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EMPRESARIAL - CASO 13

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Universidade Estácio de Sá – Campus Alcântara 
Disciplina: Direito Empresarial Aplicado I 
Aluno: Matheus Costa Gomes 
Matricula: 201703173813 
Professora: Tânia Marcia Kale 
Turno: Manhã 
 
CASO CONCRETO 13: 
(TRF / JUIZ FEDERAL SUBSTITUTIVO / TRF 2ª REGIÃO / 2017) Sociedade 
empresária impetra mandado de segurança em face de ato do Presidente da 
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, que nega o arquivamento de 
alteração contratual. O ato aponta a inviabilidade do nome empresarial, diante 
de similitude para com outro já existente, de diversa sociedade. Em relação ao 
tema, responda as questões abaixo, fundamentando a sua resposta. 
I - Em relação ao mandado de segurança impetrado, a competência é da Justiça 
Estadual, já que o ato foi praticado por autoridade estadual? 
II - A colidência de nome empresarial é matéria do interesse exclusivo de seus 
titulares, e a análise do tema, sem provocação do interessado, não cabe nem à 
Junta Comercial e nem ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial? 
 
RESPOSTA: 
a) A competência para supervisionar o Registro Público é de autoridade federal, 
o Departamento Nacional de Registro do Comércio, conforme art. 6, da Lei 
8.934/94, que dispõe: 
"Art. 6º As juntas comerciais subordinam-se administrativamente ao governo da 
unidade federativa de sua jurisdição e, tecnicamente, ao DNRC, nos termos 
desta lei." 
Como é autoridade federal, a competência para julgar seus mandados de 
segurança é a justiça Federal 
JURISPRUDÊNCIA: 
Juntas comerciais. Órgãos administrativamente subordinados ao Estado, mas 
tecnicamente à autoridade federal, como elementos do sistema nacional dos 
Serviços de Registro do Comércio. Consequente competência da Justiça 
Federal para o julgamento de mandado de segurança contra ato do Presidente 
da Junta, compreendido em sua atividade fim. (RE 199793, Relator (a): Min. 
OCTAVIO GALLOTTI, Primeira Turma, julgado em 04/04/2000, DJ 18-08-2000 
PP-00093 EMENT VOL-02000-04 PP-00954)" 
b) Não. A análise do nome cabe à junta comercial, que de cara já tem que 
rechaçar o nome igual ou semelhante, que venha a confundir o consumidor de 
alguma forma, exceto se for de ramos diferentes de mercado, o que impossibilita 
um pouco a confusão por parte de quem compra. 
JURISPRUDÊNCIA: 
Para o exame da exclusividade do nome empresarial basta a inscrição ou 
arquivamento na Junta Comercial e a confirmação da identidade dos nomes. A 
semelhança ou identidade dos nomes empresariais na forma gramatical, fonética 
ou por qualquer outro elemento que seja capaz de causar dúvida ao consumidor, 
fornecedor ou financiador, deve ser de imediato afastado. TJ-SC - Apelação 
Cível AC 29830 SC 1998.002983-0 (TJ-SC). 
Segundo Denis Borges Barbosa: “Os nomes são assim livres de registro para 
sua proteção, mas disto não se depreenda que eles estejam dispensados dos 
outros requisitos legais de proteção. Com efeito, a CUP exige que haja algum 
tipo de proteção, e não uma modalidade específica. Aplica-se então a lei nacional 
para assegurar a proteção, segundo a regra do tratamento nacional, apenas sem 
exigência de depósito ou registro. Em particular, tais nomes ficam sujeitos aos 
princípios da novidade, seja a relativa, seja a absoluta (ou distintividade). A 
independência do registro não livra tais nomes da apuração de anterioridades, e 
não têm eles o benefício de qualquer prioridade. Ou seja, não se leia no art. 8º a 
criação de um direito absoluto, sem atenção aos próprios requisitos legais 
brasileiros para proteção de um nome empresarial. Ele tem de ser protegido, 
sem a menor dúvida, do mesmo jeito que o é um nome nacional¸ segundo os 
mesmo princípios e requisitos, exceto que não se exige o registro”.

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