODRIGUES DE JESUS
CONCEPÇÃO DE UM PROJETO RESIDENCIAL
Trabalho de Conclusão de Curso, em formato de Artigo Científico, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil no Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Adamantina (UNIFAI).
Orientador: Prof. Ari Aires de Alencar
Banca Examinadora: 
Prof. Dr. Bruno do Vale Silva-UNIFAI
Eng. Esp. Ailton Gremes Ita - CREA-SP: 5068925188
 
Adamantina/SP
	
	CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ADAMANTINA - UNIFAI
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
	
2016
 CONCEPÇÃO DE UM PROJETO RESIDENCIAL
Victor Lucas Rodrigues de Jesus*
Ari Aires de Alencar**
Resumo: A elaboração de projetos também é uma das atribuições que o Engenheiro Civil pode exercer. Existe uma grande dificuldade entre os engenheiros civis recém-formados na realização destes projetos. O presente estudo busca um melhor conhecimento nessa área, para que cada etapa da elaboração do projeto arquitetônico, do acompanhamento na escolha do terreno até o orçamento e cronograma de execução da obra, seja entendido de uma maneira mais objetiva. Tomando-se das explicações teóricas explanadas na revisão literária foi possível a concretização da concepção desse projeto residencial, bem como a elaboração do memorial descritivo, do memorial quantitativo, do orçamento e do cronograma da obra, além da parte gráfica e modelagem 3D.
Palavras-chave: Projetos, Memorial Descritivo, Memorial de Cálculos, Modelagem 3D, Orçamento de obra.
____________________
* Graduando do Curso de Engenharia Civil - UNIFAI, victor.rodrigues.eng@hotmail.com
** Professor do Curso de Engenharia Civil – UNIFAI, arialencar2009@hotmail.com 
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho demostrará de forma clara e sucinta, os principais passos para a elaboração de um projeto arquitetônico, bem como seus complementos (memorial descritivo, memorial quantitativo, orçamento e cronograma). 
De uma forma prática, pretende-se demostrar como os Responsáveis Técnicos devem realizar seus projetos arquitetônicos, incluindo no que diz respeito à: desenho técnico, memorial descritivo, memorial quantitativo, planilha orçamentária, cronograma de obras, entre outros aspectos importantes.
O objetivo deste estudo é servir como base para sanar as principais dúvidas encontradas pelos profissionais recém-formados quando da realização do seu primeiro projeto arquitetônico. Após a conclusão do curso muitos sentem dificuldades nos assuntos aqui tratados. Todavia o conhecimento contido neste trabalho não se restringe aos Engenheiros Civis, Arquitetos e Técnicos em Edificações já formados, mas também aos estudantes dos últimos termos destes cursos, para que os mesmos saiam mais preparados para o mercado de trabalho.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo MATTOS (2010) ao planejar uma obra, o gestor adquire alto grau de conhecimento do empreendimento, o que lhe permite ser mais eficiente na condução dos trabalhos. A Elaboração do planejamento impõe ao profissional o estudo de projetos, a análise do método construtivo, a identificação das produtividades consideradas no orçamento, a determinação do período trabalhável em cada frente ou tipo de serviço (área interna externa, concreto, terraplanagem etc). A prática de parar para pensar no trabalho somente poucos dias antes de começa-lo é totalmente equivocada pois não permite tempo hábil para mudança de planos.
O desenho arquitetônico é uma forma de expressão, assim como a comunicação verbal ou escrita, que utiliza linhas, traçados, números, símbolo e indicações textuais, normatizados internacionalmente, para representar de forma bidimensional a forma espacial de um projeto. A compreensão do desenho arquitetônico exige conhecimento da metodologia de representação e treinamento específico. Na prática, interpreta-se o desenho técnico fazendo-se a leitura da figura bidimensional, visualizando-se a forma tridimensional. O desenho técnico vem evoluindo gradativamente através dos tempos, desde as antigas plantas e elevações de catedrais do século XV feitas pelo processo manual no próprio local da obra, até os dias de hoje, com uso de recursos tecnológicos computacionais. (SARAPKA, SANTANA, MONFRÉ, VIZIOLI, MARCELO, 2010, p. 07).
