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TRABALHO SOBRE ONDAS DE CHOQUES

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TRABALHO SOBRE ONDAS DE CHOQUES- CORPORAL
· História e conceito
A terapia por ondas de choque é uma terapia que trabalha com ondas mecânicas, são impulsos acústicos que são transferidos e propagados para o tecido. O impacto gera microlesões no local a ser tratado, sem danificar os tecidos adjacentes. O processo estimulado pelas ondas de choque provoca alguns fenômenos que podem ser utilizados tanto para melhorar a aparência, como para tratar desconfortos na saúde. Os impulsos mecânicos das ondas de choque, devido a sua alta intensidade, geram um efeito denominado cavitação instável. Nele, há a geração de microbolhas que implodem as células de gordura. O tratamento gera também a ativação da produção de colágeno na pele, da circulação sanguínea e do sistema linfático. O processo é ideal para, além de diminuir a gordura localizada, reduzir a aparência da celulite e modelar, de forma não invasiva, o contorno corporal.
A terapia por ondas de choque começou a ser utilizada nos anos 80 para tratar cálculos biliares, renais e vesiculares. Após a observar o aumento da densidade óssea na pelve dos pacientes tratados foram realizados estudos demonstrando a eficácia da terapia na osteogênese e no tratamento de doenças musculoesqueléticos. A terapia por ondas de choque passou a ser utilizada também na ortopedia, no ano 2000. Hoje, a terapia por ondas de choque está consolidada na ortopedia, com resultados satisfatórios em diversas patologias, sendo indicada como uma terapia segura, com tempo curto de recuperação e mínimas complicações.
Na estética, os primeiros estudos surgiram a partir de 2005. Até o presente momento, há na literatura cerca de onze artigos científicos relevantes, os quais demonstram a eficácia das ondas de choque na área. Assim como na ortopedia, a descoberta dos efeitos das ondas de choque na estética surgiu por coincidência quando mulheres portadoras de desordens musculares, após a colocação de próteses de quadril, relataram melhora da mobilidade e da dor, no aspecto da pele e um efeito adicional de que as roupas ficaram mais confortáveis e largas. Esse fenômeno sugere que houve uma diminuição na circunferência da área tratada.
Atualmente grande parte do público feminino ou masculino tem recorrido a métodos e técnicas da área da Estética na expectativa de obter resultados para seus problemas relacionados à saúde e estética, como é o caso do Fibro Edema Gelóide (FEG), popularmente conhecido como celulite. A atuação da Estética no FEG consiste na utilização de amplos recursos porem com poucos resultados efetivos. Não é fácil tratar de uma patologia multifatorial como a celulite, mas todo dia novas tecnologias tem sido lançadas no mercado mundial com este objetivo, sendo a terapia com ondas de choque uma dessas.
· O equipamento
Diferente dos equipamentos de ondas de choque do mercado internacional, que geralmente são pneumáticos e possuem vários aplicadores, os equipamentos nacionais possuem gerador eletromagnético. Ou seja, no interior do aplicador, existem bobinas que quando excitadas pela corrente elétrica geram um campo magnético, que faz com que o projétil situado dentro do aplicador mova-se rapidamente, gerando impacto na ponteira e propagando energia mecânica no local de tratamento.
Essa onda de energia produz dois efeitos, o impacto mecânico nos tecidos e a cavitação. Além disso, são convertidas em disparos e para cada objetivo terapêutico, há um número de disparos a ser programado no equipamento. Esses equipamentos apresentam um aplicador radial que consiste na propagação de energia de forma difusa.
