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POSTER IIJSCRO - CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ- NATAL DE BAIXO RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Um Relato de Experiência

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LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE COLETIVA DE RONDÔNIA 
II JORNADA DE SAÚDE COLETIVA DE RONDÔNIA: NOVAS LUTAS PELO SUS
 04 e 05 de outubro de 2019
 
01| INTRODUÇÃO
03 | RELATO DE EXPERIÊNCIA
02 | OBJETIVOS
04 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ- NATAL DE BAIXO RISCO NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA: Um Relato de Experiência
Ferreira. A P M. ¹, Leônida. A S. ²
¹Discente de Enfermagem pelo Centro Universitário São Lucas; ² Docente do curso de
Enfermagem do Centro Universitário São Lucas Porto Velho – Rondônia / arimendonca97@gmail.com
Palavras-chaves: Pré-natal; Atenção Primária; Enfermagem.
	O pré-natal adequado está diretamente relacionado ao bem-estar da mãe e bebê. Gestantes que frequentaram os serviços de atenção pré-natal apresentaram número menor de casos de complicações e os fetos, adequado crescimento intrauterino (BMC, 2007). 
	O presente trabalho objetiva relatar a experiência vivida enquanto acadêmica de enfermagem no atendimento ao pré-natal de baixo risco da atenção primária à saúde e gestante atendida na rede privada de saúde.
O presente trabalho é resultado da experiência em atendimentos de enfermagem no pré-natal de baixo risco em uma unidade básica de saúde de Porto Velho – RO e enquanto gestante que se utilizou de atendimento privado. No período acadêmico, o discente é treinado com embasamento científico para realizar um pré-natal adequado e com excelência. Na primeira consulta de pré-natal, uma gama de exames devem ser solicitados, as medicações e vacinas, prescritas, porém, o mais importante: as orientações acerca de alimentação, peso na gestação, atividade física, apoio psicológico, captação dos familiares, a humanização em si, foi notado apenas na atenção primária. As consultas de pré-natal realizadas na atenção primária seguem um roteiro, baseado em estudos que abrangem as características pessoais de cada paciente, os profissionais são treinados e aptos para tal. As consultas de pré-natal na atenção primária, tiveram duração média de 30 minutos, sendo a escuta qualificada o momento da consulta que demanda o maior tempo e é a solução da maioria das possíveis complicações. Na iniciativa privada, muitos procedimentos e orientações indispensáveis foram negligenciados. Notou-se um olhar da gestação, de modo que não houvesse atenção integral à mulher e futura mãe. As consultas eram técnicas e curtas: leitura de exames e ultrassonografias obstétricas, ausculta dos batimentos cardíacos fetais, altura, peso e IMC. Não foram observados interesses em ouvir as perspectivas maternas e tratamento integral à gestante. 
	De acordo com uma publicação da Revista Brasileira de Enfermagem de 2015, o enfermeiro atuante saúde coletiva deve atender aos seguintes critérios: Compreender e fomentar políticas públicas de saúde; Gerenciar serviços de saúde; Trabalhar numa perspectiva interdisciplinar, intersetorial e multiprofissional; Contribuir com a consolidação da Estratégia de Saúde da Família (ESF); Desenvolver ações visando o cuidado integral; Realizar atividades de educação em saúde; Engajamento social; entre outros. As habilidades exigidas para exercer a função de forma integral, sugerem a busca de resultados sustentáveis. De acordo com o caderno 32 de Atenção ao pré-natal de baixo risco dentre as atribuições do enfermeiro está: Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos. Colocando em forma concreta, essa competência agrega muito mais ao profissional que a exerce do que ao cliente atendido. Estudos demonstram que a ESF reduz exponencialmente a morbimortalidade infantil, devido à ações como cobertura integral do pré-natal, promoção de saúde e manejo clínico das doenças comuns na infância (Raatikainen et al, 2007).
	Após o relato de experiência, percebeu-se que as consultas de pré-natal vivenciadas na atenção primária são mais completas, são embasadas cientificamente e com atenção ao paciente de forma mais qualificada que da iniciativa privada, que por sua vez, foram consultas bastantes resumidas. 
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Caderno de Atenção Básica n. 32; Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, 2012.
CESAR, Juraci A.; SUTIL, Andréa T.; SANTOS, Gabriela B. dos; CUNHA, Carolina F.; MENDONZA-SASSI, Raúl A. Assistência pré-natal nos serviços públicos e privados de saúde: estudo transversal de base populacional em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 11, p. 2016-2114, nov. 2012.
RAATIKAINEN Kaisa; HEISKANEN Nonna; HEINONEN Seppo. Under-attending free antenatal care is associated with adverse pregnancy outcomes. BMC Public Health. 2007. Disponível em: <https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2458-7-268> Acesso em: 18 de setembro de 2019 às 21:38.
REGIS, Cristiano Gil; BATISTA, Nildo Alves. O enfermeiro na área da saúde coletiva: concepções e competências. Rev. bras. Enfermagem, v. 68, n.1, p. 548-554, set./out. 2015.
05 | CONSIDERAÇÕES FINAIS

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