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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA (1)

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CONSERVAÇÃO AMBIENTAL 
(
Emily Beatriz dos Santos Alves
26143437
Bacharelado em Direito
O meio-ambiente desde a Descoberta do Brasil ao fim do Império carecia de normas regulamentadoras e assecuratórias, sendo objeto de apreciação em cenário mundial pós-guerra e industrialização, nas convenções responsáveis pelo elaboração do Protocolo Kyoto, Declaração de Copenhague, Rio 92, Rio+20 e, por fim na Declaração de Estocolmo em 1972, a qual influenciou na Constituição Federal de 1988 que inaugurou, no artigo 225, o direito-dever fundamental, baseada no princípio da solidariedade, de proteção, promoção e preservação de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, com respeito à diversidade e a função ecológica da fauna e da flora. 
Para tanto, o poder público instituiu legislações distintas para preservação usufruto sustentável de patrimônios biológicos ambientais, tais como a lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei 12.651/2012) e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – Lei 9.985/200). A primeira estipula áreas destinadas a Reserva Legal, destinada exclusivamente a proteção e manutenção da flora e da fauna, em propriedades rurais, de um percentual de vegetação nativa, delimitado pelo proprietário da terra, para inscrição obrigatória no Cadastro Ambiental Rural (nos termos dos Artigos 12 a 19 da referida lei) e Áreas de Preservação Permanente, as quais são indicadas por lei, portanto, sem averbação, para tutela do bem estar do homem e da natureza, vegetação ou não, em áreas urbanas e rurais (conforme Art.4º a 9º). 
Assim, conclui-se que no caso narrado há uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, com a criação de uma área de domínio público com fins de Reserva Biológica de patrimônio da União, nos termos do Art. 225, §4º, da Constituição Federal, onde as propriedades particulares são desapropriadas, com visitação pública proibida e uso indireto de recursos, exceto para fins educacionais e de pesquisa científica (Art. 10, §§1º, 2º e 3º da Lei 9.985/2000). Tal ato fundamenta-se no Princípio da Supremacia do Interesse Público e, portanto, Sr. Felisberto Filho como particular perde o direito de uso e propriedade em prol do interesse coletivo, sendo indenizado pelo Poder Público, à luz do art. 5º, XXIV da Constituição Federal de 1988.
REFERÊNCIAS:
Brasil, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: www.planalto.gov.br > ccivil_03 > constituição > constituição.
Lei nº 9 .985, de julho de 2000: Dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC. Disponível em: www.planalto.gov.br >ccivil_0 3 > leis>.
Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012: Dispõe sobre a Proteção da Vegetação. Disponível em: www.planalto.gov.br > ccivil_03
LEMOS, André Fagundes. BIZAWU, Kiwonghi. EVOLUÇÃO HISTÓRICO-JURÍDICA DO MEIO AMBIENTE NO BRASIL: UMA ANÁLISE INTERPRETATIVA DA SISTEMATIZAÇÃO E CODIFICAÇÃO DO DIREITO AMBIENTAL. Disponível em: www.publicadireito.com.br
SANTOS, Francisco. Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Reserva Legal. Disponível em:www.mp.go.gov.br>portalweb>hp>9>docs>areas_de_preservacao_permanente_e_areas_de_reserva_legal.pdf
MACEDO, Roberto. Breve evolução histórica do Direito Ambiental. Disponível no Ambiente Virtual.

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