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Atividade elétrica do coração MÚSCULO CARDÍACO SE CONTRAI SEM INERVAÇÃO - 99% são células contráteis - 1% são autoexcitáveis→ Geram potencial de ação espontaneamente *Células auto-rítmicas ou marcapasso(Frequência cardíaca). MÚSCULO CARDÍACO - Estriado, maior parte (fibras contráteis, organizadas em sarcômeros) - Miofibrilas - Discos intercalares - Gap junctions CONDUÇÃO DO SINAL ELÉTRICO NO CORAÇÃO 1. O Nó SA despolariza; 2. A atividade elétrica vai para o nó AV pelas vias nodais; 3. A despolarização se espalha através do átrio. A condução atrasa através do nó AV; 4. A despolarização move-se rapidamente pelo sistema de condução ventricular para o ápice do coração; 5. A onda de despolarização se espalha para cima a partir do ápice. ORGANIZAÇÃO DAS CÉLULAS CARDÍACAS - MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO POTENCIAL DE AÇÃO NO MÚSCULO CARDÍACO Característica única do coração: Contrair-se sem um estímulo externo. POTENCIAL DE AÇÃO NAS CÉLULAS CONTRÁTEIS CARDÍACAS Fase 0: Despolarização rápida - Deflexão ascendente/ elevação do potencial da membrana - Aumento da condutância de Na+ (canais rápidos) Fase 1: Repolarização - Repolarização inicial - Fechamento dos canais de Na+ - Efluxo do K+ Fase 2: Platô - Velocidade da repolarização de lentifica - Aumento da condutância do Ca++ - Efluxo do K+ Fase 3: Repolarização final - Diminuição da condutância ao Ca++ - Aumento da condutância do K+ Fase 4: Repouso - Antes da próxima repolarização - Equilíbrio das correntes iônicas de influxo e efluxo POTENCIAL DE AÇÃO EM UMA CÉLULA MARCAPASSO - O seu potencial de membrana INSTÁVEL – começa com -60 mV, e vai subindo. - Diferentes das contráteis, possuem poucas fibras contráteis e são menores. DIFERENÇA ENTRE POTENCIAL DE AÇÃO DAS CONTRÁTEIS E MARCAPASSO Potencial de membrana é instável Canais iônicos Canais If – permeáveis ao K+ e Na+ estão abertos em -60mV O QUE DETERMINA FREQUÊNCIA CARDÍACA Outras células do sistema de condução também possuem potencial de repouso instável, e podem agir como marcapasso em algumas situações. Fases do potencial de ação rápido Fases do potencial de ação lento EFEITO DA AMIODARONA SOBRE AS CÉLULAS AUTO EXCITÁVEIS E CONTRÁTEIS DO CORAÇÃO Amiodarona atua como bloqueador de canais de potássio. Efeito nas células marca-passo e contráteis cardíacas. Diminuição da saída do potássio, que ocasiona um prolongamento na duração do potencial de ação e do período refratário em todo o tecido cardíaco Ciclo cardíaco COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO Várias estruturas que tem como função estimular o coração. O complexo começa pelo nó-sinusal e, pelas fibras internodais que ficam entre os nós, vai para o nó-sinoatrial. Nó-sinoatrial → fibras internodais → nó-atrioventricular → feixe atrioventricular ou feixe de his→ ramo direito e ramo esquerdo → fibras subendocárdicas (fibras de purkinje). - Coração primeiramente contrai o átrio e relaxa o ventrículo e depois o átrio relaxa e ventrículo contrai. - De acordo com o complexo estimulante, o complexo sinusal chega até o nó sinoatrial até o nó atrioventricular (AV) por 0,1 milissegundos. - 100% do sangue que chega no coração, 80% vai do átrio diretamente para o ventrículo. Os outros 20% vão do átrio para o ventrículo por meio da sístole (contração). HISTOLOGIA DO CORAÇÃO Disco intercalar é formado pelo desmossomos (que confere adesão). Junção comunicante: comunicação. DEFINIÇÃO DE CICLO CARDÍACO Período compreendido entre o início de um batimento cardíaco e o início do batimento subsequente, separado por dois momentos: sístole e diástole. DIÁSTOLE E SÍSTOLE • Diástole: período de tempo durante o qual o coração relaxa. • Sístole: período de tempo durante o qual o coração está contraído. INÍCIO DO CICLO Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal. Esse nodo está situado na parede lateral superior do átrio direito, próximo da abertura da veia cava superior, e o potencial de ação se difunde desse ponto rapidamente por ambos os átrios e, depois, por meio do feixe A-V para os ventrículos. Em virtude dessa disposição especial do sistema de condução, há retardo de mais de 0,1 segundo na passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos. Esse retardo permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos, bombeando, assim, sangue para o interior dos ventrículos antes do começo da forte contração ventricular. Dessa forma, os átrios agem como bomba de escova para os ventrículos; e os ventrículos, por sua vez, fornecem a fonte principal de força para propelir o sangue pelo sistema vascular do corpo. DURAÇÃO TOTAL DO CICLO CARDÍACO A duração total do ciclo cardíaco, incluindo a sístole e a diástole, é a recíproca da frequência cardíaca. Por exemplo, se a frequência cardíaca é de 72 batimentos/min, a duração do ciclo cardíaco é de 1/72 batimentos/min DIAGRAMA DE WIGGERS - EVENTOS QUE OCORREM NO LADO ESQUERDO DO CORAÇÃO DURANTE O CICLO CARDÍACO O diagrama de Wiggers demonstra o relacionamento entre: ECG, Bulhas cardíacas e variações de pressão e volume do coração e aorta As três curvas superiores exibem as variações da pressão na aorta no ventrículo esquerdo e no átrio esquerdo, respectivamente. A quarta curva representa as variações do volume ventricular esquerdo; a quinta, o eletrocardiograma; e a sexta, um fonocardiograma, que é o registro dos sons produzidos pelo coração — sobretudo pelas válvulas cardíacas — durante o bombeamento. AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA REDUZ A DURAÇÃO DO CICLO CARDÍACO Quando a frequência cardíaca aumenta, a duração de cada ciclo cardíaco diminui, incluindo as fases de contração e relaxamento. A duração do potencial de ação e o período de contração (sístole) também diminuem, mas não por percentual tão alto quanto na fase de relaxamento (diástole). Em frequência muito rápida, o coração não permanece relaxado tempo suficiente para permitir o enchimento completo das câmaras cardíacas antes da próxima contração. RELAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA COM O CICLO CARDÍACO O eletrocardiograma mostra as ondas P, Q, R, S e T. Elas são voltagens elétricas geradas pelo coração e registradas pelo eletrocardiógrafo na superfície do corpo. A onda P é causada pela disseminação da despolarização pelos átrios, e isso é seguido pela contração atrial, que causa aumento discreto na curva de pressão imediatamente após a onda P eletrocardiográfica. Passado mais ou menos 0,16 segundo após o início da onda P, as ondas QRS surgem como resultado da despolarização elétrica dos ventrículos, o que inicia a contração ventricular e faz com que a pressão ventricular comece a aumentar. Portanto, o complexo QRS