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Aula 2 - Sistema Locomotor (Equinos) e Distocias (Ruminantes) - Curtam e me ajude a te ajudar

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02.03.2020 
 
Clínica de Grandes Animais II 
Neimar e Melina 
 
-  
[PT. 1] 
Equinos - Neimar 
● Tema: Sistema Locomotor 
● Slides e áudio 
● Reescrito 
 
- Introdução  
 
 
❏ Cervical: Para os equinos realizarem movimentos precisam             
do ​pescoço​. Por isso ​um problema de nível cervical pode                   
desencadear uma claudicação.  
 
❏ Tórax e Lombo: Na região torácica e lombar devemos nos                   
atentar ao ​peso do equitador​, pois isto pode ​levar a                   
problemas de claudicação​. 
 
❏ Cóccix​: As vértebras ​coccígeas não possuem função na               
movimentação do cavalo e só ​servem para espantar os                 
mosquitos/pernilongos ou pra embelezamento do animal.  
 
 
 
 
 
- Exame Físico Completo 
1) Identificação​: nome, sexo, raça, idade, espécie, pelagem.  
🔸Sexo​: não existem predisposições genéticas, mas os machos               
tendem a ter mais afecções por serem mais utilizados para                   
determinados esportes. 
  
🔸 ​Raça​: American Quarter Horse (Quarto-de-milha) - quando               
claudicam muito e trabalham em tambor e baliza, podemos                 
pensar em alguma afecção de casco e boleto dos membros                   
posteriores porquê eles trabalham muito sentados.  
 
 
 
🔸 ​Idade​: jovens - fraturas, velhos - tendências a ter artrose,                     
lordose. 
 
PERGUNTA​: Qual a diferença entre cifose, lordose e escoliose?  
R. ​Quando a projeção é pra humanos (bípedes) é cifose, já para 
animais quadrúpedes é lordose.  
 
★ Cifose (bípedes, pois a projeção pra nós é anterior) é a 
excessiva curvatura da coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
★ Lordose (quadrúpedes, pois a projeção pra nós é ventral) 
curvatura excessiva para dentro. 
 
 
★ Escoliose (bípedes e quadrúpedes) é a rotação lateral das 
vértebras  
 
 
2) Histórico/Anamnese 
🔸 Problemas e tratamentos anteriores 
🔸 Manejo & Terreno - onde se aloca 
🔸 Vacinação e Vermifugação 
🔸 Alimentação   
🔸 Há quanto tempo ele possui o quadro? Já teve antes? 
🔸 Data do último ferrageamento - os cavalos devem trocar a                     
ferradura mensalmente ou no máximo até 45 dias.  
★ Devemos perguntar sobre o ferrageamento para saber se               
o animal está mancando devido à dor de ferrageamento                 
errado. Caso o ferrador, sem querer, acabe pegando uma                 
aérea do casco que é sensível com o cravo (denominação                   
do prego da ferradura) pode desencadear ao animal uma                 
claudicação.  
➢ Esse sintoma pode aparecer imediatamente após o             
ferrageamento e no máximo 48 horas depois.  
 
 
 
 
 
A ferradura serve para proteger, isso também pode eliminar                 
problemas no casco e fraturas, dependendo do terreno que ele                   
trabalha.  
➔ O casco não desgasta quando colocamos ferraduras nos               
equinos, mas a unha vai crescer e vai precisar ser                   
casqueada e ferrada novamente. O animal pode até               
perder o apoio caso haja demora (+ que 45 dias) para                     
trocar a ferradura, pois o casco vai crescer demais e pode                     
quebrar.  
Obs: Animais que vivem em concreto, por exemplo, os cachorros                   
de quintal, já vão desgastando as unhas pelo tipo de terreno,                     
diferente de cães de apartamento, pois estes vivem em piso liso.  
 
