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DIRECIONAMENTO AV1 - DIREITO ADMINISTRATIVO I


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DIRECIONAMENTO AV1 
 
PRINCÍPIOS 
Explícitos - Art. 37caput da CF/88: 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
1 legalidade 
A administração pública só irá fazer o que a lei autorizar, isto porque a lei, ao mesmo tempo em 
que os define, estabelece também os limites da atuação administrativa que tenha por objeto a 
restrição ao exercício de tais direitos em benefício da coletividade. 
2 Impessoalidade 
Tem que se relacionar com a finalidade pública, clara, direta e objetiva, proíbe que conste nome, 
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos, não pode levar o serviço público para o lado pessoal, não pode haver perseguição ou 
benefícios dentro do âmbito da administração público. 
3 Moralidade 
Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa – trouxe atos de improbidade administrativa, 
art. 9º, 10 e 11 – atos de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou que atentem contra os 
princípios da Administração Pública. 
4 publicidades 
Ampla divulgação da publicidade, não pode ter atos secretos, a lei só poderá restringir a 
publicidade em questão de segurança nacional, intimidade. 
5 Eficiência 
O que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e 
rendimento funcional, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório 
atendimento das necessidades da sociedade, é sinônimo de boa administração. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104098/lei-de-improbidade-administrativa-lei-8429-92
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104098/lei-de-improbidade-administrativa-lei-8429-92
 
PODERES 
- Os poderes da administração são instrumentais; 
- Poder vinculado x discricionário; 
 
PODER NORMATIVO X REGULAMENTATDOR 
- Poder normativo: poder de editar normas abstratas e gerais (dentro da lei) 
- Regulamentador: decreto – “lei”; executivo = para real execução da lei; autônomo = o 
presidente pode extinguir funções, 84 VI, CF ou cargos públicos quando vagos. 
Dispor sobre a organização da ADM federal (sem criar/extinguir cargos ou aumentar despesas. 
 
PODER DISCIPLINAR 
- Aplica penalidades para quem tem algum vínculo com administração, 
legal/contratual/hierárquico; 
- Deve respeitar o contraditório e ampla defesa. 
 
PODER DE POLÍCIA 
- Derivação do princípio da supremacia; 
 Liberdades 
- Aplicação restrições Privadas 
 Propriedades 
 
I. ORGANIZAÇÃO PÚBLICA: 
Na centralização, o Estado atua diretamente por meio dos seus órgãos, isto é, das 
unidades que são simples repartições interiores de sua pessoa e que por isto dele não se 
distinguem. Consistem, portanto, em meras distribuições internas de plexos de competência, 
ou seja, em "desconcentrações" administrativas. 
 
Na descentralização, o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras 
pessoas, seres juridicamente distintos dele. Descentralização e desconcentração são conceitos 
claramente distintos. 
A descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originariamente tem a 
titulação sobre determinada atividade e aquela ou aquelas às quais foi atribuído o 
desempenho da atividade em causa. 
Formas de descentralização 
Outorga 
Utilizada para efetivar a descentralização administrativa para uma entidade da Administração 
Indireta de direito público (autarquia e empresa pública). 
O Estado cria o ente da administração indireta de direito público e, por meio de lei, institui a 
entidade, outorgando a ela titularidade e a execução do serviço. 
Delegação 
Por meio da delegação é feita a descentralização administrativa que transfere apenas a 
execução do serviço. 
Aos particulares a delegação é feita por meio de contrato administrativo (ex: concessão de 
serviço público de telefonia) ou por ato administrativo unilateral exarado pela administração 
pública (ex: autorização de exploração de serviço público de táxi, despachante, entre outros). 
 
II. BENS PÚBLICOS: 
 
Afetação é a atribuição a um bem público, de sua destinação especifica. Pode ocorrer de 
modo explícito ou implícito. Entre os meios de afetação explicita estão a lei, o ato 
administrativo e o registro de projeto de loteamento. Implicitamente a afetação se dá quando 
o poder público passa a utilizar um bem para certa finalidade sem manifestação formal. Ex: 
Uma casa doada, onde é instalada uma biblioteca infantil. 
Desafetação é a mudança da destinação do bem. Ela visa a incluir bens de uso comum 
do povo ou bens dominicais, com o intuito de possibilitar a sua alienação. A desafetação pode 
advir de manifestação explicita como no caso de uma autorização legislativa para venda de 
bem de uso especial; ou decorre de uma conduta da administração, como na hipótese de 
operação urbanística que torna inviável o uso de uma rua como via de circulação. 
Imprescritibilidade – No tocante aos bens públicos, o transcurso do tempo não pode 
resultar em apropriação por terceiros. Terceiros não podem usucapi. Os bens públicos não 
podem ser adquiridos por usucapião (Art. 183, parágrafo 3º da CF, zona urbana e art. 191, 
parágrafo único, zona rural). Art. 102 do CC. 
 Impenhorabilidade – art. 100 e parágrafos. Existem regras específicas, as dívidas 
públicas são pagas por precatórios, e os bens não servem para a executividade a que ele se 
destina. 
 
III. ATOS ADMINISTRATIVOS: 
CLASSIFICAÇÃO 
a) Ato da administração = atos privados, sem prerrogativas; 
b) Ato político: não há controle judicial genérico, alto escalão do governo; 
c) Ato material: ato de mera execução, sem manifestação de vontade; 
d) Ato administrativo: praticado pela administração no exercício da função 
administração: 
• Possui as prerrogativas; 
• Não há igualdade. 
 
ELEMENTOS 
a) Competência: definida pela lei (legalidade): 
• É irrenunciável = não pode abrir mão; 
• É improrrogável = o uso não acarreta aquisição; 
• É imprescritível = o desuso não acarreta perda. 
- Delegação E Avocação: 
Delegação – atos indelegáveis: 
b) Ato normativo; 
c) Decisão de recurso hierárquico; 
d) Competência exclusiva. 
Avocação – sobe se for possível delegar. 
Finalidade: é aquilo que a lei busca quando cria o ato. 
- A lei deve ser expedida antes a prática do ato; 
- Finalidade genérica: busca pelo interesse público (todo ato possui); 
- Finalidade específica: pode ser prevista na lei uma finalidade especial, caso não seja 
respeitada ocorrerá vicio – vicio de finalidade = desvio de poder/finalidade (espécie de abuso 
de poder). 
Motivo: é a situação que justifica a prática do ato. 
É a subsunção do fato à norma. 
 
TEORIAS 
- Agente de fato: - Finalidade específica: pode ser prevista na lei uma finalidade especial, caso 
não seja respeitada ocorrerá vicio – vicio de finalidade = desvio de poder/finalidade (espécie 
de abuso de poder). 
Motivo: é a situação que justifica a prática do ato. 
É a subsunção do fato à norma. 
 
MOTIVOS DETERMINANTES 
- Teoria dos motivos determinados: Alguns atos não exigem motivação, entretanto, mesmo 
assim, se for dada administração ficará vinculada aos motivos expostos. 
Objeto: é o efeito principal do ato. 
Ex.: em uma demissão objeto é a perda do cargo. 
 
EXTINÇÃO 
a) Natural: o ato deixa de existir após cumprir todos os efeitos/ prazo; 
b) Renúncia: o beneficiário deixa de querer o ato; 
c) Contraposição: Um novo ato contraria diretamente o primeiro; 
d) Revogação: a administração deixa de querer o ato por – conveniência e oportunidade. 
- Ex nunc; 
- Atos que não podem: vinculados e consumados; 
e) Anulação: