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RESUMÃO AP2 - Contabilidade Geral 1 - A7 a A14

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CONTABILIDADE GERAL 1 (CG1) – RESUMÃO AP2 
 
à Aula 7: Lucro ou Prejuízo? O confronto entre Receitas e Custos/Despesas. 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Demonstração contábil obrigatória com objetivo de 
mostrar o resultado (lucro ou prejuízo) durante o período de exercício. 
Correlacionando DRE e BP: • Receita recebida à vista -> No BP serão geradas contas de Caixa e Banco 
conta movimento para fazer contrapartida na DRE; • Receita recebida a prazo -> No BP Duplicatas / 
Contas a Receber 
Etapas da DRE: 
1) Receita Líquida = Receita Bruta – Deduções. 
• Receita Bruta: Valor relativo à venda de mercadorias / prestação de serviços (à vista ou a prazo). 
• Deduções: Impostos relacionados com a prestação de serviço / venda dos produtos. 
2) Resultado Bruto (Lucro / Prejuízo) = Receita Líquida – Custo das Mercadorias. 1º resultado 
encontrado pela empresa. 
• Custo menor que a Receita (Resultado é positivo) = Lucro Bruto; 
• Custo maior que a Receita (Resultado negativo) = Prejuízo Bruto. 
3) Lucro do Período (Lucro Operacional) = Lucro Bruto – Despesas Operacionais. 2º resultado 
encontrado pela empresa. 
a) Despesas Operacionais: Gastos relacionados a atividade principal da empresa 
• Despesas Operacionais de Vendas: Relacionadas a venda do produto (Propaganda, salários e 
comissões dos vendedores); 
• Despesas Operacionais Administrativas: Relacionadas com a administração (Seguro da loja / 
fábrica, salário do pessoal da administração, assinatura de revistas, jornais); 
• Despesas Operacionais Financeiras: Relacionadas à remuneração do capital de terceiros (Juros, 
despesas bancárias); 
• Outras Despesas Operacionais: Que não se enquadraram nos itens anteriores. 
4) Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social = Lucro Operacional – Despesas não 
operacionais. 
a) Despesas não operacionais / Receitas não operacionais: Não estão relacionadas com a atividade 
principal da empresa. Ex: Empresa de Gengibre vende um automóvel. 
• Valor Contábil: Valor de aquisição do bem menos a depreciação acumulada (S/ lucro ou prejuízo na 
venda). 
• Valor de Mercado: Valor que o mercado está disposto a pagar pelo bem. Apesar de o valor contábil 
de um determinado produto ser = 0 ele não é doado. 
5) Lucro depois dos Impostos = Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social – Provisão 
IR e Contribuição Social. 
a) Provisão para o Imposto de Renda (PIR) e Contribuição Social (CS): Valor estimado que é será pago 
ao governo levando em consideração o Lucro Real. 
• Provisão: Quando o custo de um evento futuro atinge um valor significativo dos lucros, deve-se 
reservar uma quantia adequada para pagá-lo, tirando-a dos lucros do exercício atual. 
6) Lucro Líquido (LL) = Lucro depois dos Impostos – Participações (Reduções previstas no estatuto da 
empresa). 
a) Tipos de participações: 
• Participação como gratificação extra: Valor determinado com base no estatuto interno da empresa 
e é calculado a partir de um pequeno percentual do Lucro Depois dos Impostos. É dividido entre 
todos os funcionários. Pode ser deduzida do Imposto de Renda; 
• Contribuição destinada a uma previdência complementar dos empregados: forma de participação 
que independe dos lucros da empresa; 
• Debêntures: Títulos de longo prazo, documentos comprados por um determinado preço, após o 
tempo combinado com o vendedor da debênture, o comprador recebe um valor maior do que pago 
inicialmente. 
Lucro Real (LR) = Lucro antes do IR + Inclusões – Exclusões 
• Inclusões: Gastos não dedutíveis para a Receita (Encargos de depreciação, despesas com 
alimentação de sócios, acionistas e administradores, contribuições não obrigatórias) 
• Exclusões: Subtraem do lucro valores cuja dedução seja autorizada (depreciação acelerada 
incentivada, dividendos). 
• Cálculo da Provisão de Imposto de Renda (PIR): 15% do Lucro Real. 
Resumo da DRE: 
 
