PLANO DE NEGOCIOS

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PLANO DE NEGÓCIOS
INDUSTRIDA DE CHOCOLATES SAGRADO CACAU LTDA.
Autor: Daiane de Freitas
Prof. Orientador: Ana Carla Jacintho
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CON0076/6) – Prática Contábil em Laboratório I
24/11/2019
1. SUMARIO EXECUTIVO:
O presente trabalho tem como objetivo elaborar um plano de negócios com propostas para investimento na empresa Industria de Chocolates Sagrado Cacau Ltda com regime de tributação Lucro Real. Um plano de negócios é um instrumento indispensável para a concepção de um empreendimento. É através do plano de negócios que se avalia a viabilidade do empreendimento. Ele reduz a possibilidade de erros e fracassos do negócio.
Para melhor compreensão do plano de negócios ele foi dividido em 6 partes. 
A primeira parte é a apresentação da organização, com os objetivos, posicionamento estratégico, dados do empreendimento, etc. A empresa apresentada é uma indústria de chocolates, que oferece um único produto, barra de chocolate zero açúcar, zero glúten e zero lactose. Sua missão é ser a melhor opção de sobremesas saudáveis e saborosas para nossos clientes em todos os momentos e ocasiões. Para isso, a empresa procura trabalhar com valores como: ética, honestidade, respeito ao ser humano, confiança, higiene, organização e comprometimento com o consumidor.
A Industria de Chocolates Sagrado Cacau LTDA está localizada no bairro Jaraguá Esquerdo, na Rua Guilherme Hass, 460, Jaraguá do Sul, SC. Atende clientes de ambos os sexos e de todas as faixas etárias, do próprio bairro, dos bairros vizinhos e com prospecção para atender toda a região norte de Santa Catarina.
Temos também os recursos humanos, com a definição dos cargos, salários e prestação de serviços e definição do organograma da empresa. A empresa possui uma estrutura organizacional bem enxuta com apenas um funcionário: os proprietários que tem as funções de gerente e administradores da empresa e um auxiliar de produção que ajudará na confecção dos produtos.
Em seguida é apresentada a segunda parte, onde será feita uma análise de mercado, análise de concorrentes e pesquisa de futuros fornecedores para conhecer melhor o mercado em que a organização está sendo implantada, nesta parte foi feita a análise Swot para reconhecimento das dificuldades e dos pontos positivos para a empresa no mercado em relação aos seus concorrentes da região. 
A terceira parte define o plano de marketing da empresa. São apresentados as estratégias usadas para a divulgação da marca e seu produto para o público, a definição do público alvo e a análise de preço/ competitividade.
A quarta parte define o plano de operações. São apresentados os itens de produção, a capacidade produtiva, estrutura física e a planta baixa do empreendimento. São apresentados todos os móveis e equipamentos necessários para o funcionamento da indústria, a elaboração do custo da folha de pagamento dos funcionários da empresa e a definição de preços pelo mark-up.
A quinta parte descreve o plano financeiro da empresa. Demonstrando através de projeções de receitas, investimentos, custos e despesas o potencial de retorno do investimento. Avalia a atratividade do negócio para os empreendedores.
1.1 	IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO: 
Industria de Chocolates Sagrado Cacau LTDA, inscrita no CNPJ 28.012.825/0001-76, I.E. 257.123.456 onde estará localizada na Rua Guilherme Hass, 460, Jaraguá do Sul, SC.
1.2 	DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO:
A definição do negócio de uma organização é a determinação de quais produtos e serviços a organização pretende fornecer, para quais mercados e quais clientes (MAXIMIANO,2005). Maximiano (2005) afirma que o moderno pensamento estratégico trabalha com a ideia de missão, e afirma que a missão de uma organização define o papel que a organização desempenha para seus clientes e outras partes interessadas. 
	Neste embasamento a Indústria de Chocolates Sagrado Cacau, será uma empresa que fabricará chocolates (trufas, bombons e barrinhas); sem açúcar, sem lactose e sem glúten de forma artesanal. Desta forma, o seu público alvo, serão consumidores que possuem dieta restritiva e a todos que apreciam o produto. 
Seguindo o pensamento do autor citado acima; a missão em uma empresa é a razão de sua existência e está responde à pergunta: “Estou no mercado para quê? ”. A explicitação dela traz vários benefícios. Conforme DRUCKER (2006, pg 28); 
“A declaração da missão define o que a organização considera importante, ou seja, como a empresa pensa em fazer a diferença na economia e na sociedade. E, para alcançar o sucesso, cada empresa deve desenvolver a sua própria missão. ”
Segundo isto, temos como missão da empresa: 
Ser a melhor opção de sobremesas saudáveis e saborosas para nossos clientes em todos os momentos e ocasiões. 
Já visão está relacionada com os objetivos gerais de longo prazo, descrevendo o que se espera da organização para o futuro, sem especificar os meios para alcançá-las. A visão é aquela que cria inspiração e esta é normalmente querer mais, melhor e maior.
Temos como visão da empresa:
Conquistar os clientes com o nosso mais puro chocolate artesanal, o oferecendo na região norte de Santa Catarina a melhor opção de sobremesas de chocolate zero açúcar, zero lactose e zero glúten.
1.3 	ESTRUTURAÇÃO DA EQUIPE: 
	Segundo SALIM (2005, pg 97), 
“Os quadros quantitativos de pessoal consistem na tabulação do número de pessoas por função (ou perfil profissional) que serão necessários para o empreendimento, preferencialmente mostrando a sua alocação em cada unidade da estrutura organizacional. ”
Assim, este item tem por finalidade apresentar como será a composição da equipe em geral, com seus perfis profissionais e responsabilidades definidas. Desta forma a estruturação inicial da equipe ficará distribuída por dois Sócios e um funcionário que auxiliará na produção dos produtos.
· Sócios: Daiane de Freitas e Gustavo Ricardo Zapella que inicialmente serão responsáveis pela elaboração de receitas, contato com fornecedores e clientes, pagamentos e entrega das mercadorias
· Auxiliar de produção: funcionário contratado responsável pelo trabalho auxiliar na linha de produção dos produtos. 
1.4 	MOTIVAÇÃO E OPORTUNIDADES: 
Segundo WILLIAM G. SCOTT “motivação é um processo de estímulo de pessoas à tomada de ações para a realização dos objetos desejados”. 
