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Anestesicos locais

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JBP – J Bras Odontopediatr Odontol Bebê 2003, Curitiba, jul/ago; 6(32):
REVISÃO DA LITERATURA
Anestésicos Locais; Fatores que 
Determinam os Volumes Máximos (ml) 
em Odontopediatria
Local Anesthetics: Facts that Determine the Maximum Volume that 
Can Be Used in Pediatric Dentistry
Maurício Hirata* 
Flávio Eduardo Guillin Perez** 
Rodney Garcia Rocha*** 
Maria Aparecida Borsatti**** 
Hirata M, Perez FEG, Rocha RG, Borsatti MS. Anestésicos locais; fatores que determinam os volumes máximos (ml) em Odontopediatria. J Bras 
Odontopediatr Odontol Bebê 2003; 6(32):xxx-xx.
Anestésicos locais são os medicamentos mais utilizados em Odontologia e de primordial importância 
no atendimento clínico de crianças. Entretanto, as opções existentes no mercado brasileiro apresentam 
as mais variadas concentrações, tanto da base anestésica quanto do vasoconstritor, o que pode levar o 
profi ssional a incertezas quanto ao número de tubetes, ou seja, o volume de anestésico que pode ser 
administrado, em Odontopediatria, por consulta. Em função de diferenças anatômicas, fi siológicas e 
até psicológicas dos pacientes pediátricos, existe a necessidade de se conhecer o número máximo de 
tubetes anestésicos que podem ser utilizados nesses pacientes por sessão. O objetivo deste trabalho 
foi estabelecer o número de tubetes, mínimo e máximo, dos anestésicos locais disponíveis no mercado 
brasileiro e mais indicados em Odontopediatria. Os dados apresentados levam em consideração a idade, 
o peso e a superfície corporal.
PALAVRAS-CHAVE: Anestésicos locais; Anestesia dentária; Odontopediatria.
 * Mestrando da Disciplina de Clínica Integrada do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade 
 de São Paulo. Rua Isabel, 259, Penha – CEP 03647-020, São Paulo, SP; e-mail: hmauricio@ig.com.br
 ** Professor Doutor da Disciplina de Clínica Integrada do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade 
 de São Paulo.
 *** Professor Associado da Disciplina de Clínica Integrada do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade 
 de São Paulo.
 **** Professora Doutora da Disciplina de Clínica Integrada do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universida-
de 
 de São Paulo.
INTRODUÇÃO
que, preferencialmente, esteja associado a um 
vasoconstritor, a fi m de que a absorção para a cor-
rente circulatória ocorra de forma mais lenta e se 
consiga uma profundidade anestésica satisfatória, 
proporcionando um tempo de trabalho adequado 
e um reduzido risco de efeitos tóxicos (Malamed, 
1993; Tortamano, 1997).
Na corrente circulatória, a base anestésica irá 
agir sobre todas as membranas excitáveis, sendo 
o sistema nervoso central e o sistema cardiovas-
cular os mais suscetíveis à sua ação. A maioria 
das reações sistêmicas dos anestésicos locais está 
relacionada com seu nível sangüíneo ou plasmáti-
co. Quanto maior o nível, mais intensa será a ação 
clínica (Malamed, 1993; Tortamano, 1997).
Doses relativamente baixas de anestésicos 
locais diretamente na corrente sangüínea podem, 
segundo alguns autores, determinar formigamento 
da boca, sudorese, zumbido, irritação e tremores. 
Doses mais elevadas são responsáveis por maior 
toxicidade, com depressão seletiva dos centros 
inibitórios no sistema nervoso central e expressam-
Os anestésicos locais, quando adequadamente administrados, tornam o tratamento odontológico 
em crianças mais confortável e cooperativo, melhorando o desempenho do profi ssional (Davis, Voguel, 
1997). Dentre a enorme gama de anestésicos locais comercializados no Brasil, seleciona-se aquele 
JBP – J Bras Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba, v.6, n.32, p.290-294, 2003
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Anestésicos Locais; Fatores que Determinam os Volumes Máximos (ml) em Odontopediatria
se, numa primeira fase, por abalos musculares, 
convulsão, redução da efi cácia da função respira-
tória, aumento do consumo e diminuição da função 
respiratória da oferta de oxigênio com cianose, 
acidose metabólica e respiratória. A progressão 
da toxicidade pode causar depressão também dos 
centros excitatórios, com parada respiratória e/ou 
cardíaca (Jastak & Yagiela, 1983; Malamed, 1993; 
Giovanniti Junior, 1995; Virts, 1999).
