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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - CICUTA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA TRANSFORMADORES E MÁQUINAS CA Nome: Walace de Barros Silva Matrícula: 20162002121 Disciplina: Conversão de Energia I Período: 8º Turma: 08-UN-0113 Professor: Cláudio Matos Trabalho N2 BARRA MANSA - RJ Domingo 07 de Junho de 2020 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - CICUTA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA TRANSFORMADORES E MÁQUINAS CA BARRA MANSA - RJ Domingo 07 de Junho de 2020 Trabalho do 8º Período do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário de Barra Mansa como requisito para a N2 da disciplina de Conversão de Energia I. Professor: Cláudio Matos SUMÁRIO 1ª QUESTÃO .........................................................................................................................................04 2ª QUESTÃO..........................................................................................................................................08 3ª QUESTÃO..........................................................................................................................................10 4 1º QUESTÃO (GRAU 2,0) – FAÇA O MODELO DA REFLEXÃO DE IMPEDÂNCIA DO TRANSFORMADOR E DESCREVA COMO SE DÁ A RELAÇÃO DE CORRENTE E TENSÃO CONSIDERANDO UM TRANSFORMADOR BT DE ENTRADA E AT NA SAIDA. (VER O VIDEO 1 DA AULA). No transformador ideal, a potência de entrada (P1) é igual à potência de saída (P2), desta maneira, não existe perdas no transformador. Para isto, teremos que trabalhar matematicamente, usando a relação entre grandezas para fazer uma reflexão de impedância, ou seja, refletir o secundário no primário, ou vice-versa. Onde: V1 = Tensão elétrica aplicada ao primário do transformador V2 = Tensão elétrica retirada no secundário do transformador N1 = Número de espiras do primário N2 = Número de espiras do secundário I1 = Corrente elétrica no primário I2 = Corrente elétrica no secundário = Impedância no secundário (ligada à carga) P1 = Potência de entrada P2 = Potência de saída 5 Relação de Grandezas para um transformador ideal: relação do número de espiras do transformador Logo, trabalhando matematicamente com grandezas, chegamos até o (impedância refletida ou vista do lado AT para o BT, ou vice-versa). De acordo com a questão colocada, considerando um transformador elevador, onde a tensão aplicada no primário é BT e a saída do transformador é AT, devemos considerar que: Lado AT – para uma menor corrente elétrica, terá maior impedância: 6 Lado BT – para uma maior corrente elétrica, terá menor impedância: Sempre que utilizar a reflexão de impedância, devemos lembrar que: * O lado de maior tensão, será o de menor corrente e o lado de menor tensão será o de maior corrente, para que a potência na entrada seja igual à potência de saída no transformador, quando este for ideal. AT – menor corrente elétrica BT – maior corrente elétrica * Referenciando um lado AT para o BT, no lado BT a corrente é menor, logo a impedância vista deverá diminuir. * * 7 Circuito equivalente da Reflexão de Impedância. Refletindo o secundário no primário, o circuito equivalente será: A tensão no primário será igual à tensão no secundário multiplicado pela relação do transformador. A corrente no primário será igual a corrente do secundário dividida pela relação do transformador. A impedância Z’L refletida do secundário será a impedância do secundário multiplicado pelo o quadrado da relação do transformador. Refletindo o primário no secundário, temos o circuito equivalente será: A tensão no secundário será igual à tensão no primário dividido pela relação do transformador. A corrente no secundário será igual a corrente do primário multiplicado pela relação do transformador. A impedância Z’L refletida do primário será a impedância do primário dividido pelo o quadrado da relação do transformador. Com estes modelos de reflexão de impedância, a potência se mantém a mesma tanto no primário como no secundário. E quanto maior o número de espiras, maior será a impedância. Z’L Z’L 8 2º QUESTÃO (GRAU 1,0) – QUAL O VALOR DE ´ SE O VALOR DE a for 5 e 2 0 Ω REFERENTE AO MODELO DA QUESTÃO 1? 