 
à Aula 8: BP e DRE: BP mostra os saldos iniciais e finais das contas patrimoniais e o DRE apresenta 
as variações do patrimônio líquido e de outros itens do BP. 
Integração das demonstrações contábeis: 
DRE e BP: 
• O lucro determinado na DRE deve ser lançado nos Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) no BP e 
adicionado no Caixa (se não houver distribuição entre os sócios). 
• Se todas as receitas e despesas forem feitas a prazo: Não haveria variação no Caixa ou no Lucros 
Acumulados (Nada foi recebido ou pago). Mas teria um aumento no número de Duplicatas a 
Receber e a Pagar registradas no BP. 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPAc): Se a empresa obteve lucro líquido, este 
deve ser transferido para a DLPAc. A DLPAc mostra apenas a variação da conta Lucros e Prejuízos 
Acumulados. Ela pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL), que mostra a variação de todas as contas do PL. 
a) Relata o Lucro ou Prejuízo Líquido, disponível para: 
• Ser distribuído aos proprietários / sócios (como dividendos ou reinvestido na empresa /retenção 
de lucros) 
• Utilizado para aumentar o capital da empresa 
• Criar reservas 
b) Se o lucro que não for direcionado para um desses destinos da letra a (continuar no caixa), 
permanecerá na conta Lucros Acumulados no PL do BP. 
• Se, em vez de lucro, a empresa obtiver prejuízo, este será apresentado na conta Prejuízos 
Acumulados (ou terá seu valor reduzido dos Lucros Acumulados em anos anteriores). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 9: O impacto do dia a dia no patrimônio de uma empresa: Efeito dos fatos administrativos 
nas demonstrações contábeis (parte 1) 
Fatos administrativos / Fatos contábeis: Fatos que provocam alterações nos elementos do 
patrimônio ou do resultado. 
• Fatos administrativos -> Registro contábil -> Saldo das contas -> Elaboração das Demonstrações 
contábeis -> Usuários. 
Balanços sucessivos: Forma de apuração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial a cada 
fato registrado. se refere à estrutura patrimonial e do resultado da empresa. Uso de balanços 
sucessivos facilita o entendimento das informações contábeis. 
• Os valores registrados num dado balanço Patrimonial servem de base para o Balanço subsequente, 
pois as contas patrimoniais são acumulativas. 
Registro das operações nos balanços sucessivos – Método de Partidas Dobradas: 
1. Movimentação da origem: Valor deverá ficar entre parênteses, na coluna da conta que representa 
de onde veio o valor registrado (de onde o dinheiro sai); 
2. Movimentação da aplicação: Valor deverá ficar sem parênteses, na coluna da conta que 
representa onde o valor foi aplicado (para onde o dinheiro vai). 
 
Ex: 
• Situação 1: João e José são sócios de uma empresa de venda e reparo de calçados e integralizaram 
(cada um deles) R$ 50.000,00 em dinheiro ao capital da entidade. 
 
 
- Para lançar esses dados nas demonstrações contábeis, é necessário identificar se é BP (Ativo, 
Passivo, PL) ou DRE (Receitas ou Despesas). 
 
 
• Situação 2: José resolveu adquirir para a empresa R$ 30.000,00 de merca- dorias para revenda, 
sendo metade para pagamento à vista e a outra metade a prazo: 
 
 
- Todas as contas pertencem ao BP 
 
 
• Atividade 1: Criação de uma conta bancária com depósito inicial de R$65.000,00. 
 
 
• Situação 3: Uma produtora contratou os serviços da empresa de José e João, solicitando reparo de 
alguns sapatos. Pelo trabalho, se comprometeu a pagar a prazo R$10.000,00. 
 
 
- Serviço prestado será pago a prazo -> Lançado no BP como uma conta de Ativo. 
- E constitui a receita da empresa -> Lançado na Demonstração do Resultado do Exercício. 
- Não foram mencionados custos à prestação do serviço -> Lucro = Receita 
- DRE modifica o BP, pois o lucro apurado é lançado no PL (Lucros ou Prejuízos Acumulados). 
 
 
 
 
• Atividade 2: Despesa de R$6.000 com salário, o lucro que era R$10.000 passou a ser 4.000. 
 
• Situação 4: José e João venderam 60% do estoque de mercadorias arrecadando R$25.000. 
- Deve-se lançar na escrituração a receita da venda e a despesacom o custo da mercadoria. 
 
