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RELATÓRIO DE ESTÁGIO 2

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UNIVERSIDADE CEUMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE BIOMEDICINA
MAURY LUZ PEREIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
São Luís – MA
2018
1
MAURY LUZ PEREIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Relatório de estágio apresentado às Professoras Larissa Chaves e Thaís Benites, do curso de Biomedicina da Universidade Ceuma, como requisito para obtenção de nota referente à disciplina de Estágio Supervisionado II no ano de 2018.
São Luís – MA 2018
ÍNDICE
INTRODUÇÃO	4
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	6
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO	7
Bioquímica	7
Hematologia	15
Imunologia	19
Urianálise	21
Parasitologia	22
CONCLUSÃO	28
1. INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado tem como principal objetivo esclarecer e auxiliar toda e qualquer dúvida do discente quanto às premissas que envolvem as atividades inerentes ao Estágio Supervisionado (SANTOS et al, 2010).
Os estágios são de fundamental importância, visto que representam o momento que favorece a articulação, de forma sistemática e orientada, a teoria e a prática, permitindo-lhe instrumentalizar-se para o exercício profissional. O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da Faculdade. É o espaço onde o discente desenvolverá seus conhecimentos junto às instituições públicas e/ou privadas, correlacionando a teoria e a prática (SANTOS et al, 2010).
O Estágio Supervisionado (Lei Federal n° 6.494, de 7 de dezembro de 1977, regulamentado pelo decreto n° 87.497, de 18 de agosto de 1982) é crucial na formação do aluno que pretende atuar na sua carreira profissional específica. Têm por objetivo esclarecer toda e qualquer dúvida quanto aos princípios que envolvem as atividades inerentes ao estágio, permitindo ao estudante a realização e a inserção teórico-prático dos conhecimentos obtidos na sua formação profissional básica, propiciando por meio do exercício da reflexão crítica, a identificação das possibilidades e limitações do campo de atividade específico e a criação de alternativas para superá-las (SANTOS et al.,2010).
O estudante deverá entender o processo de entrada, separação e direcionamento do material biológico, de acordo com as particularidades de cada setor analítico, acompanhar devidos os critérios e os procedimentos de liberação de resultados e os demais serviços desempenhados na fase pós-analítica e quando possível, conhecer, acompanhar e participar dos programas e Sistemas de Gestão da Qualidade, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde e demais atividades administrativas-gerenciais a serem desenvolvidas pelos profissionais biomédicos no âmbito das Análises Clínicas.( PINHEIRO, et al 2005)
Para estar em perfeito funcionamento, o laboratório precisa passar pela elaboração de um programa de controle de qualidade, que ficar responsável pelo monitoramento das atividades realizadas. O programa é dividido em controle qualidade interno e externo (ANVISA, 2005). 
O setor de Imunologia trabalha-se com pesquisas especializadas de diagnostico com base em dados clínicos, são comumente utilizados principalmente na detecção de anticorpos e antígenos e testes de histocompatibilidade. É de grande importância para o biomédico ter conhecimento sobre a complexidade do sistema imunológico, este profissional trabalha com pesquisas especializadas, para desenvolver novas terapias ou técnicas de diagnostico com base em dados clínicos (LABORATÓRIO NILSON SANTOS, 2015).
A Hematologia é de grande importância como meio semiológico, auxiliando no diagnóstico, prognóstico e tratamento de inúmeras patologias. E por isso se fez necessário o conhecimento acerca do hemograma, de seus constituintes e valores de referência, assim como dos fatores causadores de suas variações. (LABORATÓRIO NILSON SANTOS, 2015). 
A bioquímica é uma área que tem como foco e objetivo a determinação parâmetro bioquímicos e sua utilização no diagnóstico, tratamento, monitorização ou prevenção de alguma determinada doença. (LABORATÓRIO NILSON SANTOS, 2015). Logo, a bioquímica é o ramo do laboratório clínico onde os métodos químicos e bioquímicos são aplicados para a identificação de uma patologia. Na prática, geralmente utilizam-se, embora não exclusivamente, a pesquisa do sangue (soro ou plama) e da urina devido à facilidade obter estas amostras. Os testes de bioquímica clínica representam a maior parte de todas as investigações laboratoriais de uma clínica ou um hospital e seus resultados são usados no diagnóstico ou monitoramento do tratamento de doenças (GAW, 1999).
