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MANUAL DE REDAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS SÃO LUÍS - MA 2020 1º EDIÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS SÃO LUÍS 2020 GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS AMBIENTAIS MANUAL DE REDAÇÃO GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO Flávio Dino de Castro e Costa SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE Rafael Carvalho Ribeiro COMITÊ DE MODERNIZAÇÃO, SIMPLIFICAÇÃO E DESBUROCRATIZAÇÃO - COMSID Deoclides dos Santos Costa Dias REDAÇÃO Deoclides dos Santos Costa Dias COLABORAÇÃO Rafael Ferreira Maciel Paula Veronica Campos Jorge Santos Wilmara Marinho Penha Rodrigues PROJETO GRÁFICO Ana Caroline Braga Aquino SU M Á RI O APRESENTAÇÃO 7ASPECTOS GERAIS 9 DA REDAÇÃO OFICIAL 9 PRONOMES DE TRATAMENTO 9 OBJETIVIDADE 9 IMPESSOALIDADE 10 CLAREZA 10 PRECISÃO 11 CONCISÃO 12 COESÃO E COERÊNCIA 12 FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO 12 AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS 15 PADRÃO OFÍCIO 15 OFÍCIO 15 MEMORANDO 16 DESPACHO 16 PARECER 16 NOTA TÉCNICA 17 NOTIFICAÇÃO 17 RELATÓRIO 17 ANEXO 19 BIBLIOGRAFIA 27 1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS APRESENTAÇÃO 7 APRESENTAÇÃO O presente manual, é fruto da compilação de informações de outros manuais, disponibilizados pela administração pública. Dessa forma, assim como nos outros materiais, este caderno técnico foi desenvolvido no intuito de padronizar e facilitar a comunicação escrita, no âmbito da Administração Pública Estadual. Assim, foi elaborado para suprir a necessidade de geração de uma cultura administrativa de qualificação e capacitação no serviço pú- blico. Estão apresentadas definições, regras gerais de concordância verbal e nominal, formatação e aplicabilidade, de documentos oficiais. Estando disponíveis dicas de redação, modelos de ofícios, circulares, memorandos, dentre outros documentos oficiais, objetivando esclarecer todas as dúvidas sobre comunicação assertiva, clara, objetiva e profissional, utilizando-se da linguagem escrita formal. A SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS acredita, que este material, será útil, e que, contribuirá para a conclusão dos procedimentos praticados por aqueles que são espelho da Gestão Pú- blica Estadual, você, servidor público estadual, e colaboradores. Sendo, ain- da, o desejo dessa Secretaria praticar o respeito e efetivação dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, levando em consideração a melhoria dos serviços prestados, con- forme diretrizes trazidas por meio deste manual. 2 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL 9 A comunicação escrita, na gestão pública, é realizada sempre que é necessária a comprovação de atos normativos e comunicações oficiais. Des- sa forma, os textos elaborados, transformam-se em documentos oficiais, cujos objetivos são a resolução de demandas dos órgãos. Assim, existem critérios e normas que devem ser obedecidos para a construção de documentos que atendam a escrita formal. Sendo requerido que se utilize: tratamento correto em relação ao destinatário, objetividade, clareza, precisão, concisão, coesão, coerência, impessoalidade, formalidade, padronização e uso da norma padrão da língua portuguesa. Tais atributos, são trazidos pela Constituição Federal, que dispõe, em seu art. 37: “A administração pública direta, indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiên- cia (...)”. Sendo a publicidade, a impessoalidade e a eficiência princípios fun- damentais de toda a administração pública, devendo igualmente nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais. PRONOMES DE TRATAMENTO Os pronomes de tratamento, ou axiónimos, estão incluídos no grupo de pronomes pessoais, e representam a forma mais cortês de comunicar-se com o interlocutor, que geralmente ocupa cargos ou posições sociais elevadas e prestigiadas. De forma geral, recomenda-se a utilização do pronome Vossa Excelência aos Chefes dos Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário (de to- dos dos Entes Federativos), aos Membros da Magistratura e Ministério Público etc. Aplicando-se aos particulares uma forma pronominal genérica de Vossa Senhoria. A utilização dos pronomes de tratamento é abordada nas obras gramaticais, cabendo consultá-las em caso de dúvidas. Assim, ao utilizar-se desses pronomes, está se praticando a comunicação formal. OBJETIVIDADE Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar sem re- dundâncias. Nesse contexto, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias. Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma complexidade: as fundamentais e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não acrescentam informação algu- ma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensado, o que também proporcionará mais objetividade. ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL 10 A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetividade suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro. IMPESSOALIDADE A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois aspectos: o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou preju- dicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segun- do, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal. A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os as- suntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre: a) Da ausência de impressões individuais de quem comunica: em- bora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformi- dade; b) Da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade públi- ca. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e c) Do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o univer- so temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal. CLAREZA A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossi- bilite sua compreensão. A clareza é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja compreendido pelos cidadãos. 