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Eletrofisiologia cardíaca Dtda. Lídia Acyole Goiânia 2019 Coração É a bomba propulsora ideal para o aparelho circulatório. Regular o fluxo sanguíneo por meio de mecanismos autônomos de controle. Está situado na cavidade torácica, atrás do esterno (osso) e acima do diafragma (músculo). (SCHWARTZ, 2010). Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Coração Coração O coração é formado por três túnicas que são, de fora para dentro: • Epicárdio • Miocárdio • Endocárdio Coração Pericárdio Coração Epicárdio Citologia do miocárdio 1ª Característica: As células são menores, adjacente e ramificadas. Intimamente unidas. Coração Miocárdio (TORTORA; DERRICKSON, 2016) Citologia do miocárdio 2ª Característica: Discos intercalares e junções comunicantes Coração Miocárdio (TORTORA; DERRICKSON, 2016) Coração Miocárdio (TORTORA; DERRICKSON, 2016) Citologia do miocárdio 3ª Característica: Célula cardíaca possui maior número de mitocôndria Coração Miocárdio (TORTORA; DERRICKSON, 2016) Quase metade do volume celular é ocupada por mitocôndrias, o que reflete a dependência do metabolismo aeróbico e a necessidade contínua de ATP. Coração Miocárdio (TORTORA; DERRICKSON, 2016) Citologia do miocárdio 4ª Característica: Um ou dois núcleos, situados no centro da fibra. Coração Miocárdio (TORTORA; DERRICKSON, 2016) Coração Miocárdio O coração Propriedades do músculo cardíaco Excitabilidade: É a capacidade das células de responderem a estimulação elétrica, química e mecânica. Automaticidade: É a capacidade do músculo cardíaco de iniciar um impulso elétrico espontâneo. Ex. Nódulo sinoatrial e nódulo atrioventricular. Condutividade: É a capacidade do tecido miocárdico disseminar ou irradiar impulsos elétricos. Contratilidade: Em resposta ao impulso elétrico, apresentando um período de inexcitabilidade após a contração denominado de período refratário. (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). O coração A propagação do potencial de ação pelo miocárdio As fibras musculares cardíacas, também conhecidas como miocárdio, são formadas por muitas células individuais, interligadas em série. Entre duas fibras musculares adjacentes existe uma membrana celular chamada disco intercalar. Em cada disco intercalar, as membranas celulares se fundem de modo a formar junções comunicantes permeáveis que permitem a difusão quase totalmente livre dos íons (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). O coração A propagação do potencial de ação pelo miocárdio (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). Lei de Starling do coração ou Lei de Frank – Starling: “Quanto mais fibra cardíaca é distendida, maior tensão por ela gerada quando contraída”. O coração A propagação do potencial de ação pelo miocárdio Como a resistência elétrica dos discos intercalares é pequena, os potenciais de ação se propagam facilmente de uma célula muscular cardíaca para a seguinte. Sinicício: as células estão interligadas de forma tal que, quando uma delas é excitada, o potencial de ação espalha-se para todas as outras. A observação de qualquer anormalidade de formação, condução, frequência ou regularidade do impulso cardíaco é chamada de arritmia cardíaca (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). O coração (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). 1. Nodo Sinoatrial (SA): Também chamado nodo sinusal, de onde partem os impulsos, a cada ciclo, que se distribuem por todo o restante do coração;pode ser considerado o marcapasso natural. 2. Nodo Atrio-Ventricular (AV): Este nodo, localizado em uma região bem baixa do sincício atrial, tem por função principal retardar a passagem do impulso antes que o mesmo atinja as fibras ventriculares. 3. Feixe AV: Sistema especializado na condução átrio-ventricular. 