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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA NATHÁLIA ANDRADE DE OLIVEIRA PCC HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Nova Iguaçu/Rio de janeiro Junho de 2021 Analisando a história da educação percebemos o quanto ela é fundamental para a formação do homem e como sempre acompanhou a humanidade desde o início da formação das civilizações. Durante o período primitivo a educação foi essencial para ajustar as crianças no ambiente físico e social. Aprendiam através da imitação, observando os mais velhos de sua tribo. O aprendizado era voltado para todos e focado em atividades de sobrevivência, como a caça e pesca. Com o crescimento populacional, as necessidades dentro das comunidades exigiram adaptação. Assim com o surgimento do Estado e a invenção da escrita, as relações entre os homens mudaram, e começaram a aparecer as classes sociais e a escravidão. Encontram-se diferentes modelos de educação, de acordo com o período a que corresponde e a localização geográfica. Nas civilizações greco-romana, a educação tinha como princípio a formação integral do cidadão, eram ensinados conteúdos como oratória, retórica, filosofia, artes e literatura, com a finalidade de preparar os futuros cidadãos para a vida política, que era o grande mote dessas sociedades. Na idade média a educação era subordinada à igreja católica. A função pedagógica é a evangelização, a revelação das verdades divinas e a salvação das almas para a vida eterna. Entre os conteúdos que eram ministrados estavam latim e ensino religioso. Neste período, criam-se as universidades, destinadas à medicina, ao direito e à teologia. As reformas religiosas e o renascimento marcaram uma nova era para a educação. O protestantismo, por Lutero, busca a educação universal, para todas as classes. A pedagogia humanista procura por uma base natural, sem intenções religiosas. Também há uma nova imagem sobre a criança, antes vista como um pequeno adulto, assim a escola volta-se para uma melhor preparação da criança. A contrarreforma foi a resposta da igreja católica para a Reforma Protestante, com a intenção de renovar a fé cristã. Daí surgem diversas ordens religiosas, a principal, os jesuítas. Os jesuítas vieram para o Brasil em 1549, inaugurando uma fase que deixou marcas no País, fundaram várias escolas conhecidas como colégios jesuítas. Sua prática pedagógica focava no domínio da língua portuguesa pelos indígenas, ensinamento da doutrina, o estudo da doutrina católica e o aprendizado de um ofício. Os jesuítas foram praticamente os únicos educadores no Brasil por muitos anos, até a reforma Pombalina – que foi influenciada pelo Iluminismo – em Portugal que resultou nos jesuítas sendo expulsos do Brasil. O Iluminismo transforma a educação, fortalecendo a tendência laica e liberal. A educação no Brasil tomou um novo impulso com a chegada da família real. Para atender as necessidades da corte portuguesa foram criadas instituições culturais e científicas, de ensino técnico e dos primeiros cursos superiores no Rio de Janeiro e Bahia. A educação primaria ainda era marginalizada. Muitas pessoas eram analfabetas ou semianalfabetas. Após a Primeira Guerra Mundial no século XX, o Brasil começou a buscar mudanças em diversos setores sociais. Com a necessidade de uma Educação técnico-fabril, surgiu o teor do novo processo educacional. Apesar das tentativas de reformas nas primeiras décadas, pouco havia mudado. Somente na Constituição de 1946, a Educação aparece novamente como “um direito de todos”, inspirada nos princípios defendidos pelos escolanovistas. A instalação do Conselho Federal de Educação, em 1961, cria campanhas e movimentos de alfabetização de adultos, além da expansão do ensino primário e superior, mas o movimento de 1964 interrompe essa tendência. Em 1969 e 1971, são aprovadas leis que introduziram mudanças significativas na estrutura do ensino superior e do ensino de 1º e 2 º graus. A Constituição de 1988, procurou introduzir inovações e compromissos, com destaque para a universalização do ensino fundamental e erradicação do analfabetismo. Vários planos educacionais foram elaborados nesses últimos anos, até chegarmos no atual, a Base Nacional Comum Curricular. A BNCC, define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Todas as escolas brasileiras devem ter sua proposta pedagógica visando o desenvolvimento dos seus alunos, e o cumprimento das normas do Ministério da Educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, elaborada pelo MEC, garante a autonomia das instituições de ensino. Ou seja, pelo Brasil as escolas seguem diversos modelos pedagógicos. Ainda encontramos escolas católicas e escolas militares com algumas propostas de outros períodos adaptados para os dias atuais. Percebemos através dessa análise que o diálogo produtivo entre a história e a Pedagogia é importante para ajudar o pedagogo a compreender os fatos históricos que contribuíram para os modelos que existem hoje e avaliar como o ensino pode continuar a melhorar no futuro. Referencias: http://www.cmsm.eb.mil.br/index.php/proposta-pedagogica https://colegiosaojosebh.com.br/csjbh/proposta-pedagogica/ https://www.objetivoitupeva.com.br/proposta-pedagogica-fundamental-ii/ https://www.educamaisbrasil.com.br/proposta-pedagogica http://www.cmsm.eb.mil.br/index.php/proposta-pedagogica https://colegiosaojosebh.com.br/csjbh/proposta-pedagogica/ https://www.objetivoitupeva.com.br/proposta-pedagogica-fundamental-ii/ https://www.educamaisbrasil.com.br/proposta-pedagogica
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