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Seminário Interdisciplinar - Reposição de Peças por Impressão 3D - REV02 (3)

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2
SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR: 
REPOSIÇÃO DE PEÇAS POR IMPRESSÃO 3D
Diego Longen
Matheus Eliaser Lunelli¹
Tiago Jonas Hirsch Schwengber¹
Wagner Santos de Alencar¹
Kurt Heerdt²
1. RESUMO
Os motores elétricos fazer parte do nosso cotidiano, convivemos diretamente com eles seja no na nossa rotina doméstica ou em nosso trabalho. Neste trabalho iremos trazer informações sobre a história da invenção dos motores elétricos, bem como sua evolução e os principais personagens que contribuíram para sua evolução ao longo do tempo. 
Com a nossa pesquisa conseguimos compreender a diferença em os principais tipos de motores, sendo motor de Corrente Alternada (CA), Corrente Contínua (CA) e motor Universal (CA e CC) seus componentes e suas diferenças, e neste gostaríamos de sintetizar e compartilhar esta experiência com aqueles que o leem. 
Realizamos visita técnica em uma das mais importantes indústrias madeireiras da região, com o objetivo que ver In Loco motores de alto desempenho, sua aplicação e o rendimento dos equipamentos ao qual aplicado. 
Desenhado na ferramenta SolidWorks, desenhamos um modelo de protótipo de motor elétrico tipo Corrente Contínua e o desenvolvemos com materiais reutilizados da indústria. A fabricação foi na empresa Manoel Marchetti SA e na casa de um dos membros da equipe. 
Palavras chave: motor, corrente, elétrico, estator, induzido.
2. INTRODUÇÃO
O planeta, cada vez mais globalizado, com ferramentas, equipamentos, máquinas mais modernas, mais rápidas e com alta produtividade. As empresas precisando se tornar mais competitivas no mercado, afim de reduzir custos e proporcionar ao mesmo tempo, alta performance e qualidade, eis que surge um ícone conhecido mundialmente: Chuck Hull, conhecido como “O Criador da Impressora 3D”, um norte-americano de Clifton, Colorado, desenvolveu o primeiro protótipo de Impressora 3D ou como chamado na época, “estereolitografia”. Em meados de 1984, na cidade da California, realizou em camadas sobrepostas adição de polímeros, ou seja, plásticos, tais como acrilonitrina butadieno estireno e poliamidas, o famoso “nylon”, criando a primeira peça impressa do planeta. 
Temos que levar em consideração, que por ser uma tecnologia muito importante nos tempos atuais, a velocidade tecnológica e solução de problemas em equipamentos a curto prazo, ela ainda se torna uma opção “cara”, ao levarmos em consideração, peças fabricadas em escala industrial tais como, as injetadas. Mas, para uma solução paliativa, de momento, é de fundamental importância para as áreas de manutenção e prototipagem.
Muitas empresas, na forma de marketing e/ou criar protótipos de equipamentos, utiliza esta tecnologia, por ser baseado em “baixo custo”, ou seja, já imaginou criar uma maquete de um prédio, de uma máquina, uma peça, ou algo afim no meio produtivo? Injetado?...... Gerentes, Engenheiros, Técnicos, Desenhistas, Operadores, todos envolvidos? O custo de parada operacional produtiva para um protótipo de peça? Resumindo, um custo sem contabilização, não é verdade? Ou, qual sua visão?
Ou melhor, uma peça não seriada, utilizada em algo “único”, que tal, um órgão a ser implantado em um ser humano. Calma, vamos por partes, ainda não estamos tão avançados, mas, o amanhã ainda ninguém tem conhecimento. Ou os mais experientes no assunto, devem lembrar que em meados dos anos 90, o computador era algo “fenomenal”, cursos no MS DOS, o famoso Windows 95, e assim por diante, mas, voltemos aos dias de hoje.
Vamos lá nobre leitor, que vamos contar um pouco sobre a fabricação de um protótipo de uma engrenagem, que foi desenvolvida pela empresa Intralox, fundada Nova Orleans, Luisiana, EUA, em 1971, fabricante e especialista em transporte de mercadorias com utilização de esteiras plásticas, principal no ramo alimentício, onde a Segurança Alimentar está no topo de priorização.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
Chuck Hull, co-fundador da 3D Systems, uma das principais empresas no ramo de impressão 3D, mundialmente conhecidas, é Engenheiro Físico formado pela Universidade do Colorado EUA. Desde seus primeiros passos acadêmicos, ate o início da vida profissional, sempre muito dedicado a área tecnológica de inovação, buscou se especializar em novidades, e seu foco era o endurecimento de matéria prima, utilizando a tecnologia UV (ultravioleta). 
Vamos explicar o conceito de impressão, assim como as metodologias, materiais, equipamentos, fundamentações de onde vieram todos os critérios a serem usados, assim como, a fabricação de uma peça em nylon, amplamente utilizada no ramo alimentício, esta que, vamos descrever, desde o desenho, utilização, durabilidade, e uma opção paliativa para um caso emergencial de parada operacional por falta de peça, em uma empresa alimentícia.
