Buscar

NBR 06689 - 1981 - Requisitos Gerais para Condutos de Instalação Elétrica Predial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Copyright © 1981,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavras-chave: Conduto. Instalação elétrica predial
NBR 6689JUL 1981
Requisitos gerais para condutos de
instalações elétricas prediais
4 páginas
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definição
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção e formação da amostra
7 Aceitação e rejeição
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos gerais a que devem sa-
tisfazer os condutos a serem usados em instalações elé-
tricas prediais nos casos previstos na NBR 5410.
1.2 Esta Norma se destina aos condutos de seção circular.
1.3 Esta Norma deve servir de base à elaboração das
especificações individuais dos diversos tipos de condutos.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão -
Procedimento
NBR 6374 - Prego comum de cabeça cônica -
Padronização
3 Definição
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de
3.1.
3.1 Conduto
Canalização de qualquer natureza, destinada a conter
exclusivamente condutores elétricos.
4 Condições gerais
4.1 Conforme o método de instalação a que se destinam
ou são apropriados, distribuem-se, de acordo com o pre-
visto na NBR 5410, em três classes, a saber:
a) classe I - para uso geral, inclusive embutido em
peças e partes estruturais da construção;
b) classe II - para uso embutido em paredes ou ou-
tras partes da construção, quando a instalação for
feita após a execução da parte construtiva, em
construções residenciais de alvenaria com o má-
ximo de dois pavimentos;
c) classe III - somente para uso exposto.
4.2 Os condutos da classe II são ainda subdivididos em:
a) IIA - satisfazendo à prova do prego;
b) IIB - não satisfazendo à prova do prego.
Especificação
Origem: EB-154/1961
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:064.01 - Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 6689 - General requirements for conduits of building electrical installations
- Specification
Descriptors: Conduit. Building electrical installation
Reimpressão da EB-154/1961
NBR 6689/19812
4.3 Os requisitos gerais de acabamento e acondicio-
namento, bem como os preceitos referentes à unidade
que deve servir de base às compras, condições de forne-
cimento e outras prescrições de ordem geral, devem ser
objeto, quando necessário, das normas individuais para
cada espécie ou tipo de material.
4.4 São obrigatórias marcações ou etiquetas de difícil re-
moção, aplicadas nos condutos, com as indicações da
classe, bem como o nome ou marca do fabricante.
5 Condições específicas
5.1 Condições impostas
5.1.1 Material
5.1.1.1 Devem ser constituídos material não suscetível de
atacar os condutos ou prejudicar a conservação de sua
isolação ou revestimento.
5.1.1.2 Devem resistir satisfatoriamente, nas condições
de utilização, à ação dos agentes químicos com os quais,
pela natureza do seu emprego, possam vir a estar em
contato (por exemplo: cal, cimento, óleo, etc.).
5.1.1.3 Devem suportar, sem se deteriorar, a ação dos
agentes ou condições ambientais normais a seu uso
(por exemplo: luz, umidade, variações bruscas de tem-
peratura etc.).
5.1.1.4 Devem ser adequadamente protegidos, tanto ex-
terna quanto internamente, contra a corrosão conse-
qüente da umidade ou outras condições atmosféricas,
devendo os constituídos de materiais ferrosos serem re-
vestidos por esmalte apropriado, zincagem ou outros
processos de proteção adequados.
5.1.1.4.1 Condutores ferrosos, se simplesmente es-
maltados, devem ter uma espessura mínima de parede
(a ser fixada em normas específicas) capaz de assegurar
grande durabilidade ao conduto. Condutos ferrosos de
paredes finas devem se apresentar protegidos por tra-
tamento altamente eficiente (por exemplo: eletrodepo-
sição de zinco ou de chumbo).
5.1.2 Conformação e acabamento
5.1.2.1 Não devem apresentar internamente arestas nem
asperezas cortantes ou abrasivas. Suas extremidades
devem ser dotadas de acessórios capazes de encobrir
estes agentes danificadores, se existentes.
