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ECA - Prof Delnerio N Cruz - 2019

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ECA Atualizado - Prof. Delnerio N Cruz - Capacitação: prof.delnerio@eca-capacita.com.br 
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1 
ESTATUTO DA CRIANÇA E 
DO ADOLESCENTE - ECA 
LEI 8.069/1990 
 
 Março/2019 
 
 
 
 
ESTE É O ECA QUE UTILIZO EM MINHAS CAPACITAÇÕES. 
As marcações geralmente são dados que enfatizo nas capacitações. Resolvi deixa-las aqui. 
SEMPRE CONSULTE O ECA (LEI 8.069/1990) NO SITE DO PLANALTO – só assim você terá 
segurança de que está com a versão atualizada. 
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Leis que Fortalecem o ECA 
Quando, Como e de que forma os Suplentes do Conselho Tutelar substituem os Titulares 
 
Desejo que lhe seja útil. 
 
Qualquer pessoa pode copiar ou distribuir gratuitamente; pode até criar um novo trabalho a partir 
deste, mas fica vedada a inclusão, nesta apresentação, de qualquer legislação ou assunto sem 
a expressa autorização do Profº Delnerio Nascimento da Cruz. 
 
 
 
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Os direitos fundamentais da criança 
 
Toda a criança brasileira tem cinco grupos de direitos fundamentais, que são tratados em profundidade 
no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): 
 
1. Vida e saúde: artigos 7 a 14 do ECA 
2. Liberdade, respeito e dignidade: artigos 15 a 18 do ECA 
3. Convivência familiar e comunitária: artigos 19 a 52 do ECA 
4. Educação, cultura, esporte e lazer: artigos 53 a 59 do ECA 
5. Profissionalização e proteção no trabalho: artigos 60 a 69 do ECA 
 
Prof. Delnerio Nascimento da Cruz 
Graduado em Ciências Econômicas 
Pós-Graduado em Administração de Recursos Humanos 
Pós-Graduado em Controladoria Governamental 
 
Desde 2003 - Palestrante, Professor, Consultor do Estatuto da Criança e do Adolescente: - Orçamento Criança, 
Fundo DCA, Plano de Ação e de Aplicação, Formação para Conselheiros dos Direitos e Conselheiros Tutelares e 
Políticas Públicas para a Infância e Adolescência (SINASE, Planos Decenais) 
- Certificado pelo CONANDA -> Curso sobre Fundos dos Direitos da Criança e do 
Adolescente (nov/2002 – Brasília – DF) 
 
- Certificado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos – SEDH, e Agere Cooperação em 
Advocacy -> Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos – com ênfase em Direitos 
da Criança e do Adolescente (2006). 
 
Formação e/ou Capacitação para Conselheiros e Atores do Sistema de Garantia dos Direitos: 
DDD (11) 96308-5832 - delnerio@gmail.com e prof.delnerio@eca-capacita.com.br 
 