🔸 Houve evolução do quadro? Piora ou melhora durante o                   
trabalho? 
● Claudicação à quente (piora perante trabalho) - tecido               
ósseo e articular 
● Claudicação à frio (melhora perante trabalho) - tecidos               
moles, musculatura e tendões 
 
🔸 ​Trabalhou bem ao longo da semana? 
🔸 Pra que tipo de trabalho e que tipo de prova ele é utilizado? 
⚫ Esportes 
● Corrida - tendências a terem ​fraturas digitais​, pois estes                 
animais são trabalhados muito precocemente e às vezes               
não estão bem formados, além disso, o piso pode ser                   
irregular e predispor os animais às disfunções.  
 
🔺 Obs​. Qualquer corrida de equinos no mundo são em pistas                     
ovais ou retas.  
▪ As pistas ovais fazem o animal correr em galope, à esquerda.                       
Essa tensão pode fazer com que o animal faça uma                   
hiperextensão, por isso, é muito comum cavalos de corrida terem                   
fratura dorsal do carpo por compressão em ​membro torácico                 
esquerdo.  
 
● Salto - tendências a terem ​tendinite​, pois ao tentar saltar                   
eles levam o peso do equitador, o peso deles e a força                       
 
 
 
gravitacional de inércia, podendo chegar aos 3.000 Kg               
apoiados pelos membros torácicos.  
 
🔴 Tração  
Tendências a maiores ​problemas musculares ​pela maior             
exigência de força muscular.  
 
 ​ETC 
 
3) Exame Físico Específico:  
❖ Inspeção  
● Posição​ - como está o apoio do animal? tem simetria? 
➔ Em pé: em estação 
➔ Deitado: em decúbito  
➔ Em posição de cavalete: torácicos bem à frente e pélvicos 
bem atrás 
 
Legenda: ​Assimetria de membros posteriores de um equino,               
demonstrando volume maior do membro pélvico esquerdo em               
relação ao direito.  
 
● Atitude - se apoia bem ou não, se coloca o casco no chão,                         
se apoia todos os membros no chão, se troca                 
frequentemente o apoio.  
● Aprumos - se ele tem bons apoios ou é um animal com                       
deficiência de apoio e está com o eixo correto.  
● Físico ​- magro, normal, sobrepeso, obeso.  
● Sinais de dor - claudicação, troca de apoio frequente, dor                   
no trabalho (algumas alterações só aparecem com o               
animal montado), etc. 
 
 
 
As claudicações podem ser advindas de algum distúrbio               
estrutural (fratura) ou funcional (musculatura rígida, dificultando             
a contração muscular). 
➔ Normalmente as claudicações já são visíveis ao passo e ao                   
trote, só algumas que necessitamos olhar pelo canter               
(corrida numa velocidade reduzida) e/ou galope           
(velocidade maior).  
 
➔ Movimentos​: passo, trote, marcha, canter e galope.  
➔ Marcha: A marcha é um bípede apoio em paralelo, tipo                   
uma dancinha.  
➔ Toda vez que vamos avaliar o animal em claudicações                 
devemos avaliar o animal ao passo e ao trote.  
➔ Quando o cavalo claudica à nível de membros torácicos                 
ele irá fazer um pêndulo diferente: abaixar a cabeça no                   
membro que não dói e levantar no que está doendo. Nos                     
posteriores não conseguimos ver isso, e sim, podemos               
tentar ver pelo som do casco no solo, pois o acometido                     
soa menos forte, e também, o lado no qual o animal abaixa                       
mais a garupa que também irá significar que é o lado                     
acometido.  
  
❖ Palpação 
Palpar de distal pra proximal, pois, normalmente, os problemas                 
são a nível de distal.   
➔ Comparar o membro contralateral. 
➔ Às vezes o animal não deixa levantar por estar doendo                   
muito algum local 
 
❖ Palpação indireta​ - por pinçamento 
  
 
 
 
 
 
● Averiguar sensibilidade no casco: talão, pinça, quartos, 
regiões dos cravos de ferradura.  
➔ Não esquecer de avaliar cada região dos cravos, pois                 
assim saberemos qual é a região que ele pode estar tendo                     
alguma sensibilidade (na hora que aperta ele reluta).  
 