5.1.2.1.1 Internamente, devem ter superfície suficiente-
mente lisa e contínua, para que não seja dificultada a en-
fiação e desenfiação dos condutos.
5.1.2.1.2 Sua superfície interna deve suportar, sem se da-
nificar, os esforços e ações normais correspondentes à
enfiação ou desenfiação dos condutos e de guias apro-
priadas.
5.1.3 Seção
5.1.3.1 Deve possuir seção circular uniforme, permitindo
a livre passagem de uma bola metálica, de diâmetro pa-
dronizado para a bitola do conduto (ver Tabela 1).
5.1.3.1.1 Seu diâmetro externo deve ser constante e in-
variável, de modo a permitir a boa utilização dos aces-
sórios correspondentes a cada espécie de conduto.
5.1.3.2 É admitida a curvatura dos condutos desde que,
com a utilização de ferramentas simples e usuais, não se
rachem, partam ou deformem sensivelmente nessa ope-
ração. A redução da seção interna nas curvas pré-fabri-
cadas, ou executadas no local de emprego, deve ser
limitada, de forma a ser possível a passagem de esfera
metálica padronizada na Tabela 2.
5.1.4 Acessórios
5.1.4.1 Devem dispor de acessórios necessários às suas
emendas, curvas, junções com as caixas de derivação,
etc., de modo a poder constituir uma rede contínua, que
impeça o acesso de materiais estranhos até os con-
dutores.
5.1.4.2 Os acessórios não devem diminuir de modo sen-
sível a seção interna do conjunto, devendo permitir,
quando instalados, a livre passagem da bola indicada
na Tabela 2. Não devem, por qualquer outro modo, difi-
cultar ou pôr obstáculos à enfiação ou desenfiação dos
condutores, e não devem ser suscetíveis de lhes causar
danos por ocasião dessas operações.
5.1.4.3 Os acessórios devem satisfazer, no que lhes for
aplicável, às mesmas exigências relativas aos condutos.
5.1.5 Estanqueidade
Os condutos, inclusive as emendas, devem ser estan-
ques à água, dentro das condições normais de seu em-
prego. Os condutos de classe I, incluindo emendas, de-
vem suportar, sem que haja penetração de água, uma
pressão hidrostática de 0,005 MPa.
5.1.6 Resistência ao calor
Os condutos não devem sofrer deformações sensíveis
ou alterações químicas, nem desprender qualquer subs-
tância ou acusar a formação de bolhas, quando sub-
metidos, em estufas, durante 1 h, às seguintes tem-
peraturas:
a) classe I: 150°C;
b) classe II: 100°C;
c) classe III: 100°C.
As amostras ensaiadas devem ainda, depois de res-
friadas, suportar ensaios de resistência à compressão,
ao choque e à flexão.
5.1.7 Combustão
Os condutos não devem continuar a queimar por mais
de 30 s, nem ter um comprimento de mais de 10 cm con-
sumidos, depois de retirados da chama de um bico de
Bunsen, aplicada até a ignição, no mínimo durante
1 min.
NBR 6689/1981 3
 Tabela 1 Tabela 2
Bitola Diâmetro da esfera a passar Bitola Diâmetro da esfera a passar
 do no conduto reto do no conduto curvas e acessórios
conduto (mm) conduto (mm)
1/2 13,5 1/2 11,5
3/4 19 3/4 16
1 25 1 21
 1 1/4 32 1 1/4 27
1 1/2 38 1 1/2 32
2 50 2 42
 2 1/2 61 2 1/2 51
3 76 3 64
4 100 4 85
5 125 5 106
6 150 6 127
b) classe II: 0,250 kg;
c) classe III: 0,500 kg.
Deve ser usada amostra firmemente presa por duas bra-
çadeiras, espaçadas em 15 cm entre si, e aplicado o cho-
que aproximadamenteno meio dessa extensão. Três cho-
ques no mesmo ponto devem ser aplicados.
5.1.8.3 Resistência à tração
Devem resistir à aplicação de uma carga, de valor abaixo
indicado, aplicada na extremidade de uma amostra e na
direção de seu eixo:
a) classe I: 500 N;
b) classe II: 100 N;
c) classe III: 500 N.