O laboratório de Parasitologia atua no estudo e pesquisa dos parasitas invertebrados, protozoários e algumas espécies parasitas vertebrados. É de suma importancia que os especialistas em parasitologia conheçam muito bem o ciclo de vida dos parasitas, as formas de infestação e os fatores que influenciam na distribuição dos parasitas (LABORATÓRIO NILSON SANTOS, 2015). 
No setor de uroanálise é realizada a urinálise que se baseia no estudo da urina para diagnóstico principalmente de patologias do trato urinário. A urina é um importante objeto de estudo por ser de fácil obtenção e é nela que se encontram informações sobre muitas funções, sendo a principal técnica para o diagnóstico de infecção urinaria (LABTESTS, 2012).
21
2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado II da turma de 8º período do curso de Biomedicina da Universidade Ceuma no semestre 2018.2, a qual porta o CNPJ: 23.689.763/0001-97, aconteceu, para alguns alunos, no Laboratório de Análises Clínicas da Unidade Mista do Bequimão (UMB), e que está localizado na Av. do Contorno, s/nº, Bequimão, São Luís – MA.
 A UMB é uma unidade de atendimento à saúde do tipo Unidade de Saúde Mista sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, estando cadastrado no Ministério da Saúde sob o número 2464276 e que está apta a prestar diversos serviços para a população. 
Os exames realizados correspondem a muitos serviços realizados no âmbito da analises clinicas, como por exemplo:
· Bioquímica: Avaliação da função hepática, renal, pancreática e cardiovascular;
· Hematologia: Coleta sanguínea com seringa e a vácuo, VHS (velocidade de hemossedimentação), hemograma completo, esfregaço sanguíneo, contagem diferencial da linhagem leucocitária, tipagem sanguínea, contagem de plaquetas, PHFal;
· Imunologia: HBsAg, HIV, HCV, VDRL e Sífilis;
· Parasitologia: Exame parasitológico de fezes;
· Urianálise: Exame físico, exame químico com auxílio da fita reativa e sedimentoscopia;
· Discussão sobre temas da área de análises clínicas;
· Atividades complementares.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
3.1 Bioquímica
A Bioquímica clínica, também conhecida como química clinica ou química fisiológica ou patológica, consiste em uma ciência que medeia a química e a patologia, responsável por investigar materiais orgânicos, como sangue e urina, em que seus resultados refletem alterações metabólicas responsáveis pelo desenvolvimento de doenças (MOTTA, 2003).
3.1.1 Glicose
A dosagem de glicose é amplamente utilizada na determinação da glicemia. Esta dosagem torna-se extremamente importante no diagnóstico de doenças como a diabetes mellitus (tipo 1 e tipo 2), diabetes mellitus gestacional, diabetes tipo MODY (SBEM, 2004). Para a detecção da glicose é usado o soro do paciente (SBEM, 2004). Para a detecção da glicose é usado o soro do paciente. (LABTEST, 2014).
3.1.2 Triglicerideos
A determinação dos Triglicérides em amostras de sangue é empregada na abordagem laboratorial das hiperlipidemias. Para a realização do exame o paciente deve estar com peso e dieta estáveis por três semanas e em jejum de 12 a 14 horas. Os tipos de amostra que podem ser utilizadas é o soro ou plasma com EDTA. (LABTEST, 2014).
Valor de Referência:
Desejável: < 150
Elevado: 200 - 499
3.1.3 Colesterol Total
O Colesterol total é determinado em conjunto com outros parâmetros, como os Triglicéridos, HDL,LDL e VLDL, para monitorização do perfil lipídico. O colesterol plasmático, além de ser função do “input” (dieta e síntese endógena) e de um “output” (eliminação de sais biliares e de colesterol livre), também reflete a capacidade de síntese das lipoproteínas transportadoras de colesterol, e a eficiência dos mecanismos da sua metabolização, além disso o colesterol está associado a perturbações de hiperlipidémia e dislipoproteinémias. É utilizado como amostra soro ou plasma com EDTA (THEML et al., 2004).
Valor de Referencia:
Desejável: 200 
Risco moderado: 200 -239
Alto risco: 240
3.1.4 Colesterol HDL e LDL
O principal papel das HDL é o transporte do colesterol para o fígado num processo conhecido como transporte reverso do colesterol. Existe uma relação inversa entre a quantidade de HDL. presente na corrente sanguínea e a probabilidade de incidência de doenças cardiovasculares. 