Inicialmente, um desenho deve ser criado em software CAD, sendo este, nos dias de hoje temos algumas alternativas no mercado, tais como o SolidWorks, AutoCAD, Inventor, SketchUp e diversos outros, onde são projetadas peças em tamanho real, porem explicando um pouco, softwares CAD deriva-se de Computer Aided Design, no qual permite que desenhistas, projetistas, técnicos, engenheiros, ou mesmo o público em geral, criem modelos de peças ou equipamentos em 3D, tal qual o mais próximo possível da realidade, permitindo deste modo uma análise aprofundada do protótipo.
Para desenho de peças e ou similares, na área mecânica, utiliza-se principalmente o software SolidWorks, este, criado por um grupo de engenheiros no período entre 1993 e 1995, pela companhia Solid Works Corporation, fundada no ano de 1993, por Jon Hirschtick, que é bacharel e mestre pelo MIT, graduando-se em 1986. Curiosidade..... Hirschtick fundou a SolidWorks Corporation em 1993 usando US$ 1 milhão que ganhou enquanto membro do MIT Blackjack Team. 
O MIT Blackjack Team era um grupo de alunos e ex-alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da Universidade de Harvard e de outras faculdades importantes que usavam técnicas de contagem de cartas e estratégias mais sofisticadas para vencer cassinos no blackjack em todo o mundo. A equipe e seus sucessores operaram com sucesso de 1979 até o início do século XXI. Muitas outras equipes de blackjack foram formadas em todo o mundo com o objetivo de vencer os cassinos. (JSTOR, 2012) 	Comment by KURT HEERDT: Neste modelo de citação, fica mais adequado usar o sistema Autor/Data, ao invés de obra.
Após o desenho da peça ser criado no software CAD, ele obrigatoriamente deve ser salvo na extensão de arquivo compatível com a impressora em que iremos utilizar, está podendo ser de modelo seriado e ou fabricação especial. Normalmente, de forma genérica, é utilizado as extensões, .DWG, pertencente ao software AutoCAD da empresa Autodesk Inc, .SLDPRT pertencente ao software Solid Works da empresa Solid Works Corporation e ou .STL “Standard Triangle Language”, formato de arquivo comunalmente utilizado por impressoras 3D. 
Então, após todo processo de desenho, especificação, medidas, analise e salvo nas extensões anteriores descritas, o arquivo deve ser importado ao software especifico da impressora, no qual, sera “fatiado”, ou seja, ele é replicado, calculado volume, espessura, velocidade, e quantidade de material a ser aplicado por camada.
A impressão 3D nada mais é do que uma materialização de objetos a partir da fabricação aditiva, ou seja, moldar um objeto físico, partindo de um modelo digital, adicionando material em sucessivas camadas em sobreposição, utilizando resinas tais como ABS, PLA, Nylon, resinas termo líticos, Epoxi, e algumas sensíveis a luz como a DPL e ou LCDs.
Peculiarmente a diferença esta entre a aplicação da fabricação da peça por determinada impressora, onde podemos utilizar resinas DLP e LCD, que utilizma flashes de luz UV (Ultra Violeta) sobre a área impressa, afim de curar a camada de resina de uma so vez, e ou a SLA, uma resina liquida, que usa laser de alta potencia afim de endurecer o material ao ser aplicado. Bom, vamos nos aprofundar um pouco no conceito de impressão 3D? Vem comigo!!!!
4. TIPOS IMPRESSORA 3D 
Aimpressão 3D evolui proporcionalmente ao desenvolvimento da tecnologia, uma vez que existem diversas maneiras de imprimir através de manufatura aditiva. Estas diferentes formas e tipos de impressão 3D fazem com que a diversidade de produção, acabamento e qualidade do produto sejam um fator que diversifica ainda mais este avanço. 
No mercado existem aproximadamente diversos tipos de impressoras 3D. Iremos apresentar 14 dos modelos mais utilizados. Esta tecnologia vem sendo desenvolvida a décadas, sendo moldada com métodos e técnicas diferentes, seguimos com alguns dos modelos mais utilizados no momento.
4.1 Fabricação com Filamento Fundido (FDM ou FFF) 
A fabricação com filamento fundido é considerada como a técnica mais utilizada dentre os tipos de impressão 3D. Esta característica se dá pelo fato da sua facilidade na utilização e na abrangência do método, uma vez que o custo para a aplicação desta técnica é baixo. Esta técnica consiste no aquecimento de um filamento de material plástico, geralmente PLA ou ABS, para que o mesmo fique num estado maleável para a conformação. Após o aquecimento o material é depositado em camadas pelo bico extrusor e a movimentação deste bico nos eixos X, Y e Z é o que dá a forma para o produto impresso. Este método é o mais utilizado devido a popularização de impressoras de diferentes escalas e preços, permitindo assim que a tecnologia seja difundida ainda mais.
 