 
 
- Cálculo do custo da mercadoria vendida: 
100% da mercadoria = 30.000 
Venderam 60% = R$25.000 
30.000 = 100% 
 X = 60% X = 18.000 de custo. 
 
 
 
 
 
 
- Valor da venda entrou no caixa e o lucro foi adicionado aos R$4.000 do balanço anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 10: O impacto do dia a dia no patrimônio de uma empresa: Efeito dos fatos 
administrativos nas demonstrações contábeis (parte 2) 
Razonete: Representação em forma de “T” que resume os movimentos de origem e de aplicação de 
cada conta. É um retrato da folha do Livro Razão. 
• Débito = Aplicação (P/ onde o dinheiro vai; A conta que recebe o dinheiro fica em débito com a 
conta de onde vieram os recursos) 
• Crédito = Origem (De onde o dinheiro sai; Conta fica com um crédito por ter fornecido fundos para 
outra conta). 
 
 
Simulações administrativas: Lançamentos sucessivos de novos fatos 
- Usaremos o BP do final da aula passada como base: 
 
 
Como fazer os lançamentos sucessivos de uma série de operações ao mesmo tempo: 
à Operações: 
1. Aquisição de equipamentos para uso da empresa no valor de R$ 20.000,00, totalmente financiado 
em 24 meses (Financiamento a Longo Prazo – LP) 
2. Recebimento dos Clientes com juros de 5% sobre o valor total, em decorrência do atraso ocorrido. 
3. Venda a prazo de todo o estoque de mercadorias, no valor de R$ 30.000,00. 
4. Pagamento de Fornecedores com desconto financeiro de 5% pela antecipação de prazo. 
5. Aquisição de mercadoria para estoque, sendo R$ 18.000,00 em dinheiro e R$ 32.000,00 a prazo. 
6. Pagamento de aluguel em cheque no valor de R$ 4.000,00. 
7. Alienação (venda) do veículo a prazo por R$ 24.000,00. 
** SI = Saldo Inicial 
 
à Operação 1: A empresa de José e João precisou efetuar a compra de equipamentos no valor de 
R$ 20.000,00. Com receio de colocar o caixa muito em baixa, os sócios optaram por fazer a compra a 
prazo, financiando a aquisição em 24 meses. 
 
- A conta Equipamentos é a conta de aplicação dos R$20.000,00 e tem um débito com a conta 
Financiamentos a Longo Prazo, que é a origem do dinheiro. Esta conta passa a ter um crédito com a 
conta Equipamentos. 
 
** débito / aplicação: dinheiro que está na conta 
** crédito / origem: de onde o dinheiro saiu 
 
- BP após a inclusão da compra dos equipamentos: 
 
 
à Operação 2: Recebimento dos Clientes com juros de 5% sobre o valor total, em decorrência do 
atraso ocorrido. 
 
- No ativo estava para receber 5 mil dos clientes (origem), agora que já foi recebido é lançado como 
aplicação no razonete da conta Caixa. Sobre o valor incidirá taxa de 5% de juros, o valor lançado no 
Caixa será de R$ 5.250,00. 
 
 
- No razonete da conta Caixa constam também a Operação 4 (Pagamento de fornecedores com 
desconto) e Operação 5 (compra de mercadorias). 
- Para calcular o saldo é só subtrair a origem a origem com a aplicação. 
 
OBS: Recebimento de juros por atraso ou pagamentos com descontos por antecipação devem ter 
seus valores de diferença lançados em um razonete que se dedique a este tipo de registro. 
 
 
à Operação 3: Receita de venda é a anotação de tudo o que será utilizado para calcular o lucro 
através da DRE. 
- Consta também a Operação 3 (venda realizada a prazo) que será paga pelos clientes 
 
 
- As mercadorias que foram vendidas tiveram um custo para a empresa quando foram adquiridas. O 
custo das mercadorias vendidas na operação 3 é igual ao saldo inicial da conta Mercadorias do BP da 
empresa (R$ 12.000,00). Numeramos 3.1 o Custo das Mercadorias. 
 
 
à Operação 4: Pagamento dos fornecedores com desconto de 5%. Tinha que pagar 5 mil, com o 
desconto ficou R$4.750,00 (dinheiro foi retirado do caixa). 
 