Cerca de um terço a um quarto do colesterol é transportado por lipoproteínas de alta densidade HDL. Concentrações elevadas de HDL aparentemente protegem o indivíduo contra o infarto do miocárdio. Concentrações  baixas de HDL, inferiores a 40 mg/dl, aumentam o risco de doença cardiovascular. Acredita-se que o HDL remove o excesso de colesterol da placa aterosclerótica, retardando ou inibindo a sua formação, além de transportar o colesterol de volta para o fígado, onde é novamente metabolizado. (LABTEST, 2014).
É comum considerar-se o LDL como sendo o “mau colesterol”. Isso se deve porque quando há uma concentração elevada de colesterol ligado à LDL, verifica-se uma maior chance de desenvolvimento de aterosclerose, uma doença caracterizada pela formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. A LDL em excesso pode depositar-se nos vasos sanguíneos e sofrer oxidação. Isso leva a uma modificação na estrutura da LDL, fazendo com que as células endoteliais não a reconheçam, o que estimula a ação do sistema imunológico. Com isso, ocorre a formação da placa aterosclerótica (manifestações da aterosclerose que podem obstruir um vaso), que leva a problemas cardiovasculares e até mesmo vasculares cerebrais.
3.1.5 Creatinina
A creatinina é um metabolito resultante da desidratação da creatina muscular. A creatinina passa por difusão dos músculos para o plasma, de onde é quase completamente filtrada (a uma velocidade relativamente constante) a nível glomerular. A quantidade de creatinina excretada diariamente é proporcional à massa muscular do indivíduo, não sendo afectada pela dieta, idade, sexo ou exercício físico. (LABTEST, 2014). 
3.1.6 Fosfatase Alcalina
A atividade desta enzima está presente na maior parte dos órgãos do corpo e está especialmente associada a membranas e superfícies celulares localizadas no fígado e no osso. Assim, o aumento da sua atividade no soro é relevante na investigação de patologias hepatobiliares, situações de colestase e patologias ósseas associadas com o aumento da atividade osteoblástica.
3.1.7 Amilase e Lipase
Esta enzima está associada a doenças e complicações que envolvem, na maioria dos casos, o pâncreas. A determinação da amilase em amostras de sangue, urina e outros líquidos biológicos são testes úteis no diagnóstico da pancreatite aguda e suas complicações. Quando há problemas com esse órgão, os médicos solicitam um exame que se chama “teste de amilase sérica”, sendo assim possível detectar se o paciente foi acometido por alguma doença pancreática, como por exemplo, a pancreatite. A lipase é um marcador mais específico de doença pancreática aguda do que a amilase. Seus níveis estão aumentados em pacientes com pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos e no uso de fármacos (opiáceos). Está também aumentada na maior parte das condições inflamatórias da cavidade abdominal, doenças do trato biliar, abscessos abdominais e insuficiência renal aguda e crônica (com menor freqüência do que a amilase).
3.1.8 ALT
A determinação da alanina aminotransferase ou transaminase glutâmico pirúvica (ALT/GPT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática, sendo mais sensível na detecção de lesão hepatocelular que de obstrução biliar. Elevações das transaminases ocorrem nas hepatites (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metastático, pancreatite, traumatismo	extenso e no choque prolongado.