Dentro deste pensamento, a causa da escolha para a fabricação de sobremesas de chocolates para pessoas com dieta restritiva foi a baixa oferta no mercado e o dilema de um dos sócios da empresa para encontrar produtos de qualidade, em razão disso, a oportunidade de trazer algo diferenciado e que ofereça um preço acessível a todos.  
2.1 	ESTUDO DE CLIENTES:
Para PETER, 2012; 
“Foco no cliente é uma estratégia que alinha o desenvolvimento e a entrega de produtos e serviços de uma empresa com as atuais e futuras necessidades de um seleto grupo de clientes, a fim de maximizar seu valor financeiro de longo prazo para a companhia.”
Dentro deste contexto, o foco nos clientes da empresa Sagrado Cacau, são um grupo de pessoas que com sua restrição alimentar, de todas as faixas de idade, que sentem a dificuldade em encontrar produtos com qualidade. Porém os clientes diretos da empresa, serão estabelecimentos comerciais como casas de produtos naturais, mercados e padarias. 
Os chocolates Sagrado Cacau, serão uma linha especifica para quem possui restrição alimentar, oferecendo um produto diferenciado com a mais alta qualidade e com um preço acessível, dentro da linha fornecida, para englobar um grande número de classes sociais de consumidores na região norte de Santa Catarina e que apreciam o chocolate que lhes proporciona segurança; pois a Sagrado Cacau agregará matérias primas que não impactarão resultados negativos na saúde dos consumidores.
2.2 	ANALISE MERCADO:
A análise de mercado é um dos componentes do plano de negócios que está relacionado ao marketing da organização. 
Ela apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto a empresa conhece, em dadose informações, o mercado onde atua. Ela permite ainda se conhecer de perto o ambiente onde o produto/serviço se encontra.
2.1 	ANÁLISE DE CONCORRENTES:
Seja para quem está iniciando um novo negócio ou para quem já tem uma marca consolidada, analisar os seus oponentes é indispensável. O empreendedor deve distinguir quem realmente são os concorrentes e agir a partir desta análise.
	O propósito da análise da concorrência é buscar informações, dados e indicativos que apontem o que a empresa está fazendo para se sobressair no mercado, como ela se comunica com seu público-alvo, como ela divulga seus produtos e que tipos de resultados ela está tendo.
	Conforme AZEVEDO, 2002; 	
“Uma vez mapeadas as características dos principais concorrentes, a empresa deve olhar para dentro de si mesma e verificar em que aspectos ela é melhor ou pior. Quais são realmente os pontos fortes, que tornam a empresa especial ou diferente? ”
Dentro deste contexto, fazendo uma análise de mercado, foi identificado apenas um concorrente na região que oferece um produto dentro dos parâmetros do produto ofertado pela empresa Sagrado Cacau.
· Nugali Chocolates Ind. Com. Ltda – Pomerode/ SC
· Cacau Fit Ind. Chocolates Ltda – Blumenau/ SC
2.2 PESQUISA DE FORNECEDORES:
	Conforme o Código de Defesa do Consumidor, art. 3º, fornecedor é 
“toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”
	Dentro deste contexto a empresa Brasil Cacau terá como seus principais fornecedores de matéria prima:
· Fornecedor de Massa de Cacau: BRAZILCOA - INDUSTRIA, COMERCIO E SERVICOS DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA – CNPJ: 08.722.117/0001-90
· Fornecedor de Xilitol: MERCADO FISICO RURAL - COMERCIO DE PRODUTOS AGROPECUARIOS LTDA – CNPJ: 10.503.900/0001-05
· Fornecedor de Manteiga de Cacau: BRAZILCOA - INDUSTRIA, COMERCIO E SERVICOS DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA – CNPJ: 08.722.117/0001-90
· Fornecedor de Óleo de Coco: JUND COCO EIRELI – CNPJ: 22.859.247/0001-09 
· Fornecedor de Frutas Desidratadas: COMERCIAL CEREALISTA ALIMENTA EIRELI - CNPJ: 31.739.137/0001-96
2.3 	ANALISE SWOT:
Criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business School, a análise SWOT analisa a competitividade de uma organização segundo quatro fatores: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Em português, é chamada de “análise FOFA”. 
A finalidade desta ferramenta é classificar os ambientes internos e externos a um empreendimento, elaborando táticas para potencializar o desempenho no mercado. Desta forma, são analisadas também as oportunidades e as ameaças. Segundo DAYCHOUW, 2007, (pag. 08);
“As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da organização e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.”
	Neste contexto, sobre o ambiente interno, a análise SWOT envolve as atividades dentro da própria empresa e analisa todos os processos a ela pertencentes. Nessa sequência, as forças e fraquezas corporativas são examinadas, considerando os fatores atuais, como pontos fracos, recursos, experiências, habilidades e conhecimentos. Enquanto isso, o ambiente externo diz respeito aos assuntos fora da organização e que fogem do seu controle. A esses espaços estão ligadas oportunidades e ameaças futuras.
3. 	PLANO DE MARKETING: 
Antes de tudo, precisamos saber o conceito de marketing para depois poder elaborar um plano para a empresa. 
	Segundo KOTLER (2006, pag. 4); “marketing é um processo social pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e desejam por meio da criação da oferta e da livre troca de produtos e serviços de valor com os outros”.	
	Assim, pode-se entender que um plano de marketing é um conjunto de ações e propostas que servem para divulgar e elevar os pontos os pontos fortes da marca; seu objetivo é conduzir a organização em uma posição de destaque no mercado.
3.1 	PROPAGANDA:
Antes de falar em propaganda, não podemos deixar de falar nos 4 P’s do marketing são um famoso conceito que resume os quatro pilares básicos de qualquer estratégia de marketing, todos eles começando pela letra P: produto, preço, praça e promoção.
A ideia por trás da teoria é que, ao estudar cada um desses aspectos, planejar e executar ações que considerem suas particularidades, mais próxima a empresa fica de seus objetivos de divulgação, vendas e construção de autoridade de marca. 
Neste tópico o “P” apresentado será o de Promoção que nada mais é qual o conjunto de ações empregadas com o objetivo de divulgar a marca e o que ela oferece, de modo a fazer dela uma escolha natural quando uma necessidade de consumo surgir para o público alvo. Assim, as estratégias para fazer com que o público lembre da marca são:
1. Vinculação da marca em propagandas nas rádios;
2. Criar páginas nas redes sociais e interagir com o público divulgando informações sobre o benefício do produto a saúde e promovendo sorteios e promoções. 
3. Criação do logotipo a marca Sagrado Cacau, conforme exposto ao lado:
1. 
2. 
3. 
3.2 PONTO COMERCIAL: 
Neste tópico será abordado o “P” praça da empresa, ou seja, onde o produto é oferecido. Dentro deste âmbito, são muitas as preocupações e possibilidades a serem observadas no planejamento como por exemplo como o consumidor terá contato com o meu produto? Pelo comércio eletrônico, físico ou em ambos? 
Definir a praça corretamente significa oferecer seu produto onde o cliente está. É pensando nestas questões que a praça da empresa Sagrado Cacau foi pensada na seguinte forma:
1. O endereço da empresa fica em um bairro bem localizado na cidade, a 2Km do centro e perto a vários pontos comercias, pois, a empresa não terá um ponto comercial para venda direta ao consumidor e sim venderá para outras empresas ofertarem a marca.
2. Também será elaborado um site para a venda do produto por e-commerce, pois assim, consumidores de qualquer lugar do Brasil terão a oportunidade de experimentar os chocolates Sagrado Cacau.
3.3 PREÇO / COMPETITIVIDADE:
O “P” preço obviamente refere-se ao valor de venda do produto, o quanto ele custa para a compra pelo cliente. Essa definição é bastante delicada não apenas para o sucesso de um negócio, mas para a própria sobrevivência da organização.
Um dos princípios substanciais para uma boa gestão é ter um preço de venda não tão baixo que achate a margem de lucro e inviabilize a empresa, mas não tão alto que assuste os clientes e prejudique o faturamento.
A margem de preço para os produtos que serão ofertados pela Sagrado Cacau, por ser um produto específico e de alta qualidade das matérias primas, será acessível e justo comparado as demais marcas que estão no mercado, desta forma, a qualidade a oferta justa do produto trarão mais competitividade para com os demais concorrentes.
4. PLANO OPERACIONAL: 
A execução das estratégias e táticas da organização depende estritamente de sua operacionalização por meio de processos e atividades. Os referidos processos e atividades são representados no nível do planejamento operacional, que é evidenciado por meio do conhecimento explícito representado por documentos escritos, normas, manuais ou políticas estabelecidas. (OLIVEIRA, 2006).
O planejamento operacional visa resultados de curto prazo e envolve cada uma das tarefas ou operações realizadas pelos colaboradores e necessárias para atingir os objetivos da organização. 
É no nível do planejamento operacional que se formula o plano de ação da organização, que contém a previsão das atividades e a base para seu monitoramento. (OLIVEIRA, 2006).
4.1 COBERTURA FÍSICA
A Industria de Chocolates Sagrado Cacau LTDA, estará situado na Rua Guilherme Hass, 460, Jaraguá do Sul, SC, onde a área fabril será de 100m² em que 30m² estarão ocupados pelos maquináriosutilizados na fabricação dos produtos e o restante estará ocupado por área de estoque de matéria prima e embalagens e produtos acabados, e área de escritório. 
Quanto ao piso e às paredes, estes deverão ser de material lavável, como os azulejos, que deverão ser brancos, pois facilita a higienização local. 
4.2 FICHA TECNICA DO PRODUTO:
	Conforme FERREIRA (2007), ficha técnica é o 
“relatório detalhado das matérias-primas contidas no produto, suas especificações, medidas, quantidades, custo unitário e custo final. A Ficha Técnica deve apresentar ainda o nome do produto, seu código, cor (se houver) e especificações. ” 
 A ficha técnica é importante por diversos motivos: o primeiro é que possibilita que a empresa saiba, realmente, qual é o custo do produto que comercializa. Outra vantagem está associada à padronização do produto, já que, ao constituir uma ficha técnica, a empresa especifica exatamente as matérias-primas e as respectivas quantidades para a produção.	
	BARRA DE CHOCOLATE A LOWCA – 50g
	MATERIAL
	QUANTIDADE
	CUSTO UNITARIO
	MASSA DE CACAU
	35g
	4,165
	XILITOL
	7,5g
	0,213
	MANTEIGA DE CACAU
	5g
	0,454
	ÓLEO DE COCO
	2,5g
	0,06
	CRANBERRY
	10g
	0,56
	EMBALAGEM
	1
	0,05
4.3 TECNOLOGIA E PROCESSOS:
A instalação de uma fábrica de chocolates deve considerar alguns aspectos importantes, como a infraestrutura do e as adjacências com os centros consumidores e com os fornecedores. Tudo isso significa um grande passo para conquistar o mercado, bem como economizar no transporte dos produtos.
O bom de se montar uma fábrica de chocolates é que ela não demanda muito espaço físico para sua acomodação. No entanto, é indispensável que o tamanho da área de produção de chocolates seja suficiente para alocar todos os equipamentos, sem impedir o fluxo dos trabalhadores dentro da fábrica, prejudicando o desenvolvimento de suas funções.
Abaixo estão listados todos os equipamentos necessários para o funcionamento da organização:
· Fogão, panelas, recipientes e colheres inox;
· Mesa de mármore;
· Túnel de resfriamento e geladeira;
· Moldes para bombons e outros;
· Garfos bidentes/tridentes, espátulas e facas inox
· Termômetro culinário;
· Derretedeira elétrica;
· Banho-maria elétrico;
· Máquina de raspar;
· Cortina de ar e exaustor;
· Mesa de escritório, telefone, impressora, computador.
4.4 NECESSIDADE DE RECURSOS HUMANOS:
Conforme fala na CLT, Art. 3º “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.”
Apesar da definição da CLT, um empregado vai muito além do citado, desde a década de 1990 o termo funcionário passou a ser substituído por colaborador, ao contrário do funcionário, que é aquele que executa uma função, a palavra colaborador possui uma dimensão mais participativa. Ser colaborador de uma empresa é, desse modo, ser aquele que verdadeiramente colabora integrando-se a equipe e ao trabalho.
Especialistas em recursos humanos afirmam que um colaborador não pode ser apenas uma peça na engrenagem. Ele não deve só se limitar apenas na realização das tarefas para as quais foi contratado, e sim ter uma consciência mais global da organização e ter consciência de que sua função é primordial para que a empresa cresça. 
Dentro deste contexto, abaixo está demonstrado folha de pagamento com seus encargos do colaborador que será contratado pela Ind. De Chocolates Sagrado Cacau Ltda.:
	SALARIO
	 