se inicia pouco antes do início da sístole ventricular. Finalmente, a onda T ventricular representa o estágio de repolarização dos ventrículos quando suas fibras musculares começam a relaxar. Portanto, a onda T surge pouco antes do final da contração ventricular. ÁTRIOS FUNCIONAM COMO PRÉ-BOMBA PARA OS VENTRÍCULOS Normalmente, o sangue flui de forma contínua, vindo das grandes veias para os átrios; cerca de 80% do sangue fluem diretamente dos átrios para os ventrículos, mesmo antes da contração atrial. Então, essa contração representa os 20% adicionais para acabar de encher os ventrículos. Desse modo, os átrios funcionam como bomba de escova (primer pump), que melhora a eficácia do bombeamento ventricular por, no máximo, 20%. Entretanto, o coração pode continuar operando, na maioria das circunstâncias, mesmo sem esses 20% a mais de eficiência, pois ele normalmente tem capacidade de bombear de 300 a 400% a mais de sangue do que o necessário para o corpo, nas condições de repouso. Assim, quando os átrios deixam de funcionar a diferença dificilmente será notada, a menos que a pessoa se exercite; sinais agudos de insuficiência cardíaca podem, por vezes, aparecer, principalmente falta de ar. FUNÇÃO DOS VENTRÍCULOS COMO BOMBAS Os Ventrículos se Enchem de Sangue durante a Diástole. Durante a sístole ventricular, grande quantidade de sangue se acumula nos átrios direito e esquerdo, uma vez que as valvas A-V estão fechadas.Dessa maneira, assim que a sístole termina e as pressões ventriculares retornam aos baixos valores diastólicos, as pressões moderadamente altas que se desenvolveram nos átrios durante a sístole ventricular forçam de imediato as valvas A-V a se abrirem, como mostrado pelo aumento do volume ventricular esquerdo na figura ao lado.. É o chamado período de enchimento rápido ventricular. O período de enchimento rápido ocorre aproximadamente durante o primeiro terço da diástole. Ao longo do segundo terço, uma pequena quantidade de sangue nas condições normais flui para os ventrículos, sendo esse o sangue que continua a chegar aos átrios, vindo das veias, fluindo diretamente para os ventrículos. Durante o último terço da diástole, os átrios se contraem, dando impulso adicional ao fluxo sanguíneo para os ventrículos. Esse mecanismo responde por mais ou menos 20% do enchimento ventricular total em cada ciclo cardíaco. EJEÇÃO DE SANGUE DOS VENTRÍCULOS DURANTE A SÍSTOLE ● Período de Contração Isovolumétrica (Isométrica): Imediatamente após o início da contração ventricular, a pressão ventricular sobe, de modo abrupto, como mostrado na figura, fazendo com que as valvas A-V se fechem. É necessário mais 0,02 a 0,03 segundo para que o ventrículo gere pressão suficiente para empurrar e abrir as válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) contra a pressão nas artérias aorta e pulmonar. Portanto, durante esse período os ventrículos estão se contraindo, mas não ocorre esvaziamento. É o chamado período de contração isovolumétrica ou isométrica, significando que a tensão aumenta no músculo cardíaco, mas ocorre pouco ou nenhum encurtamento das fibras musculares. ● Período de Ejeção: Quando a pressão no interior do ventrículo esquerdo aumenta até pouco acima de 80 mmHg (e a pressão do ventrículo direito, pouco acima de 8 mmHg), a pressão ventricular força a abertura das valvas semilunares. Imediatamente, o sangue começa a ser lançado para diante, para as artérias. Em torno de 60% do sangue do ventrículo no final da diástole são ejetados durante a sístole; cerca de 70% dessa porção são ejetados durante o primeiro terço do período de ejeção, e os 30% restantes do esvaziamento ocorrem nos outros dois terços do período. Assim, o primeiro terço é o chamado período de ejeção rápida, e os demais dois terços, período de ejeção lenta. ● Período de Relaxamento Isovolumétrico (Isométrico): Ao final da sístole, o relaxamento ventricular começa de modo repentino, fazendo com que as pressões intraventriculares direita e esquerda diminuam rapidamente. As altas pressões nas artérias distendidas que acabaram de ser cheias com o sangue vindo dos ventrículos contraídos tornam a empurrar o sangue de volta para os ventrículos, causando o fechamento das valvas aórtica e pulmonar. Durante mais 0,03 a 0,06 segundo, o músculo ventricular continua a relaxar, mesmo que o volume não se altere, originando o período de relaxamento isovolumétrico ou isométrico. Durante esse período, as pressões intraventriculares diminuem rapidamente de volta aos valores diastólicos. É então que as valvas A-V se abrem para iniciar novo ciclo de bombeamento ventricular. ● Volume Diastólico Final, Volume Sistólico Final e Débito Sistólico. Durante a diástole, o enchimento normal dos ventrículos aumenta o volume de cada um deles para 110 ou 120 mL. Esse volume é chamado volume diastólico final. Então, à medida que os ventrículos se esvaziam durante a sístole, o volume diminui por aproximadamente 70 mL, o que é chamado débito sistólico (stroke volume). A quantidade restante em cada ventrículo, de 40 a 50 mL, é chamada volume sistólico final. A fração do volume final diastólico que é impulsionada (ejetada) é denominada fração de ejeção — e normalmente equivale a 0,6 (ou 60%). AS VALVAS CARDÍACAS EVITAM O REFLUXO DE SANGUE DURANTE A SÍSTOLE ● Valvas Atrioventriculares: As valvas A-V (isto é, tricúspide e mitral) evitam o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole, e as valvas semilunares (isto é, as valvas aórtica e da artéria pulmonar) impedem o refluxo da aorta e das artérias pulmonares para os ventrículos durante a diástole. Essas valvas, mostradas na figura seguinte para o ventrículo esquerdo, abrem e fecham passivamente. Isto é, elas se fecham quando o gradiente de pressão retrógrada força o sangue de volta, e se abrem quando o gradiente de pressão para diante leva o sangue à frente. Por razões anatômicas para se fecharem, as valvas A-V, finas e membranosas quase não requerem pressão retrógrada, enquanto as semilunares muito mais pesadas requerem fluxo retrógrado rápido por alguns milissegundos. ● Função dos Músculos Papilares. A figura mostra também os músculos papilares ligados aos folhetos das valvas A-V pelas cordas tendíneas. Os músculos papilares contraem-se ao mesmo tempo que as paredes dos ventrículos, mas ao contrário do que seria esperado não ajudam as valvas a se fechar. Em vez disso, eles puxam as extremidades das valvas em direção aos ventrículos para evitar que as valvas sejam muito abauladas para trás, em direção aos átrios, durante a contração ventricular. Se uma corda tendínea se romper, ou um dos músculos papilares ficar paralisado, a valva se abaúla muito para trás durante a sístole, às vezes tanto que permite