Acredita-se que a ação dos anestésicos locais 
no sistema cardiovascular se dê, em primeiro lu-
gar, secundariamente à ação no sistema nervoso 
central, através de um mecanismo refl exo. Desta 
forma, a hipotensão, bradicardia e arritmias cardí-
acas podem acontecer independentemente da ação 
direta da droga sobre o miocárdio. Além disso, os 
anestésicos locais exercem efeito sobre a condu-
ção e contratilidade do músculo cardíaco. Baixas 
concentrações podem ter efeito reverso de arrit-
mias (lidocaína), enquanto que doses altas podem 
diminuir a contratilidade da fi bra, determinando 
redução na freqüência cardíaca, na pressão arterial 
e no débito cardíaco com colapso cardiovascular 
(Jastak, Yagiela, 1983; Malamed, 1993; Berde, 
1993; Davis, Voguel, 1997; Tortamano, 1997).
Normalmente, vasoconstritores associados 
aos anestésicos locais não produzem efeitos farma-
cológicos além da constrição arteriolar localizada. 
Mas a injeção intravascular acidental, interferên-
cias medicamentosas ou doses muito elevadas, 
podem provocar efeitos marcantes sobre o sistema 
cardiovascular (Tortamano,1997). 
Do nascimento ao primeiro ano de vida, mu-
danças intensas ocorrem na composição corporal, 
resultando, com o desenvolvimento, em um rápido 
amadurecimento de todos os órgãos e sistemas. 
Nesta fase, essas diferenças metabólicas, enzimáti-
cas e anatômicas são mais marcantes. Geralmente, 
a ligação dos medicamentos às proteínas plasmá-
ticas apresenta-se reduzida e, conseqüentemente, 
tem-se uma maior concentração na forma livre (não 
ligada à proteína plasmática) podendo provocar, 
portanto, maior toxicidade (Bazerque, 1976).
Após o primeiro ano de vida, praticamente 
todos os sistemas do organismo da criança já se 
mostram com um certo grau de amadurecimen-
to. Entretanto, no sistema nervoso central, doses 
excessivas de medicamentos como os opiáceos 
ou anti-histamínicos fazem com que as crianças 
reajam, gerando episódios convulsivos, o que di-
fi cilmente ocorreria nos adultos. Já os laxativos, 
atropina, digitálicos, ferruginosos são melhor tole-
rados pelas crianças que pelos adultos (Bazerque, 
1976, Carroll, 1981).
Apesar de serem considerados seguros, não se 
tem ainda, absoluta certeza de que os anestésicos 
locais possam determinar reações indesejáveis em 
crianças, pois, como a maioria dos medicamentos, 
é direcionada aos adultos. Os benefícios e os efei-
tos colaterais dos anestésicos locais não dependem 
exclusivamente do efeito farmacológico em si, mas, 
segundo Carroll (1981) e Picozzi & Lewis (2000), 
também dependem da quantidade administrada, 
da via de administração, da freqüência de uso, 
de fatores psicológicos e ambientais, idade, sexo, 
interação medicamentosa e do estado de saúde em 
que se encontra a criança (presença ou ausência 
de alguma doença sistêmica).
As variações devidas à idade não são oca-
sionadas somente pela diferença de tamanho. 