	 
	 
	 
	 
	Salário 
	 1.500,00 
	
	
	 Custo Folha Mensal 
	 R$ 2.052,00 
	INSS Empresa
	20%
	 300,00 
	
	
	 
	INSS Segurado
	8%
	 120,00 
	
	
	 
	Terceiros
	5,80%
	 87,00 
	
	
	 
	RAT
	3%
	 45,00 
	
	
	 
	FGTS
	8%
	 120,00 
	 
	 
	 
	DÉCIMO TERCEIRO
	13º Mensal
	 125,00 
	
	
	 Custo 13º mensal 
	 R$ 171,00 
	INSS Empresa 13º
	20%
	 25,00 
	
	
	 
	INSS Segurado 13º
	8%
	 10,00 
	
	
	 
	Terceiros 13º
	5,80%
	 7,25 
	
	
	 
	RAT 13º
	3%
	 3,75 
	
	
	 
	FGTS 13º
	8%
	 10,00 
	 
	 
	 
	FÉRIAS:
	 
	 
	 
	 
	 
	Férias Mensal
	 125,00 
	
	Custo Férias e 1/3 mensal
	 R$ 379,33 
	1/3 Férias
	 41,67 
	
	
	
	 
	INSS Empresa
	20%
	 66,67 
	
	
	 
	INSS Segurado
	8%
	 51,67 
	
	
	 
	Terceiros
	5,80%
	 48,92 
	
	
	 