3.1.9 AST
Elevações das transaminases ocorrem nas hepatites (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metastático, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Nas hepatopatias agudas geralmente o valor da transaminase pirúvica (ALT) excede o da oxalacética (AST). (LABTEST, 2014)
A AST está quase sempre elevada após o infarto agudo do miocárdio. Esta começa a se elevar 6 a 12 horas após a dor precordial, alcançando o pico máximo entre 24 a 48 horas, retornando aos valores de referência após o 5º ou 6º dia. Deve-se ressaltar que a sensibilidade e especificidade da dosagem de AST no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio são baixas, tornando a determinação desta enzima a menos indicada para este diagnóstico. (LABTEST, 2014) Várias drogas comumente usadas encontram-se relacionadas ao aumento da AST dentre elas: isoniazida, fenotiazinas, clorotiazida, gentamicina, eritromicina, cloranfenicol, progesterona, esteróides anabolizantes, opiáceos, indometacina, halotano, metildopa e uso prolongado de aspirina. A uremia encontra-se associada com a redução da atividade da AST. (LABTEST, 2014)
A AST catalisa a transferência de grupos amina da alanina para o cetoglutarato, com formação de glutamato e oxalacetato. Este é reduzido a malato por ação da malato desidrogenase (MDH), enquanto que a coenzima NADH é oxidada a NAD. (LABTEST, 2014)
3.1.10 LDH
Níveis séricos elevados de desidrogenase láctica são observados em uma variedade de condições. Os valores mais elevados são encontrados em pacientes com anemia megaloblástica, em carcinomas e no choque grave. Elevações moderadas ocorrem em pacientes com infarto do miocárdio, infarto pulmonar, leucemia, mononucleose infecciosa e nos pacientes com distrofia muscular progressiva. Ligeiras elevações são encontradas em pacientes com hepatite aguda, nas icterícias obstrutivas e na cirrose. Valores elevados são encontrados no delirium tremens. A desidrogenase láctica é também usada como um marcador de hemólise, sendo observada elevação moderada nas anemias hemolíticas. (LABTEST, 2014)
3.1.11 GAMA GT
A GGT tem aplicação principal no estudo das doenças hepatobiliares e está distribuída em quase todo o tecido humano. O rim contém a mais elevada concentração, seguido pelo pâncreas e fígado. (LABTEST, 2014)
A GGT é um sensível indicador de doenças inflamatórias e lesão hepática e está significativamente elevada nas doenças obstrutivas das vias biliares. A GGT tem maior especificidade que a fosfatase alcalina (ALP) e a transaminase oxalacética para avaliar doença hepática. Ela não está elevada na doença óssea e durante a gravidez como a fosfatase alcalina, nem nas doenças do músculo esquelético como a transaminase oxalacética. A GGT auxilia diferenciar colestases mecânica e viral das induzidas por drogas. Nas duas primeiras, a GGT e ALP estão igualmente elevadas. Nas colestases induzidas por drogas a GGT está muito mais elevada. (LABTEST, 2014)
Valores elevados de GGT em pacientes anictéricos com câncer são um seguro indicador de metástases hepáticas.
Está demonstrado que no alcoolismo crônico os níveis séricos da GGT diminuem com a retirada do álcool e se elevam com a exposição ao mesmo. Com base nesta observação a determinação da GGT está sendo usada nos centros de tratamentos de alcoólatras para documentar o sucesso da terapia e identificar os pacientes que retornam ao alcoolismo após a alta(LABTEST, 2014).
3.1.12 Albumina
A albumina é a proteína mais importante do plasma humano, representando 40 a 60% do total de proteína. Os níveis plasmáticos de albumina, devidoà sua relação com o aporte de proteína e à produção no fígado, são frequentemente usados como parâmetro para avaliação do estado nutricional e função hepática. (LABTEST, 2014)
Diminuições da albumina ocorrem na cirrose e outras doenças hepáticas, incluindo o alcoolismo crônico; na gravidez e associado ao uso de contraceptivos orais; em muitas doenças crônicas, incluindo as neoplasias, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (doença de Crohn, colite ulcerativa), doenças inflamatórias, como as doenças autoimunes, imobilização prolongada, falência cardíaca e outros estados catabólicos crônicos. (LABTEST, 2014)
Elevação da albumina sérica é encontrada somente na desidratação.