grave refluxo, resultando em insuficiência cardíaca grave ou até mesmo letal. ● Valva Aórtica e da Artéria Pulmonar: As valvas semilunares aórtica e pulmonar funcionam de modo diferente das valvas A-V. Primeiro, as altas pressões nas artérias, ao final da sístole, fazem com que as valvas sejam impelidas, de modo repentino, de volta à posição fechada, de modo muito diferente do fechamento mais suave das valvas A-V. Segundo, por terem aberturas menores, a velocidade da ejeção do sangue através das valvas aórtica e pulmonar é muito maior que pelas valvas A-V, bem maiores. Além disso, por causa da abertura e do fluxo rápidos, as extremidades das valvas semilunares estão sujeitas a abrasões mecânicas muito maiores do que as valvas A-V. Finalmente, as valvas A-V são contidas pela corda tendínea, o que não ocorre com as semilunares. É claro, a partir da anatomia das valvas aórtica e pulmonar (como mostrado pela representação da valva aórtica, na parte de baixo da figura), que elas devem ser constituídas por tecido fibroso especialmente forte, mas ainda assim muito flexível para suportar o estresse físico adicional. CURVA DA PRESSÃO AÓRTICA Quando o ventrículo esquerdo se contrai, a pressão ventricular aumenta rapidamente até que a valva aórtica se abra. Então, após sua abertura, a pressão no ventrículo se eleva bem mais lentamente, como mostrado no diagrama de wiggers, pois o sangue já flui de imediato do ventrículo para a aorta e de lá para as artérias sistêmicas de distribuição. A entrada de sangue nas artérias durante a sístole faz com que suas paredes sejam distendidas, e a pressão sobe para aproximadamente 120 mmHg. Em seguida, ao final da sístole, quando o ventrículo esquerdo para de ejetar sangue e a valva aórtica se fecha, as paredes elásticas das artérias mantêm a pressão elevada nessas artérias mesmo durante a diástole. A incisura ocorre na curva de pressão aórtica no momento em que a valva aórtica se fecha. Ela é causada pelo breve período de fluxo sanguíneo retrógrado, imediatamente antes do fechamento valvar, seguido pela cessação abrupta desse refluxo. Após o fechamento da valva aórtica, a pressão na aorta cai vagarosamente durante a diástole, pois o sangue armazenado nas artérias distendidas flui de forma contínua para os vasos periféricos, até retornar às veias. Antes que o ventrículo se contraia de novo, a pressão aórtica, nas condições normais, cai para cerca de 80 mmHg (pressão diastólica), o que equivale a dois terços da pressão máxima de 120 mmHg (pressão sistólica), que é medida na aorta durante a contração ventricular. As curvas de pressão no ventrículo direito e na artéria pulmonar são semelhantes às obtidas no ventrículo esquerdo e na aorta, a não ser pelos valores das pressõesde apenas um sexto dos valores dos equivalentes esquerdos RELAÇÃO ENTRE OS SONS CARDÍACOS E O BOMBEAMENTO CARDÍACO Ao auscultar o coração com o estetoscópio, não se ouve a abertura das valvas, por ser um processo relativamente vagaroso e que normalmente não produz sons. Porém, quando essas valvas se fecham, os folhetos valvares e os líquidos que as banham vibram sob a influência da variação abrupta da pressão, originando sons que se disseminam em todas as direções do tórax. Quando os ventrículos se contraem, ouve-se primeiro o som causado pelo fechamento das valvas A-V. O timbre da vibração é baixo e com duração relativamente longa, e é chamada primeiro som cardíaco (ou primeira bulha). Quando as valvas aórtica e pulmonar se fecham, ao final da sístole, ouve-se rápido estalido por elas se fecharem rapidamente e os tecidos circundantes vibrarem por curto período. Esse é então o segundo som cardíaco (segunda bulha). ANÁLISE GRÁFICA DO BOMBEAMENTO VENTRICULAR Figura A: A figura A apresenta um diagrama que é útil, principalmente, para explicar a mecânica do bombeamento do ventrículo esquerdo. Os componentes mais importantes desse diagrama são as duas curvas denominadas “pressão diastólica” e “pressão sistólica”. Elas são curvas da relação volume-pressão. A curva de pressão diastólica é determinada pelo enchimento do coração com volumes progressivamente crescentes de sangue, medindo-se, então, a pressão diastólica imediatamente antes do início da contração ventricular, que é a chamada pressão diastólica final do ventrículo. A curva de pressão sistólica é determinada pela medida da pressão sistólica, durante a contração ventricular, para cada volume de enchimento. Observa-se que, até que o volume do ventrículo não contraído ultrapasse o valor de 150 mL, a pressão “diastólica” não chega a aumentar muito. Desse modo, até esse volume, o sangue pode fluir facilmente do átrio para o ventrículo. Acima de 150 mL, a pressão diastólica ventricular sobe rapidamente, em parte por causa do tecido fibroso cardíaco, que não se distenderá mais, e, em parte, porque o pericárdio que envolve o coração está praticamente em seu limite de volume. Durante a contração ventricular, a pressão “sistólica” se eleva, mesmo com volumes ventriculares baixos, e atinge o máximo com volumes entre 150 e 170 mL. A partir daí, à medida que o volume aumenta ainda mais, a pressão sistólica na realidade diminui sob certas condições, como demonstrado pela porção descendente da curva na figura A, pois, com grandes volumes como esses, os filamentos de actina e miosina das fibras do músculo cardíaco ficam afastados o suficiente para que a força da contração de cada fibra seja menor que a ótima. FASES DO CICLO CARDÍACO O ciclo cardíaco é divido em 4 fases: Diástole ventricular + enchimento (sístole atrial) / Contração isovolumétrica / Volume de ejeção / Relaxamento isovolumétrico. 1- Diástole tardia/ Final da diástole = O coração em repouso: diástole atrial e ventricular. Começamos o ciclo cardíaco no breve momento durante o qual tanto os átrios como os ventrículos estão relaxados. Os átrios estão se enchendo com o sangue vindo das veias e os ventrículos acabaram de completar uma contração. À medida que os ventrículos relaxam, as valvas AV entre os átrios e os ventrículos se abrem e o sangue flui por ação da gravidade dos átrios para os ventrículos. Os ventrículos relaxados expandem-se para acomodar o sangue que entra. 