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DIREITO CIVIL (QUESTIONARIO 70)

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QUESTÕES DE 1 A 70 DE TEORIA DO DIREITO CIVIL I 
 
ACADÊMICOS: ACLEANE, MARIANA, LIDIANE, LIETE, CLEUDSON, 
SHARLES, GEYCIANNE, JEFFERSON, MICAELY, THAYLAN. 
 
01. O que o Estado Democrático de Direito garante a todos os 
cidadãos? 
A ordem e a paz estabelecendo entre as garantias fundamentais da 
Constituição Federal de 1988, e apreciação pelo Poder Judiciário sempre que 
houver lesão ou ameaça a direito. 
02. O que o legislador constituinte quis dizer quando se referiu a 
proteção sempre que houver lesão ou ameaça de direito? 
Subentende o dever legal de não causar dano a outrem. 
03. Na linguagem do direito civil, o que se entende por ato ilícito? 
O ato ilícito civil é a conduta, a ação ou a omissão do agente que gerou o dano, 
o prejuízo a outrem. 
04. Por que esse ato recebe o nome de ilícito? 
Porquê interrompe, ofende, invade a direito alheio, provocando resultado 
indesejados em consentimento prévio ou autorização legal. 
05. Qual o resultado do ato ilícito na esfera cível? 
Resultando em dano patrimonial (material) ou extrapatrimonial (moral) sobre o 
direito de outrem, que injustamente o suporta, assistindo-lhe por esta razão, o 
direito a reparação. 
06. Com que finalidade a vítima do ato ilícito civil procura o Poder 
Judiciário? 
A vítima de danos cíveis busca que o Poder Judiciário condene o autor do fato 
a reparação do seu estado anterior ao dano (status quo ante). 
 
07. Existe ato ilícito penal? Em que consiste? 
Sim. Consiste em ação ou omissão do agente, cujo fato é previamente 
tipificado por norma penal de direito público. 
 
08. No ato ilícito penal, de quem é o direito lesado? 
Da sociedade 
 
09. Qual é a forma de reparação do dano causado pelo ato ilícito penal? 
 
A forma de reparação se dá através de punição, que pode ser desde uma pena 
pecuniária (multa ou fiança) até restituição total da Liberdade da pessoa 
(reclusão ou detenção traço - conforme a gravidade do tipo penal). 
 
10. Dê exemplos de modos de punição penal. 
 
Dever de indenizar a vítima. 
 
11. Quais são as garantias constitucionais para quem comete ato ilícito 
penal por dolo ou culpa? 
Art.5 da constituição federal: todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança 
e à propriedade, nos termos seguintes:xxxv - A lei não excluirá da apreciação 
do poder judiciário lesão ou ameaça a direito . 
12. Por que pode-se dizer que o ato ilícito civil, é fonte de obrigação? 
O dever ressarcitório pela prática de atos ilícitos resulta da culpa, quer dizer da 
reprovabilidade ou censurabilidade da conduta do agente. Desta forma o ato 
ilícito qualifica-se pela culpa. 
 
13. O que se entende por responsabilidade civil? 
Responsabilidade cívil é obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a 
outra. 
 
14. Quando não haverá direito a indenização na esfera cível? 
Quando ocorrer violação a direito e ao mesmo tempo não ocorrer um dando o 
efetivo prejuízo (ainda que tenha havido culpa, ou dolo do agente) pois para 
que haja direito a reparação ou indenização devem ocorrer simultaneamente a 
violação ao direito e ao dano (material ou moral). 
15- Quais são os elementos que compõem a responsabilidade civil? 
Conduta ou ato humano, nexo de causalidade e o dano ou prejuízo 
16- O que significa ação ou omissão do agente? 
A omissão é quando se tem dever jurídico de agir, de praticar um ato para 
impedir o resultado. A omissão pode ser conceituada como "ato ou efeito de 
omitir-se, de deixar de dizer ou de fazer alguma coisa”. 
17- O que significa dolo ou culpa do agente? 
Dolo é o artifício empregado para induzir alguém à prática de um ato que o 
prejudica, e aproveita ao autor do dolo ou a terceiro. Culpa se refere à 
vontade do agente, que é dirigida ao fato causador da lesão. O agente não 
queria o resultado, mas este ocorre pela falta de diligência na observância da 
lei ou norma de conduta 
18- O que significa nexo causal ou nexo de causalidade? 
É o vínculo fático que liga o efeito à causa, ou seja, é a comprovação de que 
houve dano efetivo, motivado por ação, voluntária, negligência ou imprudência 
daquele que causou o dano. 
19- Quando estará excluída a ilicitude do ato ilícito na esfera cível? 
Quando o agente agir em legítima defesa, exercício regular de direito 
reconhecido ou estado de necessidade. 
20- O que se entende por dano na esfera cível, e quais são os tipos? 
Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de 
ordem patrimonial ou extrapatrimonial. São eles: dano material, dano moral, 
dano existencial, dano social 
21- O que diz a teoria da responsabilidade subjetiva? 
R: É aquela que busca a prova da culpa do agente a fim de com ela lhe imputar 
o dever de indenizar a vítima. Na responsabilidade subjetiva, se não 
encontrada a culpa em sentido amplo (dolo ou culpa) não responderá por 
perdas e danos causados o agente. 
22) O que diz a teoria da responsabilidade objetiva? 
R: Não exige que se prove a culpa do agente; basta provar a existência do 
dano e do nexo causal. 
23) Quais são as excludentes da responsabilidade subjetiva? 
R: 
I) Legítima defesa; 
II) Estado de necessidade; 
III) O exercício regular de um direito; 
IV) O estrito cumprimento do dever legal; 
V) O caso fortuito; 
VI) A força maior; 
 
