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FACULDADE ANHANGUERA DE RIBEIRÃO PRETO
Engenharia Civil
PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS DE 
ALVENARIA ESTRUTURAL
Aula 3
Componentes da alvenaria estrutural 
Ações em edifícios de alvenaria estrutural
Docente: Prof. Me. Luiz Paulo da Silva 
7. CRONOGRAMA: 
DISCÍPLINA: PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL (2019/2)
Mês Data Situação Conteúdo
Agosto 05/08/2019 Aula 01 Apresentação da disciplina 
Agosto 12/08/2019 Aula 02 Concepção geral e aspectos históricos / Princípios básicos da alvenaria estrutural 
Agosto 26/08/2019 Aula 03 Componentes da alvenaria estrutural / Ações em edifícios de alvenaria estrutural
Mês Data Situação 
Setembro 09/09/2019 Aula 04
Distribuição de cargas verticais em edifícios de alvenaria estrutural / Distribuição de ações horizontais em edifícios de alvenaria 
estrutural
Setembro 23/09/2019 Aula 05 Resistência das unidades e argamassa / Dimensionamento de alvenaria não armada 
Mês Data Situação 
Outubro 07/10/2019 Prova Avaliação Oficial B1 
Outubro 21/10/2019 Aula 06 Dimensionamento de alvenaria parcialmente armada
Mês Data Situação 
Novembro 04/11/2019 Aula 07 Modulação das fiadas / Detalhes Construtivos e Instalações
Novembro 18/11/2019 Aula 08 Juntas de Dilatação e de Controle
Mês Data Situação 
Dezembro 02/12/2019 Prova Avaliação Oficial B2 
Dezembro 2ª Chamada
Dezembro Exame 
COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
A alvenaria estrutural é formada por uma unidade básica, chamada de bloco. Ela define
as características do sistema, influenciando desde a modulação da arquitetura até a
resistência final da estrutura.
Entre os principais tipos de blocos destacam-se os de concreto e de cerâmica, variando
quanto à forma, com seção maciça ou vazada, e quanto à geometria, sendo que esta
define as famílias dos blocos, sendo as mais comuns: 15 x 30; 15 x 40; 20 x 40; 12,5 x 40;
12,5 x 25. As dimensões nominais de cada bloco e suas designações são padronizadas
pela norma NBR 15961-2 (ABNT, 2011), reproduzida na Tabela 1.2.
Existe, ainda, uma grande variedade de componentes, cuja função é auxiliar na
modulação e facilitar a execução das estruturas. A Figura 1.17 apresenta as formas
mais usuais.
Alguns blocos possuem funções específicas, como os do tipo canaleta. Eles são
normalmente empregados na execução de vergas, contravergas e cintamentos. Já o
bloco canaleta J é muito utilizado na última fiada da alvenaria, recebendo a laje em sua
parede de menor altura para que a concretagem da laje resulte na mesma altura que a
parede da face externa do bloco, proporcionando melhor acabamento do conjunto. Os
demais blocos são geralmente usados para ajudar a modulação, permitindo maior
variedade de dimensões dos cômodos. Na Figura 1.18 pode ser visto um exemplo de
aplicação dos principais elementos de alvenaria.
A resistência à compressão das unidades depende de sua área. Assim, a norma NBR
15961-1 (ABNT, 2011) estabelece a diferença entre as áreas bruta, líquida e efetiva, de
acordo com a Figura 1.19:
• Área bruta: área de um componente ou elemento, considerando-se as suas
dimensões externas, desprezando-se a existência dos vazados.
• Área líquida: área de um componente ou elemento, com desconto das áreas dos
vazados.
• Área efetiva: parte da área líquida de um componente ou elemento, sobre a qual
efetivamente é disposta a argamassa.
A resistência mínima característica à compressão (fbk) referente à área bruta permitida
pela NBR 6136:2016 é obtida a partir da Tabela 1.3, conforme a classificação quanto ao
uso da alvenaria. Assim, a referida norma define as seguintes classes de utilização:
• Classe A: com função estrutural para uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo
do nível do solo.
• Classe B: com função estrutural para uso em elementos de alvenaria acima do nível
do solo.
• Classe C: os blocos de 65 mm de largura têm uso restritivo para alvenaria sem função
estrutural.
Permite-se o uso do bloco com função estrutural para uso em elementos de alvenaria
acima do nível do solo, com largura de 90 mm para edificações de no máximo um
pavimento, com largura de 115 mm para edificações de no máximo dois pavimentos,
com largura de 140 mm e 190 mm para edificações de até cinco pavimentos.
Argamassa
A argamassa na alvenaria estrutural, assim como nas estruturas tradicionais, é uma
mistura homogênea de agregados, aglomerantes e água, contendo ou não aditivos
ou adições. Usualmente é constituída por cimento, areia, cal e água. Essa mistura
possui propriedades que fornecem aderência de um bloco sobre o outro, permitindo
um apoio uniforme que facilita o assentamento e compensa as variações
dimensionais das unidades. Sua aplicação é feita na região de contato entre os
blocos, de maneira que a ligação seja solidarizada, uniformizando as tensões e
absorvendo eventuais deformações. Parsekian, Hamid e Drysdale (2013)
recomendam a especificação da resistência à compressão da argamassa (fa) dentro
de uma faixa de 0,7 a 1,5 vezes o valor fbk ,sendo que o valor ideal deve ser próximo
ao limite inferior quando a carga predominante é vertical, e próxima ao limite
superior quando a ação lateral é a predominante. O traço utilizado na fabricação
determinará as características da argamassa, devendo assim ser escolhido com muita
atenção pelo projetista. Alguns traços e suas respectivas resistências são sugeridos na
Tabela 1.4.