CONHEÇA O ECA 
Leis Correlatas – que Fortalecem o ECA. 
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Sumário 
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. ................................................................................. 6 
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. ......................... 6 
Título I Das Disposições Preliminares .................................................................................... 6 
Título II Dos Direitos Fundamentais ........................................................................................ 7 
Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde ............................................................................................. 7 
Capítulo II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade ........................................................ 11 
Capítulo III Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária ......................................................... 13 
Seção I Disposições Gerais ................................................................................................ 13 
Seção II ........................................................................................................................................... 16 
Da Família Natural ................................................................................................................... 16 
Seção III Da Família Substituta .................................................................................... 17 
Capítulo IV .................................................................................................................................. 32 
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer ................................................................. 32 
Capítulo V .................................................................................................................................... 35 
Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho ............................................................... 35 
Título III .................................................................................................................................... 36 
Da Prevenção .......................................................................................................................... 36 
Capítulo I..................................................................................................................................... 36 
Disposições Gerais ....................................................................................................................... 36 
Capítulo II Da Prevenção Especial ................................................................................................. 38 
Seção I Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e 
Espetáculos .................................................................................................................................... 38 
Seção II Dos Produtos e Serviços .................................................................................. 39 
Seção III Da Autorização para Viajar ........................................................................ 40 
Parte Especial ..................................................................................................................... 41 
Título I Da Política de Atendimento ....................................................................................... 41 
Capítulo I Disposições Gerais ........................................................................................................ 41 
Capítulo II Das Entidades de Atendimento .................................................................................... 45 
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4 
Seção I Disposições Gerais ................................................................................................ 45 
Seção II Da Fiscalização das Entidades ................................................................... 50 
Título II Das Medidas de Proteção ......................................................................................... 51 
CapítuloI..................................................................................................................................... 51 
Disposições Gerais ....................................................................................................................... 51 
Capítulo II Das Medidas Específicas de Proteção............................................................................ 51 
Título III Da Prática de Ato Infracional ................................................................................... 56 
Capítulo I Disposições Gerais ........................................................................................................ 56 
Capítulo II Dos Direitos Individuais .............................................................................................. 56 
Capítulo III Das Garantias Processuais .......................................................................................... 57 
(OBSERVAR art. 1.048, Lei 13.105/2015) .................................................................................. 57 
Capítulo IV Das Medidas Socioeducativas ...................................................................................... 58 
Seção I Disposições Gerais ................................................................................................ 58 
Seção II Da Advertência ....................................................................................................... 58 
Seção III Da Obrigação de Reparar o Dano .............................................................. 59 
Seção IV Da Prestação de Serviços à Comunidade ................................................ 59 
Seção V Da Liberdade Assistida ...................................................................................... 59 
Seção VI Do Regime de Semiliberdade .......................................................................... 60 
Seção VII Da Internação ....................................................................................................... 60 
Capítulo V Da Remissão ............................................................................................................... 62 
Título IV Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável ............................................. 63 
Título V Do Conselho Tutelar ................................................................................................. 64 
Capítulo I Disposições Gerais ........................................................................................................ 64 
Capítulo II Das Atribuições do Conselho ........................................................................................ 65 
Capítulo III Da Competência ......................................................................................................... 67 
Capítulo IV Da Escolha dos Conselheiros ....................................................................................... 67 
Capítulo V Dos Impedimentos ...................................................................................................... 67 
Título VI Do Acesso à Justiça ................................................................................................ 68 
Capítulo I Disposições Gerais ........................................................................................................ 68 
Capítulo II Da Justiça da Infância e da Juventude ........................................................................... 69 
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5 
Seção I Disposições Gerais ................................................................................................ 69 
Seção II Do Juiz ........................................................................................................................ 69 
Seção III Dos Serviços Auxiliares ............................................................................... 72 
Capítulo III Dos Procedimentos .................................................................................................... 73 
Seção I Disposições Gerais ................................................................................................ 73 
(OBSERVAR art. 1.048, Lei 13.105/2015) .................................................................................. 73 
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015 ............................................................................................. 73 
Seção II Da Perda e da Suspensão do Poder Familiar ...................................... 74 
Seção III Da Destituição da Tutela ............................................................................. 77 
Seção IV Da Colocação em Família Substituta ....................................................... 77 
Seção V Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente .......... 79 
Seção V-A Da Infiltração de Agentes de Polícia para a Investigação de 
Crimes contra a Dignidade Sexual de Criança e de Adolescente” ................. 84 
Seção VI Da Apuração de Irregularidades em Entidade de Atendimento 86 
Seção VII Da Apuração de Infração Administrativa às Normas de 
Proteção à Criança e ao Adolescente .......................................................................... 87 
Seção VIII Da Habilitação de Pretendentes à Adoção ...................................... 88 
Capítulo IV Dos Recursos ............................................................................................................. 90 
Capítulo V Do Ministério Público .................................................................................................. 92 
Capítulo VI Do Advogado .............................................................................................................. 94 
Capítulo VII Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos ............................ 94 
Título VII Dos Crimes e Das Infrações Administrativas ....................................................... 99 
Capítulo I Dos Crimes ................................................................................................................... 99 
Seção I Disposições Gerais ................................................................................................ 99 
Seção II Dos Crimes em Espécie ...................................................................................... 99 
Capítulo II Das Infrações Administrativas ................................................................................... 106 
Disposições Finais e Transitórias ....................................................................................... 110 
Prof. Delnerio Nascimento da Cruz ..................................................................................... 122 
 
 
 
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA 
DO BRASIL DE 1988 
 
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. 
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. 
 