Segundo GOLDMAN (2004) o planejamento se constitui hoje em um dos principais fatores para o sucesso de qualquer empreendimento. No tocante à construção predial, faz-se necessário um sistema que possa canalizar informações e conhecimentos dos mais diversos setores e, posteriormente, direcioná-los de tal forma que todas essas informações e conhecimentos sejam utilizados para a construção.
Independente de localização, recursos, prazo, cliente e tipo de projeto, uma obra é eminentemente uma atividade econômica e, como tal, o aspecto custo reveste-se de especial importância.
A preocupação com custos começa cedo, ainda antes do início da obra, na fase de orçamentação, quando é feita a determinação dos custos prováveis de execução da obra. O primeiro passo de quem se dispõe a realizar um projeto é estimar quanto ele irá custar. (MATTOS, 2006, p. 22).
Segundo a NBR 15575 /13 para a construção de casas térreas e sobrados, cuja altura não ultrapasse 6,0 m (desde o respaldo da fundação de cota mais baixa até o topo da cobertura), não há necessidade de atendimento às dimensões mínimas dos componentes estruturais estabelecidas nas normas de projeto estrutural específicas (ABNT NBR 6118, ANBT NBR 7190,ANBT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762), resguardada a demonstração da segurança e estabilidade pelos ensaios previstos nesta Norma, bem como atendidos os demais requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma. 
3 MATERIAis E MÉTODOS
Na elaboração deste trabalho apresenta-se a sequência para a concepção de um projeto residencial unifamiliar térreo. Para isso realizou-se um projeto arquitetônico de acordo com as Normas Técnicas, atendendo necessidades e espectativas do cliente. Este que pretende executar a obra da edificação se o resultado do projeto for satisfatório. 
No discorrer deste trabalho serão apresentadas as formas utilizadas para a elaboração de um projeto arquitetônico, bem como o modelo realizado que é parte integrante deste trabalho.
3.1 Briefing
O desenvolvimento de um novo projeto deve partir de uma intenção. Esta, por sua vez, deve estar delimitada por uma grande variedade de quesitos, que orientem o foco do desenvolvimento do projeto. Este é o Briefing: um conjunto de ideias que possibilita ao profissional técnico compreender e mensurar o projeto. Nele, é especificado como o projeto será desenvolvido, qual o seu conceito, para quem se destina e os recursos produtivos.
Quando um cliente procura um profissional técnico, seja ele engenheiro ou arquiteto, para elaboração de um projeto residencial, estes profissionais devem elaborar o projeto de forma que venha a satisfazer e atender as expectativas do cliente, entretanto muitos aspectos influenciam para que se consiga chegar ao projeto ideal. Alguns fatores são cruciais para elaboração do projeto, é necessário que se tenha conhecimento dos gostos e atividades do mesmo, e entender qual é a residência ideal para ele. É comum ocorrerem casos em que os gostos do cliente estejam fora do orçamento que possui para a execução da obra.
Antes de começar a concepção do projeto é de suma importância conhecer o dia-a-dia do cliente, suas rotinas diárias, quantas pessoas têm a família, se possuem animais de estimação, o que gostam de fazer nos finais de semana, se gostam de receber visitas em casa, se gostam de festas, entre outras questões semelhantes. Todo este processo é conhecido como Briefing. Para que seja bem executadoo profissional responsável deve se reunir com o cliente e tentar obter informações que serão de extrema importância para elaboração do projeto. Para o auxílio nesta fase pode ser utilizado um questionário padronizado ou que o próprio profissional pode montar para cada cliente. No Anexo A encontra-se o modelo completo do Questionário de Briefing, que foi realizado para o cliente antes da elaboração dos anteprojetos.