Graute
O graute é um componente da alvenaria constituído pela mistura de cimento, cal, areia,
brita 0 e água. Possui alta fluidez, sendo usado para preenchimento dos espaços vazios
dos blocos. Sua função é solidarizar as armaduras à alvenaria ou aumentar sua
capacidade resistente para que atinja a especificada no projeto. O graute, ilustrado na
Figura 1.20, é usado no preenchimento dos blocos canaletas e canaletas J para formar
elementos como cintas, vergas e contravergas. Eventualmente é utilizado para
preenchimento dos vazados verticais nos blocos, visando aumentar a resistência à
compressão do conjunto, sendo aplicado principalmente na região de encontro das
paredes, onde o grauteamento ainda melhora a solidarização da amarração.
Para estimar a resistência à compressão inicial do graute (fgk), Parsekian, Hamid e
Drysdale (2013) indicam que a resistência se situe dentro de uma faixa de 2,0 a 2,5
vezes o valor fbk ,sendo indicado aproximar esse valor para as classes de resistência
do concreto. Segundo a NBR 15961-1 (ABNT, 2011), para elementos de alvenaria
armada, a resistência à compressão característica mínima a ser especificada é de 15
MPa. A partir do valor de resistência à compressão pode ser definido o traço a ser
utilizado na confecção do material. Alguns traços de graute obtidos por meio de
ensaios são apresentados na Tabela 1.5.
Armaduras
A armadura na alvenaria estrutural tem a função de resistir aos esforços de tração e
cisalhamento, aumentando a resistência dos elementos estruturais e evitando o
surgimento de fissuras. Os tipos mais comuns de armaduras usados no sistema de
alvenaria são as barras de aço CA-50, também empregadas no sistema tradicional de
concreto armado, e as treliças, utilizadas na armação das canaletas. As armaduras
podem ser envolvidas pelo graute, quando usadas nas canaletas ou vazios verticais, ou
por argamassa, no caso de uso nas juntas de assentamento. O diâmetro máximo
permitido das barras é de 25 mm para utilização nos vazios da alvenaria e 6,3 mm nas
juntas de assentamento, devendo ainda respeitar a taxa máxima de armadura por furo,
que deve ser inferior a 8% da seção grauteada. Sobre o módulo de elasticidade do aço,
a NBR 15961-1 (ABNT, 2011) especifica que, na falta de ensaios, o módulo de
elasticidade do aço pode ser considerado igual a 210 GPa. É recomendado ainda o uso
de espaçadores durante o grauteamento para garantir o cobrimento especificado no
projeto.
AÇÕES EM EDIFÍCIOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL
Conforme vimos nas seções anteriores, na alvenaria estrutural as paredes
desempenham dupla função: vedação e estrutura.
Portanto, devem, além de providenciara adequada vedação dos ambientes, resistir às
ações solicitantes e oferecer segurança aos usuários. A NBR 8681 (ABNT, 2004) define
ações como as causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Assim,
as estruturas de modo geral estão sujeitas a diversas formas de ações, podendo ser
classificadas em três categorias: permanentes, variáveis e excepcionais.
Segundo a NBR 8681 (ABNT, 2004, p. 2):
• Ações permanentes: ações que ocorrem com valores constantes ou de pequena
variação durante praticamente toda a vida da construção.
• Ações variáveis: ações que ocorrem com valores que apresentam variações
significativas ao longo da vida da edificação.
• Ações excepcionais: ações excepcionais são as que têm duração extremamente
curta e probabilidade de ocorrência muito baixa durante a vida da construção,
mas que devem ser consideradas nos projetos de determinadas estruturas, como
explosões, incêndios e sismos.
Ações horizontais: empuxo, desaprumo e vento 
• EMPUXO 
A determinação do valor do empuxo é muito importante na análise de estruturas
cuja função é conter líquidos, grãos ou solos. Uma das formas mais comuns é o
empuxo de terra, que é a ação produzida pelo maciço de solo na estrutura. Esse
carregamento é considerado como uma ação permanente, visto que revelava
valores com baixa variação ao longo da vida útil da estrutura. O cálculo dessas ações
depende do peso específico e do ângulo de atrito interno dos materiais.
DESAPRUMO
Outra ação permanente que deve ser valorizada na estrutura é o efeito de desaprumo,
utilizado para levar em conta algumas possíveis imperfeições geométricas que possam
ocorrer nos elementos estruturais. Dessa maneira, a falta de linearidade da edificação
faz com que o peso próprio da estrutura ocasione um momento na base, de acordo com
a Figura 2.2(a). A consideração desse efeito pode ser simplificada levando-se em conta
uma força horizontal aplicada na estrutura de intensidade tal que o momento gerado
por esta seja equivalente ao ocasionado pela falta de linearidade, ilustrado na Figura
2.2(b).

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