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SIMPLES NACIONAL: UMA NOVA FORMA DE TRIBUTAR EM 2018 FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS Lucro Real Lucro Presumido Lucro Arbitrado Simples APURAÇÃO TRIMESTRAL APURAÇÃO MENSAL OPÇÃO: APURAÇÃO ANUAL SUJEITA A ANTECIPAÇÕES MENSAIS CALCULADAS POR ESTIMATIVA OPÇÃO DE REDUZIR OU SUSPENDER AS ANTECIPAÇÕES MENSAIS Mediante balancetes mensais cumulativos Pequenas e médias empresas: CONCEITO SIMPLES NACIONAL O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. A Lei Complementar Instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, estabelecendo tratamento diferenciado a ME e EPP. A Resolução 94 CGSN, de 29 de novembro de 2011 dispõe sobre o Simples Nacional. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SIMPLES NACIONAL Ser facultativo; Ser irretratável para todo o ano-calendário; Apuração e recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação; Apresentação de declaração única e simplificada de informações sócio-econômicas e fiscais. SIMPLES NACIONAL Impostos e contribuições abrangidos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI e INSS da empresa SESC, SESI, SENAI, SENAC e SEBRAE Salário-educação e Cont. Sindical Patronal ICMS/ISS (faturamento até 3,6 milhões) Dica O Simples é vantajoso quando há um número elevado de funcionários. Impostos e contribuições não abrangidos: IOF, ITR, ICMS-ST, ICMS - Recomposição e diferença de alíquota, ISS-ST, Impostos sobre Importação e Exportação. IR s/ aplicação financeira e ganhos de capital. INSS referente a parte do trabalhador e do empresário. FGTS . eNQUADRAMENTO Alteração Período de Transição: 2017/2018 A empresa que auferiu em 2017: Receita Bruta de até R$ 4.800.000,00 poderá continuar no Simples em 2018, de acordo com os seguintes critérios: Receita Bruta de até R$ 4.320.000,00 poderá permanecer no Simples Nacional em 2018 – não é necessário solicitar a exclusão; Receita Bruta superior a R$ 4.320.000,00 antes de dezembro/2017 - terá de fazer a exclusão no mês seguinte à ocorrência e solicitar a adesão em janeiro de 2018. Se o excesso ocorrer em dezembro/2017 a EPP não precisará fazer sua exclusão e novo pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão vigentes os novos limites. No entanto, se comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018. *Art.130-F da Resolução CGSN nº 94/2011 Simples Nacional - ICMS e o ISS Novo Limite A empresa de pequeno porte que ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequente àquele em que tiver ocorrido o excesso. Os efeitos do impedimento ocorrerão no ano-calendário subsequente se o excesso verificado não for superior a 20% (vinte por cento) dos limites referidos. *(Art. § 1o e § 1º A do artigo 20 Lei Complementar 123/2006). Regras de Transição - 2017/2018 Para iniciar o ano pagando o ICMS e o ISS no Simples Nacional: ter faturado, no ano anterior, até R$ 3,6 milhões. A empresa que faturou, no ano anterior, entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões: iniciará o ano pagando somente os tributos federais no Simples Nacional. Simples Nacional - ICMS e o ISS x Novo Limite O novo limite do Simples Nacional de R$ 4.800.000,00 não contempla o ICMS e o ISS. Superado o limite anual de faturamento de R$ 3.600.000,00 a empresa terá de recolher o ISS e ICMS fora do DAS. ICMS: Apuração de débito e crédito, levantamento de estoque, entrega de DAPI e EFD-ICMS PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS DE OPTAR PELO SIMPLES de cujo capital participe outra pessoa jurídica, ou que participe do capital de outra pessoa jurídica; que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; de cujo capital participe pessoa física que seja sócia de outra empresa do Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00; cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pelo Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00; Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite R$ 4.800.000,00; constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; constituída sob a forma de sociedade por ações; cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); que tenha sócio domiciliado no exterior; de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; que exerça atividade de importação de combustíveis; que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; bebidas não alcoólicas; c) bebidas alcoólicas exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por: : 1. micro e pequenas cervejarias; 2. micro e pequenas vinícolas; 3. produtores de licores; 4. micro e pequenas destilarias; ANEXOS - SIMPLES NACIONAL O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das tabelas previstas nos anexos I a V da Complementar 123/2006 : Anexo I – Revenda de Mercadorias. Anexo II – venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte. Anexo III – Serviços e Locação de Bens Móveis e caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento). Anexo IV – Outros Serviços (construção de imóveis, vigilância e serviços advocatícios). Anexo V – Outros Serviços (Parágrafo 5º I - artigo 18 - LC 123/2006) e caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja inferior a 28% (vinte e oito por cento). MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL A Lei Complementar 128/2008 trouxe uma grande novidade para aqueles que exerciam atividades empresariais e lucrativas, mas que, por ser pequena sua receita bruta anual, não se viam atraídos pela sistemática do SIMPLES Nacional e preferiammanter-se na informalidade. Para esses microempreendedores, mesmo simplificada, a sistemática do SIMPLES Nacional ainda trazia uma alta carga tributária e obrigações acessórias difíceis de serem cumpridas diante da realidade de suas atividades empresariais e de sua situação econômico-financeira. Por isso, a LC 128/2008 foi muito bem vista e trouxe uma oportunidade de esses microempreendedores deixarem a informalidade QUEM PODE SER ENQUADRADO NO MEI? O Microempreendedor individual é aquele empresário individual que, em um ano-calendário, tenha auferido receita bruta de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) e que opte pelo SIMPLES Nacional e não esteja impedido de optar pela sistemática de arrecadação do MEI, nos termos do art. 18-A da LC 123/06 (BRASIL, 2006). A LC 155/2016 trouxe novidade permitindo que o empreendedor que explora atividade de industrialização, comercialização e prestação de serviços em âmbito rural possa ser considerado como MEI VALORES A SEREM RECOLHIDOS VALOR FIXO MENSAL DE R$ 51,61 Onde: R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos) Se sujeito ao ICMS a parcela será de R$1,00 (um real) se sujeito ao ISSQN a parcela será de R$ 5,00 (cinco reais). O MEI PODE TER EMPREGADOS? O MEI pode contratar até 01 (um) empregado com remuneração de um salário mínimo ou piso salarial da categoria VEDAÇÕES AO MEI I - cuja atividade seja tributada na forma dos Anexos V ou VI desta Lei Complementar, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo CGSN; II - que possua mais de um estabelecimento; III - que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
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