3.2 Escolha do terreno
Caso o cliente não possua terreno e peça auxílio, alguns pequenos detalhes podem fazer grande diferença no momento da execução da obra. Entre eles o posicionamento do terreno em relação ao norte magnético, são recomendados os terrenos com frente para o norte ou para o sul. A diferença de nível do terreno também é fundamental, sempre que possível evitar terrenos com grande declividade principalmente para o fundo do terreno, isso evitará gastos extras com muros de arrimo. O tipo de solo também deve ser verificado, locais com solos orgânicos ou muito argilosos também não são recomendados. 
No caso do projeto em questão, os clientes solicitaram auxílio para a escolha do terreno, os mesmos pensavam em comprar um lote irregular e em local com grande declividade como mostram as figuras 1 e 2. Após algumas orientações, procuraram outro terreno, no mesmo loteamento, com melhores características geométricas e com um posicionamento melhor em relação ao Norte. O lote adquirido foi escolhido por possuir uma pequena diferença de nível, solo com boa resistência (arenito), por ter sua frente para o norte com ângulo aproximadamente 30 graus para leste, o que fez com que na hora de realizar o projeto fosse possível dar aos cômodos boa iluminação e conforto térmico, detalhes estes que serão citados nos itens seguintes, e finalmente, além da rua ter pouca declividade, ela também possuirá pouco fluxo de veículos, por ser uma via sem saída, fato que proporcionará ao cliente tranquilidade, uma vez que possuem um filho com poucos meses de idade, esse fator é de significativa importância. O lote escolhido pode ser visto nas figuras 3 e 4. 
Figura 1 – Lote que o cliente pretendia adiquirir
Fonte: Do autor – 2016
Figura 2 – Rua onde se localiza o lote que o cliente pretendia adquirir
Fonte: Do autor – 2016
Figura 3 – Lote adquirido pelo cliente com auxílio Técnico 
Fonte: Do autor – 2016
Figura 4 – Rua onde se localiza o lote adquirido pelo cliente com 
Auxílio Técnico
 
Fonte: Do autor – 2016
3.3 Elaboração do anteprojeto 
Com o lote definido e conhecido os desejos do cliente, retorna-se ao terreno para conferir as medidas em relação à escritura e realizar o levantamento topográfico, que neste caso utilizou-se uma mangueira de nível por se tratar de uma área pequena. Ter o conhecimento topográfico das dimensões e saber o posicionamento do lote em relação ao norte magnético são fatores essenciais para iniciar-se a elaboração do anteprojeto. De posse desses dados foram criados modelos e apresentados ao cliente como visto na figura 5. Após aprovação do modelo (figura 6) por parte do cliente iniciou-se a elaboração do projeto básico. Foram incluídos no projeto os desejos do casal, entre eles: três quartos, sendo uma suíte, espaço para criança brincar, Jardim de Inverno, cozinha, sala de jantar e de TV em conjunto.
Para elaboração do projeto deve-se consultar o Código de obras do Município, respeitando os recuos frontais e laterais, aproveitamento do terreno, detalhes exigidos nas plantas, entre outros. O código de obras de cada município pode ser solicitado juntamente a Prefeitura Municipal, em alguns casos já estão disponíveis nos sites das Prefeituras, caso a cidade não possua Código de obras deve-se seguir o Decreto n°12.342/78 para o Estado de São Paulo. 
Durante a elaboração do projeto deve-se a ter áreas de iluminação e ventilação, procurar projetar de forma que os quartos recebam iluminação solar na parte da manhã, para que se obtenha um melhor conforto térmico e maior salubridade. A ventilação cruzada faz com que o ar circule melhor, tornando a residência agradável aos moradores. Para isso as esquadrias devem ser posicionadas sempre que possível de uma forma que o ar tenha por onde entrar e sair, havendo assim a circulação do mesmo. Deve-se ter cuidado na execução de áreas de lazer, garagens e varandas, pois se não verificada o posicionamento do sol durante as horas do dia, elas podem não ter a utilidade esperada. 