Efeitos fisiologicos
Com isso, observamos vários efeitos fisiológicos, dentre eles a:
· Ativação dos fibroblastos e aumento da densidade das fibras de colágeno e elastina, devido à produção do neocolágeno e neoelastina;
· Remodelagem do colágeno: o estresse mecânico estimula a remodelagem das fibras colágenas e dos fibroblastos. O tracionamento das fibras colágenas da pele incita o rearranjo, por meio do movimento do aplicador, e melhora a maleabilidade do colágeno;
· Estimulação da microcirculação: o aumento da circulação reduz a concentração de substâncias vasoneuroativas, como a bradicinina, prostaglandina, serotonina e histamina, o que diminui também a excitação dos nociceptores e da dor. E ainda aumenta o transporte ativo de oxigênio e de nutrientes ao tecido;
· Liberação de óxido nítrico: o óxido nítrico é um importante vasodilatador formado nos neurônios, que promove um efeito inibitório nas vias nervosas aferentes da dor, causando a modulação da dor e da vasodilatação para o aumento da circulação sanguínea;
· Eliminação das toxinas e aumento do fluxo linfático: ativa o sistema linfático, que acelera o transporte de metabólitos da matriz extracelular e faz com que a drenagem linfática reduza o edema e promova rápida regeneração dos tecidos;
· Aumento da permeabilidade da membrana celular: esse efeito é decorrente do fenômeno de cavitação;
· Redução do tecido adiposo: por meio de medidas de ultrassom diagnóstico e observado clinicamente por fotografias padronizadas, a espessura da camada hipodérmica com ondas de choques é reduzida.
Indicações na área da estética
Na estética, o tratamento por ondas de choque é indicado para: 
Celulite;
Gordura localizada;
Modelagem não invasiva do contorno corporal;
Flacidez de pele;
Estrias;
Rejuvenescimento facial;
Pós-operatório tardio de lipoaspiração.
Contraindicações
Gestantes,
Pacientes com distúrbios hemorrágicos;
Em uso de anticoagulantes;
Sobre tecidos com inflamações agudas não diagnosticadas;
Sobre erupções cutâneas ou outro tipo de lesão tecidual;
Sobre áreas neoplásicas;
Diretamente sobre implantes metálicos;
Sobre doenças vasculares oclusivas e insuficiência circulatória, como em casos de trombose venosa profunda e varizes;
Sobre os órgãos reprodutores;
Na presença de infecções sistêmicas (sepse, tuberculose) ou se a temperatura do paciente for elevada (febre);
Presença de dispositivo eletrônico implantado (como marca-passo cardíaco).
Protocolo de tratamento
O número de disparos por área é o que determina o tempo de aplicação do tratamento. O número de atendimento é de 6 e 12 sessões, que devem acontecer de 1 a 2 vezes na semana, com intervalo de pelo menos 1 dia entre as sessões. É importante lembrar que já na primeira aplicação é possível ver os resultados. É possível combinar também o uso das ondas de choque com outros procedimentos. Alguns podem ser utilizados na mesma sessão, como a radiofrequência (para a melhora do aspecto da pele) e a endermoterapia. Outros, como a criolipólise e o ultrassom terapêutico, em sessões alternadas, em dias diferentes na mesma semana.
Qualquer grau de celulite pode ser tratado, sendo possível inclusive reduzir o grau da celulite. Além da drenagem que ocorre no local, da eliminação das toxinas do interstício e da qualidade de pele, o estímulo mecânico ativa os fibroblastos, as células que produzem o colágeno. Quando você está trabalhando com as ondas de choque, você está constantemente ativando os fibroblastos, produzindo novo colágeno, remodelando o colágeno já existente, com o movimento e com o próprio impacto mecânico. Essas fibras são tracionadas, obtendo melhora na regularidade da distribuição das fibras de colágeno no tecido. A pele fica mais lisa e é possível notar uma redução das depressões características da celulite. 
• Sessões de tratamento rápidas (máximo 15 min)
• 5-6 sessões
• Packs com duração 3 semanas
• Sem perca de tempo para o paciente
• Alta porcentagem de paciente satisfeitos
• Resultados clinicamente provados
• Para melhores resultados – manutenção do tratamento é recomendada num período de 8 –12 meses
• Não há restrições na combinação com outros tratamentos não invasivos e cirúrgicos

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