24) Qual teoria foi adotada pelo nosso código Civil, como regra geral para 
imputação de responsabilidade Civil? 
 
R: A teoria subjetiva. 
 
25) A quem se deve imputar a responsabilidade civil por ato ilícito 
praticado por alguém que não possui plena capacidade de 
discernimento? 
 
R: O responsável será aquele que os representar (pai, tutor, curador etc.) 
 
26) Na linguagem civil o que se entende por abuso de direito? 
R: É um ato ilícito que se configura quando o titular do direito, ao exercê-lo, 
excede os limites impostos pelo ordenamento jurídico (ignorando a finalidade 
social do seu direito subjetivo) 
 
27) Dê alguns exemplos de abuso de direito. 
 a) Requerer busca e apreensão sem necessidade; 
 b) Requerer falência de alguém quando as circunstancias e as relações entre 
ele e o requerente não o autorizam; 
 c) Oferecer queixa – crime ou delatío criminis contra pessoa sabidamente 
inocente. 
 
28) Na aplicação da lei, o juiz deverá levar em conta os fins sociais e as 
exigências do bem comum. Dê exemplo que se ajuste a essa premissa. 
Considerando que um contrato de financiamento de veículo com 36 parcelas 
seja executado por inadimplemento, quando restavam apenas 3, não parece 
que a ação judicial atenda a boa fé e aos fins sociais. Poderá o magistrado com 
força no art.5º da LINDB, aplicar a teoria do adimplemento substancial. 
29) Quais são os desdobramentos da teoria do abuso de direito? 
R: Venire contra factum proprium e supressio, surrectio e tu quoque. 
30) O que significa a expressão: VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM? 
R: Significa a vedação ao comportamento contraditório, pressupondo a adoção 
de comportamento incompatível com o anterior pelo mesmo agente 
31) O que significa a expressão: SUPRESSIO, SURRECTIO E TU 
QUOQUE? 
R: SUPRESSIO: Consiste na redução do conteúdo obrigacional pela inercia de 
uma das partes em exercer direito ou faculdade gerando na outra legítima 
expectativa. 
SURRECTIO: Ao contrário da supressio, representa uma ampliação do conteúdo 
obrigacional. Aqui, a atitude de uma das partes gera na outra a expectativa de 
direito ou faculdade não pactuada. 
TU QUOQUE: A locução significa “tu também’’ e representa as situações nas 
quais a parte vem a exigir algo que também foi por ela descumprido ou 
negligenciado. Em síntese, a parte na pode exigir de outrem comportamento que 
ela própria não observou. 
32) Conceitue a prescrição do ponto de vista jurídica? 
R: Para Andreotti Neto a prescrição e um efeito jurídicona aquisição ou 
extinção de direito face ao decurso de tempo, havendo simultaneamente uma 
aquisição e uma extinção. O autor ressaltar apenas os efeitos do tempo em 
face de direitos, não esclarecendo se extingue a ação ou o direito em si. 
33) Conceitue decadência do ponto de vista jurídica? 
R: Decadência e a perda efetiva de um direito potestativo, pela falta de seu 
exercício, no período previsto na lei (decadência legal), ou pela vontade das 
partes (decadência convencional). Portanto, a compreensão do sentido de 
decadência exigi do estudioso do direito o conhecimento da estrutura dos 
direitos potestativo, que podem ser definidos como aqueles que conferem ao 
seu titular o poder de provocar mudanças na esfera jurídica. 
34) O que se entende por direito a uma prestação? 
R: O direito das obrigações, também chamados de direito pessoal, e um 
conjunto de normas que regem as relações jurídicas de ordem patrimonial onde 
um sujeito tem dever de prestar e o outro tem direito de exigir essa prestação 
ou seja um deve fazer algo e o outro deve receber esse algo 
35) O que se entende por direito protestativos? 
R: É um direito sem contestação e o caso por exemplo do direito assegurado 
ao empregador de despedir um empregador cabe a ele apenas aceitar esta 
condição e a prerrogativa jurídica de impor a outrem, unilateralmente a sujeição 
ao seu exercício. 
36) Segundo Chiovenda quantas e quais são as ações relativas ao 
direitos? 
R: Posteriormente, chiovenda formula a teoria da ação como direito potestativo 
que surge como, mas uma ramificação da teoria concreta. Para ele a ação e 
uma direito autônomo diversos do direito material que se pretende valer em 
juízo, mas o direito de ação não e, um direito subjetivo por que não lhe 
corresponde a obrigação do estado. 
37) O que se entende por ações condenatórias? 
R: Olhando pela ótica da esfera civil, todas as ações que visam impor ao réu o 
que fazer ou deixar de fazer, ou o que dar, são consideradas condenatórias. 
Quando for julgado procedente, esse tipo de processo afirma o dever do réu de 
indenizar o autor, que tem direito e a violação do mesmo reconhecidos. 
 