ESTATUTO DA CRIANÇA E 
DO ADOLESCENTE - ECA 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Título I 
Das Disposições Preliminares 
 Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. 
 Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de 
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este 
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
 Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, 
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, 
a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em 
condições de liberdade e de dignidade. 
 Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças 
e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, 
etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e 
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aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou 
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que 
vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, 
à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
 Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
 a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
 b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
 c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
 d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a 
proteção à infância e à juventude. 
 Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na 
forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. 
 Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela 
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, 
e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. 
 
Título II 
Dos Direitos Fundamentais 
 
Capítulo I 
Do Direito à Vida e à Saúde 
 Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante 
a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o 
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. 
Art. 8o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas 
de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, 
atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, 
perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada 
pela Lei nº 13.257, de 2016) 
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§ 1o O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção 
primária. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua 
vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado 
o parto, garantido o direito de opção da mulher. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 3o Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e 
aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na 
atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à 
amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 § 4o Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante 
e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as 
consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
§ 5o A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser prestada também a 
gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem 
como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de 
liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 6o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua 
preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto 
imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 7o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, 
alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem 
como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o 
desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 8o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação 
e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras 
intervenções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 9o A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar 
ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não 
comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na 
primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, 
ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde 
para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, 
visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na 
Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, 
com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas 
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que contribuam para a redução da incidência da gravidez na 
adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) 
Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo 
ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, 
e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 
2019) 
 Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições 
adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida 
privativa de liberdade. 
§ 1o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações 
sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à 
avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à 
alimentação complementar saudável, de forma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 
2016) 
§ 2o Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de 
banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 
13.257, de 2016) 
 Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, 
públicos e particulares, são obrigados a: 
 I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, pelo prazo de dezoito anos; 
 II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e 
digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas 
pela autoridade administrativa competente; 
 III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades 
no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; 
 IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as 
intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; 
 V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto 
à mãe. 
VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações 
quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, 
utilizando o corpo técnico já existente. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) 
Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da 
criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o 
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10 
princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e 
recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 1o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem 
discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de 
habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que 
necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas 
ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com 
as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. (Redação dada pela Lei 
nº 13.257, de 2016) 
§ 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na 
primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de 
sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento 
que se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades 
neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar 
condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos 
casos de internação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento 
cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão 
obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem 
prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014) 
§ 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para 
adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da 
Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de 
assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência 
Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de 
Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade 
ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou 
confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico 
singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento 
domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica 
e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a 
população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. 
§ 1o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas 
autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) 
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11 
§ 2o O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças 
e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de 
cuidado direcionadasà mulher e à criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 3o A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será 
prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, 
e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre 
saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 4o A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será 
atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito 
meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de 
facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco 
para o seu desenvolvimento psíquico.” (NR) (incluído pela Lei 13.438, de 26 de abril de 2017 
- Valido a partir de 24 DE OUTUBRO DE 2017) 
 
Capítulo II 
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade 
 
 Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos 
de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. 
 Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: 
 I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as 
restrições legais; 
 II - opinião e expressão; 
 III - crença e culto religioso; 
 IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; 
 V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; 
 VI - participar da vida política, na forma da lei; 
 VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. 
 Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, 
psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, 
da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos 
pessoais. 
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 Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, 
pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório 
ou constrangedor. 
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados 
sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de 
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos 
integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos 
executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar 
deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da 
força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 
2014) 
a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em 
relação à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os 
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa 
encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-
los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de 
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem 
prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de 
acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à 
família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela 
Lei nº 13.010, de 2014) 
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei 
nº 13.010, de 2014) 
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído 
pela Lei nº 13.010, de 2014) 
V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo 
Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 
13.010, de 2014) 
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Capítulo III 
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária 
 