	RAT
	3%
	 45,42 
	
	
	 
	FGTS
	8%
	 51,67 
	 
	 
	 
	CUSTO TOTAL MENSAL:
	 
	 
	 
	 R$ 2.602,33 
4.1 DEFINIÇÃO DE PREÇOS – MARK-UP:
Markup é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço para a formação do preço de venda, baseado na ideia de cost plus pricing ou preço margem; que consiste basicamente em somar-se ao custo unitário do produto ou serviço uma margem de lucro para obter-se o preço de venda. De acordo com GARRINSON NOREEN BREWER 2013, “o markup de um produto é a diferença entre seu preço de venda e seu custo, e costuma ser expresso como um percentual de custo.”
O objetivo principal de utilizar o Markup é poder precificar o seu produto e/ou serviço de maneira que sejam sanadas todas as necessidades do negócio. Ou seja, o preço de venda é definido de maneira que cubra todos os custos e despesas para aquisição ou produção de seu serviço ou produto.
Dessa forma o cálculo do Markup possibilita maior segurança sobre a venda, sabendo que o retorno financeiro será positivo para a empresa. Além de garantir a cobertura de custos e despesas, há a melhor organização de políticas de descontos dentro do negócio. Isto porque, sabe-se qual a margem de valor que deve ser mantida para sanar as necessidades da empresa.
	Dentro deste âmbito, abaixo segue demonstrado a formação de preço por barra de chocolate a ser comercializado pela empresa. 
	Mark-up Mão de obra:
	
	Mark-up Material Aplicado
	Aux. De Produção:
	5,9150
	
	Matéria prima:
	 5,502 
	
	
	
	
	 
	
	 
	ICMS:
	
	
	
	ICMS:
	
	17%
	PIS
	
	1,65%
	
	PIS
	
	1,65%
	COFINS
	
	7,60%
	
	COFINS
	
	7,60%
	COMISSÃO
	2%
	
	COMISSÃO
	2%
	MARGEM DE LUCRO
	5%
	
	MARGEM DE LUCRO
	8%
	TOTAL
	
	16%
	
	TOTAL
	 
	38%
	
	100 - 16 = 84
	
	
	 
	100 – 36,25 = 63,75
	 
	
	84 / 100 = 0,84
	
	
	 
	62 / 100 = 0,6375
	 
	
	5,915 / 0,84 = 7,0416
	
	
	 
	5,502 / 0,6375 = 8,6375
	 
	Valor do Produto:
	R$ 15,67
	
	
	