9 10 3ª) QUESTÃO (GRAU 2,0) – EXPLIQUE COMO SE DÁ A FORMAÇÃO DA TENSÃO INDUZIDA NO ESTUDO DAS MÁQUINAS CA BASEADOR NO MODELO FISICO DE UMA ESPIRA SIMPLES EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME. A EXPLICAÇÃO TEM QUE SER DESCRITIVA FAZENDO USO DO MODELO FISICO DE UMA ESPIRA SIMPLES COM A REPRESENTAÇÃO DOS SEUS SEGUIMENTOS. Se o rotor de uma máquina CA for colocado em rotação, uma tensão será induzida na espira de fio. Para determinar o valor e a forma da tensão, examine a Figura 1. A espira de fio mostrada é retangular, com os lados ab e cd perpendiculares ao plano da página e com os lados bc e da paralelos ao plano da página. O campo magnético é constante e uniforme, apontando da esquerda para a direita sobre a página. Figura 1 - Espira simples girando dentro de um campo magnético uniforme. (a) Vista frontal; (b) vista da bobina. Figura 2 - (a) Velocidades e orientações dos lados da espira em relação ao campo magnético. (b) O sentido do movimento em relação ao campo magnético para o lado ab. (c) O sentido do movimento em relação ao campo magnético para o lado cd. 11 Para determinar a tensão senoidal total na espira, iremos analisar cada segmento da espira e somaremos todas as tensões resultantes. A tensão em cada segmento é dada pela seguinte equação (1-45): 1 - SEGMENTO AB Neste, a velocidade do fio é tangencial à trajetória executada pela rotação, ao passo que o campo magnético B aponta para a direita, como mostrado na Figura 2(b). O produto vetorial V x B aponta para dentro da página, coincidindo com o sentido do segmento ab. Portanto, a tensão induzida nesse segmento de fio é para dentro da página. (3-1) 2 – SEGMENTO BC Na primeira metade desse segmento (até o eixo de rotação), o produto V x B aponta para dentro da página e, na segunda metade, o produto V x B aponta para fora da página. Como o comprimento l está contido no plano da página, o produto vetorial V x B é perpendicular a l em ambas as metades do segmento. Portanto, a tensão no segmento bc, será zero: 3 – SEGMENTO CD Nesse segmento, a velocidade do fio é tangencial à trajetória executada pela rotação, ao passo que o campo magnético B aponta para a direita, como mostra a Figura 2(c). O produto vetorial V x B aponta para fora da página, coincidindo com o sentido do segmento cd. Portanto, a tensão induzida nesse segmento de fio é para fora da página. (3-2) 12 4 – SEGMENTO DA Como no segmento bc, o produto vetorial V x B é perpendiculara l. Portanto, a tensão nesse segmento também será zero. Figura 3 – Gráfico de versus A tensão total induzida na espira é a soma das tensões de cada um de seus segmentos: Observe que 0 e lembre-se da identidade trigonométrica 0 . Portanto, a tensão induzida torna-se: A tensão resultante , é mostrada como uma função de tempo na Figura 3. Há um modo alternativo de expressar a Equação (3-6), que relaciona claramente o comportamento de uma espira simples com o comportamento das máquinas reais maiores CA. Para deduzir essa expressão alternativa, examine a Figura 1 novamente. Se a espira estiver 13 girando com velocidade angular constante ῳ, o ângulo Ѳ da espira aumentará linearmente com o tempo. Em outras palavras, Além disso, a velocidade tangencial v dos segmentos da espira pode ser expressa como: Onde o r é o raio de rotação da espira e ῳ é a velocidade angular da espira. Substituindo essas expressões na Equação (3-6), teremos: Observe também, da Figura 2(b), que a área A da espira (laço retangular) é simplesmente igual a 2rl. Portanto, (a) (b) Figura 4 – Espira condutora de corrente dentro de um campo magnético uniforme. (a) Vista frontal; (b) Vista da bobina. B é um campo magnético uniforme, alinhado como está mostrado. O em um condutor indica uma corrente fluindo para dentro da página e o • em um condutor indica uma corrente fluindo para fora da página. 14 Finalmente, observe que o fluxo máximo através do laço da espira ocorre quando o laço se encontra perpendicular às linhas de densidade de fluxo magnético. Esse fluxo é simplesmente o produto da área da superfície do laço pela densidade de fluxo através do laço. Desse modo, a forma final da equação de tensão é: Assim, a tensão gerada no laço é uma senoide, cuja amplitude é igual ao produto do fluxo presente no interior da máquina vezes a velocidade de rotação da máquina. Isso também é verdadeiro para as máquinas CA reais. Em geral, a tensão em qualquer máquina real dependerá de três fatores: O fluxo na máquina; A velocidade de rotação; Uma constante representando a construção da máquina (o número de espiras, etc)
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