Seção I 
Disposições Gerais 
 
 Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de 
sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência 
familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento 
integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 § 1o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de 
acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 
6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório 
elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar,decidir de forma 
fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família 
substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Incluído pela 
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de 
acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo 
comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente 
fundamentada pela autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 § 3o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família 
terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta 
incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 
1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do 
art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 § 4o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai 
privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas 
hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de 
autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) 
 § 5o Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente 
que estiver em acolhimento institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 6o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada 
multidisciplinar. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para 
adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da 
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
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§ 1o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da 
Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, 
considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e 
puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 2o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o 
encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede 
pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. (Incluído pela 
Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 3o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único 
do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por 
igual período. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 4o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro 
representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária 
competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da 
criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade 
que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. (Incluído pela Lei 
nº 13.509, de 2017) 
§ 5o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, 
se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se 
refere o § 1o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela 
Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 6o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 7o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a 
ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de 
convivência. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 8o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou 
perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança 
será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da 
Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) 
dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 9o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o 
disposto no art. 48 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 10. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional 
ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento. (Incluído pela Lei nº 
13.509, de 2017) 
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§ 1o O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao 
adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e 
comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, 
físico, cognitivo, educacional e financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 3o Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de 
colaborar para o seu desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 4o O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no 
âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou 
adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em 
família adotiva. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 5o Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da 
Infância e daJuventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por 
organizações da sociedade civil. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 6o Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a 
autoridade judiciária competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
 Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão 
os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias 
relativas à filiação. 
 Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e 
pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles 
o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para 
a solução da divergência. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos 
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer 
cumprir as determinações judiciais. 
 Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres 
e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser 
resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados 
os direitos da criança estabelecidos nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo 
suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. (Expressão substituída pela 
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
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16 
§ 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, 
a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá 
obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e 
promoção. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do 
poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de 
reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, 
filha ou outro descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018) 
Código Penal – Decreto-Lei nº 2.848/1940 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos 
crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular 
do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado 
ou curatelado; (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018) 
 Art. 24. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, 
em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na 
hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 
22. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 
Seção II 
Da Família Natural 
 Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou 
qualquer deles e seus descendentes. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se 
estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por 
parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos 
de afinidade e afetividade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos 
pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, 
mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da 
filiação. 
 Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou 
suceder-lhe ao falecimento, se deixar descendentes. 
 Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, 
indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, 
sem qualquer restrição, observado o segredo de Justiça. 
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Seção III 
Da Família Substituta 
 
Subseção I 
Disposições Gerais 
 Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou 
adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos 
desta Lei. 
 § 1o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido 
por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de 
compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente 
considerada. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 2o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu 
consentimento, colhido em audiência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 3o Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a 
relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências 
decorrentes da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 4o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da 
mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou 
outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, 
procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos 
fraternais. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 5o A colocação da criançaou adolescente em família substituta será precedida 
de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe 
interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente 
com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de 
garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 6o Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de 
comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório: (Incluído pela Lei nº 
12.010, de 2009) Vigência 
 I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus 
costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não sejam incompatíveis 
com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição 
Federal; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade 
ou junto a membros da mesma etnia; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
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 III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável pela 
política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indígenas, e de antropólogos, 
perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar que irá acompanhar o 
caso. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por 
qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente 
familiar adequado. 
 Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança 
ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais, 
sem autorização judicial. 
 Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção. 
 Art. 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará compromisso de 
bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termo nos autos. 
 
 
Subseção II 
Da Guarda 
 Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional 
à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, 
inclusive aos pais. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, 
liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de 
adoção por estrangeiros. 
 § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, 
para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, 
podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados. 
 § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para 
todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. 
 § 4o Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade 
judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, 
o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício 
do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão 
objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério 
Público. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
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 Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos 
fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente 
afastado do convívio familiar. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar 
terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o 
caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei. (Incluído pela 
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 2o Na hipótese do § 1o deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa 
de acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda, 
observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 
 § 3o A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em família 
acolhedora como política pública, os quais deverão dispor de equipe que organize o 
acolhimento temporário de crianças e de adolescentes em residências de famílias 
selecionadas, capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastro de 
adoção. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 § 4o Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais 
para a manutenção dos serviços de acolhimento em família acolhedora, facultando-se 
o repasse de recursos para a própria família acolhedora. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial 
fundamentado, ouvido o Ministério Público. 
 