Figura 1: Impressoras 3D FDM ou FFF
4.2 Estereolitografia (SLA e DLP) 
Este método possui um fator importante: a qualidade das peças produzidas. É considerado como a mais antiga técnica de impressão 3D e ainda é amplamente utilizada até hoje para a fabricação de peças com um incrível nível de detalhamento. O custo de produção de uma peça por esse método é mais elevado devido a sua complexidade. Uma impressora 3D que utiliza esta técnica é composta por um laser e um reservatório com resina líquida. Quando o laser atinge a resina no contorno desejado para formar o objeto, a resina se solidifica e cola na camada imediatamente inferior, permitindo assim a manufatura aditiva.
Figura2: Impressoras 3D DLP ou SLA
4.3 Polyjet 
A técnica de impressão 3D Polyjet é a que mais se assemelha à impressão comum de jato de tinta, diferenciando do material que é “jateado” sobre a base da impressora. Camadas de um fotopolímero líquido são jateadas, formando então peças com um incrível qualidade no acabamento final e permitindo utilizar cores e texturas diferentes. O seu preço é considerado alto para a impressão 3D.
 
Figura 3: Impressoras 3D DLP ou SLA
4.4 Sintetização direta de metal a Laser (DMLS) e Sintetização Seletiva a Lazer (SLS) 
As duas técnicas são semelhantes e partem do mesmo princípio de fabricação, a utilização de um laser para fundir as partículas do metal. A diferença fica então no material utilizado, que para a Sinterização direta de Metal a Laser são metais e para a Sinterização Seletiva a Laser são materiais em pó como nylon, fibra de carbono e nylon com fibra de carbono. Além disso, os lasers também são diferentes:
· Laser potente chamado de Yb-fibre laser para a DMLS;
· Laser CO2 para a SLS.
Outro ponto importante que deve ser destacado é o elevado preço de produção para ambas as técnicas, que são mais utilizadas nas indústrias aeroespacial, médica e odontológica.
Figura 4: Impressoras 3D DMLS e SLS
4.5 SLA (Stereolithography)
O SLA é uma derivação tecnológica de manufatura aditiva conhecida como fotopolimerização. Essas máquinas são todas criadas ao redor do mesmo princípio: usar uma fonte de luz (laser UV ou projetor) para curar a resina líquida em plástico resistente. A principal diferença física se encontra na organização dos componentes principais, como a fonte de luz, a plataforma de construção e o tanque de resina. No caso da estereolitografia, o processo para endurecer o material é feito por sinterização seletiva a laser. Utilizando resina fotossensível que se enrijece ao ser exposta a raios UV e pode alcançar enorme fidelidade ao modelo 3D, quase imperceptíveis ao olho nu.
.
Figura 5: Impressoras 3D SLA
4.6 DLP (Digital Light Processing)
A impressão 3D utilizando resina pode ser feita, principalmente, a partir do processo de estereolitografia com o uso de um laser (SLA) ou uma tela de projeção digital (DLP). Como já dissemos no conteúdo sobre SLA, as impressoras que utilizam resina são ideais para quem almeja imprimir peças de alta precisão e maior nível de detalhamento.
As impressoras 3D DLP utilizam uma tela de projeção digital para exibir uma única imagem de cada camada em toda a plataforma de uma só vez. Como o projetor é uma tela digital, a imagem de cada camada é composta de pixels quadrados, resultando em uma camada formada a partir de pequenos blocos retangulares chamados voxels.
Figura 6: Impressoras 3D DLP
4.7 Jato de Tinta (Inkjet)
Com uma das tecnologias mais comuns e utilizadas pelo público geral, a impressora jato de tinta funciona justamente como indica seu nome: dispensando a tinta no papel em jatos. Ideal para projetos de pequena escala para impressões coloridas ou em preto e branco, a Inkjet tem no preço a sua principal vantagem. As tintas são armazenadas em cartuchos, que também costumam ser mais baratos do que toners, embora durem menos.