 
à Operação 5: Aquisição de mercadoria para estoque, sendo R$ 18.000,00 em dinheiro e R$ 
32.000,00 a prazo. 
- Entrou 18 mil no caixa e 32 mil nos fornecedores. 
- A conta Mercadorias sofreu uma baixa de 12 mil (Operação 3) e um acréscimo de 50 mil (Operação 
5). 
 
 
à Operação 6: Pagamento de aluguel em cheque no valor de R$ 4.000,00. 
- Como foi pago por cheque o dinheiro sairá da conta Bancos. 
 
 
à Operação 7: Alienação (venda) do veículo a prazo por R$ 24.000,00. 
- Automóvel foi comprado por R$ 30.000,00 (valor registrado no BP). 
- Conta Veículo tem saída dos R$ 30.000,00 que são retirados do saldo inicial da conta (mesmo 
valor). 
 
 
- Automóvel foi vendido por 24 mil a prazo. Déficit de 6 mil. 
 
 
à Cálculo dos saldos que devem ser lançados no BP: 
 
 
 
à DRE (Confrontação de receitas e despesas): Lucro da empresa para lançá-lo na conta Lucros ou 
Prejuízos Acumulados do PL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 11 e 12: Balancete de Verificação e apuração do resultado 
Balancete de Verificação: Instrumento utilizado para verificar, periodicamente, se os lançamentos 
contábeis estão sendo feitos corretamente. Detecta erros, e auxilia na preparação do BP e da DRE. 
Erros facilmente detectáveis pelo balancete são aqueles que “desbalanceiam” as demonstrações: 
• Lançamentos de valores errados (um valor no débito e outro no crédito); 
• Lançamento de um débito sem a respectiva contrapartida no crédito. 
EXEMPLO: Empresa foi criada com dinheiro dos sócios (R$1.000.000,00) 
 
• Operação A: Compra de móveis e utensílios a vista (R$150.000,00) 
• Operação B: Compra de estoques a vista (R$400.000,00) 
• Operação C: Abertura de conta corrente no banco (Depósito de R$100.000,00) 
 
 
 
Tipos de balancetes de verificação: 
1) Analítico: Discrimina todos os lançamentos que foram efetuados nas contas da empresa 
 
 
2) Simplificado: Mostra os saldos (devedor/credor) finais de cada conta, sem revelar todos os 
lançamentos. 
Ex: A movimentação da conta Caixa, que recebeu R$1.000.000,00 da conta Capital. Com este 
dinheiro, o Caixa adquiriu móveis e utensílios, estoques e abriu uma conta no banco com um 
depósito de R$ 100.000,00. Essas operações somam uma quantia de R$ 650.000,00. Ora, se a dívida 
do Caixa (não importa com que conta) era de um milhão, agora que tem créditos de R$ 650.000,00 
com outras contas, ele só deve R$ 350.000,00. 
 
 
Separando as contas por grupos (Ativo, passivo): Facilita a transferência dos saldos das contas para 
as demonstrações contábeis. Ex: Balancete de verificação (simplificado): 
 
 
 
Escrituração dos lançamentos contábeis até a estruturação do BP: Composto por 8 etapas. 
 
EXEMPLO COM AS 8 ETAPAS: Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2003: 
 
• Estoque é composto por 8 fotocopiadoras (cada uma com custo de R$400.000,00) 
• Operações realizadas em janeiro 2004: 
a. Pagamento de salários, no valor de R$ 500.000,00. 
b. Abertura de conta corrente, com depósito inicial de R$ 150.000,00. 
c. Venda de seis fotocopiadoras por R$ 4.200.000,00, sendo R$ 1.200.000,00 à vista e o restante a 
prazo. 
d. Pagamento de R$ 600.000,00 a Fornecedores, em dinheiro. 
e. Aquisição de Veículos, no último dia do mês, no valor de R$ 100.000,00, totalmente a prazo. O 
pagamento ocorrerá no próximo período. 
f. Pagamento de Aluguel, no valor de R$ 200.000,00. 
 