	
5. PLANO FINANCEIRO:
Segundo ROSS (1998, p.82),:
“Planejamento Financeiro formaliza a maneira pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Em visão mais sintetizada, um plano financeiro significa uma declaração do que a empresa deve realizar no futuro”. 
Dentro das premissas, planejamento financeiro é a organização das finanças da empresa para a criação de um manto de proteção das necessidades da organização e de uma ferramenta poderosa para alcançar objetivos e realizar metas em curto, médio e longo prazo.
A administração de uma empresa através do plano financeiro, fornece técnicas para avaliação de investimentos que proporcionam o conhecimento da situação econômico-financeira do empreendimento.  GITMAN, 199 (pág.588) menciona:
“O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa e de lucros. O primeiro envolve o planejamento do orçamento de caixa da empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também comumente exigidos pelos credores atuais e futuros.”
Desta forma, entende-se que o plano financeiro é uma peça chave para o futuro de uma empresa, pois este envolve todas as ações da mesma a curto, médio e longo prazo. 
5.1 INVESTIMENTO TOTAL:
Assim como diz CERBASI, 2014: 
“Investir é o caminho da garantia ou da melhora no futuro daquilo quese construiu até hoje. É possível alcançar um padrão de vida bastante superior ao que temos hoje e usarmos quatro ingredientes fundamentais: tempo, dinheiro, decisões inteligentes e juros compostos.”
O investimento total é formado pelos:
5.1.1 Investimentos fixos: corresponde às despesas iniciais com todos os bens necessários para que a empresa funcione, como máquinas e equipamentos. Estimar qual será o investimento fixo necessário é um dos primeiros passos de um plano financeiro.
5.1.2 Capital de giro:  diz respeito aos valores monetários que a empresa possui, seja no caixa, nas contas a receber, na conta corrente bancária ou no estoque.
5.1.3 Investimentos pré-operacionais:  compreendem todos os gastos realizados antes do início das atividades da empresa, isto é, antes que o negócio abra as portas e comece a faturar.
5.2 ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS FIXOS:
Investimentos fixos correspondem às despesas iniciais com todos os bens necessários para que a empresa funcione, como máquinas e equipamentos. Estimar qual será o investimento fixo necessário é um dos primeiros passos de um plano financeiro
A Industria de Chocolates Sagrado Cacau Ltda precisará, inicialmente, de um montante de R$168.110,92 para poder iniciar suas atividades. 
5.3 CAPITAL DE GIRO NECESSÁRIO:
A partir do ativo e passivo circulante se estabelece a necessidade de capital de giro que é realizada em curto prazo, o que implica no equilíbrio e na estabilidade financeira e econômica da empresa, cujos critérios encontram-se no balaço patrimonial indicado através das aplicações nas contas do ativo circulante, que instituem os bens e direitos da organização e a do passivo circulante, que constroem as obrigações da organização, o que ocorre no prazo de um ano. 
Nas contas do ativo e passivo circulante contém os elementos fundamentais para gerir as atividades operacionais da empresa o que possibilita à tomada de decisões financeiras em curto prazo, evitando assim a insolvência financeira causada pela a administração inadequada do capital de giro. Contudo as decisões de curto prazo não deixam de causar impactos no fluxo de caixa, mas tal situação pode ser revertida relativamente com maior facilidade em relação às decisões de logo prazo, que impactam com maior proporção nas finanças o que possibilita a queda do índice de liquidez da empresa.
Da necessidade de cumprir com as obrigações relacionadas aos pagamentos do passivo circulante surge o capital de giro liquido que é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, o que se refere ao saldo líquido dos investimentos realizados em curto prazo. Dessa forma pode se concluir quanto a empresa necessita ou não de capital de giro, pois é observando se o ativo circulante supera ou não passivo circulante que indicará se a empresa possui ou não capital de giro.
Marcos Villela Vieira, 2008. (pág. 36), definiu capital de giro líquido como: 
“A expressão capital de giro é comumente definida como montante total investido no ativo circulante (caixa, bancos, aplicações financeiras, estoques e contas a receber de clientes), enquanto a expressão capital de giro líquido é definido como sendo a diferença entre ativo circulante e o passivo circulante, ou seja: Capital de giro = Ativo circulante; Capital de giro líquido = Ativo circulante - Passivo circulante. Dessa forma, a expressão capital de giro se refere ao total de investimentos de curto prazo realizado pela empresa, enquanto a expressão capital de giro líquido se refere ao saldo líquido de aplicações e fontes efetuados neste horizonte de tempo.” 
Dessa forma percebe-se que o papel desempenhado pela a administração do capital de giro foca-se na administração das contas do ativo e passivo circulantes da empresa, na qual está relacionada às somas dos estoques, das mercadorias vendidas, das contas a receber menos as obrigações como os fornecedores a pagar, títulos a pagar, despesas a pagar no prazo de um ano, exigindo do administrador uma análise lícita do seu negócio para que possa converter seus lucros em capital de giro, evitando assim o endividamento e falência precoce da organização.
5.4 ESTIMATIVA DO FATURAMENTO MENSAL:
A estimativa de faturamento é basicamente uma previsão de receita decorrente das vendas de um determinado produto ou a prestação de serviço de qualquer natureza em determinado período do ano.
Ela pode ser feita analisando números anteriores das vendas da empresa e com certeza pode ajudar um planejamento de curto, médio e longo prazo. Além disso, a projeção financeira permite uma visão antecipada e real do seu negócio, possibilita uma gestão mais segura e eficaz, ajuda a reduzir perdas financeiras e a aumentar a produtividade da empresa.
Neste contexto, a Sagrado Cacau fez uma projeção de faturamento da empresa para o ano de 2020 baseada no mercado, analisando o faturamento sazonal das empresas com a atividade similar a sua como demonstrado abaixo: 
	 
	MÊS
	Valor a ser Faturado no Mês
	Valor a ser Recebido no Mês
	1
	JAN
	 $ 150.000,00 
	 $ 150.000,00 
	 
