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Febres Hemorrágicas causadas por Marburg e Ebola virus - VIROLOGIA

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SEMINÁRIO DE VIROLOGIA 
FACULDADE MADRE THAÍS 
Docente: Zulane Lima 
Discente: Ayumi Ikuta 
SEMINÁRIO DE VIROLOGIA 
Febres hemorrágicas causadas pelos Ebolavírus e Marburgvírus 
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1. INTRODUÇÃO E EPIDEMIOLOGIA 
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1967: dois carregamentos de Cercopithecus aethiops na Uganda. 
 ▪ Para obtenção de cultura de células em Marburg [Alemanha]. 
 ▪ 25 técnicos foram infectados 
 ▪ 7 mortes 
 
Detectados posteriormente em infecções esporádicas na África; 
1975: turista australianos infectado no Zimbábue; 
 
1980: dois casos registras no Quênia. 
 
1998 – 2000: 149 caos de Marbugvirus, no Congo - 123 mortes. 
 
2004 – 2005: 252 casos no Congo com 227 mortes. 
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1976: Zaire, 318 casos com 280 mortes 
 -Disseminação por contato pessoal e uso de agulhas e seringas 
contaminadas em hospitais e clínicas. 
 
1976: 
-Sudão, 284 casos com 151 mortes 
-Inglaterra: 1 caso, contaminação laboratorial acidental. 
 
1989 
 -Macacos Macaca fascicularis exportados das Filipinas; para os EUA 
: infectados por Ebolavírus Reston [ Reston, Virginia – EUA] 
 -Variante não patogenica do ebola 
 -Usada para desenvolvimento de vacinas e testes laboratoriais. 
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 CDC, nov. 2014 
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 WHO, 16 agosto de 2015 
2. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICA 
Conceito e incidência 
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Ebolavirus 
•Reino: Não têm 
•Família: Filoviridae 
•Ordem: Mononegavirales 
•Gênero: Ebolavirus 
•Espécie: 
 -Ebolavirus Bundibugyo 
 -Ebolavirus Reston 
 -Ebolavirus Sudão 
 -Ebolavirus Floresta Tai 
 -Ebolavirus Zaire 
 
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Marburgvirus 
 
•Reino: Não têm 
•Família: Filoviridae 
•Ordem: Mononegavirales 
•Gênero: Marburgvirus 
•Espécie: 
 - Marburgvirus Marburg 
 
 
 
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•Vírus filamentoso 
•80nm diâmetro 
•300 a 1200nm de comprimento 
•Envelopado 
•RNA fita simples 
•Polaridade negativa 
•L, NP, VP30 E VP35 (Proteínas do Capsídeo) 
•VP40 e VP24 (Proteínas da Matriz) 
 
 
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SANTOS, N. S. O. et al. Introdução à Virologia Humana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. TRANSMISSÃO 
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•Transmissão interpessoal; 
 
•Associadas ao contato com primatas não humanos; 
 
•Estudos experimentais (inoculação experimental) 
 
•Morcegos insetívoros e frugívoros 
 ▪ Replicar e disseminar o vírus 
 ▪ Potenciais reservatórios 
 
 
 
4. PATOGÊNESE 
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•Vírus pantrópicos: 
▪ Replicação em quase todos os órgãos 
▪ Mais afetado: fígado e baço 
 
•Inibição medular: 
▪ Leucopenia 
▪ Trombocitopenia 
▪ Destruição do parênquima hepático 
▪ Deficiência na síntese do fator de coagulação 
 
 
 
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•Fígado 
▪ Necrose hialina 
▪Presença de corpos hialino-necrótico-eosinofilico 
 -Esfregaço de fígado colhido post-mortem 
 
•Baço: 
▪ Estase e intensa congestão 
▪ Proliferação de elementos reticuloendoteliais 
▪ Macrofágos na polpa vermelha 
 -Elementos linfóides destruídos → Corpos Malpighianos→ 
 Números de linfócitos diminuído 
 
5. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
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•P.I.: 1 semana 
 ▪ Podendo varias de 3 a 21 dias 
 -Doença com início súbito 
 -Conjuntivas irritadas 
 -Febre alta 
 -Náuseas e vômitos 
 -Diarreia aquosa 
 
•5º dia: aparência de “zumbi” 
• ▪ Olhos fundos ▪ Face inexpressiva ▪ Extrema letargia. 
 
 
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Casos fatais: 
 
•Síndrome hemorrágica múltipla grave: 
 ▪ 5º ao 7º dia; 
 -Hematêmese; 
 -Melena; 
 -Hemorragia nasal; 
 -Hepatite grave; 
 -Nefrite tóxica com anúria; 
 -Comprometimento do SNC. 
 
•Morte por volta do 9º dia: choque hipovolêmico. 
 
6. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
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Diagnóstico laboratorial: 
 
 
•Cultivo celular [Vero ou BHK] 
▪ Fígado ▪ Baço 
 
•Presença de corpúsculos intracitoplasmáticos semelhantes ao de 
Negri. 
 
•ELISA [IgM] 
 
•RT-PCR 
 
7. TRATAMENTO E PREVENÇÃO 
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•Tratamentos com os surtos 
 - Não existe tratamento específico para combater o vírus 
 -Paliativo → Tratamento sintomático 
 - Reposição de fluidos e eletrólitos 
 - Hidratação 
 -Oxigenoterapia 
 -Transfusão de Sangue 
 
•Pesquisas→ Desenvolvimento de novas terapias e de uma vacina 
eficaz contra o vírus. 
•Em agosto de 2019→Experimental →Droga capaz de parar o avanço 
do vírus Ebola. 
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•Identificação e isolamento precoce 
 
•Rastreio dos contactantes e rigoroso controle da infecção 
 
•Quarentena e observação dos suspeitos 
 
•Informação a população 
 
•Membros das equipes com EPIs 
 
•Desinfectar equipamentos e superfícies contamidos 
 
•Não manusear artigos de pessoas infectadas 
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•Ainda não há tratamento licenciado comprovado para neutralizar o 
vírus 
 
•Evite áreas de surto 
 
•Lave as mãos com frequência. 
 
•Evite contato com pessoas infectadas. 
 
•Não manuseie corpos de pessoas infectadas 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 SANTOS, N. S. O. et al. Introdução à Virologia Humana. 3ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 
 
 https://www.cdc.gov/vhf/ebola/index.html. Acessado em 04 de maio de 
2020, às 19hs. 
 
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola. Acessado em 06 de maio de 
2020, às 15hs. 
 
https://www.cdc.gov/vhf/ebola/index.html
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ebola

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