Figura 5 - Anteprojetos Realizados no Autocad 
Fonte: Do autor – 2016
3.4 Projeto Básico
Após planta definida pelo cliente foi realizado o projeto básico da residência, contendo planta baixa, cortes transversais e longitudinais, perfis do lote, detalhe da caixa d’água e isométrica da fachada. Sendo esses os desenhos exigidos na prefeitura de Presidente Venceslau, onde será executada a construção deste projeto arquitetônico. Cada cidade pode exigir detalhamentos diferentes, para informações a respeito deve-se procura o setor de Engenharia que aprova os projetos nas respectivas Prefeituras Municipais. No caso dessa residência não foi realizado o projeto hidráulico, elétrico nem o estrutural por se tratar de uma residência térrea, simples e com baixo carregamento. O anexo E contém o projeto arquitetônico completo desta obra.
3.4.1 Planta Baixa
As plantas são planos horizontais de secção pelos vários pavimentos (subsolo, térreo, eventualmente andares superiores e sótão) na altura das aberturas das portas e janelas. As plantas de construção são vistas de cima sobre a parte da construção situada debaixo do plano horizontal da secção imaginada. Conforme demonstrada na figura 6.
Figura 6 - Planta Baixa definida utilizando AutoCAD 
Fonte: Do autor – 2016 
3.4.2 Cortes
Os cortes mostram a construção por meio de secções planas verticais.
Nos cortes transversais o plano de secção imaginado é paralelo à fachada, como visto na figura 7, enquanto que nos cortes longitudinais figura 8 o mesmo será perpendicular.
O plano de secção deve ser escolhido de tal maneira que revele o maior número possível de detalhes da obra e passando principalmente em áreas molhadas (cozinha e banheiros).
Figura 7 – Corte transversal da Edificação
Fonte: Do autor – 2016
Figura 8 – Corte Longitudinal da Edificação 
Fonte: Do autor – 2016
3.4.3 Vistas
As vistas mostram o aspecto exterior da construção em representação plana, podendo ser a fachada, o fundo, as laterais ou o telhado (PIZA, NETO, 2013, p 08) como demostrado na figura 9.
Figura 9 – Vista do telhado da Edificação
 
Fonte: Do autor – 2016
3.5 Memorial Descritivo
Com o projeto básico pronto inicia-se a elaboração do memorial descritivo. Em ordem numérica descreve os processos e métodos construtivos empregados no referido projeto como: tipo de materiais empregados, e outros detalhes que se achar necessário para o bom entendimento do projeto; partindo dos serviços preliminares até a limpeza final da obra. No anexo B encontra-se o memorial descritivo do projeto realizado.
3.6 Memorial Quantitativo
Após a descrição dos materiais e métodos construtivos descritos no memorial descritivo inicia-se a elaboração do memorial quantitativo, que vem a ser a quantificação de todos os insumos necessários para a realização da obra, desde os gastos com projetos, limpeza do terreno, até a finalização da obra. O memorial quantitativo deve seguir a mesma ordem numérica do memorial descritivo. O anexo C mostra o memorial quantitativo do projeto estudado.
3.7 Planilha Orçamentária
Depois que o memorial quantitativo é finalizado elabora-se a Planilha orçamentária, que somará todos os valores para que se tenha o custo total da obra. Para isso deve-se seguir a mesma ordem numérica dos itens anteriores, e através dos dados do memorial quantitativo, os valores unitários são multiplicados pelas quantidades até chegar ao valor de cada item. Para elaboração da planilha orçamentária pode ser realizada pesquisa de mercado na região da cidade ou utilizadas as tabelas de custos que servem como referência, entre elas: SINAPI,FDE, TCPO e CPOS. Caso a obra seja realizada com financiamento da Caixa Econômica Federal deve-se utilizar os custos da Tabela SINAPI. No anexo D encontra-se o modelo utilizado da planilha orçamentária deste projeto.