2- Sístole atrial: Término do enchimento ventricular = A maior quantidade de sangue entra nos ventrículos enquanto os átrios estão relaxados, mas pelo menos 20% do enchimento é realizado quando os átrios contraem e empurram sangue para dentro dos ventrículos. (Isso se aplica a uma pessoa normal em repouso. Quando a frequência cardíaca aumenta, como no exercício, a contração atrial desempenha um papel mais importante no enchimento ventricular.) A sístole, ou contração atrial, inicia seguindo a onda de despolarização que percorre rapidamente os átrios. A pressão aumentada que acompanha a contração empurra o sangue para dentro dos ventrículos. Embora as aberturas das veias se estreitem durante a contração, uma pequena quantidade de sangue é forçada a voltar para as veias, uma vez que não há valvas unidirecionais para bloquear o refluxo do sangue. Esse movimento do sangue de volta para as veias pode ser observado como um pulso na veia jugular de uma pessoa normal que está deitada e com a cabeça e o peito elevados cerca de 30°. (Olhe no espaço formado onde o músculo esternocleidomastóideo passa por baixo da clavícula.) Um pulso jugular observado mais acima no pescoço em uma pessoa sentada ereta é um sinal de que a pressão no átrio direito está acima do normal. 3- Contração ventricular isovolumétrica (precoce e primeira bulha cardíaca)= Enquanto os átrios se contraem, a onda de despolarização se move lentamente pelas células condutoras do nó AV e, então, pelas fibras de Purkinje até o ápice do coração. A sístole ventricular inicia no ápice do coração quando as bandas musculares em espiral empurram o sangue para cima em direção à base. O sangue empurrado contra a porção inferior das valvas AV faz elas se fecharem, de modo que não haja refluxo para os átrios. As vibrações seguintes ao fechamento das valvas AV geram a primeira bulha cardíaca, S1, o “tum” do “tum-tá”. Com ambos os conjuntos de valvas AV e válvulas semilunares fechadas, o sangue nos ventrículos não tem para onde ir. Entretanto, os ventrículos continuam a se contrair, comprimindo o sangue da mesma forma que você apertaria um balão cheio de água com as mãos. Isso é similar a uma contração isométrica, na qual as fibras musculares geram força sem produzir movimento. Retomando a analogia do tubo de creme dental, é como apertá-lo ainda com a tampa: alta pressão é gerada no interior do tubo, mas o creme dental não tem por onde sair. Essa fase é chamada de contração ventricular isovolumétrica, a fim de destacar o fato de que o volume sanguíneo no ventrículo não está variando. Enquanto os ventrículos iniciam sua contração, as fibras musculares atriais estão repolarizando e relaxando. Quando as pressões no átrio atingem valores inferiores às pressões nas veias, o sangue volta a fluir das veias para os átrios. O fechamento das valvas AV isola as câmaras cardíacas superiores das inferiores e, dessa forma, o enchimento atrial é independente dos eventos que ocorrem nos ventrículos. 4- A bomba cardíaca: ejeção ventricular= Quando os ventrículos contraem, eles geram pressão suficiente para abrir as válvulas semilunares e empurrar o sangue para as artérias. A pressão gerada pela contração ventricular torna-se a força motriz para o fluxo sanguíneo. O sangue com alta pressão é forçado pelas artérias, deslocando o sangue com baixa pressão que as preenche, empurrando-o ainda mais adiante na vasculatura. Durante essa fase, as valvas AV permanecem fechadas e os átrios continuam se enchendo. 5- Relaxamento ventricular (isovolumétrico e a segunda bulha cardíaca)=No final da ejeção ventricular, os ventrículos começam a repolarizar e a relaxar, diminuindo a pressão dentro dessas câmaras. Uma vez que a pressão ventricular cai abaixo da pressão nas artérias, o fluxo sanguíneo começa a retornar para o coração. Este fluxo retrógrado enche os folhetos (cúspides) em forma de taça das válvulas semilunares, forçando-os para a posição fechada,. As vibrações geradas pelo fechamento das válvulas semilunares geram a segunda bulha cardíaca, S2,(entre ejeção ventricular e relaxamento ventricular), o “tá” do “tum-tá”. Uma vez que as válvulas semilunares se fecham, os ventrículos novamente se tornam câmaras isoladas. As valvas AV permanecem fechadas devido à pressão ventricular que, embora em queda, ainda é maior que a pressão nos átrios. Esse período é chamado de relaxamento ventricular isovolumétrico, porque o volume sanguíneo nos ventrículos não está mudando. Quando o relaxamento do ventrículo faz a pressão ventricular cair até ficar menor que a pressão nos átrios, as valvas AV se abrem.O sangue que se acumulou nos átrios durante a contração ventricular flui rapidamente para os ventrículos. O ciclo cardíaco começou novamente. DIAGRAMA PRESSÃO-VOLUME DURANTE CICLO CARDÍACO A curva pressão-volume é uma forma representativa do ciclo cardíaco. As linhas vermelhas na figura A formam a alça denominada diagrama volume-pressão do ciclo cardíaco para o funcionamento normal do ventrículo esquerdo. Uma versão mais detalhada da alça é mostrada na figura B. Figura B: Essa alça é dividida em quatro fases: - FASE I: Período de enchimento. A fase I do diagrama inicia-se com volume ventricular de aproximadamente 50 mL e pressão diastólica de 2 a 3 mmHg. A quantidade de sangue que permanece no coração, 50 mL, após a sístole anterior é chamada de volume sistólico final. À medida que o sangue venoso flui do átrio esquerdo para o ventrículo, o volume ventricular normalmente sobe para cerca de 120 mL, sendo esse o volume diastólico final, ou seja, um aumento de 70 mL. Portanto, essa primeira fase é representada pela linha “I” na figura A do diagrama volume-pressão, do ponto A ao ponto B na figura B, com o aumento de volume atingindo 120 mL, e a pressão diastólica subindo para cerca de 5 a 7 mmHg. - FASE II: Período de contração isovolumétrica. Durante a contração isovolumétrica, o volume do ventrículo não se altera, pois todas as válvulas estão fechadas. No entanto, a pressão no interior do ventrículo aumenta até igualar a pressão na aorta, no valor em torno de 80 mmHg, como indicado pelo ponto C. - FASE III: Período de ejeção. Durante a ejeção, a pressão sistólica aumenta ainda mais, uma vez que o ventrículo continua a se contrair. Ao mesmo tempo, o volume do ventrículo diminui, pois a valva aórtica agora já está aberta e o sangue flui do interior do ventrículo para a aorta. Assim, na figura A a linha “III” ou “período de ejeção” representa as mudanças do volume e da pressão sistólica durante esse período de ejeção. - FASE IV: Período de relaxamento isovolumétrico. Ao final do período de ejeção (ponto D; Fig. B) a válvula aórtica se fecha, e a pressão ventricular retorna ao valor da pressão diastólica. A linha “IV” (Fig. A) demonstra essa diminuição da pressão intraventricular sem que ocorra variação do volume. Assim, o ventrículo retorna ao ponto de partida, com cerca de 50 mL de sangue residuais em seu interior e sob pressão atrial de 2 a 3 mmHg. A área delimitada por esse diagrama funcional volume-pressão (área sombreada, demarcada como EW) representa a produção efetiva de trabalho externo (net external work output) do ventrículo durante o ciclo de contração. Em estudos experimentais da contração cardíaca, esse diagrama é empregado