1ª etapa - Escrituração: Lançar nos razonetes os saldos iniciais (que vêm discriminados no BP) e as 
operações correspondentes a cada conta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A operação C movimentou 5 contas (Receita de Vendas, Caixa, Duplicatas a Receber, Estoques e 
Custo da Mercadoria Vendida (CMV - preço de aquisição das mercadorias adquiridas para revenda). 
Se a mercadoria tivesse sido vendida a vista não seria lançada em “Duplicatas a receber”. 
- O valor da venda foi creditado na conta Receita de Vendas e debitado em duas contas: Caixa e 
Duplicatas a Receber. 
- A mercadoria foi vendida, e deve-se dar baixa no estoque (CMV - Essa é uma conta de despesa que 
aparece na DRE e seu valor é idêntico àquele creditado na conta Estoques) 
 
2ª etapa: Primeiro balancete de verificação para checar se os lançamentos contábeis feitos estão 
corretos. 
• Devedor: Todas as contas do ativo (representamum direito que tem sua origem em alguma outra 
conta. Por isso é que elas devem a uma outra conta) 
• Credor: Todas as contas do passivo (obrigações a serem pagas. As obrigações existem porque 
direitos foram gerados por meio delas). 
 
DÚVIDA: SALÁRIOS E ALUGUEL NÃO É PASSIVO? NÃO DEVERIA ESTAR NO CREDOR? 
 
3ª etapa – Ajustes: 
I) Diferenças entre gasto e despesas: Gasto somente se torna despesa no momento do seu consumo 
(Ex: Empresa estava com estoque zerado e comprou R$100.000,00 de material em 2010. O 
pagamento foi efetuado somente em 2011. No BP encerrado em 31/12/2010 o estoque de material 
foi de R$60.000,00. A despesa de material lançada na DRE de 2010 foi de R$40.000,00). 
II) Depreciação: Diminuição do valor do Ativo Imobilizado, que decorre normalmente do uso 
(Registrada subtraindo o bem no ativo imobilizado como depreciação acumulada). 
• Depreciação pelo Método de linha reta: Parcelas da depreciação são iguais para os anos de vida 
útil 
• Veículos são totalmente depreciados em cinco anos (100%/5 anos = 20% ao ano). Se a depreciação 
é feita mensalmente, deve-se saber de quanto é a depreciação anual e dividir o valor por 12. Veículo 
deverá ter seu valor de aquisição diminuído paulatinamente até que, ao final do quinto ano, seu 
valor seja igual a zero. 
 
- Aquisição do Veículo (R$2.200.000,00) no final do mês de dezembro (não sofrerá depreciação 
neste mês), ficando para janeiro sua primeira parcela de depreciação. 
100%/5 anos = 20% ao ano 
R$2.200.000,00 x 20% = R$440.000,00 (depreciação anual) 
R$440.000,00 / 12 = R$36.666,67 (depreciação mensal) -> Valor que será lançado no BP de janeiro. 
 
- As Instalações mencionadas no BP foram adquiridas e pagas à vista no dia 31 de dezembro de 
2003. As Instalações terão vida útil de 10 anos e foram compradas por R$ 3.600.000,00. Qual a 
depreciação após 1 mês de uso? 
100% / 10 anos = 10% ao ano 
R$3.600.000,00 X 10/100 = R$360.000,00 (depreciação anual) 
R$360.000,00 / 12 meses = R$30.000 (depreciação mensal) 
 
 
 
• Contra partida da depreciação acumulada: 
 
 
4ª etapa: Balancete de verificação após ajustes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª etapa: Encerramento das contas de resultado: Contas de resultados são encerradas por débito ou 
crédito de seus respectivos valores na conta transitória Apuração do Resultado do Exercício (ARE). 
• Contas de despesas têm sempre saldo devedor. Devem ser creditadas no mesmo valor para 
encerrá-las (Precisa de um crédito do valor da despesa para quitar ela). A contrapartida dessa 
operação é o débito na conta ARE. 
• Contas de receitas sempre terão saldo credor. Devem sofrer um débito igual ao seu saldo para 
encerrá-las; A contrapartida desta operação é o crédito na conta ARE. 
 
 
 
 
6ª etapa: Contabilização do resultado: Lucro aumenta o PL e o prejuízo diminui o PL (Lucros 
acumulados e prejuízos acumulados no BP). 
• Esse lucro será lançado no BP na conta lucros acumulados (Considerando que todo o lucro 
permaneça na empresa). 
 