4. Ramos Direito e Esquerdo do Feixe de Hiss: Ramificações, as fibras de Purkinje, que têm por finalidade otimizar a chegada dos impulsos, através da maior quantidade possível, e no mais curto espaço de tempo possível, por todo o sincício ventricular. O coração (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). O coração (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). O coração (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). Resposta rápida: Fibras de Purkinje, feixes de His e átrio. Resposta lenta: Nodos sinoatrial e atrio-ventricular O coração O coração Tempo Voltagem +1ov - 4ov - 6ov Funny Canal Ca++ Canal K+ Fora Dentro K+ K+ K+ K+ Ca++ Ca++ Ca++ Na+ Na+ Na+ Na+ Potencial de marcapasso (pequena despolarização) Despolarização completa da Membrana Repolarização Células do marcapasso (Resposta lenta): Nodos sinoatrial e atrio-ventricular O coração A propagação do potencial de ação pelo miocárdio Resposta lenta: 4 fases Fase zero: Despolarização Fase 1: Repolarização precoce Fase 2: Platô Fase 3: Repolarização da Membrana Fase 4: Repouso Células do marcapasso (Resposta lenta): Nodos sinoatrial e atrio-ventricular O coração (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). Miócitos contráteis (Resposta rápidas): Atrio, purkinje, fixe de his. O coração Tempo Voltagem ov - 70v - 9ov Canal Na+ Fast Canal Ca++ Slow Canal K+ Fora Dentro K+ K+ K+ K+ Ca++ Ca++ Ca++ Na+ Na+ Na+ Na+ Miócitos contráteis (Resposta rápidas): Atrio, purkinje, fixe de his. Repouso Limiar Repouso O coração Tempo Voltagem ov - 70v - 9ov Canal Na+ Fast Canal Ca++ Slow Canal K+ Fora Dentro K+ K+ K+ K+ Ca++ Ca++ Ca++ Na+ Na+ Na+ Na+ Miócitos contráteis (Resposta rápidas): Atrio, purkinje, fixe de his. Repouso Limiar Repouso Despolarização Repolarização precoce Ca++ Plateu K+ K+ K+ Ca++ Ca++ Ca++ Na+ Ca++ Repolarização O coração A propagação do potencial de ação pelo miocárdio Resposta rápida: 5 fases Fase zero: Despolarização Fase 1: Repolarização precoce Fase 2: Platô Fase 3: Repolarização da Membrana Fase 4: Repouso O coração O coração Bombeamento de sangue pelo coração: • Contração dos átrios/ventrículos: SÍSTOLE atrial/ventricular • Relaxamento dos átrios/ventrículos: DIÁSTOLE atrial/ventricular (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Conjunto de eventos cardíacos que ocorrem entre o início de um batimento até o próximo. Cada ciclo tem início quando é gerado um potencial de ação espontâneo no nodo sinusal, localizado na parede superior do átrio direito, próximo da abertura da veia cava superior. Este potencial de ação se propaga pelo átrio direito, atinge o feixe A-V e se encaminha em seguida para os ventrículos. Esta disposição permite um atraso de cerca de 1/10 s na passagem do impulso dos átrios para os ventrículos: átrios se contraem antes dos ventrículos, e colaborando com o enchimento ventricular antes da sua contração. (LEITE, 2000; GUYTON; HALL, 2006; McARDLE et al., 2007). O coração O coração O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Final da sístole: Fechamento da valva aórtica O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento mas o volume não altera O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco DiástoleSístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento continua, pressão no átrio aumenta, abre a V.av., inicia o enchimento O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Diminuição da vasão de sangue, pressão ventricular alta. O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Pressão atrial baixa e pressão ventricular alta. O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Fechamento da V.av em decorrência da mudança de pressão. Inicio da contração ventricular (baixa) O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Pressão ventricular é suficiente pra abrir a A.Aorta O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco Diástole Sístole Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento Lento Contração Atrial Contração Isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Pressão ventricular vai diminuindo, até o fechamento da A.aorta e inicio do relaxamento isovolumétrico O coração Bombeamento de sangue pelo coração: Ciclo cardíaco
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