	2
	FEV
	 $ 140.000,00 
	 $ 140.000,00 
	 
	3
	MAR
	 $ 193.000,00 
	 $ 193.000,00 
	 
	4
	ABR
	 $ 195.000,00 
	 $ 195.000,00 
	 
	5
	MAI
	 $ 196.000,00 
	 $ 196.000,00 
	 
	6
	JUN
	 $ 200.000,00 
	 $ 200.000,00 
	 
	7
	JUL
	 $ 150.000,00 
	 $ 150.000,00 
	 
	8
	AGO
	 $ 180.000,00 
	 $ 180.000,00 
	 
	9
	SET
	 $ 150.000,00 
	 $ 150.000,00 
	 
	10
	OUT
	 $ 160.000,00 
	 $ 160.000,00 
	 
	11
	NOV
	 $ 250.000,00 
	 $ 250.000,00 
	 
	12
	DEZ
	 $ 350.000,00 
	 $ 350.000,00 
	 
	 
	TOTAL
	 $ 2.314.000,00 
	 $ 2.314.000,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
5.5 ESTIMATIVA DO CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA-PRIMA:
	BARRA DE CHOCOLATE A LOWCA – 50g
	MATERIAL
	QUANTIDADE
	CUSTO UNITARIO
	MASSA DE CACAU
	35g
	4,165
	XILITOL
	7,5g
	0,213
	MANTEIGA DE CACAU
	5g
	0,454
	ÓLEO DE COCO
	2,5g
	0,06
	CRANBERRY
	10g
	0,56
	EMBALAGEM
	1
	0,05
	TOTAL
	R$ 5,502
É o custo com materiais (matéria-prima + embalagem) para cada unidade fabricada. No caso da Sagrado Cacau, como o seu produto fabricado possui uma matéria prima com alto valor e qualidade para a fabricação de produtos que trazem segurança ao consumo por consumidores com restrições alimentares, o custo unitário é alto, porém ainda fica abaixo do que é ofertado pelos concorrentes. Abaixo segue demonstrativo do custa da barra de chocolate “A Lowca”, com zero açúcar, lactose e glúten.
5.6 ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE COMERCIALIZAÇÃO
A função de comercialização pode ser definida em linhas gerais como a tarefa de levar o produto fabricado até o cliente da empresa.
	Os custos de comercialização têm estreita relação com o processo e a estratégia mercadológica, o que vem dificultar ainda mais qualquer processo de apropriação de custo. A estratégia mercadológica tem, muitas vezes, um processo de maturação longo, influindo, pois, no conceito de apropriação econômica dos custos. Portanto, há uma diferença fundamental entre os custos de produção e comercialização. 
Na produção, uma vez determinados os produtos a serem fabricados, a meta passa a ser a eficiência e a redução dos custos por unidade de produto. Na comercialização, no entanto, a relação entre os custos de comercialização e a renda das vendas é de vital importância.
O método mais prático, e talvez o mais utilizado para apropriação por produto, é aquele no qual os custos de comercialização se baseiam em uma percentagem fixa com relação a vendas (o que confere apenas o crédito de praticidade do sistema de custo). Com base neste estudo, a Sagrado Cacau terá 0,60% de custo de comercialização conforme demonstrado abaixo.
	RESUMO DOS RESULTADOS 01/2020
	
	R$
	%
	VENDAS
	R$ 150.000,00
	100
	CUSTO DE FABRICAÇÃO
	R$ 54.249,60
	36,1664
	MARGEM BRUTA
	
	R$ 95.750,40
	63,8336
	CUSTO DE VENDAS
	
	R$ 900,00
	0,6000Veiculação em Rádio
	R$ 400,00
	0,27
	Post's Patrocinados em redes sociais
	R$ 100,00
	0,07
	Combustível para transporte
	R$ 400,00
	0,27
	GASTOS GERAIS
	
	R$ 1.000,00
	0,6667
	LUCRO LÍQUIDO
	
	R$ 93.850,40
	62,5669
5.7 APURAÇÃO DO CUSTO DOS MATERIAIS DIRETOS E/OU MERCADORIAS VENDIDAS 
Conforme FERREIRA 2007 (pag. 31),
“Custos dos Materiais Diretos são os custos de aquisição de todos os materiais (matérias-primas) que eventualmente se tornarão parte do produto final e que podem ser medidos e identificados facilmente.”
Os custos diretos tem a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados. Estes constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. 
Os custos dos materiais diretos por produto são os seguintes relacionados abaixo:
	MATERIAL
	CUSTO UNITARIO
	MASSA DE CACAU
	R$ 4,165
	XILITOL
	R$ 0,213
	MANTEIGA DE CACAU
	R$ 0,454
	ÓLEO DE COCO
	R$ 0,06
	CRANBERRY
	R$ 0,56
	EMBALAGEM
	R$ 0,05
	TOTAL
	R$ 5,502
5.8 ESTIMATIVA DOS CUSTOS COM MÃO DE OBRA
Como a Sagrado Cacau irá trabalhar somente com um funcionário e este estará diretamente na produção do produto, será abordado somente o conceito de mão de obra direta, pois é isto que irá envolver somente no meu custo. 
	Neste fundamento, a mão de obra direta é aquela relacionada ao trabalho realizado diretamente na produção de determinado bem ou serviço, ou seja, que envolve as atividades ligadas com o produto fabricado. Com isso, tendo somente um funcionário diretamente envolvido a fabricação do produto, a empresa terá um custo de R$ 2.602,33 ao mês, já calculado valor com encargos, férias e décimo terceiro salário.
5.9 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS INDICADORES DE VIABILIDADE 
Os indicadores de viabilidade servem para subsidiar a tomada de decisão acerca de investimentos em novos projetos ou na expansão de um já existente. Os índices econômicos permitem indicar o grau de sustentabilidade e rentabilidade das atividades ao longo do tempo, pois devem estimar os resultados possíveis de serem alcançados, bem como os riscos pertinentes ao processo. 
	PLANILHA DE ANÁLISE DE DADOS DO PLANO FINANCEIRO:
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	ANÁLISE DO RESULTADO ECONOMICO
	
	
	
	 
	O Resultado Econômico do projeto ao final do primeiro ano é R$
	 766.896,62 
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA
	
	
	
	 
	O Fluxo de Caixa do projeto ao final do primeiro ano é R$
	 773.877,86 
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	PARECER
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	Quanto ao resultado econômico o projeto:
	LUCRATIVO com rentabilidade de
	33,1% a.a
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	Quanto ao Fluxo de Caixa o projeto:
	Teve fluxo POSITIVO
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	O projeto foi considerado:
	VIÁVEL com lucro e liquidez de caixa.
	 