 
3.8 Cronograma da Obra
Segundo a 12.721/2005 Cronograma de obra é o documento em que se registram pela ordem de sucessão em que são executadas, os serviços necessários à realização da construção e os respectivos prazos, previsto em função dos recursos e facilidades eu se supõe serem disponíveis. Em caso de financiamento residencial é obrigatório realização de cronograma de obra para que conforme os prazos estabelecidos sejam realizados as medições pelo financiador. O anexo D contém o cronograma de obras realizado para este projeto pelo modelo da Caixa Econômica Federal.
4 RESULTADOS e discussões
Adotando as orientações descritas neste trabalho foi possível a elaboração do projeto arquitetônico desta residência que poderá ser encaminhada para aprovação dos órgãos responsáveis no caso a Prefeitura Municipal de Presidente Venceslau onde deverá ser composta de: Requerimento pedindo aprovação do projeto em 02 vias, ART de projeto e direção técnica cópia ou original, matricula da obra junto a receita federal (CEI), 04 (quatro) vias do memorial descritivo, 04 (quatro) do projeto básico e taxa de aprovação recolhido junto ao erário público. É importante salientar que o cliente atendido neste projeto o aprovou totalmente, tanto o resultado final demonstrado pelas plantas e desenhos da edificação quanto os valores constatados no orçamento realizado.
 Usualmente os projetistas elaboram os croquis em folhas de papéis ou software CAD, e quando definido o layout final realizam os desenhos dos cortes, fachadas, etc. No projeto desta residência após a realização de croquis em folhas de papel, utilizou-se o software Sketchup 3D e depois que definido os espaços de cada cômodo foi exportado o projeto para o software CAD para então a realização dos cortes e outros desenhos exigidos, dessa forma foi possível visualizar e aproveitar melhor os espaços da Edificação e atender os gostos dos clientes, vale lembrar que o lote é pequeno, com testada de 8,00 metros e comprimento 20 metros. Esse processo pode ser um pouco mais demorado, vai depender da prática do projetista ou desenhista, porém são possíveis bons resultados e ótimo aproveitamento dos espaços, como demonstrado neste trabalho. Então é importante ressaltar o grande auxílio que a modelagem 3D gera dentro da elaboração de um projeto arquitetônico, com ela se tem uma noção maior dos espaços e é possível aproveitá-los melhor, ainda se consegue visualizar como ficará a obra antes da execução da mesma, e se necessário é possível alterar algo que não esteja de acordo com o esperado, seja esteticamente ou tecnicamente. Apesar de não fazer parte normalmente das grades dos cursos de Engenharia Civil, e sim dos cursos de Arquitetura e Urbanismo ou Designer de Interiores, a modelagem 3D é uma realidade do mercado, e os clientes cada vez mais buscam essa tecnologia, então mesmo que não se seja especialista, é de grande valia um conhecimento ao menos básico do assunto.
 A figura 10 mostra a vista superior da edificação, onde podem ser observados todos os espaços do empreendimento, tal como a sala de TV integrada com a sala de jantar e cozinha. Nota-se ainda que a sala de jantar se integra, através de portas de vidro temperado, um lado à área de iluminação e do outro à garagem, esta que servirá como varanda também. Esses detalhes foram projetados para que os espaços fossem aproveitados de forma melhor, acompanhando os gostos do cliente, e também para que se favoreça o vento cruzado.
Figura 10 - Renderização em Modelagem 3D – Vista Superior
Fonte: Do autor – 2016
 A figura 11 é uma vista da integração entre sala de jantar, cozinha e sala de TV. Na cozinha se projetou armários com forno e micro-ondas embutidos, conforme solicitado pelo cliente. Da mesa de jantar se consegue assistir TV, interagir com quem está no sofá e na cozinha.
 
Figura 11 - Renderização em Modelagem 3D – Espaço Integrado 
Fonte: Do autor – 2016
A figura 12 é uma vista perspectiva onde se observa quartos, banheiro, área de iluminação e área integrada. Nesta foto é possível visualizar como a área de iluminação pode ser acessada pela sala de TV e pela área de circulação, através de portas de vidro temperado. Com isso é possível uma melhor iluminação e circulação de ar na edificação.