38) O que se entende por ação constitutiva? 
R: É ação de conhecimentos que tem por fim a criação, modificação ou a 
extinção de uma relação jurídica, sem estatuir qualquer condenação do réu ao 
cumprimento de uma prestação, produzindo efeitos. 
39) O que se entende por ação declaratória? 
R: É aquela na qual o interesse do reclamante se limita a firmação da 
existência, ou inexistências, de uma relação jurídica. 
40) Qual e a ideia que se tem sobre os direitos a uma prestação? 
R: Pablo Stolze de forma objetiva define o direito das obrigações como 
conjunto de norma e princípios jurídicos reguladores das relações patrimoniais 
entre um credor e um devedor a quem incumbe o dever de cumprir, 
espontânea ou coativamente, uma prestação de dar, fazer ou não fazer. 
41) Sobre a prescrição da pretensão, o que estabelece o art.189 do código 
civil? 
R: art. 189 violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se 
extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206. 
42) Quanto a pretensão qual a ideia que se tem sobre os direitos 
protestativos? 
R: Diferem essencialmente dos direito subjetivos, pois nestes, a existência do 
direito para uma pessoa gera para outra um dever jurídico, enquanto os direito 
potestativo não geram deveres jurídicos para a outra parte. São considerados 
direitos sem pretensão, logo, não podem ser inadimplidos nem executados. 
43) QUAIS AS AÇOES QUE ESTÃO SUJEITA A PRESCRIÇÃO 
R: todas as ações de para indenização por danos morais ou materiais, bem 
como a repetição do indébito estão sujeitos a prescrição. Já as ações 
anulatórias em geral anulação do contrato por erro, em razão de incapacidade 
relativa do agente, estão sujeitos a decadência. 
44) QUAIS AS AÇOES QUE ESTAO SUJEITA A DE CADENCIA 
R: são todas as ações por danos morais ou materiais bem como repetição do 
indébito estão sujeitos a prescrição já ações anulatórias em geral estão sujeitas 
a decadência jurídica 
45) DE EXEMPLO DE UMA AÇAO CONSTUTIVA COM PRAZO E SEM 
PRAZO 
R: as ações constitutivas instrumentos de defesa para o direito potestativos 
aqueles que influem com uma declaração de vontade sobre a situação jurídica 
de outra pessoa, sem o concurso da vontade desta como se dá nos casos das 
ações de perda de cargo eletivo por infidelidade partidária. 
 