A albumina interage com o verde de bromocresol tamponado e, devido ao erro protéico dos indicadores, ocorre formação de cor verde, proporcional à concentração da albumina na amostra. O verde de bromocresol possui especificidade para albumina e não sofre interferência de valores elevados de bilirrubina e hemoglobina, permitindo também que as interferências de valores elevados de triglicérides possam ser corrigidas utilizando o branco de amostra. (LABTEST, 2014)
3.1.13 Ácido Úrico
Numerosas doenças, condições fisiológicas, alterações bioquímicas, fatores sociais e ambientais estão associados a elevações na concentração plasmática de ácido úrico. Entre as etiologias da hiperuricemia estão a insuficiência renal, a cetoacidose, excesso de lactato e o uso de duiréticos. O aumento de urato está positivamente relacionado à hiperlipidemia, obesidade, aterosclerose, diabetes mellitus e hipertensão, embora os mecanismos destas alterações ainda não sejam bem compreendidos. (LABTEST, 2014)
A gota, manifestação clínica da hiperuricemia, é classificada como primária, secundária e idiopática. É importante lembrar que a gota secundária é uma complicação pouco comum quando relacionada à frequência da hiperuricemia. Raramente a gota ocorre sem hiperuricemia. (LABTEST, 2014)
São pouco frequentes as causas de hipouricemia, ocorrendo na síndrome de Fanconi, doença de Wilson e doenças malignas como linfoma de Hodgkin e carcinoma broncogênico. (LABTEST, 2014)
A concentração de ácido úrico no líquido sinovial é semelhante à concentração no soro e não tem valor no diagnóstico da gota. Em relação ao líquido amniótico, observa-se elevação da concentração deste analito no decorrer da gestação. (LABTEST, 2014)
3.1.14 Bilirrubina
A bilirrubina é dosada por diazotização e formação de azobilirrubina vermelha com absorção máxima em 525 nm. A bilirrubina direta (diglicurônide) é dosada em meio aquoso, enquanto que a total (direta e indireta) é dosada por ação de potente solubilizador de ação catalisadora. (LABTEST, 2014) As causas mais comuns de aumento da bilirrubina direta são as doenças hepato-celulares e das vias biliares, tais como, hepatites, colangites, colecistites, neoplasias, cirrose, alcoolismo, obstrução biliar intra ou extra-hepática, mononucleose infecciosa. A bilirrubina direta é solúvel em água e, quando sua concentração encontra-se elevada no soro, esta torna-se positiva na urina
3.1.15 Magnésio
A determinação do magnésio em amostras de sangue, urina e líquor é útil na avaliação de distúrbios metabólicos. A determinação do magnésio tem assumido importância clínica considerável principalmente na área da neonatologia, onde os distúrbios metabólicos deste íon (hipomagnesemia) são os responsáveis por sinais e sintomas clínicos, frequentemente atribuídos à hipocalcemia.
3.1.16 Proteínas Totais
A determinação das proteínas totais em amostras de sangue e outros líquidos biológicos é útil para avaliar o estado nutricional e as alterações protéicas nas doenças. A dosagem isolada da proteína total tem pouco valor, porque a alteração em uma das frações pode ser compensada por alteração oposta de outra fração, como ocorre nas doenças crônicas em que há diminuição de albumina com aumento de gamaglobulina.
As proteínas estão aumentadas em algumas neoplasias, especialmente em mieloma múltiplo; na macroglobulinemia; doenças autoimunes, como artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico; doenças granulomatosas como a sarcoidose, leishmaniose visceral; endocardite bacteriana sub-aguda e linfogranuloma; em alguns casos de doença hepática crônica, como hepatite autoimune e na desidratação.
3.2 Hematologia
O sangue é a porção líquida do meio interno que circula rapidamente dentro de um sistema fechado de vasos denominado sistema circulatório. É constituído por um fluido no qual existem células em suspensão, moléculas e íons dissolvidos em água, apresentando propriedades das soluções coloidais. Uma característica importante do sangue é a constância da sua composição química e propriedades físicas, assegurando condições físicas para o funcionamento das células. Ele é constantemente renovado pela entrada e saída de substâncias que modificam discretamente sua composição (VIVAS).
A hematologia tem como finalidade o estudo do sangue, suas disfunções e doenças. Estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos. Além de analisar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e dos órgãos hematopoiéticos, avalia as doenças a eles relacionadas.
3.2.1 Hemograma
O hemograma é usado como um exame de triagem.  Na realidade, é um painel de testes que examina as diferentes células do sangue, incluindo: contagem de leucócitos; contagem diferencial de leucócitos – neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos, e basófilos; contagem de hemácias; hemoglobina; hematócrito; contagem de plaquetas; volume globular médio (VGM ou VCM ou MCV); hemoglobina globular média (HGM ou HCM); concentração de hemoglobina globular média (CHGM ou CHCM); amplitude de distribuição das hemácias (RDW). Muitas doenças ou estados clínicos resultam em aumento ou diminuição das populações de células. Algumas exigem tratamento, enquanto outras se resolvem sozinhas. Se o paciente estiver bem e as populações de células do sangue normais, não há necessidade de fazer outro hemograma até que haja alterações do estado de saúde ou quando o médico determinar (LABTESTS ONLINE).
É usado como um exame de triagem e, na realidade, é um painel de testes que examina as diferentes células do sangue, incluindo: contagem de leucócitos; contagem diferencial de leucócitos – neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos, e basófilos; contagem de hemácias; hemoglobina; hematócrito; contagem de plaquetas; volume globular médio (VGM ou VCM ou MCV); hemoglobina globular média (HGM ou HCM); concentração de hemoglobina globular média (CHGM ou CHCM); amplitude de distribuição das hemácias (RDW). Muitas doenças ou estados clínicos resultam em aumento ou diminuição das populações de células.