Figura 7: Impressoras 3D Jato de Tinta Inkjet
4.8 SLM (Selective Laser Melting)
A tecnologia SLM - SLS funciona utilizando um lazer como energia de sinterização, podendo sintetizar ligas de vários tipos de metais como Aço inoxidável, liga de alumínio, Liga de alta temperatura, Liga medicinal e liga de titânio. É uma tecnologia de alta precisão industrial de manufatura, potencializando estruturas e padrões geométricas extremamente complexas, porem pode haver um custo alto de operação e instabilidade de estoque da diversidade dos matéria prima para realizar a impressão 3D.
Figura 8: Impressoras 3D SLM
4.9 EBM (Electron Beam Melting)
As impressoras EBM têm esse nome devido ao fato de que, durante o trabalho, utilizam feixes de elétrons para fundir o material e criar um objeto sólido. O insumo usado por esses equipamentos é o pó de Ti6Al4V, popularmente conhecido como liga de titânio. No mercado, a tecnologia tem sido utilizada principalmente para criação de implantes ortopédicos de alta fidelidade.
Figura 9: Impressoras 3D EBM
4.10 LOM (Laminated Object Manufacturing)
A técnica conhecida como Laminated Object Manufacturing constrói as peças em camadas, dispensando o material em lâminas revestidas de adesivo. O insumo utilizado é armazenado em bobinas de papel laminado e a cola é ativada pelo calor. Para objetos feitos em papel, é necessário ainda um processo de pós-impressão com tinta ou verniz para proteger a peça de fatores ambientais. 
4.11 BJ (Binder Jetting)
O Binder Jetting é uma das categorias de manufatura aditiva, a qual utiliza matéria prima em pó e gotículas de materiais aglutinantes como meio de produção para construir objetos tridimensionais.
Em geral, esse método é bastante aplicável para quando se necessita alta precisão na impressão. Como seu processo pode ser utilizado com diferentes materiais, suas características dependerão do tipo de pó que se escolher.
Dentre essas aplicações podemos destacar:
Binder Jetting com pó polimérico: Para a produção de peças poliméricas, a sua principal vantagem é a precisão da produção, então peças que exijam detalhes mais refinados podem ser muito bem produzidas por esse método. Além disso, esse método é bastante vantajoso, em relação a outras impressões poliméricas, por evitar desperdício de material, visto que não precisa de estruturas de sustentação, já que o próprio pó não aglutinado supre essa necessidade. A aplicação desse método abrange diversas áreas, com ênfase na área da prototipagem e outras áreas onde a precisão da peça é de suma importância.
Figura 10: Impressoras 3D Binder Jetting – Pó Polimérico
Binder Jetting com pó metálico: A aplicação com pó metálico foi a primeira a surgir, sendo idealizada pelo Instituto de Tecnologia deMassachusetts (MIT) há cerca de 20 anos. Desde lá a tecnologia evoluiu muito e hoje em dia vem decolando como um novo modelo de negócio quando se trata da produção de peças industriais. As peças produzidas por impressoras, atualmente, são totalmente capazes de substituir a aplicação das peças produzidas pelo método tradicional, tanto em questão de precisão quanto de resistência. E por isso podemos considerar que esse método possui inúmeras aplicações no ramo industrial.
.
Figura 11: Impressoras 3D Binder Jetting – Pó Metálico