46) O QUE SE ENTENDE POR AÇOES PERPETUAS 
R: definição, causas que impedem ou suspendem a prescrição, prazos 
primitivos, as ações eram perpetuas e o interessado a elas podia recorrer a 
qualquer tempo. 
47) DE ACORDO COM ART. 190 DO CODIGO CIVIL. O QUE SE ENTENDE 
POR PRESCRIÇÃO DA EXCEÇAO 
R: a exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão. Em que pese a 
omissão do legislador a correta interpretação do dispositivo exige a dispositivo 
exige a distinção entre duas modalidades de exceção as dependentes e as 
independentes. 
48) DE ACORDO COM ART. 191 DO CODIGO CIVIL. O QUE SE ENTENDE 
POR RENUNCIA A PRESCRIÇÃO 
R: a renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valera, sendo 
feita, sem prejuízo de terceiros, depois que a prescrição se consumar tácita e a 
interessado, incompatível com a prescrição. 
49) QUANTOS E QUAIS SÃO OS REQUISITOS PARA SE ADMITIR A 
RENUNCIA A PRESCRIÇÃO 
R: dois requisitos 1) o prazo já deve estar consumado, 2) não pode prejudicar 
terceiros. 
50 – Explique o requisito da renúncia em que o prazo prescricional já 
esteja consumado. 
R – art. 191 do código civil “A renúncia da prescrição pode ser expressa ou 
tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a 
prescrição se consumar; 
51 – Explique o requisito da renúncia em que ela não prejudique a 
terceiro. 
R – Sem prejuízo de terceiro, que dizer que se a pessoa renunciar a 
prescrição, essa renúncia não prejudicará um terceiro. Terceiro não poderá ser 
cobrado por exemplo em casos de alugueis prescritos. 
52 – É possível a alteração dos prazos prescricionais pela vontade das 
partes? Explique. 
R – Não. Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por 
acordos das partes. 
Os prazos de prescrição existem para que as partes exerçam a sua pretensão 
dentro do prazo previsto na lei, e não tornem os direitos e dividas eternos. 
Caso fosse possível as partes alterarem os prazos de prescrição previstos em 
lei, os direitos e dividas poderiam se prolonga indefinidamente, teríamos que 
guardar comprovantes para a vida toda. 
53 – Em relação a prescrição, o que estabelece o § 5º, do art. 219 do 
código civil? 
R – Art. 219. As declarações constantes de documentos assinados presumem-
se verdadeiras em relação aos signatários. 
Parágrafo único. Não tendo relação direta, porém, com as disposições 
principais ou com a legitimidade das partes, as declarações enunciativas não 
eximem os interessados em sua veracidade do ônus de prová-las. 
54 – Em que momento deve ser alegada a prescrição? 
R - Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, 
pela parte a quem aproveita. Obs.: Sendo assim a prescrição poderá ser 
alegada em qualquer grau de jurisdição, mas não poderá pela primeira vez em 
recursos excepcionais, a prescrição também não pode ser alegada na fase da 
execução. 
55 – Em relação a continuação da prescrição, o que estabelece o art. 196, 
do código civil? 
R – Que se a pessoa morrer, por exemplo o prazo de prescrição continuará 
para o seu sucessor, não só em casos de mortes, mas trata também das 
sucessões decorrentes de atos entre vivos. 
56 – No que diz respeito à responsabilidade do representante da pessoa 
jurídica e do assistente do relativamente incapaz, o que estabelece o art. 
195, do código civil? 
R – Que tanto os relativamente incapazes, quanto as pessoas jurídicas têm 
ação contra seus assistentes, ou representanteslegais, que derem causa à 
prescrição, ou não a alegarem oportunamente. 
57. Quais os artigos do Código Civil que apresentam as causa impeditivas 
e suspensivas da prescrição? 
R: Arts. 197, 198 e 199. 
58. O que se entende por causas subjetivas bilaterais da prescrição? Qual 
a previsão legal? Em quais hipóteses não ocorre? 
R: Causas subjetivas bilaterais são aquelas em que as partes do negócio 
jurídico se encontram em uma situação peculiar, que não permite que a 
pretensão seja satisfeita. No art. 197 do Código Civil (causas subjetivas 
bilaterais) prevê três hipóteses em que não corre a prescrição por motivos de 
ordem moral: 
I – entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
II – entre os ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
III – entre os tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante 
a tutela ou curatela. 
 
59. O que se entende por causas subjetivas unilaterais da prescrição? 
Qual a previsão legal? Em quais hipóteses não ocorre? 
R: Causas subjetivas unilaterais são aquelas situações peculiares que envolve 
somente o titular da pretensão, numa situação excepcional que o impede de 
buscar a pretensão. No artigo 198 do Código Civil (causas subjetivas 
unilaterais) prevê outros três casos em que não corre a prescrição levando em 
conta uma situação peculiar da parte na relação jurídica: 
I – contra os incapazes de que trata o art. 3º; 
II – contra os ausentes do país em serviço público da União, dos Estados 
ou dos Municípios; 
III – contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo 
de guerra. 
 