para calcular a produção de trabalho pelo coração. Quando o coração bombeia grandes quantidades de sangue, a área do diagrama de trabalho se alarga muito. Ou seja, ela se estende muito para a direita, pois o ventrículo se enche com mais sangue durante a diástole; e se eleva mais, pois o ventrículo se contrai com maior pressão; e normalmente se prolonga mais para a esquerda, pois o ventrículo se contrai até volume menor — especialmente se o ventrículo for estimulado à maior atividade pelo sistema nervoso simpático. QUANDO CORAÇÃO É NUTRIDO Na diástole ventricular. RELAÇÃO DA CURVA PRESSÃO-VOLUME E CICLO CARDÍACO Linha A= pressão baixa, então ventrículo está em relaxamento. Ocorre baixa variação de pressão mas aumento de volume. Diástole tardia + sístole atrial. Ponto 1= acontece B1 (fechamento das válvulas atrioventriculares). Linha C= contração ventricular isovolumétrica. Ponto 2= abertura das válvulas semilunares Entre ponto 2 e 3= ejeção ventricular Linha E= relaxamento ventricular Ponto 4= acontece B2 (fechamento das válvulas semilunares) ELETROCARDIOGRAMA (ECG) Onda P= despolarização atrial Complexo QRS= repolarização atrial e despolarização ventricular Onda T= repolarização ventricular MUDANÇAS DE PRESSÃO E VOLUME QUE OCORREM NO CICLO CARDÍACO RELAÇÃO ENTRE A DURAÇÃO DO CICLO CARDÍACO E FREQUÊNCIA CARDÍACA Aumento da frequência, diminuição do tempo da diástole, diminuição da duração do tempo cardíaco, diminui nutrição do coração. RELAÇÃO ENTRE A CURVA PRESSÃO-VOLUME E O CICLO CARDÍACO 1 - Enchimento passivo e contração atrial 2- Contração isovolumétrica. 3- Ejeção de sangue. 4- Relaxamento isovolumétrico. 1- 2- Onda T 3- Entre sístole atrial e contração ventricular isovolumétrico 4- Entre ejeção e RESUMO • Ciclo cardíaco representa 2 momento: sístole e diástole. • Curva Pressão-Volume é uma forma representativa deste ciclo. • O diagrama de Wiggers demonstra o relacionamento entre: ECG, Bulhas cardíacas e variações de pressão e volume do coração e aorta; • O ciclo cardíaco é divido em 4 fases: Diástole ventricular + enchimento (sístole atrial) / Contração isovolumétrica / Volume de ejeção / Relaxamento isovolumétrico Correlacione a sincronização das bulhas cardíacas com as ondas do ECG e alterações de pressão durante a sístole e diástole: R: CASO CLÍNICO Uma pessoa apresenta crise hipertensiva e procura o PS. Segundo a avaliação inicial do clínio um ECG foi solicitado. Com base na imagem abaixo, identifique as ondas e quais alterações estão presentes neste exame. R: Complexo estimulante do coração DEFINIÇÃO DE COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO É o que coordena o ritmo cardíaco. CÉLULAS CARDÍACAS Características: -Fibras mais curtas -Presença de discos intercalares -(junções miocelulares) -1 a 2 núcleos por fibra -Contração rápida e involuntária CARDIOMIÓCITOS Células do miocárdio (tecido estriado cardíaco). CÉLULA SATÉLITE Auxilia no remodelamento do músculo. Participam da hipertrofia. TAQUICARDIA Gerada por 2 mecanismos: 1- Complexo estimulante 2- Sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. AUTOMATISMO CARDÍACO - Automaticidade: capacidade de iniciar um impulso elétrico - Excitabilidade: capacidade de responder a um impulso elétrico - Condutividade: capacidade de transmitir o impulso elétrico COMPLEXO ESTIMULANTE • Função: controle do ciclo cardíaco (responsável pela autonomia cardíaca – excitação e condução. Inicia e coordena a contração. • Células: formado por células diferenciadas, ou seja especializadas, que são auto excitáveis. - Células musculares cardíacas especializadas (limiar da membrana e conteúdo interno) difere-se dos cardiomiócitos - Fibras condutoras - É formado por células cardíacas especializadas, células cardíacas que se modificaram (tecido nodal), modificaram sua estrutura para ser mais sensível a entrada de sódio. AUTOMATISMO CARDÍACO Coração tem capacidade de se auto regular, conseguindo manter o ritmo. -Automaticidade: capacidade de iniciar um impulso elétrico. -Excitabilidade: capacidade de responder a um impulso elétrico -Condutividade: capacidade de transmitir o impulso elétrico. COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO -Função: controle do ciclo cardíaco (responsável pela autonomia cardíaca – excitação e condução. Inicia e coordena a contração. -Células: formado por células diferenciadas, ou seja especializadas, que são auto excitáveis. - células musculares cardíacas especializadas (limiar da membrana e conteúdo interno) difere-se dos cardiomiócitos - fibras condutoras ORGANIZAÇÃO DO COMPLEXO -Nó sinoatrial -Nó atrioventricular -Fascículo atrioventricular (feixe de his) -Ramos ventriculares direito e esquerdo -Ramos subendocárdicos (fibras de purkinje) ANATOMIA DO COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO NÓ SINOATRIAL -Controla o ciclo cardíaco -Parede posterior do átrio direito (junção da veia cava e átrio direito) Dissemina através dos átrios a contração muscular. [NÓ ATRIOVENTRICULAR Localizado próximo a abertura do seio coronário próximo a fixação da válvula septal no átrio direito. FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR (FEIXE DE HIS) -Há uma diminuição da velocidade do estímulo para que o átrio tenha tempo de terminar de contrair e iniciar a contração do ventrículo * Fibra mais estreita RAMOS SUBENDOCÁRDICOS Na parte terminal dos ramos direitos e esquerdos, tem-se ramos que entram na camada subendocardial docoração por causa das fibras de purkinje, se espalhando com muito mais rapidez este impulso para todo o miocárdio. 1-Nó sinoatrial 2-Fascículo/ramo de bachman 3-Fibras internodais anterior 4-Fibras internodais médio 5-Fibras internodais posterior 6-Nó atrioventricular 7-Fascículo atrioventricular (Feixe de his) 8-Ramo direito 9-Ramo esquerdo 10-Feixe do ramo esquerdo 11-Ramo esquerdo 12-Ramos subendocárdicos (termina na fibra de purkinje) TAQUICARDIA SINUSAL É uma frequência cardíaca maior do que 100 batimentos/minuto (em adultos), originária no nó sinusal. ESTRUTURA RESPONSÁVEL PELO RITMO CARDÍACO Nó-sinoatrial → fibras internodais → nó-atrioventricular → feixe atrioventricular ou feixe de his→ ramo direito e ramo esquerdo → fibras subendocárdicas (fibras de purkinje). ORGANIZAÇÃO NÓ SINOATRIAL Nó sinoatrial (marca passo) através das fibras internodais vai para os nós atrioventricular, por meio das fibras internodais para o fascículos (átrio) atrioventricular( feixe de his), vai para os ramos direito e esquerdo e por fim para os ramos (fibras) subendocárdicos ( fibras de purkinje). Em vermelho= cordas semitendíneas ?