❖ Palpação direta​ - com a pressão digital.  
 
 
 
★ Ver se há sinais cardinais da inflamação na palpação.  
 
 
 
➔ Realizar as palpações em ​todos​ os membros. 
● Para todas as articulações devemos fazer flexão e rotação. 
● Palpação dos flexores: se ele estiver com algum problemanos tendões nós poderemos ver o animal reclamar no                 
local.  
● Palpação do carpo e tarso (turbilhão)  
● Palpação do casco: ver se está mole, duro, móvel ou imóvel.  
 
❖ Percussão​ - no casco deveremos ver se há alguma região 
mais oca, podendo indicar doenças. 
 
❖ Olfação​ - feridas, podridão da ranilha. 
 
4) Exames auxiliares 
❖ Teste de Flexão  
Colocamos o animal num ambiente de piso rígido e forçamos as                     
articulações por 45 segundos- 1 minuto, forçando o animal a                   
trotar e vemos se aparece alguma alteração de claudicação que                   
não é muito evidente.  
 
❖ Bloqueios Anestésicos Perineurais e Intra Articulares 
 
Esses bloqueios servem para descobrirmos o local que o animal                   
possui a afecção — quando não conseguimos descobrir via                 
palpação e nem pelo trote por conta do animal não reclamar.                     
Por isso podemos tentar por inserção de bloqueio anestésico no                   
nervo digital palmar/plantar, inda região distal para proximal —                 
descobrirmos o local de afecção ao passo ou trote.  
 
❖ Análise do Líquido Sinovial​ ​por Artrocentese 
Técnica de colheita de material estéril e que pode ser feita em                       
qualquer articulação. Não é comum fazer, só se faz quando há                     
 
 
 
uma grande suspeita de doença articular ou pra infiltrar                 
bloqueio intra-articular.  
★ Devemos fazer a limpeza do local e tricotomia antes.   
★ Animal deverá estar em estação (em pé) para que façamos                   
a punção. Podemos puncionar entre o metacarpo e               
falange (bolsa sinovial), que é mais fácil.  
 
❏ Colheita em frasco limpo com EDTA 
● Análise química 
● Análise citológica 
- Proteína = até 2g/dL 
- Hemácias = ausente 
- Leucócitos = até 10000 células/mm3 
 
 
 
5) Exames complementares 
● RX​ - utilizado para tecido ósseo 
● USS​ - utilizado para tecidos moles  
★ USS de articulação e de líquidos sinoviais. 
  
Os seguintes exames não são uma realidade no Brasil, tendo em 
vista que, para equinos, só existem 2 locais que fazem: 
● Tomografia  
● Ressonância 
 
● Cintilografia - ​procedimento que permite assinalar num 
tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e 
acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações 
gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos 
brilhantes (cintilação). 
 
 
 
 
 
- Classificação da Claudicação  
 
 
 
 
[PT. 2] 
Ruminantes - Melina 
● Tema: Manobras Obstétricas 
● Slides e áudio 
 
- Causas Fetais: Manobras Obstétricas  
❏ Retropulsão - recolocar o feto para dentro do útero a fim                     
de melhorar o espaço de manuseio. Faremos essa               
manobra quando já houver alguma parte do feto para                 
fora. 
 
❏ Versão - consiste em alterar a apresentação do feto para                   
longitudinal anterior (cefálica) ou longitudinal posterior           
(podálica). 
➔ Difícil! 
 
❏ Rotação ​- produzir no feto um giro sobre o seu eixo                     
longitudinal com o intuito de corrigir distocias de posição. 
 
 
 
 
❏ Extensão - estender atitudes flexionadas de membros,             
cabeça e pescoço, além de fazer a tração forçada depois. 
 