Independente desta, as crianças apresentam 
imaturidade morfológica, psicológica, fi siológica e 
bioquímica, que condiciona suas diferenças para 
com os adultos. Por isso, são aconselhadas formu-
lações especiais para as doses de medicamentos 
para crianças. Como a forma de apresentação dos 
anestésicos locais no mercado é única, tanto para 
crianças quanto para adultos, torna-se importante 
estabelecer uma referência do número de tubetes 
que podem ser administrados em Odontopedia-
tria (segundo a faixa etária), facilitando a prática 
clínica.
PROPOSIÇÃO
Orientar o Odontopediatra, bem como o Clíni-
co Geral, quanto à utilização dos anestésicos locais 
mais indicados para uso pediátrico e o número má-
ximo de tubetes (1,8ml) que podem ser adminis-
trados por consulta, quando se considera a idade, 
o peso e a superfície corporal das crianças.
REVISÃODA LITERATURA
Cálculo do número máximo de tubetes (1,8ml) 
de anestésicos locais para adultos
É de extrema importância conhecer as ações 
farmacológicas, toxicidade e efeitos colaterais dos 
anestésicos locais e drogas vasoconstritoras asso-
ciadas, para que se possa, após uma boa anamne-
se, selecionar o produto comercial mais indicado 
para aquele determinado paciente, muito embora 
efeitos colaterais geralmente estejam ligados à 
sobredosagem ou a técnicas inadequadas.
De modo geral, o emprego de vasoconstritores 
eleva a dose máxima permitida de administração 
da base anestésica (por sessão), pelo fato de re-
tardar a sua absorção, diminuindo a sua toxicidade 
e seus efeitos colaterais, embora em determinados 
produtos comerciais o vasoconstritor seja o fator 
limitante da quantidade máxima permitida para 
administração (Simone et al., 1988). No Quadro 
1, estão relacionados alguns produtos comerciais 
existentes no mercado brasileiro. Com base nas 
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quantidades máximas permitidas para administra-
ção, por sessão, de sal anestésico e de vasocons-
tritor, chega-se ao número máximo de tubetes que 
podem ser administrados a cada sessão clínica em 
adultos (70kg). 
Segundo Malamed (1993), Wilson & Montgo-
mery (1994), Matewson & Primoch (1995), Davis 
& Voguel (1997) e Simonte et al. (1998).
Dosagens pediátricas dos anestésicos 
locais
Convém realçar que as formulações utilizadas 
para as crianças são as mesmas dos pacientes 
adultos, portanto as doses pediátricas devem ser 
determinadas e utilizadas somente como uma 
orientação. Em Odontopediatria, existem parâ-
metros para o cálculo da percentagem da dose do 
adulto, sendo que os mais utilizados são idade, 
peso e superfície corporal.
Idade
As variações devidas à idade não se devem 
apenas às diferenças de tamanho, mas também a 
condições fi siológicas e estruturais, que ocorrem 
com o amadurecimento e envelhecimento do in-
divíduo. 
A idade é parâmetro simples de se obter, 
porém não considera as diferenças de tamanho e 
peso que podem existir entre crianças de mesma 
faixa etária. Para calcular-se a porcentagem da 
dose do adulto em função da idade, foi usada 
a fórmula de Bolognini para recém-nascidos e 
lactantes e a fórmula de Young para a 1a e 2a 
infâncias (Bazerque, 1976).
Fórmula de Bolognini: 
% da dose do adulto = _____100_______
 20 - idade (meses)
Fórmula de Young: % da dose do adulto = 
__idade (anos)_____ x 100
 idade (anos) +12
Peso
Como existem variações importantes no ta-
manho das crianças de uma mesma idade, são 
utilizados outros parâmetros, como o peso cor-
poral, para se determinar mais precisamente a 
dose pediátrica. Dentre as fórmulas existentes, a 
de Clark é a mais empregada (Bazerque, 1976; 
Picozzi & Lewis, 2000).