O uso destes índices hematimétricos tem enorme importância para racionalizar a abordagem diagnóstica e contornar a problemática de altos custos em diagnósticos diferenciais como das anemias. No entanto, até chegar ao que se tem hoje, houve uma série de estudos no intuito de desenvolver diferentes técnicas.
3.2.2 Esfregaço Sanguíneo
Essa técnica consiste em separar as células em meio líquido, onde um fragmento de tecido ou de uma colônia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a observação. Para realizar a técnica dos esfregaços sanguíneos, é utilizada uma lâmina limpa, sem resquícios de gordura ou outros materiais e outra lâmina distensora igualmente limpa. O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino demais e sem falhas na cauda. 
Os corantes para esfregaços sanguíneos são uma mistura de corantes de características neutras, dependentes do pH da solução corante, que em condições apropriadas coram os componentes nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos,com predominância de tons vermelhos (quando ácidos) e azulados diversos (quando básicos). O azul de metileno é um corante básico que reage com componentes ácidos das células e tecidos, os quais incluem grupos fosfatos, ácidos nucléicos, grupos sulfatos de glicosaminoglicanas e grupos carboxila das proteínas. A eosina é um corante ácido que reage com componentes básicos das células e tecidos. O corante de May-Grunwald (1902) é uma mistura de eosina e azul de metileno (não oxidados), que quimicamente se transforma em eosinato de azul de metileno. Durante o procedimento, os corantes serão separados em frascos. Primeiro fixa-se a lâmina com metanol (frasco 1) por alguns segundos, logo após mergulha-se algumas vezes no frasco de eosina (frasco 2) e depois no de azul de metileno (frasco 3). Enxagua-se e deixa secar.
3.2.3 Contagem diferencial
A contagem diferencial informa as quantidades relativas dos diferentes tipos de leucócitos no sangue periférico. Para os exames de rotina, utiliza-se para tal contagem um esfregaço de boa qualidade corado, que é levado ao microscópio para observação. No primeiro momento, a avaliação da lâmina é feita com uma objetiva de menor aumento (10x a 40x) e depois, com uma objetiva de imersão de maior aumento (100x). A contagem de células é realizada da metade para o fim da borda do esfregaço, contando 50 células na parte superior e 50 células na parte inferior do esfregaço (setas em amarelo), ou percorrendo o esfregaço de uma borda a outra (setas em vermelho), totalizando a contagem de 100 células.
3.2.4 Velocidade de Hemossedimentação – VHS
Os eritrócitos em suspensão no plasma apresentam queda livre e, portanto, sedimentam. Interferem na velocidade em que se processa essa queda, a composição do plasma e fatores inerentes ao próprio eritrócito. A ocorrência de um número diminuído de eritrócitos no sangue examinando (anemia) determina um aparente aumento na velocidade de hemossedimentação, devendo, pois, o valor da leitura ser corrigido para os diferentes graus de anemias (GAMBINO, 1965).
Valores de referência:
HOMENS	3 – 8 mm até a 1°hora
MULHERES	3 – 11 mm até a 1°hora
3.2.5 Tipagem Sanguínea
A definição do grupo sangüíneo de um indivíduo se dá por duas provas. 
· Prova direta:
A Pesquisa dos antígenos fixados nas hemácias do paciente. Deve ser feita com soro Anti-A, Anti-B e Anti-AB.
· Prova reversa:
Pesquisa do anticorpo no soro do paciente. Deve ser feita com hemácias tipadas A e B, com atenção para o fato de que o anticorpo B costuma ser mais fraco (título fraco) que os demais anticorpos. A prova reversa é uma contra- prova fundamental para a conclusão do exame.
3.2.6 Pesquisa de Hemácias Falciformes (PHFal)
Como o próprio nome já diz, esse exame visa pesquisar a presença de hemácias falciformes na amostra de sangue do paciente. Consiste em colocar 2 gotas de sangue em uma lâmina devidamente identificada, depois deve-se cobrir com uma lamínula, e por fim vedar para que o oxigênio presente seja retirado.
Por 3 dias (72h) será realizada a leitura das lâminas para saber se há falcização das hemácias, positivando o teste, ou não. A leitura é feita em 24, 48 e 72h.