Binder Jetting com pó cerâmico: Não se engane com o termo “cerâmico”, essa aplicação não se limita a produção de peças de cerâmica tradicional como conhecemos. Na verdade, a cerâmica compreende todos os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas, o que indica que esses materiais podem se diferenciar muito entre eles. Algumas aplicações do binder jetting com pó cerâmico estão em ramos como: automobilístico, aeronáutico, médico, dentário, hidráulico, dentre outros.
Figura 12: Impressoras 3D Binder Jetting – Pó Polimérico
4.12 MJ (Material Jetting)
Semelhante em funcionamento a impressoras convencionais “jato de tinta”, as tecnologias Polyjet (Stratasys) e Multijet (3DSystems) marcam a concorrência de décadas das duas gigantes industriais. Ao invés de utilizar tinta em papel, essas impressoras jateiam fotopolímero em estado líquido em uma mesa de impressão enquanto curam as camadas com luz UV instantaneamente. As diversas cabeças de impressão dessas impressoras permitem que sejam recriadas cores, texturas e geometrias com precisão incrível. O preço de insumo e as fabricantes disponíveis tornam este tipo de tecnologia restrito para grandes indústrias com alto investimento em tecnologia.
Figura 13: Impressoras 3D MJ (Material Jetting)
4.13 Aglutinação
Na Literatura é possível encontrar citações sobre diversas tecnologias de manufatura aditiva (MA), sendo cada uma mais indicada para um campo de aplicação específico. Segundo Eyers [19], as técnicas com maior relevância industrial, ou seja, os que tem maior maturidade em fabricar uma peça tridimensional, sejam elas protótipos, ferramentais, moldes ou peças finais são: 
· Jato de aglutinante
· Deposição direta de energia: Laser cladding, Laser metal deposition e Laser Metal Fusion • Extrusão de Material: Deposição de material fundido 
· Jateamento de material: Impressão a jato de tinta Polyjet 
· Fusão sobre o leito de pó: Fusão Seletiva a Laser, Sinterização Seletiva a Laser e Fusão por Raio de Elétrons 
· Manufatura de objetos em lâminas 
· Estereolitografia
 Assim como as demais tecnologias de manufatura aditiva, o processo de jato de aglutinante (BJ) consiste na deposição de camadas para a formação da peça - em contraposição à técnica de usinagem, onde há a remoção de material para que a peça final obtenha forma. Portanto, o fato de adicionar matéria-prima faz com que esta forma de produção tenha vantagens significativas, entre elas maior liberdade de fabricação e menor gasto em quantidade de matéria-prima para formar a peça. 
Figura 14: Impressoras 3D Aglutinação
4.14 Metal
A sinterização direta a laser de metal (DMLS) é um processo de impressão 3D de metal industrial que cria protótipos de metal totalmente funcionais e peças de produção em 7 dias ou menos. Neste artigo, vamos dar uma olhada em tudo o que você precisa saber sobre impressão 3D metal DMLS, desde os benefícios, materiais e processos de impressão até o pós-processamento e seu desempenho.
A impressão 3D para metais DMLS, também conhecida como manufatura aditiva, é a mais utilizada por empresas que aplicam a manufatura aditiva metálica em seus processos. Esta tecnologia é também conhecida como ‘fusão em leito de pó a laser’ ou ‘laser powder bed fusion’ (LPBF).
Figura 15: Impressoras 3D Metal
5. EQUIPAMENTO A SER ESTUDADO
O equipamento objeto do nosso estudo foi a Impressora 3D FDM ou FFF (Fused Deposition Modeling), é uma técnica de disposição fundida aditiva, se deposita o polímero fundido em uma base plana previamente aquecida e com algum aditivo para facilitar o contato do polímero com a base. O material, inicialmente no estado sólido armazenado em rolos, derrete e é expelido pela bocal em pequenos fios que se solidificam à medida que tomam a forma de cada camada.