❏ Cesariana - ​pelo vazio do flanco do lado esquerdo ou pela                       
paramamária. 
 
 
- Causas Fetais: Tratamentos 
❏ Tração forçada  
Pra fazer tração devemos averiguar se o animal possui alguma                   
dilatação da cérvix fazendo um exame ginecológico previamente               
(palpação retal e palpação vaginal) — lembrando sempre da                 
higienização para evitar alguma contaminação. Além disso,             
devemos averiguar o tamanho do animal (ex. tamanho da                 
cabeça, tamanho do casco), pois um bezerro não irá sair se for                       
enorme, mesmo com a dilatação. 
● A extração deverá acompanhar as contrações. 
● Lubrificação por mucilagem (20 L)  
● Averiguar se está vivo ou morto pela palpação retal (testar                   
reflexos), pois assim saberemos quais instrumentos usar.  
● Averiguar tamanho do feto  
● Averiguar se há dilatação.  
● Fazer no sentido da saída do útero (pra baixo), NUNCA no                     
sentido reto. 
 
❖ Instrumentos  
 
 
 
 
 
 
REGRAS DA TRAÇÃO FORÇADA 
 
1. Gancho da cabeça - só para animais mortos 
 
2. Correntes e cordas não podem ser muito finas.  
★ Caso não tenhamos a corda, podemos tentar higienizar               
algum tipo de corda da propriedade com água quente e                   
depois com clorexidine. 
 
3. Utilizar somente materiais de fácil esterilização. 
★ Utilizar um recipiente de alumínio e algum dos seguintes                 
produtos: amônia quaternária, soluções à base de iodo,               
álcool, fogo, etc... 
  
4. Posicione correntes e cordas sobre os ossos longos - dar                   
duas laçadas na corrente.  
5. Evite articulações. 
6. Fixar os instrumentos nos membros separadamente.  
7. Não tracione os envoltórios fetais. 
8. A força de tração deverá ser no máximo e 3 homens. 
9. Nunca utilizar força mecânica ou animal. 
10. Tracionar os membros de forma alternada para reduzir o                 
diâmetro da cinturas escapular e pélvica 
11. Garantir exagerada lubrificação da via fetal e que esteja                 
tendo contraindo, podendo aplicar ocitocina se           
necessário. 
12. Direcione a tração a linha anatômica do animal - se                   
estiver em pé: pra baixo, se estiver deitado: na direção da                     
vagina. 
13. Proteja o períneo com as mãos espalmadas para evitar                 
grandes lacerações com lubrificante. 
14. Sempre que possível veterinário deve controlar o             
procedimento não participando da força de tração, ou               
 
 
 
seja, dizendo o momento para tracionar o feto logo                 
quando houver contração. 
 
❖ Fetotomia  
Técnica de retirada dos fetos mortos através de fio de serra. 
★ Difícil de fazer! 
 
 
❏ Como fazer? 
❖ Temos que ver se a vaca tem abertura de cérvix/dilatação. 
❖ Fazer testes pra saber se o animal está vivo ou morto 
➔ Reflexo palpebral 
➔ Reflexo Flexor 
➔ Reflexo Anal  
➔ Pulso Umbilical 
➔ Reação Dolorosa a agulha 
 
❏ Em que casos fazer a Fetotomia? 
Primeiramente, o feto deve estar morto para realizar esse                 
procedimento. São exemplos de situações que se pode usar a                   
fetotomia:  
❖ Distocias de impossível correção 
❖ Monstruosidades fetais  
❖ Fetos Mutilados  
❖ Fetos Grandes  
❖ Fetos enfisematosos - são os fetos mortos há alguns dias. 
★ Na palpação conseguimos sentir o ambiente cheio de               
gases e esse feto sairá em putrefação.  
 