3.3 Imunologia
O setor de imunologia estuda as patologias causadas por distúrbios do sistema imunológico, que protege o organismo de doenças. Ainda que o sistema imune seja muito complexo, certos componentes que o integram são facilmente detectados, como por exemplo, os anticorpos. As disfunções causadas por distúrbios no sistema imunológico são divididas em grandes categorias: imunodeficiência, em que partes do sistema imunológico não conseguem dar uma resposta adequada ao organismo (exemplos incluem a doença granulomatosa crônica), e auto-imunidade, em que o sistema imunológico ataca as defesas do próprio corpo (os exemplos incluem o lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, doença de Hashimoto e miastenia gravis) (HEMO ANALISES).
3.3.1 HIV
É um teste rápido realizado por método imunocromatrográfico de fluxo lateral, onde irá determinar a presença do antígeno na amostra de soro ou plasma. O teste rápido para HIV 1/2 é utilizado na rede laboratorial para confirmação da infecção pelo HIV 1/2, ou seja, esse teste é utilizado na Etapa II do Fluxograma Laboratorial para Diagnóstico da Infecção pelo HIV, que consta no Anexo III da Portaria nº 151, de 14 de outubro de 2009. Esse teste está substituindo o teste de Imunofluorescência Indireta HIV 1, nos laboratórios públicos.
· LEITURA DOS RESULTADOS
· Reagente: Quando houver formação de um ponto ou linha colorida na área de controle (C) e um ponto ou linha colorida na área de teste (T).
· Não reagente: Quando houver formação de um ponto ou linha colorida somente na área de controle (C).
· Inválido: O resultado de um teste rápido somente será válido quando houver formação de um ponto ou linha colorida na área de controle (C). Quando não surgir cor na área de controle o resultado é inválido.
3.3.2 VDRL (Veneral Diseaase Research Laboratory)
 Teste não treponêmico utilizado para determinação qualitativa e semi- quantitativa, de anticorpos não treponêmicos (reaginas) presentes no soro ou plasma, utilizado para triagem sorológica da Sífilis. Somente para uso diagnóstico in vitro.
3.3.3 Imuno-Rápido HCV (Hepatite C)
Consiste em um método imunocromatrográfico de fluxo lateral para pesquisa de antígeno ou anticorpo na amostra de soro. O Imuno-Rápido HCV utiliza na placa-teste, uma mistura de proteínas sintética e recombinante do HCV.
3.3.4 HBsAg
Teste imunocromatográfico de fluxo lateral que visa pesquisar a presença de anticorpos anti-HBsAg na amostra de soro ou plasma do paciente. Negativo: Somente uma banda rosa clara aparecerá na área controle (C); Positivo: Aparecerão duas bandas, uma na área teste (T) e outra na área controle (C)
3.3.5 Teste Rápido para Sífilis
Teste imunocromatográfico de fluxo lateral que visa pesquisar a presença de anticorpos anti-Treponema pallidum na amostra de soro do paciente. Negativo: Somente uma banda aparecerá na área controle (C); Aparecerão duas bandas, uma na área teste (T) e outra na área controle (C);
Obs.: Qualquer intensidade de cor na área teste deve ser considerada como positivo.
3.4 Urianálise
A urina é um importante objeto de estudo. Permite avaliar a função renal e fornece indícios sobre a etiologia da disfunção. A urina é um fluído de fácil obtenção e revela informações importantes sobre diversas funções metabólicas dos organismos. Sua análise conta com um método barato e permite analisar grande número de pessoas. Por sua simplicidade, baixo custo e facilidade na obtenção da amostra para análise, é considerado um exame de rotina (KIEL et al., 1987; LIMA et al., 2001; RAVEL 1997).
Uma das provas mais solicitadas rotineiramente, do ponto de vista do laboratório clínico, é o exame geral de urina. O exame de urina completo inclui exames físico, químico e microscópico. Cada um deles tem seu valor, sendo os dois primeiros de execução mais simples e o último sendo considerado moderadamente complexo (JEFF et al., 2005; GRAFF, 1983). 
Consiste na análise da urina, através de análises físicas, químicas e microscópicas (sedimentoscopia). Possui uma grande demanda nos laboratórios clínicos e é de grande utilidade clínica. Os alunos acompanharam e praticaram a técnica de análise da urina. Após o recebimento das amostras no setor da Uranálise, os alunos começavam a preparar os materiais que seriam utilizados para a realização do Exame de Rotina da Urina (EAS).