 
 
 
• Caso parte do lucro seja pago aos acionistas em forma de dividendos: 
a) Situação 1: 300.000 sejam pagos no último dia de janeiro de 2004 em dinheiro: 
- Conta caixa (500.000) sofrerá redução de 300.000 -> Saldo devedor (precisa de um crédito) 
- Conta lucros acumulados sofrerá redução de 300.000 -> Saldo credor (precisa de um débito) 
 
 
b) Situação 2: Valor dos dividendos é reconhecido, mas não é pago em janeiro, devendo ser pago em 
fevereiro. Dividendos ficarão como obrigação a ser paga (Dividendos a pagar -> Passivo -> Saldo 
credor) 
- Conta lucros acumulados sofre redução de 300.000 (Diminuição do PL) 
- Conta dividendos a pagar surge com a obrigação de pagar 300.000 (Aumento do Passivo circulante) 
 
 
**Maneiras de efetuar movimentações sem desequilibrar os pratos da “balança” do patrimônio: 
1. Lançar um determinado valor no Ativo e lançá-lo também no Passivo. 
2. Movimentar valores dentro de uma categoria (Ativo ou Passivo) apenas. Por exemplo, retirar 
dinheiro da conta Caixa e lançar na conta Bancos; retirar da conta Lucros Acumulados e lançar em 
Duplicatas a Pagar. 
 
7ª etapa: Estruturação da DRE: A DRE tem por objetivo mostrar aos usuários da Contabilidade, em 
detalhes, como a empresa chegou a um determinado resultado. 
• Estruturar a DRE com base nos lançamentos registrados na ARE 
 
 
8ª etapa: Estruturação do novo balanço patrimonial. 
• Conta ativo -> Saldo devedor 
• Conta passivo -> Saldo credor 
 
Averiguar razonetes (1ª etapa) e o cálculo de depreciação acumulada do veículo (3ª etapa) 
 
 
** Ele deve ser apresentado comparando 2 períodos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 13: Revisão geral e novas perspectivas sobre a escrituração: 
Razonetes: 
• Contas do ativo: Se uma conta de Ativo tem seu saldo aumentado, ela deve ter esta operação 
registrada na coluna que aumenta sua “dívida” (está devendo mais a alguma outra conta). 
 
- Quanto mais você ganha => Mais débito 
 
• Contas do passivo: Contas a pagar, é porque bens (ou serviços) foram adquiridos, gerando 
obrigações. Assim, as contas de Passivo têm créditos com outras contas. Contas credoras. 
 
- Quanto mais você deve (dívida) => Mais crédito 
 
• Receita: vender produtos ou prestar serviços é um crédito na conta Receitas. Da mesma maneira, 
rendimentos inesperados, recebimento de juros etc. também devem ser anotados como créditos. A 
conta Receitas só recebe débito na hora da apuração do resultado do exercício 
 
 
• Custos e Despesas: Oposta à movimentação das contas de receitas. 
 
ARE: No final de um exercício, uma empresa deve apurar seu resultado, isto é, deve verificar se teve 
lucro ou prejuízo no período. Para isso, todas as contas de Receitas, Custos e Despesas devem ser 
encerradas, ou seja, devem ficar com saldo final igual a zero. Os saldos dessas contas são 
transferidos para a conta Apuração do Resultado do Exercício (ARE). 
Conta receita: Conta credora. Precisa de débito para ser encessada 
• Assim, devemos realizar um débito nas contas de Receitas e um crédito na conta Apuração do 
Resultado do Exercício, de mesmo valor (porque só dessa maneira o saldo da conta Receitas será 
zerado!). 
Conta de Custos e Despesa: Conta devedora. Precisa de crédito para ser encessada. 
• O inverso deve ser feito com as contas de Custos e Despesas: para encerrá-las, devemos realizar 
um crédito e, ao mesmo tempo, debitar a conta Apuração do Resultado do Exercício. 
Balancete de verificação: Deve apresentar todas as contas movimentadas em um período. 
• Contas de Ativo são sempre devedoras e as contas de Passivo, credoras. 
• Informações contábeis se complementam. Um Balancete de Verificação auxilia na elaboração do 
Balanço Patrimonial e da DRE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 14: Tópicos especiais 
Balanço social: Conjunto de informações e de indicadores econômicos, sociais e ambientais que 
evidenciam as ações junto às três grandes realidades das entidades: a humana, a econômica e a 
social 
• Vertentes: Balanço de Recursos Humanos, Balanço Ambiental, Benefícios e Contribuições à 
Sociedade em geral e Demonstração do Valor Adicionado. 
Balanço de Recursos Humanos: Evidencia o perfil dos trabalhadores da empresa. Leva em 
consideração: idade, sexo, estado civil, formação escolar, tempo de trabalho na empresa, 
remuneração, benefícios concedidos, gastos com treinamento, os gastos em benefício das 
populações da vizinhança, como construção e manutenção de creches, escolas, hospitais e centros 
de recreação. 
Balanço Ambiental: Divulga as atividades da empresa pertinentes ao uso, proteção e recuperação 
dos recursos naturais, tais como: reflorestamento, comparação dos poluentes produzidos com os 
parâmetros legais, recuperação de áreas degradadas etc. 
Balanço de Benefícios e Contribuições à Sociedade: Contribuições a entidades assistenciais e 
filantrópicas, programas de alfabetização,preservação de bens culturais. 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA): faz parte do Balanço Social e tem como principal objetivo 
informar o valor da riqueza gerada pela empresa, bem como a sua distribuição entre os diversos 
fatores de produção (trabalho, capital próprio ou de terceiros, governo, acionistas e outros). Não é 
Obrigatório. Lembra a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). 
 