	 
	 
	 
 Geralmente, ilustram as alternativas dentre os possíveis cenários previsíveis e permitem prever se uma determinada atividade econômica será capaz de gerar receitas suficientes para cumprir com as obrigações financeiras e, sobretudo, para retornar o investimento. Com base neste contexto, abaixo segue demonstrativo da viabilidade da Sagrado Cacau no seu primeiro ano de existência. 
5.10 PONTO DE EQUILÍBRIO 
Para ZEIDAN 2014, “o ponto de equilíbrio da empresa é derivado do conceito de escala mínima de produção: o ponto mínimo de produção que torna a empresa lucrativa, desde que não haja formação de estoques.” Neste contexto ponto de equilíbrio nada mais é do que o valor que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. 
No Ponto de Equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo. Atualmente na busca da competitividade é fundamental que as empresas conheçam o seu Ponto de Equilíbrio, para tanto, precisam desenvolver essa ferramenta gerencial. 
5.11 LUCRATIVIDADE RENTABILIDADE 
Entre os indicadores normalmente analisados na gestão de uma empresa estão a rentabilidade e lucratividade, fundamentais para saber se ela está tendo ganhos ou arcando com prejuízo em suas operações.
A lucratividade é um indicador utilizado para apontar o ganho de uma empresa em relação à atividade que ela desenvolve. Ela aponta se o negócio está justificando ou não a operação, ou seja, se as vendas são suficientes para pagar os custos e as despesas e ainda gerar lucro.
A lucratividade de um empreendimento é apurada em valor percentual, em um cálculo que considera o lucro líquido (lucro após dedução de custos e despesas) e a receita bruta do empreendimento. Para a Sagrado Cacau, a lucratividade do primeiro mostrou um investimento altamente atrativo com um índice de rentabilidade para o primeiro ano de 33,14%.
5.12 PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO.
O Prazo de Retorno do Investimento (PRI) é um indicador de atratividade de um negócio. Ele mostra o tempo necessário para que o empreendedor recupere tudo o que investiu.
O Prazo de Retorno do Investimento é obtido sob a forma de unidade de tempo e consiste, basicamente, numa modalidade de cálculo inversa à da rentabilidade. O PRI da Sagrado Cacau é de ... conforme demonstrado a seguir:
PRI = 169.000,00 / 766.897,00 = 0,22 (dois meses e vinte dias).
 
REFERENCIAS:
SALIM (2006), pg. 97 - Construindo planos de Negócios – Elsevier Editora Ltda. 
DRUCKER (2006), pg. 28 – Drucker, “O homem inventou a Administração” – Elsevier Editora Ltda
PETER, 2013: “Foco no cliente certo” - Elsevier Editora Ltda.
AZEVEDO, 2002: “Guia Econômico Valor de Marketing para pequenas e medias empresas” – Sérgio Cézar Azevedo – Editora Globo S.A..
DAYCHOUW, 2007: “40 Ferramentas e Tecnicas de Gerenciamento” – Merhi Daychoum – Editora Brasport.
FERREIRA, 2007: “Custos Industriais Uma ênfase gerencial” – José Ângelo Ferreira – Editora STS.
ZEIDAN 2014: Administração Financeira de Curto Prazo, Rodrigo Mariath Zeidan, 2013, Editora FGV. 
CERBASI, 2014: Casais Inteligentes Enriquecem Juntos – Gustavo Cerbasi, 2014 – GMT Editores Ltda
Código de Defesa do Consumidor, art. 3º: Acessado em 29/08/2019
https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-defesa-consumidor-cdc-art3_465.html
MAXIMIANO, 2005: Acessado em 15/08/2019
https://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/modulo-iii-definicao-de-objetivos-e-estrategia/definicao-do-negocio/
WILLIAM G. SCOTT: Acessado em 15/08/2019
https://books.google.com.br/books?id=3_dVBQAAQBAJ&pg=PA40&dq=fazer+o+que+gosta&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwijyYD89YXkAhXeD7kGHVkKCvYQ6AEIPzAE#v=onepage&q=fazer%20o%20que%20gosta&f=false
KOTLER (2006, pag. 4): Acessado em 03/10/2019
https://books.google.com.br/books?id=promRYmbrbwC&printsec=frontcover&dq=plano+de+marketing+conceito&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj1utHkj4HlAhXKHLkGHcutD5AQ6AEINzAC#v=onepage&q=plano%20de%20marketing%20conceito&f=false
OLIVEIRA, 2006: Acessado em 16/10/2019
file:///C:/Users/Secont09/Downloads/FLAVIOGONÇALVESDEOLIVEIRA.pdf
GARRINSON NOREEN BREWER 2013: Contabilidade Gerencial, Ray H. Garrinson, Eric W. Noreen, Peter C. Brewer, 2013, Editora AMGH Ltda
CLT, Art. 3º: Acessado em 24/10/2019
http://www.cltlivre.com.br/artigos_clt/artigo-3o-da-clt-definicao-de-empregado
Acessado em: 24/10/2019
https://www.dicionariofinanceiro.com/colaborador/
Oportunidades:
Pouca competitividade no mercado e o fato de os consumidores buscarem a cada dia uma alimnetação mais saudavel. 
Ameaças:
Redução do poder aquisitivo das classes A e B devido o produto ter valor agregado. 
Forças:
Atitude, persistencia, criatividade e determinação para desenvolver um produto diferenciado e de alta qualidade
Fraquesas:
Falta de embasamento na area de vendas por parte dos sócios o que dificulta contato adequado aos futuros clientes.