Fórmula de Clark:
% da dose do adulto = peso (kg) x 100
 70
Superfície corporal
Segundo Carroll (1981), o cálculo da dose de 
um medicamento levando-se em conta a superfície 
corporal é provavelmente o método mais adequado 
de se estimar a dose segura para crianças, pois 
o efeito farmacológico ideal baseia-se no meta-
bolismo e no volume corporal (volemia), fatores 
que dependem da superfície corporal. A desvan-
tagem desse parâmetro é a necessidade de serem 
conhecidos o peso e a estatura da criança, além 
do uso de tabelas ou fórmulas especiais para a 
determinação de tal superfície (Bazerque, 1976; 
Picozzi & Lewis, 2000).
Fórmula de Shirkey e Barka: 
 % da dose do adulto = 
superfície corporal (m2) x 100
 1,70 
DISCUSSÃO
Para que as reações tóxicas sejam evitadas, 
torna-se importante respeitar a dose usual dos 
medicamentos (incluindo os anestésicos locais), 
pois considera-se que os pacientes pediátricos não 
são adultos em miniatura e, por isso, não devem 
receber as mesmas doses destes fármacos que os 
adultos. Nos recém-nascidos, em comparação com 
os adultos, uma porcentagem maior do peso cor-
poral é composta por água. Conseqüentemente, o 
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Anestésicos Locais; Fatores que Determinam os Volumes Máximos (ml) em Odontopediatria
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 Idade Peso % da Número máximo de tubetes (de 1,8ml) indicados para 
 dosecrianças 
 do 
 adulto* 
 Lidocaína Lidocaína Lidocaína Lidocaína Prilocaína
 a 2% (sem a 3% com a 2% com a 2% com a 3% com
 vasoconstritor; noradrenalina fenilefrina adrenalina felipressina
 com Mepivacaína Mepivacaína 1:100.000
 noradrenalina) a 2% com a 3% sem
 Mepivacaína adrenalina vasoconstritor
 2% (com 1:100.000 Mepivacaína 
 noradrenalina) a 2% 
 levonordefrina 
 Número máximo de tubetes Número máximo Número máximo Número 
 por sessão (adultos)8,33 de tubetes por de tubetes por máximo 
 sessão (adultos) sessão (adultos) de tubetes 
 5,55 11,11 por sessão 
 (adultos) 5
Recém- 1 mês 4 5,71 0,47 0,31 0,63 0,28 
nascido 
Lactante 5 meses 6 8,57 0,71 0,47 0,95 0,42 
 8 meses 8 11,42 0,95 0,63 1,26 0,57 
 
QUADRO 3: Número máximo de tubetes (1,8ml) que podem ser utilizados em Odontopediatria, em função do peso.
 Idade % da Número máximo de tubetes (de 1,8ml) indicados 
para adulto* do crian-
ças 
 dose
 Lidocaína Lidocaína Lidocaína Lidocaína Prilocaína
 a 2% (sem a 3% com a 2% com a 2% com a 3% com
 vasoconstritor; noradrenalina fenilefrina adrenalina felipressina
 com Mepivacaína Mepivacaína 1:100.000
 noradrenalina) a 2% com a 3% sem
 Mepivacaína adrenalina vasoconstritor
 2% (com 1:100.000 Mepivacaína 
 noradrenalina) a 2% 
 levonordefrina 
 Número máximo de tubetes Número máximo Número máximo Número 
 por sessão (adultos)8,33 de tubetes por de tubetes por máximo 
 sessão (adultos) sessão (adultos) de tubetes 
 5,55 11,11 por sessão 
 (adultos) 5
Recém- 1 mês 5,26 0,43 0,29 0,58 0,26 
nascido 
Lactante 5 meses 6,66 0,55 0,36 0,73 0,33 
 8 meses 8,33 0,69 0,46 0,92 0,41 
 1 ano 12,5 1,04 0,69 1,38 0,62 
1a Infância 3 anos 20 1,66 1,11 2,22 
1,00 
2a Infância 5 anos 29,41 2,44 1,63 3,26 1,47 
Pré-escolar 
Escolar 7 anos 36,84 3,68 2,04 4,04 1,84 
 10 anos 45,45 3,78 2,52 5,04 2,27 
 11 anos 47,82 3,98 2,65 5,31 2,39 
 13 anos 52 4,33 2,88 5,77 2,60 
*Bazerque, 1976.