11 O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro. Para a obtenção de clareza, sugere-se: Utilizarpalavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se uti- lizará nomenclatura própria da área; Usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração; Buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; Não utilizar regionalismos e neologismos; Pontuar adequadamente o texto; Explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e Utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indis- pensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico. PRECISÃO O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por: Articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita com- preensão da ideia veiculada no texto; Manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico; e Escolha de expressão/palavra que não confira duplo sentido ao texto. É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido. A ocor- rência, em textos oficiais, de trechos obscuros provém principalmente da falta da releitura, o que tornaria possível sua correção. Na revisão de um expedi- ente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos, em decorrência de nossa experiência profis- sional, muitas vezes, faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os ter- mos técnicos, o significado das siglas e das abreviações e os conceitos espe- cíficos que não possam ser dispensados. 12 A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. “Não há assuntos ur- gentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no texto redigido. A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das demais características da redação oficial, apre- sentadas a seguir. CONCISÃO A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanci- ais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclu- sivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. COESÃO E COERÊNCIA É indispensável que o texto tenha coesão e coerência. Tais atributos fa- vorecem a conexão, a ligação, a harmonia entre os elementos de um texto. Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um texto e se verifica que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, dando continuidade uns aos outros. Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência, substituição, elipse e uso de conjunção. A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessári- os à sua interpretação. Esse mecanismo pode dar-se por retomada de um ter- mo, relação com o que é precedente no texto, ou por antecipação de um termo cuja interpretação dependa do que se segue. Outra estratégia para proporcionar coesão e coerência ao texto é uti- lizar conjunção para estabelecer ligação entre orações, períodos ou pará- grafos. FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO A redação de textos oficiais, da rotina administrativa da gestão públi- ca devem ser sempre formais, ou seja, obedecer à linguagem culta, aos pa- drões e às regras de forma. Todas as observações são validas tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico, a exemplo de e-mail, quanto para documentos gerados no GEDSEMA-MA, que são os documentos em html, etc. Quanto para os documentos que necessitam de impressão. 13 A formalidade desses documentos é de suma importância, porque é através dela que se considera a linguagem a ser utilizada e a disposição dos elementos. A questão da formalidade, não trata apenas do correto empre- go do pronome de tratamento para uma autoridade, em razão da função ocupada por ele, mais do que isso: a formalidade diz respeito à civilidade no enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. Quando um texto formal é escrito, ele representa uma instituição, no caso da gestão pública, os órgãos que fazem parte da sua estrutura, assim é requerido que essas comunicações sejam uniformes, o que é natural, uma vez que as comunicações devam seguir o mesmo padrão, e esta é uma das metas do presente manual. Para que este padrão seja conseguido, é necessário que sejam atendi- das as características da redação oficial, especialmente o padrão culto da linguagem, e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. Quanto ao aspecto da apresentação, é necessário que a digitação ocorra sem erros, que sejam utilizados papéis uniformes para o texto defini- tivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta dia- gramação do texto, são os itens indispensáveis para a padronização. Sobre o assunto, cabe observar que cada tipo de documento oficial possui normas específicas, conforme trazidas pelo Capítulo 3. Cabe ainda, frisar que em razão de seu caráter público e de sua finali- dade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vo- cabulares e das particularidades linguísticas. Recomendações: A língua culta está mais associada à simplicidade, do que com a lin- guagem rebuscada; O uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebus- cado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário; A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto. Não existe um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É provável que exista preferên- cia pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. A forma burocrática, deve ser evitada, visto que a compreensão tende a ser limitada. 3 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS 15 Abaixo seguem a relação e designação dos principais documentos pro- duzidos no âmbito desta Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais, que são apresentados no próximo tópico como modelo para a formatação e suas respectivas medidas, especificadas para cada tipo de documento. PADRÃO OFÍCIO Muito embora a correspondência da SEMA/MA seja o expediente digital, é preciso seguir a norma para a produção de documentos, posto que, eventualmente, possam vir a ser impressos. Para tanto, estabelece-se o Padrão Ofício para a confecção de documentos de forma genérica, preconi- zando-se a formatação básica para todos os documentos a serem produzidos no âmbito desta secretaria, assim, designa-se as seguintes medidas para a confecção dos documentos: 5,00 cm de margem superior; 3,00 cm de margem esquerda; 1,50 cm de margem direita, e; 2,00cm de margem inferior; O título de cada seção deve ter 5,50cm da margem esquerda; O primeiro parágrafo deve ter 4,25 cm de distância da margem esquer- da caso haja título de seção, se não houver deve-se manter o valor de 5,50cm da margem esquerda;Ressalta-se que os parágrafos devem ser