Esta é uma utilização mais comum entre os usuários e até é considerada pelo mercador como impressora 3D para usuários domésticos. Embora os resultados sejam bons, seu resultado é inferior aos da impressora 3D SLA, por exemplo. É um equipamento de custo acessível e está ao alcance de qualquer pessoa. 
Entendemos que para a utilização de uma peça produzida na impressora 3D, algumas etapas dever ser seguidas:
5.1 Estudo das possibilidades
A primeira etapa para utilizar uma impressora 3D que fabrica os produtos através desta técnica é saber o tipo modelo que será desenvolvido, o custo para a fabricação, o tempo de espera e o nível de detalhe que é necessário com essa produção. 
A partir deste levantamento das possibilidades pode-se fazer a correta escolha e alinhar as etapas da impressão 3D com as posteriores etapas de modelagem, configuração dos softwares de impressão e a fabricação em si.
5.2 Molde 3D
Esta etapa é crucial para todo o sucesso da impressão 3D de fato e nela é feita a modelagem computacional da peça no computador. Utilizando softwares CAD (do inglês Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador) como o AutoCAD, SolidWorks, dentre outros.
Com estes softwares o modelador ou projetista se torna capaz de desenvolver um modelo 3D virtual do produto para oferecer ao cliente o poder de visualizar e analisar o produto final, auxiliando inclusive no processo da impressão 3D de fato. Além disso, esse modelo é convertido num formato de arquivo (normalmente .STL) que pode ser lido pelo software da impressora 3D. No nosso caso, optamos por imprimir uma engrenagem com aplicação  em um a esteira transportadora de linha frigorífica.
5.3 Tratar em software de impressão 3D
Após a modelagem 3D, a engrenagem foi analisada em softwares específicos de impressão 3D que contam com as características da impressora e conseguem simular de fato como será realizada a fabricação. Com essa simulação são corrigidas as imperfeições na modelagem da peça que não foram previstas, o que evita que o erro só seja visualizado após o produto finalizado. 
Além disso, em peças mais complexas pode existir a exigência da fabricação de alguns moldes, suportes e apoios para facilitar o trabalho de impressão. Estes suportes e ou apoios podem ser projetados durante essa etapa específica do projeto para garantir a qualidade na impressão com o acabamento solicitado. 
5.4 Impressão 3D do objeto
Após todas estas etapas da impressão 3D serem seguidas corretamente, fica mais fácil o trabalho da fabricação do produto em si. Com isso, nesta etapa é imprescindível a paciência, atenção e cuidado com todas as configurações e características da impressora. 
Pontos importantes desta etapa são a utilização de boas impressoras e suas respectivas peças devidamente calibradas, como o bico extrusor e a mesa de impressão. Além disso, também é muito importante a utilização de filamentos de qualidade – o que irá fazer a diferença na qualidade do produto e do seu nível de detalhe e acabamento. 
***referências***
RAULINO, B. R. Manuf atura Aditiva: Des envolvimento de uma máquina de prototipa gem 
rápida bas eada n a tecnolo gia FDM (modelagem por fusão e deposição ). Trabalho de 
Graduação em Engenharia de Controle e Automação, Public ação FT.TG-nº, Faculdade de 
Tecnologia, Universidade de Brasília, Brasília, D F, 105p. 2011. 
5.1 ANALISE DA FALHA
O nome por si já diz, serve para identificação do motor elétrico, bem como suas informações de potência, tensão/corrente elétrica, rotação, IP de proteção entre outros. 
5.2 IDENTIFICAÇÃO DA PARTE DO EQUIPAMENTO