QUADRO 2: Número máximo de tubetes (1,8ml) que podem ser utilizados em Odontopediatria, em função da idade.
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Anestésicos Locais; Fatores que Determinam os Volumes Máximos (ml) em Odontopediatria
 Idade Peso % da Número máximo de tubetes (de 1,8ml) indicados para 
 dose crianças 
Lactante 1 ano 10 14,28 1,18 0,79 1,58 0,71 
1a Infância 3 anos 5 21,42 1,78 1,18 
2,37 1,07
2a Infância 5 anos 20 28,57 2,37 1,58 3,17 1,42 
Pré-escolar 
Escolar 7 anos 25 35,71 2,97 1,98 3,96 1,78 
 10 anos 30 42,85 3,56 2,37 4,76 2,14 
 11 anos 35 49,99 4,16 2,77 5,55 2,49 
 13 anos 40 57,14 4,75 3,17 6,34 2,85 
*Bazerque, 1976.
QUADRO 3: Número máximo de tubetes (1,8ml) que podem ser utilizados em Odontopediatria, em função do peso.
 Idade Superfi cie % da Número máximo de tubetes (de 1,8ml) indicados para 
 Corporal dose do crianças 
 adulto*
 Lidocaína Lidocaína Lidocaína Lidocaína Prilocaína
 a 2% (sem a 3% com a 2% com a 2% com a 3% com
 vasoconstritor; noradrenalina fenilefrina adrenalina felipressina
 com Mepivacaína Mepivacaína 1:100.000
 noradrenalina) a 2% com a 3% sem
 Mepivacaína adrenalina vasoconstritor
 2% (com 1:100.000 Mepivacaína 
 noradrenalina) a 2% 
 levonordefrina 
 Número máximo de tubetes Número máximo Número máximo Número 
 por sessão (adultos)8,33 de tubetes por de tubetes por máximo 
 sessão (adultos) sessão (adultos) de tubetes 
 5,55 11,11 por sessão 
 (adultos) 5
Recém- 1 mês 0,25 14,7 1,22 0,81 1,63 0,73 
nascido 
Lactante 5 meses 0,33 19,4 1,61 1,07 2,15 0,97 
 8 meses 0,40 23,5 1,95 1,30 2,61 1,17 
 1 ano 0,46 27,0 2,24 1,49 2,99 1,35 
1a Infância 3 anos 0,63 37,0 3,08 2,05 4,11 
1,85 
2a Infância 5 anos 0,83 48,8 4,06 2,70 5,42 2,44 
Pré-escolar 
Escolar 7 anos 0,95 55,9 4,65 3,10 6,21 2,79 
 10 anos 1,08 63,5 5,28 3,52 7,05 3,17 
 11 anos 1,20 70,6 5,88 3,91 7,84 3,53 
 13 anos 1,30 76,5 6,37 4,24 8,49 3,82 
*Bazerque, 1976.
QUADRO 4: Número máximo de tubetes (1,8ml) que podem ser utilizados em Odontopediatria, em função da superfície corporal 
(Adaptado de Bazerque, 1976).
Anestésicos Locais; Fatores que Determinam os Volumes Máximos (ml) em Odontopediatria
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quando comparado ao adulto. Os sistemas hepático 
e renal, imaturos durante as primeiras etapas da 
vida, tendem a promover o acúmulo de fármacos 
na corrente circulatória, devido à diminuição na ve-
locidade de metabolização e excreção dos mesmos. 
Outro fator é a relativa inefi ciência da ligação dos 
fármacos à albumina, resultando em concentrações 
anormais do medicamento na forma livre. Devido à 
maturação incompleta da barreira hematoencefálica, 
a distribuição dos fármacos para o sistema nervoso 
central pode estar aumentada. Em contraste com os 
recém-nascidos, as crianças e os lactantes com mais 
de 6 meses de vida, freqüentemente, exibem um 
aumento na taxa de eliminação dos medicamentos 
(Picozzi & Lewis, 2000).
