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PCC História da Educação (corrigido - A)

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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ  
DISCIPLINA: História da Educação 
TÍTULO: Revisitando a História e Projetando Perspectivas Futuras. 
ALUNA: Yenthel de Barros Sacramento 
MATRÍCULA: 202002551836 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
      
 
 
 
 
 
                                                        
 Rio de Janeiro
 02 DE JUNHO DE 2020
1 OBJETIVOS 
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
História em sua definição do grego ἱστορία significa ‘’pesquisa’’. Educação, por sua vez, engloba os processos de ensinar e aprender. Sendo assim, ao mesclá-las há a combinação de uma nova concepção: pesquisar e investigar os processos decorridos do ensinar e aprender. Analisar essas diversas concepções de educação e sua contribuição, que se deu por suas inúmeras inovações didáticas ao decorrer dos séculos, para a atual e futura didática, faz-se necessária uma visão ampla e crítica sobre educação. O que atualmente é utilizado como base para ensinar, foi resultado de anos de aperfeiçoamento técnico baseado nos ideais de várias sociedades da Antiguidade. No Brasil, não foi diferente. Inúmeras metodologias praticadas atualmente bebem em conceitos e diretrizes criados séculos atrás. Perceber a sua contribuição para a educação e conciliar com perspectivas futuras para a melhor instrução do ensino, é essencial para que haja uma correta compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE
As polis da Grécia Antiga - Esparta e Atenas - ocuparam um espaço muito importante na caracterização do que hoje chamamos de organização social e educativa. Diversas outras sociedades moldaram-se a esse princípio de organização no decorrer dos séculos. A polis militar, Esparta, era reconhecida pelo seu caráter guerreiro. Baseando-se em rígidas disciplinas, códigos de conduta, e autoritarismo, essa cidade estado criou a sua cultura e organização social nas exigências extremas do desenvolvimento humano militar. Formar grandes guerreiros para suas batalhas futuras era o seu principal objetivo. Por outro lado, via-se Atenas. Uma cidade com um ideal educativo ligado à formação do homem, seu desenvolvimento intelectual e seu conhecimento. Criar guerreiros não era uma característica dessa polis. Seu maior objetivo era criar cidadãos críticos capazes de articular, falar, expor e discutir seus pensamentos e ideias na Àgora. O exercício da palavra e da retórica eram estimuladas e valorizadas. A oratória deveria ser primordial, pois construir argumentos vitoriosos na arena política era sua principal característica. Sócrates propunha ensinar a pensar, sendo assim um fruto da mesma matriz intelectual de Atenas. Através de perguntas, Sócrates, propunha una análise lógica e não meramente retórica. Concepção que contribuiu veementemente para a educação contemporânea através do conhecimento prévio do aluno e a valorização da experiência. Atenas e Esparta são exemplos de cidades que tinham suas peculiaridades próprias, contudo foram de extrema importância no que hoje entendemos como processos que dão base às metodologias utilizadas.
3.2 EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA
A educação espartana teve um impacto e influência tão fortes que era visível notar traços de seus conceitos na educação medieval. O pensamento conservador da época e a educação intrínseca à Igreja, baseavam a forma como os estudantes eram formados. Valores morais e até mesmo o ensino de competências para o trabalho eram passados e transmitidos em grande parte dentro da própria família e profundamente influenciados pelo religioso. Isto até o século XVII, pois com as Reformas Religiosas e o Renascimento, uma nova era surgiu. Era que fez ressurgir um conceito diferente do habitual da época: os ideais atenienses. Pautar sobre os objetivos da Educação tornou-se inevitável quando se pensava em adquirir conhecimento. Desde o desaparecimento do Antigo Regime até a constituição dos Estados Nacionais, esse pensamento permeava e dominava a concepção do papel da educação: ensinar e transmitir conhecimentos pela escola. O professor passou a ser visto como autoridade enquanto sujeito detentor do saber.
3.3 EDUCAÇÃO MODERNA 
Impulsionado pela Revolução Industrial ao longo dos séculos XVIII e XIX, o modelo de educação escolar se expandiu. Modelo do qual visava o professor como transmissor do conhecimento. Além disso, a reinvindicação pelo acesso à escola passa a ser atribuída, enquanto direito do cidadão, a tarefa de formar uma sociedade ciente de direitos e deveres e capazes de exercê-los. 
Alguns educadores, como Maria Montessori, passam a questionar o modelo que caracterizou as instituições escolares. O modelo hierárquico e autoritário de educação. A psicologia impulsionou os estudos sobre a aprendizagem e desenvolvimento humano. Com essas pesquisas em voga, os educadores passaram a reivindicar a participação ativa dos alunos resgatando certos princípios atenienses de educação e da valorização do indivíduo do processo de ensino- aprendizagem. Os seus conhecimentos prévios são utilizados e a experiência anterior do aluno geram conteúdos curriculares. 
Há nítidas práticas educativas que remetem a herança das sociedades dos séculos passados. Nos dias atuais, é necessário conciliar o valor do conhecimento ao que o aluno já salienta do mundo. 
Moacir Gadotti salienta que não se deve projetar o futuro sem o conhecimento; entretanto, o impacto que as tecnologias tem sobre a educação precisa ser avaliado. Dessa forma, deve-se superar as condições de atraso e criar condições para aproveitar todas as novas possibilidades que surgirão através desses espaços de estudo e conhecimento.
4 RESULTADOS E CONCLUSÃO
De fato, confrontar a realidade ao encará-la como um aperfeiçoamento de fundamentos já criados, abre a mente para futuras progressões. Ao concluir que tudo se transformou, todavia os objetivos pautam ideais de séculos passados, é visado o avanço e melhor construção da educação. Compreender que para melhorar é necessário o ‘’olhar para trás’’ e entender sua origem, proporciona um direcionamento para o caminho certo. A educação que antes era passada de geração para geração, de pai para filho, se desenvolveu. Com o avanço das pesquisas e investigações, o professor passa a ser visto como mediador entre o conhecimento, e o aluno como o principal foco da educação. A própria educação modernizou-se para um padrão mais adequado. Recordar que muitos desses padrões ainda estão em harmonia com os da Antiguidade e sempre progredindo, ajuda a compreender que a educação se faz necessária para o indivíduo. A dita educação moderna que é personalizada, divertida, aberta, tecnológica e relevante, compreende que a escola não pode ser diferente do mundo real. Assim como a polis ateniense via a necessidade de focar no aprendizado, as metodologias utilizadas em tempos mais avançados colaboram e propagam a mesma preocupação: formar o indivíduo. Portanto, a educação se faz constante. Desde a Idade Média seus conceitos continuam dando base para que futuras gerações possam usufruir de maneira plena, eficiente e completa o conhecimento.
REFERÊNCIAS:
TOLEDO, Renato. História Antiga. Curitiba: Editora Fael, 2016.
AMADO, Casimiro Manuel Martins. História da Pedagogia e da Educação. Universidade de Évora, 2007. Disponível em: http://home.dpe.uevora.pt/~casimiro/HPE-%20Guiao%20-%20tudo.pdf. Acesso em 08/06/2020.
História da Educação. Disponível em: https://www.infoescola.com/pedagogia/historia-da-educacao/. Acesso em 08/06/2020.

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