60. Qual a previsão legal das causa objetivas ou materiais da prescrição? 
Em quais hipóteses não ocorre? 
R: Causas objetivas são aquelas relacionadas ao próprio negócio jurídico, e 
não as partes, o prazo de prescrição não flui. No art. 199 (causas objetivas ou 
materiais) do diploma civilista adota como critério situações jurídicas não 
consolidadas ou em formação: 
I – pendendo condição suspensiva; 
II – não estando vencido o prazo; 
III – pendendo ação de evicção. 
 
61. Em relação às causas interruptivas da prescrição, o que estabelece o 
caput do art.202, do Código Civil? 
R: Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, 
dar-se-á: 
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se 
o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; 
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
III - por protesto cambial; 
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em 
concurso de credores; 
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe 
reconhecimento do direito pelo devedor. 
Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data 
do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper. 
 
62. Quanto aos prazos de prescrição o que estabelece o art. 206, do 
Código Civil? 
R: Art. 206. Prescreve: 
§ 1o Em um ano: 
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a 
consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da 
hospedagem ou dos alimentos; 
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra 
aquele, contado o prazo: 
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, 
da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta 
pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a 
anuência do segurador; 
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da 
pretensão; 
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários 
Judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e 
honorários; 
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram 
para a formação do capital de sociedade anônima, contado da 
publicação da ata da assembleia que aprovar o laudo; 
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e 
os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento 
da liquidação da sociedade. 
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da 
data em que se vencerem. 
§ 3o Em três anos: 
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; 
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias 
ou vitalícias; 
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações 
acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com 
capitalização ou sem ela; 
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa; 
V - a pretensão de reparação civil; 
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de 
má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição; 
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação 
da lei ou do estatuto, contado o prazo: 
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da 
sociedade anônima; 
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos 
sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha 
sido praticada, ou da reunião ou assembleia geral que dela deva 
tomar conhecimento; 
c) para os liquidantes, da primeira assembleia semestral posterior 
à violação; 
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar 
do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial; 
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro 
prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. 
§ 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da 
aprovação das contas. 
§ 5o Em cinco anos: 
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de 
instrumento público ou particular; 
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores 
judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o 
prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos 
ou mandato; 
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu 
em juízo. 
 
63. As hipóteses do art. 206, do Código Civil que não prevê os prazos 
prescricionais, em qual artigos podemos encontra-las? 
R: Art 7, XXIX, CF; art. 1, Decreto n. 20.910/32; art. 12, Lei n. 6.453/77; art. 27, 
Lei n. 8.078/90; art. 104, Lei n. 4.717/65; art. 70, Anexo I, Decreto n. 57.663/66; 
art. 59, Lei n. 7357/85; art. 168, CTN; art. 21, Lei n. 4.717/65; arts. 285 e segs; 
Lei n. 6.404/76 
64-De que modo pode ser estipulado o prazo decadencial? 
R: O prazo decadencial é estabelecido por lei ou vontade unilateral ou bilateral. 
A contagem do prazo de decadência deve ser feito da mesma forma que a 
contagem do prazo prescrição: excluindo-se o dia do começo e incluído o do 
vencimento. 
65- Dê um exemplo de prazo decadencial estabelecido pela vontade das 
partes. 
R: O prazo estabelecido entre as partes em um contrato de compra e venda. 
66-Pode haver renúncia à decadência legal? Por quê? 
R: Não. Porque envolve questões consideradas de ordem pública, e não se 
permite que diante de um interesse público a parte possa abrir mão do prazo 
imposto pelo legislador. 
67-Em que momento pode ser alegada a decadência? 
R: Em qualquer grau da jurisdição e deve ser feita durante a instancia ordinária 
(primeira ou segunda instância). 
68-Qual é o tipo de decadência em que o juiz pode declarar de ofício? 
Qual a previsão legal? 
R: Decadência legal. Está previsto no Art. 210 do Código Civil. 
69-Quais as previsões legais das causas impeditivas, suspensivas e 
interruptivas da decadência? 
R: Estão previstas no artigo 208 do Código Civil, artigo 501 parágrafo único do 
Código Civil e no artigo 26, inciso II, do CDC. 
70- Os prazos prescricionais e decadenciais correm contra os 
absolutamente incapazes? 
R: NÃO.

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