❏ Contra-indicações 
 
 
 
● Estreitamento de via fetal - ​o fetótomo nem entra se não                     
houver dilatação. 
● Doenças graves na parturiente 
● Graves lacerações vaginais 
● Ruptura uterina 
● Bezerros vivos 
 
 
❏ Dicas 
● Ter certeza que não ficou nenhuma parte do feto no útero                     
da vaca, pois esse feto morto pode predispor a uma                   
septicemia. 
● Ao término do procedimento lave o útero com grande                 
quantidade de fluido aquecido (temperatura animal) -             
somente em casos de que o animal estava morto, pois                   
havia contaminação.  
★ Se o animal tiver saído normal, não fazer, pois sempre na                     
sifonagem não conseguimos tirar tudo o que colocamos               
de fluido. 
● Mantenha o útero e os braços lubrificados 
● Sifonar o conteúdo remanescente  
● Promover cobertura de antibióticos - pastilhas           
intravaginais de tetraciclina ou antibiótico injetável. 
 
- Causas Maternas 
1) Anomalias Uterinas 
● Problema de períneo 
● Problema na cérvix 
● Problema na vulva 
● Problema na vagina 
 
❏ Atonia - animal não contrai  
❖ Causasprimárias: disfunção hormonal, metabólica 
❖ Causas secundárias: exaustão 
 
❏ Torções Uterinas 
 
 
 
 
 
 
 
❏ Prolapso  
❖ Causas: Partos distócicos, gemelares, pluriparas         
(relaxamento de ligamentos pélvicos). 
 
 
LEGENDA: ​Prolapso de útero, sendo os “pontinhos” pretos os 
placentomas da placenta cotiledonar.  
 
★ Tratamento: Higienização + epidural (pra não doer) + Gelo                 
(pois diminui edema) + lubrificante e ir empurrando pra                 
dentro. 
 
❏ Hidropsia 
Doença da placenta que faz a vaca produzir líquido                 
exageradamente, dando a impressão de ascite. Normalmente             
relacionado às bolsas (líquido amniótico), pode haver também               
uma compressão de órgãos (devemos drenar o líquido sempre                 
que necessário e ficar atentos aos parâmetros vitais). 
 
 
 
★ O animal fica bem grande, dando a impressão de um parto                     
gemelar, mas, na verdade, é relacionado a presença de                 
líquido.  
★ Dá pra levar a gestação se mantermos os parâmetros da                   
vaca.  
 
 
2) Anomalias Pélvicas (Coxal) 
 
 
❖ Precocidade - animal não tem a estrutura de adulto. 
❖ Falha da produção de relaxina 
❖ Sínfise Púbica 
❖ Anca estreita 
❖ Pelve Juvenil 
❖ Má-nutrição  
❖ Fraturas 
 
 
 
 
 
 
★ Tratamento: Cesariana - em todos esses casos, pois o feto 
não conseguirá passar. 
 
 
 
 
 
 
  
 
3) Anomalias Cervicais (Cérvix) 
 
Se faz o diagnóstico com palpação e inspeção.  
➢ Obs​. Quando a vaca está no cio ela também dilata a                     
Cérvix. 
 
Causas 
❖ Prolapso de anéis cervicais 
❖ Dupla Cérvix (anomalia) 
❖ Formações Cicatriciais 
❖ Dilatação Insuficiente 
 
 
 
❖ Retrações Cicatriciais  
 
Sinais Clínicos 
Esforços expulsivos e sem insinuação fetal e de anexos destes.  
 
Tratamento 
● Relaxina: só usado com animal de alto valor zootécnico,                 
pois é caro.  
● Surfactante: difícil de achar 
● Estrógeno: causa sinais de cio, ajudando no edema de                 
vulva 
● Prostaglandina: ajuda nas contrações, mas precisa da             
vulva edemaciada 
● Cesária 
● Retirar o animal da reprodução 
 
4) Anomalias ​V​aginais 
❖ Precocidade - canal da vagina estreito devido a idade do 
animal  
 
❖ Infantilismo - animais nascidos por Freemartin (parto             
gemelar de um macho e uma fêmea) que ​podem ter                   
comunicação hormonal e desencadear na fêmea um             
problema que não deixará ela desenvolver suas             
características sexuais.  
★ Ela pode nascer fértil também.  
★ Fazer exame ginecológico nessas bezerras por           
comprimento da vagina através das pipetas de             
inseminação inseridos para ver se entra na vagina, pois,                 
em um animal normal, entrará mais que a metade da                   
pipeta.  
 