Figura 12 - Renderização em modelagem 3D – Vista em persperctiva
Fonte: Do autor – 2016
A imagem 13 demostra como ficará fachada da residência, onde se buscou a conciliação entre estética e funcionalidade da edificação. 
Os desenhos em 3D foram realizados no software SketchUp e renderizados através do plug-in V-Ray. 
Figura 13 - Renderização em modelagem 3D - Fachada
Fonte: Do autor – 2016
5 CONCLUSões
Conclui-se que realmente existem várias dificuldades encontradas para o recém-formado, seja pela falta de experiência, prática, segurança, ou até mesmo conhecimento dos assuntos que foram tratados neste trabalho, entretanto se ainda quando estudante este buscar informações, se aprofundar um pouco mais em assuntos além do que é proposto em sala de aula durante a formação, pesquisar, ler, especialmente nos últimos termos quando estudam as matérias mais específicas e deve ter uma noção melhor do que se trata a construção civil, o mesmo terá facilidade na elaboração de projetos, até mesmo porque durante a graduação se tem contato com os professores durante as aulas e com outros engenheiros nos estágios curriculares. Estes são ótimos momentos para se aprender e tirar dúvidas, possibilitando ter maior conhecimento para o mercado de trabalho. 
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 5626: Instalação Predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 8160: Sistemas prediais de esgotos sanitários. Rio de Janeiro, 1999. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 6.492: Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro, 1995.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 8.800 – Projeto de estruturas de aço ou mistas de aço e concreto de edifícios Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro, 2008.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 12.721: Avaliação de custos unitários para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios - Procedimento. Rio de Janeiro, 2007.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 13531: Elaboração de Projetos de Edificações - Atividades Técnicas. Rio de Janeiro, 1995.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 13532: Elaboração de Projetos de Edificações - Arquitetura. Rio de Janeiro, 1995.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 14.762: Dimensionamento de estruturas de aço constituída por perfis formados à frio. Rio de Janeiro, 2010.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 15575: Edificações habitacionais - Desempenho, Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais. Rio de Janeiro, 2013.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2014.
Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA). Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 2012.
Yazigi W.; (2009), A Técnica de Edificar, 10.ed, São Paulo: Editora PINI.
Borges A.C.; (2009), Pratica das Pequenas Construções,9.ed, São Paulo: Editora Blucher.
Botelho M.H.C.; Giannoni A; Botelho V.C.; Manual de projeto de edificações, 1.ed, Editora PINI.
Creder H.;(2012), Instalações Hidráulicas e Sanitárias, 6.ed, Rio de Janeiro: Editora LTC, 1-38p.
Goldman P.;(2004), Introdução ao Planejamento e controle de Custos na Construção Civil Brasileira, 4.ed, São Paulo: Editora PINI.
MattosA.D.; (2006) Como preparar orçamento de obras, 1.ed, São Paulo: Editora PINI.
Mattos A.D.;(2010), Planejamento e Controle de Obras, 1.ed, São Paulo: Editora PINI.
Piza J.T.; Neto A.; (2013) Desenho Técnico para Construção Civil v.2, 1.ed, São Paulo: Editora E.P.U.,8-10p.
Sarapka E.M.; Santana M.A.; Monfré M.A.M; Vizioli S.H.T.; Marcelo V.C.C.;(2009) Desenho Arquitetônico Básico, 1.ed, São Paulo: Editora PINI, 7p.
APÊNDICE:
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE BRIEFING
ANEXO B – MEMORIAL DESCRITIVO
ANEXO C – MEMORIAL QUANTITATIVO
ANEXO D – PLANILHA DE ORÇAMENTO 
E CRONOGRAMA DA OBRA
ANEXO E – PROJETO ARQUITETÔNICO
25

Continue navegando