O nome por si já diz, serve para identificação do motor elétrico, bem como suas informações depotência, tensão/corrente elétrica, rotação, IP de proteção entre outros. 
5.3 PLANO DE MANUTENÇÃO ATUAL
O nome por si já diz, serve para identificação do motor elétrico, bem como suas informações de potência, tensão/corrente elétrica, rotação, IP de proteção entre outros. 
5.4 CUSTO DE MANUTENÇÃO ATUAL
O nome por si já diz, serve para identificação do motor elétrico, bem como suas informações de potência, tensão/corrente elétrica, rotação, IP de proteção entre outros. 
6. PROTOTIPO ENGRENAGEM – REPOSIÇÃO DE PEÇA POR IMPRESSÃO 3D
O motor elétrico é um conjunto de peças mecânicas, montadas de forma tal, que ao final se caracteriza em transformar a energia elétrica em mecânica. Mas, a parte mais importante do conjunto, é os enrolamentos do estator, que será responsável por criar o campo magnético, resultando na ação do movimento rotacional do rotor. Abaixo temos a representação de um motor elétrico em vista explodida.
Imagem 05 – Vista Explodida Motor Elétrico Trifásico – FONTE: http://resumosparaengenheiros.blogspot.com/2017/12/motores-eletrico-trifasico-componentes.html
6.1 DIAGRAMA GANTT DO PROJETO
No dia 16/11/2022, realizamos uma visita a empresa Manoel Marchetti SA, situada na cidade de Ibirama-SC, onde tivemos a oportunidade de conhecer um pouco sobre o processo produtivo, equipamentos, sistemas, e também, realizar a análise de motores elétricos e suas aplicações.
6.2 DEFINIÇÃO DE MATERIAL E TIPO DE IMPRESSÃO
O nome por si já diz, serve para identificação do motor elétrico, bem como suas informações de potência, tensão/corrente elétrica, rotação, IP de proteção entre outros. 
6.3 MODELAGEM 3D
No dia 16/11/2022, realizamos uma visita a empresa Manoel Marchetti SA, situada na cidade de Ibirama-SC, onde tivemos a oportunidade de conhecer um pouco sobre o processo produtivo, equipamentos, sistemas, e também, realizar a análise de motores elétricos e suas aplicações.
6.4 IMPRESSORA E FATIAMENTO SOFTWARE 3D
No dia 16/11/2022, realizamos uma visita a empresa Manoel Marchetti SA, situada na cidade de Ibirama-SC, onde tivemos a oportunidade de conhecer um pouco sobre o processo produtivo, equipamentos, sistemas, e também, realizar a análise de motores elétricos e suas aplicações.
6.5 IMPRESSÃO
No dia 16/11/2022, realizamos uma visita a empresa Manoel Marchetti SA, situada na cidade de Ibirama-SC, onde tivemos a oportunidade de conhecer um pouco sobre o processo produtivo, equipamentos, sistemas, e também, realizar a análise de motores elétricos e suas aplicações.
7. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
A metodologia empregada para elaboração desta pesquisa foi a coleta de informações disponibilizadas em materiais bibliográficos, publicações de artigos com embasamento teórico e prático, disponíveis em meio físico e digital. 
“Por materiais e métodos compreende-se o instrumento empregado, e a descrição das técnicas adotadas, incluindo também o processo de experimentação (quando for o caso), com certa riqueza de detalhe.” (MULLER, 2013, p. 31)
Por meio das pesquisas, que o modelo a ser fabricado é Motor de Corrente Continua utilizando no lugar de imãs, um enrolamento de campo, composto por espiras de fio de cobre esmaltado, tipo AW19, compondo dois núcleos polares, denominado estator, que será responsável por gerar o fluxo magnético, que ao atravessar a armadura do rotor, resultando em um campo de excitação, gerando os polos norte e sul, respectivamente.
7.1 CUSTO DO PROTOTIPO
Cotamos a engrenagem sendo produzida em material Poliacetal onde o custo unitários conforme características do projeto, ficando em R$ 46,50 a unidade.
	DADOS FORNECEDOR
	