O ajuste da dose, baseado na superfície 
corporal (Quadro 4), e não no peso (Quadro 3), 
constitui empiricamente uma estratégia útil para 
corrigir as diferenças de absorção, distribuição e 
eliminação de fármacos relacionadas com a idade, 
embora existam várias fórmulas (Quadros 2, 3 e 
4) para calcular as doses pediátricas em função da 
dose do adulto. Estas adaptações na posologia são 
fundamentais no atendimento de crianças, pois é 
imprescindível a utilização dos anestésicos locais 
em todo e qualquer procedimento que venha a 
provocar dor. Especialmente nesta área, o conceito 
de “suportar a dor”, ainda que de baixa intensi-
dade, tem provocado problemas, pois o paciente 
espaço extracelular é maior no recém-nascido do que no adulto e, uma vez que a distribuição das drogas 
ocorre neste local, a concentração da droga nos respectivos sítios receptores será menor no recém-nato, 
pediátrico passa a apresentar ansiedade e temor 
durante o atendimento odontológico. Além disso, o 
limiar da reação à dor é menor nas crianças e nos 
adolescentes quando comparado ao dos adultos 
(Roulet & Guedes-Pinto, 1993).
Com a fi nalidade de se administrar o volume 
adequado de anestésico local em crianças, exclu-
sivamente em função da idade, foi desenvolvido 
o Quadro 2. Este é prático, pois a mãe, ou muitas 
vezes a própria criança, pode informar com precisão 
este dado. Sua desvantagem é que não considera 
as variações de tamanho que podem apresentar 
crianças de mesma idade. Marcondes et al. (1988) 
comenta que o uso da idade como critério de ava-
liação de doses terapêuticas é inaceitável, devido à 
grande variação de tamanho de crianças no mesmo 
grupo etário.
A fórmula de Clark (Quadro 3), por sua vez, 
leva em consideração o peso da criança, ampla-
mente utilizada até hoje segundo Picozzi e Lewis 
(2000). A razão superfície corpórea/peso varia 
inversamente à altura. Assim, a criança, mais baixa 
e com menor peso do que o adulto, tem proporcio-
nalmente maior área corporal. O cálculo da dose 
por este parâmetro é raramente empregado em 
Odontologia. O Quadro 4 foi desenvolvido para se 
evitar a perda de tempo com cálculos sujeitos a 
erros.
Entre estes métodos, a regra de Clark (peso) 
QUADRO 5: Faixas de utilização dos anestésicoslocais em Odontopediatria (tubetes 1,8ml).
 Idade Número máximo de tubetes (1,8ml) indicados para crianças 
 Lidocaína a 2%
(sem vasoconstritor; com noradrenalina)
Mepivacaína a 2% (com noradrenalina) Lidocaína a 3% com noradrenalina
Mepivacaína a 2% com adrenalina 1:100.000 Lidocaína a 2% com fenilefrina
Mepivacaína a 3% sem vasoconstritor
Mepivacaína a 2% levonordefrina Lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 Prilocaína a 3% 
com felipressina 
Recém-nascido 1 mês 0,43-1,22 0,29-0,81 0,58-1,63 0,26-0,73 
Lactante 5 meses 0,55-1,61 0,36-1,07 0,73-2,15 0,33-0,97 
 8 meses 0,69-1,95 0,46-1,30 0,92-2,61 0,41-1,17 
 1 ano 1,04-2,24 0,69-1,49 1,38-2,99 0,62-1,35 
1a Infância 3 anos 1,66-3,08 1,11-2,05 2,22-4,11 1,00-1,85 
 2a Infância Pré-escolar 5 anos 2,37-4,06 1,58-2,70 3,17-5,42 1,42-2,44 
 
Escolar 7 anos 2,97-4,65 1,98-3,10 3,96-6,21 1,78-2,79 
 10 anos 3,56-5,28 2,37-3,52 4,76-7,05 2,14-3,17 
 11 anos 4,16-5,88 2,77-3,91 5,55-7,84 2,49-3,53 
 13 anos 4,33-6,37 2,88-4,24 5,77-8,49 2,60-3,82 
Obs: Apesar dos cálculos matemáticos sugerirem esses valores, o profi ssional deve ter o cuidado 
de utilizar a dose mínima capaz de produzir anestesia satisfatória. 