❖ Edemas - se ela estiver com muito edema de vulva o feto                       
não irá passar.  
 
❖ Tumores  
 
★ Tratamento: Cesária 
 
5) Anomalias Vulvares 
 
 
 
❖ Carcinomas (comum): se for pequeno podemos tirar com               
nitrogênio líquido, pois vai queimar e cairá a neoplasia.                 
Consequentemente, vai gerar uma cicatriz, podendo           
impedir uma nova gestação. 
❖ Cicatrizes de partos anteriores  
❖ Precocidade 
❖ Infantilismo 
❖ Anomalias 
 
 
 
 
 
★ Tratamento: Episiotomia  
 
 
 
Episiotomia 
Deverá ser feito um pequeno corte na região da vulva pra                     
aumentar o diâmetro e saída do bezerro. Fazer o corte em “y”                       
para não ter problemas de nenhuma ruptura entre a vagina e o                       
reto.   
★ Se essa técnica não der certo podemos ir pra cesariana.  
★ Pode ter uma cicatriz e predispor a problemas de parto 
futuros.  
 
 
 
★ Averiguar se será necessário o descarte do animal.  
❖ Buhner Suture Technique 
 
 
LEMBRETE​: Feito com uma agulha específica e pode ser feito                   
com cadarço de tênis esterilizado, pois nesse caso o fio de nylon                       
arrebenta fácil. 
➔ Sutura boca-de-fumo.  
➔ Se for no pré-parto devemos monitorar e deixar ao menos                   
2 / 3 dedos para que ela consiga urinar.  
➔ Monitorar também por conta de que com o nó ela não                     
conseguirá parir.   
 
 
 
❖ Cesariana 
Técnica feita pelo vazio do flanco do lado esquerdo (lado do                     
rúmen), pois do lado direito saem alças intestinais.  
 
❏ Indicações 
● Dilatação insuficiente do canal do parto 
● Distocias de impossível correção  
● Prolapso de vagina pré-parto 
● Monstruosidades fetais 
● Torções uterinas graves 
● Fetos grandes 
● Gigantismo 
 
 
 
 
LEGENDA: Acesso pela paramamária - é uma técnica que a vaca                     
fica em pé, mas a dificuldade é que podem sair alças intestinais                       
se for pelo lado direito. Além disso, ter cuidado para não                     
timpanizar.   
 
O problema da técnica quando deitada é que o animal pode vir                       
a demorar pra andar um tempinho depois da cirurgia pela                   
compressão no nervo radial. Com isso, deve-se deixar o ambiente                   
que o animal se deitará “fofo” por baixo, colocando sacos de feno                       
e/ou areia (o que tiver na propriedade que deixe macio).  
 
OBSERVAÇÃO​: DEIXAR O MATERIAL CIRÚRGICO SEMPRE EM             
SOLUÇÃO ANTISSÉPTICA (AMÔNIA QUATERNÁRIA) DURANTE A           
CIRURGIA, POIS O VENTO PODE CONTAMINAR TUDO.  
 
- Complicações das Distocias 
❏ Complicações:  
❖ Compressão excessiva dos nervos periféricos (pior 
prognóstico) 
❖ Ruptura do útero causando peritonite e morte 
❖ Edema de vulva devido a manobras fetais 
❖ Laceração de vagina 
❖ Retenção dos anexos 
❖ Fístula reto-vaginal 
❖ Ruptura de períneo 
❖ Hemorragias 
❖ Laceração  
❖ Aderência  
❖ Prolapsos 
❖ Metrite 
 
❏ Abordagem da Distocia

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