	
	
	data:
	15/06/2023
	proposta numero:
	RE 262/23 
	
	
	
	BUMERANGUE BRASIL LTDA
	
	
	
	end:
	rua Caramuru, 173 E
	
	
	
	CNPJ
	02.580.792/0001-46
	Insc.est.
	253,948,754
	CEP:
	89.804-180
	
	
	
	Cidade
	CHAPECÓ
	UF:
	SC
	
	
	
	Fone:
	049-3324 0513
	FAX:
	049-3321 3182
	
	
	
	site: www.bumeranguebr.com
	email: central@bumeranguebr.com
	
	DADOS DO CLIENTE
	cliente:
	Frigorífico Pamplona
	CEP
	
	endereço:
	R Curt Hering Bairro CENTRO
	Cidade:
	PRES. GETULIO
	UF
	SC
	cnpj:
	85.782.878/0024-75
	IE 251.794.350
	Telefone:
	47 33521311 R:4226 / 47 35313131
	ORÇAMENTO
	item
	ref/tipo/descrição
	Qtde/unid
	valor unit.
	total s/ IPI
	total c/ IPI
	IPI%
	
	Engrenagem Injetada 12 Passo 25,4mm Eixo Quadrado 40X40mm
	1pç
	46,50
	46,50
	46,50
	0%
	TOTAL DOS PRODUTOS
	46,50
	46,50
	
	 FATURAMENTO MÍNIMO R$ 250,00 
	tipo de frete:
	FOB
	prazo de entrega
	07 dias
	WAGNER 
	 Nome do emissor:
	FERNANDA
	fone:
	47 32642376
	Região de venda
	R01
	Forma de venda:
	ORÇAMENTO
	pagamento:
	14 dias
	
	
	validade da proposta:
	
	Representação:
		REALCE (ronaldorepres@yahoo.com.br)	FONE	047-88456570
	REPOSIÇÃO 
A segunda opção temos a cotação da mesma engrenagem em impressão 3D, com as características o objetivo deste seminário. Seu custo ficou muito superior ao modelo acima em material usinado em Acetal.
7.2 UTILIZAÇÃO EM CAMPO
O Protótipo foi elaborado e fabricado em parceria com a Manoel Marchetti SA, localizada na cidade de Ibirama-SC, onde foi disponibilizado além dos equipamentos, alguns colaboradores da área de Reforma, Adequação e Fabricação de Maquinas e Equipamentos da Empresa.
Figura 20 – Corte e Preparação – Neste processo, utilizamos equipamentos, e o Operador da Serra 
7.3 NOVO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O Protótipo foi elaborado e fabricado em parceria com a Manoel Marchetti SA, localizada na cidade de Ibirama-SC, onde foi disponibilizado além dos equipamentos, alguns colaboradores da área de Reforma, Adequação e Fabricação de Maquinas e Equipamentos da Empresa.
7. CONCLUSÃO 
Um fator importante e que precisa ser levado em consideração, é a baixa informação encontrada nas literaturas sobre o assunto abordado. Mesmo com muita pesquisa, não conseguimos encontrar uma fundamentação teórica que explica e direciona a conclusão de um protótipo de motor elétrico.
Fator este, que podemos ter ciência, como um “sigilo industrial”, ou uma proteção, para que ninguém ou alguém copie, e tenha ganhos financeiros com a “clonagem” do equipamento a ser desenvolvido.
Com este projeto, pudemos de forma análoga, afirmar a dificuldade que os pioneiros na invenção do motor elétrico tiveram, pois trata-se de um equipamento um tanto simples e robusto, porem com uma complexidade muito grande, devido a combinação entre componentes mecânicos, elétricos e o magnetismo.
Conforme já declaramos, iremos refazer todo protótipo, utilizando como base todos elementos encontrados neste primeiro modelo, afim de corrigir os erros, e chegar ao sucesso que estamos buscando. É um desafio, no qual nosso grupo sempre com muita curiosidade, busca a cada dia mais, aprender, com muita auto estima, confiança e fé, que iremos conseguir realizar o proposito definido.
6. REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e Documentação - Referências – Elaboração. Rio de Janeiro,2002.
BAZZANELLA, André. Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
BENJAMIN FRANKLIN E A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE EM LIVROS DIDÁTICOS; Disponível em https://www.ifsc.usp.br/~cibelle/arquivos/T0150-1.pdf
BRAGA, N.C. Conceitos Básicos de Eletrônica. São Paulo: INCB, 2013.
GIL, Antônio Carlos, 1946 - Como elaborar projetos de pesquisa / Antônio Carlos Gil. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
JÚNIOR, Joab Silas da Silva. "Hans Christian Oersted"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/hans-christian-oersted.htm Acesso em 10 de novembro de 2022.
MÜLLER, Antônio José (Org) et al. Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2012
O motor elétrico: uma história de energia, inteligência e trabalho / Projeto Editorial UNERJ; texto Joca Wolff – Jaraguá do Sul: Editora UNERJ, 2004.
SILVA, Claudio Elias. Eletromagnetismo: Fundamentos e Simulações. 1º Edição, 2014.
eao.blogspot.com/2018/08/Arquimedes-e-suas-invenções-parafuso-
de.html
1 Acadêmicos da 4ª fase do curso de Bacharel em Engenharia Mecânica (ENM0676/4) do Centro Universitário Leonardoda Vinci – UNIASSELVI - Prática do Módulo IV - 08/12/2022
2 Tutor Externo

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