= Músculos papilares TECIDO NODAL -É uma variante de tecido muscular (tecido diferenciado), que permite a transmissão da ondas de contração, dos átrios para os ventrículos e constitui a inervação intrínseca. -Constituição: células poliédricas claras, núcleo central e citoplasma abundante com miofibrilas estriadas. Tecido nodal está distribuído por quatro formações: -Nó sinoatrial: situado nas proximidades do óstio da veia cava superior; -Nó atrioventricular: situado inferiormente ao óstio da veia cava inferior. -Fascículo atrioventricular: origina-se do nó atrioventricular e se dirige para o septo interventricular, do qual se bifurca em dois ramos, um direito que desce pelo lado direito do septo interventricular, e outro esquerdo que perfura o septo, para descer pela sua face esquerda. -Plexo subendocárdio: os ramos direito e esquerdo do fascículo atrioventricular, fornecem inúmeros ramos colaterais e terminais, que constituem uma verdadeira rede situada logo abaixo do endocárdio, que é o plexo subendocárdio. Circulação Sistêmica e Pulmonar e Forças de Starling COMPOSIÇÃO DO SISTEMA CIRCULA- TÓRIO ✓Vasos Sanguíneos - Artérias - Veias - Capilares ✓Coração - Átrios - Ventrículos ✓Sangue ✓Vasos Linfáticos CIRCULAÇÃO PULMONAR Objetivo principal de troca gasosa, de CO2 circulante por O2. Se inicia no ventrículo direito, onde o sangue é expulso para a artéria pulmonar que encaminha o sangue para os pulmões efetuar a troca, retornando pelas veias pulmonares para o átrio esquerdo. Hematose Circulação sistêmica O objetivo é que o sangue rico em oxigênio precisa ser entregue para todos os tecidos, todos os tecidos precisam ser irrigados e perfundidos. Irrigação/ perfusão VASOS DE CAPACITÂNCIA Armazenar sangue (ex: todo sistema venoso) VASOS DE CONDUTÂNCIA Conduzir sangue (ex: todas as artérias) CAPILARES -Contínuos: endotélio contínuo e membrana basal contínua = maioria dos tecidos. -Fenestrados: poros no endotélio e membrana basal contínua: rim, intestino, glândulas endócrinas. -Sinusóides: grandes poros no endotélio descontínuo= fígado e órgãos linfóides; presença de macrófagos entre as células endoteliais; trajeto tortuoso, calibre aumentado (30 a 40 um de diâmetro). RETORNO VENOSO Auxílio no Retorno Venoso: Contração muscular: – Contrações reflexas – “2º coração” DISTRIBUIÇÃO DO SANGUE NO ORGA- NISMO 64% sistema venoso sistêmico 13% sistema arterial sistêmico 9% circuito pulmonar 7% coração 7% capilares sistêmicos SISTEMA LINFÁTICO - Vasos linfáticos - Linfa - Linfócitos (T e B) - Órgãos linfóides (linfonodos) - Tonsilas - Medula óssea - Timo - Baço FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO - Drenar excesso de líquido intersticial; - Transportar lipídios oriundos da dieta; - Desempenhar respostas imunes. Proteínas de ancoragem= ligam os capilares ao tecido. Possui aberturas para facilitar a drenagem do líquido intersticial. Leucócitos têm livre acesso entre os capilares sanguíneos e linfático. Os vasos linfáticos têm uma estrutura anatômica especial, o que permite que as moléculas de alto peso molecular possam ser captadas do líquido intersticial, e esta é a única maneira de retirar essas moléculas que, devido ao seu grande tamanho, são impedidas de passar pelos capilares sanguíneos . Entra no Capilares linfáticos→ sendo drenado Vasos linfáticos maiores → podendo ter 2 destinos: Ducto torácico → ou Ducto linfático direito→ vv. subclávia D ou E FORÇA DE STARLING Pressão Hidrostática: - Força exercida pela presença física do líquido e seu fluxo em uma superfície. - Nos vasos sanguíneos é exercida pela força de bombeamento cardíaco. - Quanto maior a pressão arterial, menor o fluxo de sangue e maior a pressão hidrostática. Pressão Osmótica/ Oncótica - Força de atração da água para dentro de um compartimento. - No vaso sanguíneo é exercida principalmente pelas proteínas plasmáticas, também pode ser exercida por íons, atraindo água. - Principal proteína relacionada: albumina. FORMAÇÃO DE EDEMA - Aumento da pressão hidrostática capilar (hipertensão arterial) - Diminuição da pressão oncótica capilar (doença hepática, diminuição da síntese de proteínas, doença renal, desnutrição) - Destruição/ retirada/ obstrução dos capilares linfáticos - Processo in�amatório/ vasodilatação NORMAL EDEMA Medula óssea e células do sangue DIFERENÇA ENTRE SÉRIE BRANCA E VERMELHA Série vermelha são os relativos a linhagem das hemácias As sérias brancas são relativas ao sistema imunológico. DIFERENÇA ENTRE ERITRÓCITO E HEMOGLOBINA Eritrócito= é a célula anucleada que contém a hemoglobina (proteína) Hemoglobina= é a proteína CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS DA SÉRIE BRANCA São células componentes do sistema imunológico podendo ser granulociticas ou agranulócitod FUNÇÃO DAS PLAQUETAS Participam do processo de coagulação sanguinea ORIGEM DESTAS CÉLULAS Origem na fase pré natal (fases mesoblásticas, hepáticas, esplenicas e mielóide) sendo que após o nascimento sua origem é exclusiva da medula óssea. MEDULA ÓSSEA Lugar de origem da formação das células de todas as linhagens sanguíneas. HEMATOPOIESE E SUAS FASES Hematopoiese tem 4 fases durante o período pré-natal: 1ª- Mesoblástica: (3ª semana) produção das células sanguíneas a partir do folheto embrionário mesodérmico. 2ª- Hepática: (6ª semana) fígado produz as células do sangue 3ª Esplênica: (9ª semana) uma vez que o baço está pronto, o mesmo ajuda o fígado nesta função, isto é, fígado e baço produzem juntos 4ª Mielóide: (10ª semana) medula óssea vermelha auxilia fígado e baço até o nascimento. * Apesar do fígado e baço se tornarem inativos na vida pós natal, eles podem reverter seu estado antigo de hematopoiese se houver necessidade. A hematopoiese pós natal é exclusiva da medula óssea. ANATOMIA DA MEDULA ÓSSEA - O suprimento vascular da medula óssea atravessam os forames nutrícios e chegam ao interior da medula vermelha através de pequenos capilares denominados sinusóides. Estes capilares revestidos por células reticulares drenam as células para uma veia longitudinal e assim espalhando-as no tecido sanguíneo. FORMAÇÃO DO ERITRÓCITO - Eritrócito é a hemácia. - Eritrócito é derivado do eritroblasto com núcleo, onde o núcleo é expulso, e esta célula sem núcleo se junta a um complexo de hemoglobina se tornando em uma hemácia. - Núcleos jogados passam por um processo de apoptose e é fagocitado por macrófagos. FORMAÇÃO DE HEMÁCIAS Função: transporte de gases no sangue 1- Célula tronco começa a mudar sua forma, se chamando de hemocitoblasto (ainda é uma célula tronco, mas já está no DNA dela que formará uma hemácia). 2- torna-se mais redondinha, chamada de proeritroblasto. 3- proeritroblasto começa a formar proteínas, muitos ribossomos, sendo chamado de eritroblasto I. 4- Tem-se um acúmulo de hemoglobina, sendi chamada de eritroblasto II. 5- Após isso, vira um eritroblasto/normoblato, isto é, um eritroblasto finalizado. 