justificados; Os itens que não possuem medida a partir de margens estão alinhadas ao centro, e; As datas devem ser alinhadas à direita do documento. OFÍCIO Correspondência por meio da qual se mantém intercâmbio de infor- mações a respeito de assunto técnico ou administrativo entre órgãos e en- tidades da Administração Pública direta e indireta. São objeto de ofícios as comunicações realizadas entre dirigentes de unidades administrativas do mesmo nível hierárquico, podendo ser também dirigidos aos particulares (ver modelo em anexo). AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS 16 MEMORANDO Ato com a finalidade de comunicar ou solicitar algo oficialmente. O memorando é uma modalidade de comunicação entre unidades adminis- trativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna a determinado órgão do Governo. A principal função do memorando é empregar agilidade na comuni- cação interna, visando evitar a costumeira demora burocrática. Por isso, o texto do memorando deve ser simples, objetivo, preciso, conciso e claro. A única diferença entre o memorando e o memorando-circular é que este deve ser enviado a vários destinatários Obs: O Memorando deverá substituir a Correspondência Interna (CI), cuja nomenclatura não deve ser mais utilizada (ver modelo em anexo). DESPACHO Ato expedido por autoridade acerca de assunto submetido a sua apre- ciação. Destinado ao interessado e às outras unidades da administração pública, o despacho é usado para proferir uma decisão, uma ordenação ou sugerir o prosseguimento de um processo/expediente. Geralmente, o despacho baseia-se em parecer ou informação. Quanto ao tipo, os despachos podem ser: •decisórios, que encerram a matéria em pauta por uma decisão administrativa; ou •interlocutórios, que não resolvem a questão principal, encaminhando à autoridade competente ou a outra unidade administrativa o documento submetido à sua apreciação, com informações auxiliares à decisão final. Os despachos podem conter apenas uma palavra (Autorizo, Aprovo ou lndefiro), expressões (De acordo, De ordem) ou textos mais extensos e com- plexos (ver modelo em anexo). PARECER Parecer é o pronunciamento por escrito de uma opinião técnica que deve ser assinado e datado, deve conter o nome e o registro do profissional, emitido por um especialista sobre determinada situação que exija conheci- mentos técnicos. O parecer deve ser sustentado em bases confiáveis e escrito com o objetivo de esclarecer, interpretar e explicar certos fatos para um interlocutor que não é tão especializado quanto o parecerista, de preferência usando como referências artigos científicos comprovados ou leis que expliquem sua opinião. 17 No âmbito da Administração Pública e pautado, sobretudo, no Princípio da Competência do Ato Administrativo, por isso o PARECER deve, antes de tudo, demonstrar a competência do PARECERISTA para externar a sua opinião sobre o tema, bem como submeter o seu entendimento à concordância do(s) agente(s) público(s) hierarquicamente superior(es), que possuam a com- petência para representar a instituição, órgão ou setor ao qual se vincula (ver modelo em anexo). NOTA TÉCNICA Nota Técnica é um documento elaborado por técnicos especializados em determinado assunto e difere do Parecer pela análise completa de todo o contexto, devendo conter histórico e fundamento legal, baseados em infor- mações relevantes. É emitida quando identificada a necessidade de funda- mentação formal ou informação específica da área responsável pela matéria e oferece alternativas para tomada de decisão. No âmbito da Administração Pública e pautado, sobretudo, no Princí- pio da Competência do Ato Administrativo, por isso a NOTA TÉCNICA deve, antes de tudo, demonstrar a competência do ANALISTA para externar a sua opinião sobre o tema, bem como submeter o seu entendimento à concordân- cia do(s) agente(s) público(s) hierarquicamente superior(es), que possuam a competência para representar a instituição, órgão ou setor ao qual se vincula (ver modelo em anexo). NOTIFICAÇÃO Documento com finalidade de notificar algo oficialmente, dando ao interessado ciência de procedimento administrativo, garantindo-lhe o direito à ampla defesa e ao contraditório. A notificação é destinada ao interessado envolvido no processo/expediente (ver modelo em anexo). RELATÓRIO Um relatório é um conjunto de informações utilizado para reportar re- sultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento, proje- to, ação, pesquisa, ou outro evento que esteja acabado ou em andamento. A dificuldade na criação de um relatório é, normalmente, proporcional à complexidade e amplitude do assunto abordado, contudo, facilita a sua preparação a sua estruturação em: Características do objeto da vistoria, In- trodução, tipo de serviço a ser relatado, especificação dos documentos emiti- dos e equipe (ver modelo em anexo). SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS ANEXO 19 ANEXO 20 21 22 23 24 25 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS BIBLIOGRAFIA 27 BIBLIOGRAFIA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (Brasília). Casa Civil. Manual de Redação da Presidência da República. 3. ed. rev. atual. e aum. Brasília: Casa Civil, 2018. 189 p. ISBN 978-85-85142-96-4. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (Brasília). ICMBio. Manual de Gestão Documen- tal. Brasília [s.n.], 2010. 104p. SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL (Rio de Janeiro). Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Manual de Redação Oficial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, 2014. 102p. ISBN 978-85-85707-25-5. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. rev. atual. e aum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. ISBN 978-85-209-3049-6. SITES CONSULTADOS http://www.angelfire.com/journal2/wolff/conceitass.html - acesso em: 28/02/2020 https://www.normaculta.com.br/pronomes-de-tratamento/ acesso em 15/02/2020 APRESENTAÇÃO ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL IMPESSOALIDADE CLAREZA PRECISÃO CONCISÃO COESÃO E COERÊNCIA FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS MEMORANDO DESPACHO PARECER NOTA TÉCNICA NOTIFICAÇÃO RELATÓRIO ANEXO BIBLIOGRAFIA
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