Subseção III 
Da Tutela 
 Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 
(dezoito) anos incompletos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda 
ou suspensão do poder familiar e implica necessariamente o dever de 
guarda. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) VigênciaArt. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, 
conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro 
de 2002 - Código Civil, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da 
sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, observando o 
procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, 
de 2009) Vigência 
 Parágrafo único. Na apreciação do pedido, serão observados os requisitos 
previstos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo deferida a tutela à pessoa indicada 
na disposição de última vontade, se restar comprovado que a medida é vantajosa ao 
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20 
tutelando e que não existe outra pessoa em melhores condições de assumi-
la. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 Art. 38. Aplica-se à destituição da tutela o disposto no art. 24. 
 
LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. 
Código Civil 
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela: 
I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes; 
II - em caso de os pais decaírem do poder familiar. 
 
Art. 1.729. O direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto. 
Parágrafo único. A nomeação deve constar de testamento ou de qualquer 
outro documento autêntico. 
 
Art. 1.730. É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua 
morte, não tinha o poder familiar. 
Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes 
consanguíneos do menor, por esta ordem: 
I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto; 
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais 
remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o 
juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor. 
 
 
Subseção IV 
Da Adoção 
 Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto 
nesta Lei. 
 § 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer 
apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na 
família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta 
Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 2o É vedada a adoção por procuração. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 
2009) Vigência 
 § 3o Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras 
pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses 
do adotando. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
 Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, 
salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. 
 Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos 
e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e 
parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. 
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21 
 § 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os 
vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os 
respectivos parentes. 
 § 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o 
adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem 
de vocação hereditária. 
 Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do 
estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. 
 § 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados 
civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da 
família. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o 
adotando. 
 § 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem 
adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e 
desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de 
convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade 
com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da 
concessão. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao 
adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 
da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, 
de 2009) Vigência 
CAPÍTULO XI - Lei no 10.406 
Da Proteção da Pessoa dos Filhos 
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, 
de 2008). 
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que 
o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício 
de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar 
dos filhos comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma 
equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos 
filhos.(Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
III - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela 
que melhor atender aos interesses dos filhos. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 4o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses 
dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para 
solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que 
direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. (Incluído 
pela Lei nº 13.058, de 2014) 
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 
11.698, de 2008). 
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I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de 
separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído pela Lei 
nº 11.698, de 2008). 
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da 
distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº 
11.698, de 2008). 
§ 1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda 
compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as 
sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se 
ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se 
um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. (Redação dada pela 
Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda 
compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em 
orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do 
tempo com o pai e com a mãe. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda 
unilateral ou compartilhada poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu 
detentor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá 
a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de 
preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. (Redação dada pela 
Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 6o Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a qualquer 
dos genitores sobre os filhos destes, sob pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 
(quinhentos reais) por dia pelo não atendimento da solicitação. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 
2014) 
Art. 1.585. Em sede de medida cautelar de separação de corpos, em sede de medida cautelar 
de guarda ou em outra sede de fixação liminar de guarda, a decisão sobre guarda de filhos, mesmo 
que provisória, será proferida preferencialmente após a oitiva de ambas as partes perante o juiz, salvo 
se a proteção aos interesses dos filhos exigir a concessão de liminar sem a oitiva da outra parte, 
aplicando-se as disposições do art. 1.584. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
Art. 1.586. Havendo motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos filhos, regular 
de maneira diferente da estabelecida nos artigos antecedentes a situação deles para com os pais. 
Art. 1.587. No caso de invalidade do casamento, havendo filhos comuns, observar-se-á o 
disposto nos arts. 1.584 e 1.586. 
Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os 
filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados 
convenientemente. 
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em 
sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como 
fiscalizar sua manutenção e educação. 
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, 
observados os interesses da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.398, de 2011) 
Art. 1.590. As disposições relativas à guarda e prestação de alimentos aos filhos menores 
estendem-se aos maiores incapazes. 
 § 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca 
manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada 
a sentença. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
 Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o 
adotando e fundar-se em motivos legítimos. 
 Art. 44. Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não 
pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado. 
 Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal 
do adotando. 
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