É dividido em três etapas: Análise física: avaliação da cor (normalmente amarela clara ou amarela cítrica), aspecto (límpido ou turvo), volume. Análise química: realizada por meio de tiras reagentes, que indica presença ou ausência de determinadas substâncias químicas presentes na urina. O pH urinário normal varia de 4,8 a 8, mas na primeira urina da manhã geralmente está entre 5 e 6. Uma urina com pH maior que 7 pode sugerir infecção urinária ou proliferação de bactérias, quando há demora em se analisar o exame. O pH também pode estarelevado pelo uso de medicamentos diuréticos, dieta vegetariana, vômitos. Normalmente, são utilizadas tiras que possuem campos reagentes que identificam o pH, proteínas, glicose, corpos cetônicos, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos, densidade, ácido ascórbico. As amostras de urinas são transferidas para tubos, e em seguida as fitas reativas eram colocadas dentro das amostras por 3 segundos. Sendo retiradas e analisadas após 1-2 minutos. Análise microscópica ou sedimentoscopia: realizado através da centrifugação da amostra (normalmente, 3500 rpm por 10 minutos), onde após o tempo decorrido é descartado o sobrenadante e se obtém um sedimento concentrado no fundo do tubo, que no auxílio de uma pipeta descartável será retirada cerca de uma gota que é colocada sobre uma lamina devidamente estéril e depois colocado uma lamínula por cima para visualização em microscopia óptica, será analisado em objetiva de 10x e depois na de 40x. Maneira pela qual o exame microscópico é realizado tem que ser consistente, incluindo a observação de no mínimo dez campos.
3.5 Parasitologia
Parasitologia é o estudo dos parasitas ou doenças parasitárias, métodos de diagnósticos e controle de doenças parasitárias. Na maioria dos casos um organismo (o hospedeiro) passa a constituir o meio ecológico onde vive o outro (o parasita). O exame parasitológico de fezes é utilizado para identificação de diversas infestações parasitárias, ovos ou larvas de helmintos e de cistos de protozoários.
Um parasita é um organismo que vive em ou em um hospedeiro e recebe o seu alimento ou à custa de seu hospedeiro. Os parasitas podem causar doenças em seres humanos. Algumas doenças parasitárias são facilmente tratadas e outras não são. O peso dessas doenças geralmente se baseia em comunidades nos trópicos e subtropicais, mas as infecções parasitárias também afetam pessoas em países desenvolvidos.
Para se realizar o exame parasitológico de fezes (EPF) segue-se um protocolo descrito por Hoffman, Pons e Janer (1934), ou simplesmente conhecido como Técnica de Sedimentação Espontânea. A técnica de sedimentação é um teste qualitativo para a detecção de ovos e larvas de helmintos. A sedimentação espontânea, conhecida como método de Lutz ou Hoffman, Pons & Janer, foi desenvolvida para o diagnóstico das enteroparasitoses. É uma técnica útil para ensaios preliminares visando identificar que grupos de parasitas estão presentes em uma amostra.
O principal objetivo da técnica é o aumento da concentração de ovos (operculados e não-operculados), larvas, cistos e o isolamento de óleos e gorduras da maior parte dos detritos. Por serem pesados, ovos e larvas são sedimentados espontaneamente, lavados e concentrados e em seguida examinados. A sedimentação apresenta uma ação contrária quando comparada com a flutuação. Os cistos, oocistos, ovos e larvas são retidos no fundo do recipiente, enquanto os detritos são suspensos para a superfície, não interferindo no diagnóstico final. Esta tem sido indicada como uma técnica mais eficiente na pesquisa de ovos de helmintos do que na detecção de cistos de protozoários.
4. CONCLUSÃO
No decorrer do estágio foi possível compreender de uma forma geral, o funcionamento da rotina laboratorial. O estágio realizado trouxe, não só conhecimentos técnicos, mas também crescimento pessoal, principalmente por estimular a trabalhar em equipe e com responsabilidade e assim compreender a atuação do biomédico na área de análises clínicas. É certo que nem sempre foi perfeito, houve momentos mais difíceis de conviver. Foram surgindo dúvidas, procedimentos mais complexos e técnicas que não consegui realizar com tanta facilidade. Apesar de tudo no decorrer do estágio as inseguranças foram dando lugar à confiança e as dificuldades foram ultrapassadas pela prática e o estudo. Por fim, o estagio foi enriquecedor e contribuiu muito para o meu desenvolvimento.

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