JBP – J Bras Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba, v.6, n.32, p.290-294, 2003
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Anestésicos Locais; Fatores que Determinam os Volumes Máximos (ml) em Odontopediatria
é a mais utilizada, enquanto a regra de Young 
(idade), mais sujeita a falhas. Como as funções 
fi siológicas que determinam o metabolismo das 
drogas são geralmente proporcionais à superfície 
corporal, este método para a determinação das 
doses é provavelmente o mais preciso dos três 
(Roulet & Guedes-Pinto, 1993). Entretanto, esta 
distinção é bastante dúbia, visto que as respostas 
em crianças, particularmente as de pouca idade, 
são modifi cadas por outros fatores além do tama-
nho corporal, como discutido anteriormente.
Procurando ilustrar, o Quadro 2 mostra que, 
aos cinco anos de idade, o número máximo de 
tubetes de lidocaína a 2% com noradrenalina 
recomendado é de até 2,44 tubetes. Valor muito 
próximo é encontrado no Quadro 3, que considera 
o peso de 20kg da criança, na faixa etária de 5 
anos de idade. Para este parâmetro, o número é 
de 2,37 tubetes. Já no Quadro 4, que usa o cálculo 
da superfície corporal nestas mesmas condições, 
estão recomendados até 4,06 tubetes. 
A partir dos dados apresentados e para fa-
cilitar a consulta, sugere-se o Quadro 5, em que 
são fornecidas faixas com o número indicado de 
tubetes dos anestésicos locais, mais adequados 
para uso em Odontopediatria. Valores mínimos 
e máximos estão indicados em cada faixa etária. physiological, and even psychological differences found in pediatric patients, it is necessary to standard 
the number of local anesthetic cartridges that can be used in these patients in each session.This paper 
describes the local anesthetics found in the Brazilian market that are best suited for children, and also 
establishes the minimum and maximum dosages indicated for these patients. These informations were 
based on the age, weight, and body surface parameters.
KEYWORDS: Anesthetics local; Pediatric dentistry; Anesthesic dental.
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Pediatric dentistry. 2a ed., Philadelphia: Sauders Company, 1994. p. 381-3.
Nos cálculos considera-se a idade, o peso e a su-
perfície corporal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os parâmetros idade, peso e superfície cor-
poral apresentam validade para o cálculo do nú-
mero de tubetes que podem ser administrados em 
Odontopediatria. A interação destes dados permite 
determinar valores (ml) mínimos e máximos dos 
anestésicos locais durante as consultas pediátricas. 
Os dados fornecidos em números de tubetes facili-
tam a prática clínica diária, evitando-se desperdício 
de tempo com cálculos sujeitos a erros. 
Hirata M, Perez FEG, Rocha RG, Borsatti MS. Local anesthetics: facts 
that determine the maximum volume that can be used in pediatric den-
tistry J Bras Odontopediatr Odontol Bebê 2003; 6(32):
Local anesthetics are the most commonly 
used drugs in Dentistry and are particularly 
important for children’s dental treatment. 
However, the Brazilian market has many 
kinds of anesthetic solutions with different 
concentrations, both of anesthetic base and 
vasoconstrictor. This variety can lead pro-
fessionals to make mistakes about the right 
anesthetic volume that can be used per ses-
sion in Pediatric Dentistry. Due to anatomical, 
Recebido para publicação em: 28/08/2001
Enviado para reformulação em: 17/10/2001
Aceito para publicação em: 02/10/2002
Malamed SF. Manual de anestesia local. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1993. 
Marcondes E, Alcântara P, Penna HAO, Krynski S. Pediatria básica. 7a ed. São Paulo: Savier; 1988.

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