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Física II Equação de Bernoulli, perda de carga para fluidos reais, Nº de Reynolds e atrito. * Introdução Na engenharia trabalhamos com energia dos fluidos por unidade de peso, a qual denominamos “carga”; Sabe-se que no escoamento de fluidos reais, parte de sua energia dissipa-se em forma de calor e nos turbilhões que se formam na corrente fluida; Essa energia é dissipada para o fluido vencer a resistência causada pela sua viscosidade e a resistência provocada pelo contato do fluido com a parede interna do conduto, e também para vencer as resistências causadas por peças de adaptação ou conexões (curvas, válvulas, ....). * Perda de Carga Chama-se esta energia dissipada pelo fluido de PERDA DE CARGA (hp), que tem dimensão linear, e representa a energia perdida pelo líquido por unidade de peso, entre dois pontos do escoamento. * Perda de Carga A perda de carga é uma função complexa de diversos elementos tais como: Rugosidade do conduto; Viscosidade e densidade do líquido; Velocidade de escoamento; Grau de turbulência do movimento; Comprimento percorrido. * Perda de Carga Com o objetivo de possibilitar a obtenção de expressões matemáticas que permitam prever as perdas de carga nos condutos, elas são classificadas em: Contínuas ou distribuídas Localizadas * Perda de Carga Distribuída Ocorrem em trechos retilíneos dos condutos; A pressão total imposta pela parede dos dutos diminui gradativamente ao longo do comprimento; Permanece constante a geometria de suas áreas molhadas; Essa perda é considerável se tivermos trechos relativamente compridos dos dutos. * Perda de Carga Localizada Ocorrem em trechos singulares dos condutos tais como: junções, derivações, curvas, válvulas, entradas, saídas, etc; As diversas peças necessárias para a montagem da tubulação e para o controle do fluxo do escoamento, provocam uma variação brusca da velocidade (em módulo ou direção), intensificando a perda de energia; * Para fluidos reais tem-se: Quando a equação de Bernoulli é aplicada a dois pontos de um conduto com velocidade constante e mesma cota, tem-se a perda de carga dada por: Equação de Bernoulli para fluidos reais p1 – p2 + hp * Sustentação e Arrasto Equação de Bernoulli para fluidos reais * Sustentação e Arrasto Equação de Bernoulli para fluidos reais FR= k*v2 Assim, o fator geométrico “k” torna-se de fundamental importância na determinação da forma de asa, pois é formado por: k = ½ ρ*A*CD, onde, ρ – densidade do meio A – área da seção transversal do corpo CD – coeficiente de arrasto * Sustentação e Arrasto Equação de Bernoulli para fluidos reais * Fórmula universal da Perda de Carga distribuída A fórmula de Darcy-Weissbach, permite calcular a perda de carga ao longo de um determinado comprimento do condutor, quando é conhecido o parâmetro f, denominado “coeficiente de atrito”: * Fórmula universal da Perda de Carga distribuída Darcy-Weissbach: O coeficiente de atrito, pode ser determinado utilizando-se o diagrama de Moody, partindo-se da relação entre: Rugosidade e Diâmetro do tubo (ε/D) Número de Reynolds (Re) O número de Reynolds é um parâmetro adimensional que relaciona forças viscosas com as forças de inércia, e é dado por: Re= ρvD ρ = massa específica; v = velocidade; D = diâmetro; μ = viscosidade dinâmica * Fórmula universal da Perda de Carga distribuída O número de Reynolds é um parâmetro adimensional que relaciona forças viscosas com as forças de inércia, e é dado por: Re <2000 o fluxo será lamina 2000< Re <2400 o fluxo será transitório Re >2400 o fluxo será turbulento. * Diagrama de Moody * Fórmula universal da Perda de Carga distribuída Para a região de números de Reynolds inferiores a 2000 (regime laminar) o comportamento do fator de atrito pode ser obtido analiticamente por intermédio da equação de Hagen-Poiseuille conduzindo à função: f = 64/Re * Cálculo das Perdas de Carga localizadas As perdas de carga localizadas podem ser expressas em termos de energia cinética (v2/2g) do escoamento. Assim a expressão geral: hp = k v2/2g Onde: v=velocidade média do conduto em que se encontra inserida a singularidade em questão; k=coeficiente cujo valor pode ser determinado experimentalmente * Exercícios Plataforma Socrative.com Sala: UAFR8L2 ATENÇÃO: SE IDENTIFIQUE COMO ALUNO. cte g v p z g v p z = + + = + + 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 g g
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