O ensaio deve ser feito sobre os condutos com as res-
pectivas emendas.
5.1.8.4 Resistência à flexão (somente para os condutos da
classe III) 
Uma amostra com 80 cm de comprimento deve ser presa
por duas braçadeiras, distantes uma da outra em 50 cm.
Aplicada no meio do intervalo entre os dois apoios, uma
carga estática de 2500 N, não deve ocorrer, pelo flexio-
namento do tubo, flecha superior a 10 mm. O ensaio
deve ser realizado em uma temperatura de 60°C, sendo
a medida da flecha efetuada após 30 min de duração de
ensaio.
5.1.8 Resistência mecânica
Devem possuir resistência mecânica compatível com os
esforços a que possam estar sujeitos durante a ins-
talação, ou em uso, os quais devem suportar sem se par-
tir, rachar ou deformar.
5.1.8.1 Resistência à compressão (esmagamento)
Devem resistir a uma carga estática aplicada sobre uma
geratriz com os valores seguintes:
a) classe I: 450 N por cm de comprimento;
b) classe II: 30 N por cm de comprimento;
c) classe III: 120 N por cm de comprimento.
As cargas devem ser aplicadas sobre um comprimento
mínimo de 5 cm de geratriz, no terço central da amostra,
que deve ter um comprimento de 60 cm e estar com-
pletamente apoiada sobre uma superfície plana e incom-
pressível. Após o ensaio, deve ser admitida uma alte-
ração no diâmetro externo do tubo de no máximo 10%
da sua medida original.
5.1.8.2 Resistência aos choques
Devem resistir, colocados sobre uma superfície plana e
incompressível, à queda livre de uma esfera de aço po-
lida, de uma altura de 40 cm, sendo os seguintes os va-
lores da massa da esfera a empregar:
a) classe I: 4 kg;
NBR 6689/19814
5.1.8.5 Resistência à perfuração (prova do prego)
Devem ser considerados aprovados na prova do prego
os condutos que, em um ensaio com prego de arame de
aço de 62 mm de comprimento a 3 mm de diâmetro
(62 x 30 - NBR 6374, ou bitola comercial 17 x 27), per-
cutido até amassar a ponta ou entortar, não forem per-
furados ou achatados.
5.1.9 Dissipação de calor
5.1.9.1 O emprego de condutos constituídos de material
isolante, em uma fase experimental, até maior acúmulo
de dados sobre dissipação de calor, fica restrito a tubos
até bitola 1 inclusive, devendo o limite da condução de
corrente dos condutores utilizados nestas instalações ser
reduzido em 20%.
Nota: Esta prescrição foi estabelecida em 1961, não tendo sido
revista até a presente data.
5.1.9.2 Os condutos devem suportar, sem desprendi-
mento de quaisquer substâncias ou formação de bolhas,
ao ensaio descrito em 5.1.9.2.1.
5.1.9.2.1 Em uma amostra de conduto de 15 mm (bito-
la 1/2), com 1 m de comprimento, devem ser enfiados
nove fios de 2 mm2 (nº 14), isolados com material
termoplástico. Estes condutores devem ser percorridos
por uma corrente de 15 A durante 1 h, sendo então ele-
vada a corrente de dois deles para 60 A durante 120 s.
Após o ensaio os condutores não devem ficar presos no
conduto, nem este deve apresentar deformações sen-
síveis ou alterações físicas ou químicas.
5.2 Condições especiais
Os tubos de características especiais devem satisfazer
aos ensaios suplementares, que devem constar em
normas específicas (por exemplo: tensão aplicada,
resistência de isolamento, etc.).
6 Inspeção e formação da amostra
O modo de realizar a inspeção e o critério para a formação
da amostra representativa a ser remetida ao laboratório
de ensaio devem constar, quando necessário, nas nor-
mas individuais para cada espécie ou tipo de material.
7 Aceitação e rejeição
As condições de aceitação e rejeição devem constar nas
normas específicas para cada espécie ou tipo de conduto.

Continue navegando