6- Este eritroblasto começaa perder o núcleo, chamando de reticulócito. 7- quando perde o núcleo, é uma hemácia. LINHAGEM SANGUÍNEAS Existem 2 linhagens importantes que se formam a partir da medula óssea: 1- Mielóide. 2- Linfóide. Mielóide= essa linhagem origina os eritrócitos (hemácias) sendo responsáveis pela captação de O2. Ela também origina os leucócitos (granulócitos ou agranulócitos). Os leucócitos granulócitos apresentam grande quantidade de lisossomos e são : os neutrófilos, basófilos e eosinófilos. Os monócitos e as plaquetas são agranulócitas (não tem grande quantidade de lisossomos). Em relação a linhagem linfóide, são originados os linfócitos T, B e NK. SANGUE Composto de : - Plasma: (90% água, 9% proteínas, sais íons compostos nitrogenados nutrientes e gases 1%) - Elementos figurados ( hemácias, plaquetas e leucócitos) PLAQUETA Função de auxiliar na coagulação. NEUTRÓFILO -Contém de 3 a 5 lobos -Relacionado na fase aguda de processos inflamatórios BASÓFILO -2 lobos (grandes, quase não da pra ver quantos tem) -Também relacionado com processos inflamatórios agudos EOSINÓFILO -2 lobos (fáceis de identificar) -Fagocitam complexos antígeno-anticorpo e estão relacionados a parasitas. MACRÓFAGOS -Núcleo grande, quase do tamanho da célula, porém não tem formato arredondado -É o que sinaliza, que freia processos inflamatórios… LINFÓCITOS -Núcleo do tamanho da célula, quase não dá pra ver célula, apenas o núcleo -Linfócito T- tem 3 tipos: o que apresenta antígeno para o B, o que neutraliza e o que fagocita. -Linfócito B- produz anticorpo -Se tiver linfócitos em uma lesão, pode ser uma lesão crônica. Eletrocardiograma O QUE É ELETROCARDIOGRAMA - Exame não invasivo, rápido e de baixo custo - Registra indiretamente a atividade elétrica do coração - Sinais do ECG são registrados em um papel - Velocidade do papel: 25mm/s. - Condução elétrica do coração - Avalia o somatório de potenciais de ação (não é potencial de ação.) - Quando o impulso cardíaco passa através do coração, uma corrente elétrica também se propaga do coração para os tecidos adjacentes que o circundam. Pequena parte da corrente se propaga até a superfície do corpo. Se eletródios forem colocados sobre a pele, em lados opostos do coração, será possível registrar os potenciais elétricos gerados por essa corrente: esse registro é conhecido como eletrocardiograma (ECG). EFEITOS ELÉTRICOS = EFEITOS MECÂNICOS TRIÂNGULO DE EITHOVEN - Avaliação Tridimensional - Visão de diversas partes do coração ELETROCARDIOGRAMA NORMAL - O ECG normal é composto por onda P, complexo QRS e onda T. - A onda P é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam, antes de a contração atrial começar. O complexo QRS é produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração, isto é, enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos. Portanto, tanto a onda P como os componentes do complexo QRS são ondas de despolarização. - A onda T é produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se restabelecem do estado de despolarização. Onda T é conhecida como onda de repolarização. - ECG é formado, então, por ondas de despolarização e por ondas de repolarização. DERIVAÇÃO DOS MEMBROS (DI, DII E DIII) DI → eletrodo explorador (+) na extremidade do braço esquerdo DII → eletrodos no braço direito (-) e perna esquerda (+ ) DIII → eletrodos nas extremidades do braço (-) e perna esquerda(+) DERIVAÇÃO DOS MEMBROS (AVR,AVL, AVF) aVR→ eletrodo explorador no braço direito aVL→ eletrodo explorador no braço esquerdo aVF→ eletrodo explorador no pé DERIVAÇÕES DO ECG Possui 12 derivações, 6 delas são periféricas e 6 pré-cordiais. Das 6 periféricas, 3 são bipolares (DI, DII e DIII) e 3 unipolares (aVR, aVF e aVL). As pré-cordiais são captadas com a colocação de um eletrodo diretamente sobre o tórax, seguindo a delimitação dos espaços intercostais; são designadas de V1, V2, V3, V4, V5 e V6. DERIVAÇÃO PERIFÉRICA (MEMBROS) - DI - DII - DIII - AVR - AVL - AVF DERIVAÇÃO PRECORDIAL V1 - quarto espaço intercostal, junto à borda direita do esterno V2 - quarto espaço intercostal, junto à borda esquerda do esterno V3 - no ponto médio entre V2 e V 4 V4 - quinto espaço intercostal, sobre a linha hemiclavicular esquerda V5 - quinto espaço intercostal, na altura da linha axilar anterior esquerda V6 - quinto espaço intercostal, na altura da linha axilar média esquerda P – Despolarização Atrial Complexo QRS – Despolarização Ventricular T – Repolarização Ventricular POTENCIAL DE AÇÃO E ECG Ondas QRS surgem no início do potencial de ação, aparecendo a onda T no final. ETAPAS PARA INICIAR A INTERPRETAÇÃO • Calcular a FC: • Analisar: • Ritmo • Onda P (existência ou não) • Intervalo PR • Complexo QRS • Segmento ST • Onda T • Intervalo QT • Onda U CALCULAR FREQUÊNCIA CARDÍACA POR ECG Passo a passo... *Mensurado por meio da distância dos complexos QRS *Mensurado por meio da distância dos complexos QRS RITMO SINUSAL - Ondas P presentes e regulares - Complexo QRS constante e regular - Cada onda P é seguida por um QRS - Tamanho de 2,5 milímetros - QRS de 0,04 a 0,12 seg (1 a 3 quadrados menores) - FC: 60 a 100 bpm - Onda P positiva em D1, D2 e AVF ONDA P - Sístole atrial: contração do átrio (até 2,5 quadradinhos) - Despolarização dos átrios - Duração: ≤ 0,1 segundos - Amplitude 2,5 milímetros - Morfologia: arredondada e simétrica - Negativa em AVR INTERVALO PQ OU PR - É a medida entre os inícios da Onda P (contração do átrio) e do complexo QRS (contração do ventrículo) - Duração: 0,12 a 0,20 segundos. COMPLEXO QRS - Despolarização dos ventrículos - Duração: 0,4 a 0,12 segundos; - Amplitude 5 a 20 milímetros (plano frontal) e 10 a 30 milímetros (derivações precordiais); - Negativa em V1 e V2 -Paciente que teve um infarto a um tempo atrás, tem uma onda Q patológica (onda Q esticada) SEGMENTO ST - Une complexo QRS e onda T - Representa fase de transição entre sístole ventricular e diástole ventricular -Em síndromes coronarianas é possível observar supra ou infradesnivelamento deste segmento. ONDA T - Repolarização ventricular; - Duração: 0,12 segundos - Morfologia: onda assimétrica (de início lento e término rápido); - Amplitude: 10 a 30% do QRS; - Positivo em quase todas as derivações. INTERVALO QT - Representa a duração total da atividade elétrica ventricular; - É a medida entre os inícios do complexo QRS e término da onda T. - Tempo virtual entre ondas Q e T ♂: 0,45 segundos ♀: 0,47 segundos. ONDA U - Última onda do ECG; - Morfologia: onda assimétrica (de início lento e término rápido); - Amplitude: 5 a 25% da onda T; - Visível apenas a FC baixa (atraso na repolarização e etc). - Relaxamento do ventrículo (repolarização ventricular) - Comum em pacientes com bradicardia PERSPECTIVA TRIDIMENSIONAL Cada eletrodo “enxerga” o coração de um ângulo diferente ASSISTOLIA Atividade elétrica não discernível ao ECG. ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO Atividade elétrica organizada em um paciente sem pulso. ARRITMIA CARDÍACA Diversas formas/tipos:: - Bloqueio de Ramos - Fibrilação Atrial - Taquicardia Ventricular - Fibrilação Ventricular ARRITMIA CARDÍACA - BLOQUEIO DE RAMO Onda P regular normal, ritmo ventricular diminuído. FIBRILAÇÃO ATRIAL (FA) Ausência de onda P, ritmo ventricular alterado. EXTRA-SÍSTOLE VENTRICULAR QRS alargado , Onda T alterada. TAQUICARDIA VENTRICULAR Complexos QRS alargados e não precedidos de onda P. FC = 100-180 bpm. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Complexos QRS amórficos e não precedidos de onda P. PROCESSO ISQUÊMICO - Inversão da onda T - Infradesnivelamento do segmento ST - Supradesnivelamento do segmento ST - Onda Q patológica SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST Infarto agudo do miocárdio. ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) Atividade elétrica (+) sem pulso detectável. Ritmo não chocável. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR QRS amórfico, alargado não precedido de onda P. Parada cardíaca. Ritmo chocável. EXTRASSÍSTOLE QRS alargado. BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR TOTAL Ausência de QRS após a onda P. RITMO SINUSALDurante o ritmo sinusal, onda P sempre regular (mesmo tamanho; 2,5mm) e sempre presente. Sístole atrial (contração do átrio) representa a onda P. RESUMO - ECG é um exame que avalia a atividade elétrica do coração (somatório de potenciais de ação). - ECG é composto por: ondas, segmentos e intervalos. - Onda P=despolarização atrial | Complexo QRS=despolarização ventricular | Onda T=repolarização ventricular | Onda U=rara, presente apenas em FC ↓. - Processos isquêmicos supra ou infradesnivelamento do segmento S-T pode ser observado. - Ritmos de parada cardiorrespiratória chocáveis (fibrilação ventricular e taquicardia ventricular) e não chocáveis (Assistolia e atividade elétrica sem pulso) Pressão arterial (PA) O QUE É PRESSÃO ARTERIAL Pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, representada pelo valor da pressão sistólica sobre o valor a pressão diastólica dados em mmHg. DC = débito cardíaco FC = frequência cardíaca VS = volume sistólico RVP = resistência vascular periférica IMPORTÂNCIA DE MANTER A PRESSÃO ARTERIAL DENTRO DOS LIMITES ESTREITOS E FISIOLÓGICOS ... AUMENTO DO DÉBITO CARDÍACO -Quando aumenta a frequência cardíaca, aumenta o volume sistólico, que aumenta o débito cardíaco. -Se aumentar o DC, aumenta a pressão, se diminuir o DC diminui a pressão CALIBRE DO VASO -Quando aumenta o calibre do vaso, diminui a resistência periférica, diminuindo a pressão. -Quanto maior o calibre do vaso, menor a resistência e consequentemente menor a pressão arterial. -Quanto menor o calibre do vaso, maior a resistência, consequentemente maior a pressão arterial. PRÉ-CARGA E PÓS-CARGA -Pré-carga= volume que está chegando no retorno venoso, sangue que está voltando rico em O2. -Pós-carga= após acontecer a contração do ventrículo esquerdo, o sangue que é ejetado do ventrículo esquerdo para aorta. VASODILATAÇÃO É possível apenas por medicamentos. No caso, um comprimido específico que se coloca de baixo da língua faz vasodilatação, diminuindo a resistência vascular periférica PARTE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL QUE DETERMINA O BATIMENTO CARDÍACO O coração é autonômico, pois não precisa de nada para fazê-lo bater. O nó sinoatrial que gera potencial de ação que faz a contração do miocárdio funciona de maneira autônoma. O sistema nervoso tem um papel modulatório na contração do coração e na determinação da PA, aumentando ou diminuindo a contração (conforme necessário), mas não gerando esta contração. ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Simpático= adrenalina/ noradrenalina Parassimpático= acetilcolina SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Estruturado com uma fita pré- ganglionar que faz sinapse com um gânglio (agrupamento de neurônios que está fora do sistema nervoso central) e depois do gânglio em-se uma fibra pós ganglionar que vai chegar no órgão alvo fazendo a função necessária. Sistema nervoso autônomo simpático= adrenalina/ noradrenalina Sistema nervoso autônomo parassimpático= acetilcolina Pré-ganglionar= libera adrenalina e noradrenalina Pós-ganglionar= noradrenalina MECANISMOS REGULADORES Regulação neural= acontece a longo prazo, liberação de hormônios que regulam a pressão para manter o fluxo. Acontece em pessoas hipertensas. Mecanismo mais rápido, a curto prazo. Humorais BARORREFLEXO -Precisa-se de uma barorreceptor (receptor de pressão) que vai perceber a alteração de pressão. -Localizados no arco da aorta e no seio carotídeo, mais especificamente no endotélio desses vasos, nas células endoteliais. -São sensores que vão detectar variações de pressão, e estes barorreceptores vão informar que isso aconteceu. -Enviam um estímulo mecânico. -No estado de repouso eles estão em sua forma normal. -Aumentou o fluxo sanguíneo, vai aumentar o DC, aumentando a pressão, tendo mais força na parede do vaso que vai se distender deformando o endotélio, e este barorreceptor vai disparar um potencial de ação sendo ativado em resposta ao estímulo mecânico. Esta informação do barorreceptor vai para o sistema nervoso central. O bulbo é o principal centro de recepção das vísceras, todas as informações que chegam das vísceras passam pelo bulbo. Dentro do bulbo tem um núcleo (agrupamento de neurônios) que responde a um determinado estímulo . O núcleo do trato solitário se comunica com o núcleo ambíguo (que libera acetilcolina) e com o Bulbo ve Nervo vago leva a informação BARORRECEPTOR -Localizado nas paredes do arco aórtico e seios carotídeos -Controle de curta duração ( 5-40 seg) -Regula a FC, DC, contratilidade miocárdio e RVP -Responde ao estiramento REFLEXO BARORRECEPTOR -Inicia nos receptores de estiramento, via aferente para SNC -Via eferente SNA -Nervo Glossofaríngeo e nervo Hering (seio carotídeo) -Nervo Vago (arco aórtico) -Bulbo (trato solitário) NORMAL DISTENDIDO Quimiorreflexo= Regulação humoral Barorrecptores que estão no arco aórtico se ligam ao nervo vago chegando no bulbo, e Barorreceptores que estão no seio carotídeo, ativando o nervo de hering que faz uma conexão com nervo glossofaringeo Lei de Frank Starling= Todo volume que chega no retorno venoso (pré carga) é o mesmo voume que é ejetado no débido cardíaco (po´s-carga) audio EFEITO CRONOTRÓPICO + (POSITIVO) EFEITO IONOTRÓPICO + (POSITIVO) Aumenta força de contração
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