 
Contabilidade Ambiental: A exigência da aplicação de recursos nas diversas formas de preservação, 
reposição e ampliação do meio ambiente, assim como em medidas econômicas das despesas, dos 
ativos e dos passivos ambientais causados pela exploração predatória das máquinas e geradores de 
lucros se tornou um imperativo. Para atender à necessidade dessa mensuração é que surgiu a 
Contabilidade Ambiental. 
Ativo ambiental: Conjunto de bens e direitos destinados ou provenientes da atividade de 
gerenciamento ambiental, incluindo os gastos efetuados com conservação ambiental ou com a 
prevenção e redução de danos ambientais potenciais. 
• Hoje em dia, calcula-se o custo de preservação de um ativo que se exaure à medida que é 
explorado. Se não houver estudo nem ações para sua reposição, a própria empresa acabará por 
fechar, além de causar uma perda expressiva para o meio ambiente, causando também uma perda 
social pela extinção de empregos. 
Passivo ambiental: Representa os danos causados ao meio ambiente, representando, assim, a 
responsabilidade social da empresa com os aspectos ambientais. 
Objetivo: Prestação de informações úteis e oportunas quanto ao patrimônio de uma empresa, 
incluindo a capacidade de exploração das riquezas naturais, assim como o custo de reposição ou 
ampliação delas. 
Contabilidade dos times de futebol: Necessária a padronização das demonstrações contábeis dos 
clubes de futebol. As demonstrações contábeis não são padronizadas, o que dificulta (ou até 
impossibilita) a comparação. Além desse problema, os clubes precisam uniformizar os critérios para 
registro contábil de diversas transações. Isso estaria provocando desrespeito aos princípios 
fundamentais da Contabilidade. 
Contabilidade criativa: Elaborar as informações contábeis de forma a “maquiar” os dados reais. 
Características dos princípios e normas contábeis: 
 
• Existência de múltiplas estimativas; 
• Flexibilidade, arbitrariedade e subjetividade na aplicação; 
• Diferentes, porém válidas, interpretações dos princípios e normas contábeis; 
• Conceito-base de imagem fidedigna pouco claro ou indeterminado; 
• Cuidados da administração na aplicação de princípios como prudência, confrontação de receitas e 
despesas e uniformidade. 
Características sociais e de comportamento humano: 
• Valores éticos e culturais; 
• Atitude do administrador diante da fraude. 
Medidas para limitar a prática da “Contabilidade Criativa”: 
• Maior envolvimento dos auditores independentes nesta questão; 
• Implantação efetiva de comitês de auditoria que verifique a atuação de auditores de grandes 
empresas, por exemplo; 
• Incorporação de conselheiros externos nos conselhos de administração; 
• Melhoria do nível de revelação da informação contábil; 
• Estabelecimento de uma norma contábil mais precisa e concreta; 
• Limitação da liberdade dos gerentes na escolha das alternativas 
contábeis; 
• Eliminação do resultado das transações que envolvam estimativas subjetivas; 
• Estabelecimento de mecanismos legais para controle da “Contabilidade Criativa” que permitiria 
haver uma penalidade jurídica por praticá-la.

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