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Thomas Hobbes: O Gêmeo do Medo em Busca da Paz

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THOMAS HOBBES (1588 – 1679)
--- O GÊMEO DO MEDO EM BUSCA DA PAZ---
Vida e obra
Nasceu prematuramente em 05 de abril de 1588, na casa de seu pai em Westport, na Inglaterra, quando sua mãe recebeu assustadamente a notícia da iminente invasão da Armada Espanhola. 
Entre 1603 e 1608, Hobbes estudou no Magdalen College, em Oxford, onde obteve um bacharelado em Artes 
Aos vinte anos de idade, Hobbes tornou-se tutor da família Cavendish, dentro da qual permaneceu por praticamente toda a sua vida por obra dos sucessivos condes de Devonshire.
Hobbes usufruiu de uma vida muito longa, tendo sobrevivido a todos os grandes pensadores do século XVII. Sua morte se deu quando contava noventa anos e um anos de idade, em 04 de dezembro de 1679, na Inglaterra.
2. Perguntas centrais na Filosofia Política hobbesiana:
Quem tem o direito de mandar e por que se deve obedecer? 
Por que o Estado é legítimo para governar?
3. Estado de natureza e o Medo
- No capítulo XIII do Leviatã, Hobbes descreve a miserável condição em que o homem se encontra por obra da simples natureza. 
- O estado de natureza é uma construção do método analítico.
4. O medo e a iminência da guerra. Não é necessário haver guerra, mas apenas o medo da guerra.
Para Hobbes, os humanos, em situações limítrofes, colocam quase exclusivamente a sua sobrevivência e o seu bem-estar acima dos interesses alheios, pois por natureza eles não são altruístas, porém egoístas e anti-sociais. 
A vida humana acontece sob a condição de uma dupla e inalienável escassez.
No estado de natureza não existe nenhum freio à concorrência e nenhum processo civilizador do conflito.
No estado de natureza não existe nenhum freio à concorrência e nenhum processo civilizador do conflito.
Trata-se de contar com o pior que possa advir e antecipar-se à violência alheia, porque atacar pessoal e previamente eleva as chances de sobrevivência.
“O 
homem é o lobo 
do homem.”
- Autoconservação é:
Estar constantemente 
armado para a guerra
5. A insuportabilidade do estado de natureza
6. A busca da paz
7. Leis da natureza
1ª lei da natureza (capítulo XIV do Leviatã): “um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la.”
2ª lei da natureza: prescreve o contrato na
medida em que tal considere necessário para a paz e para a defesa de si mesmo.
 
3ª lei da natureza: determina que todos os homens cumpram os pactos que celebram (Leviatã, XIV)
8. Contratualismo
- O contrato surge para garantir que as leis naturais sejam obedecidas, pois estas são condições necessárias para alcançar a paz. 
 
- O contrato não prevê novas obrigações, mas prevê uma nova sanção para o descumprimento delas. 
- O contrato social é o artifício de representação que tornará possível a passagem do estado de natureza para a sociedade civil.
- O contrato é um acordo de todos com todos. 
- Altera o paradigma aristotélico de um Estado voltado ao bem comum
9. O LEVIATÃ
A necessária implantação de um Estado.
O interesse dos humanos por autoconservação e felicidade exige que se erija e proteja uma ordem estatal. 
A ordem estatal é uma ordem artificial, uma invenção humana que – como também outro instrumento – é concebida para compensar os deficits da natureza existente. 
“Acordos sem a espada são meras palavras e não possuem a força de
fornecer a uma pessoa a mais insignificante segurança” (Leviatã, XVII, 131).
10. Soberania
O soberano que sucede a outro não se subordina – como também não se subordinava seu antecessor – às leis civis, mas “está sujeito às leis da natureza, porque tais leis são divinas e não podem ser revogadas por nenhum homem ou Estado” (Leviatã, XXIX).
As leis da natureza criam obrigações reais tanto para o soberano como para os súditos.
11. Direito de resistência
12. O poder concedido ao soberano pode então ser readquirido? É polêmico. 
13. Modernidade política
14. Críticas
	
1.	“O Dilema dos Prisioneiros é um dos jogos mais famosos no mundo da Teoria dos Jogos — apresenta a história de dois prisioneiros e o dilema entre trair e cooperar. Na prática, esse jogo representa várias situações da vida cotidiana ou corporativa em que, embora a colaboração entre os prisioneiros (jogadores, pessoas) proporcione resultados melhores, individualmente a melhor escolha é trair, prejudicando a todos. 
	Resumidamente, a história é a seguinte: dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. Como não existem provas suficientes para condená-los, eles são presos em celas diferentes e é oferecido a ambos o mesmo acordo:
	Se um deles confessar o crime (ou seja, trair o comparsa) e o outro permanecer em silêncio, quem confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre dez anos.
	Se ambos ficarem em silêncio (colaborarem um com ou outro), a polícia só pode condenar cada um dos suspeitos a um ano de prisão.
	Se ambos confessarem (traírem o comparsa), cada um ficará cinco anos na cadeia.
	Cada prisioneiro toma a decisão sem saber da escolha do outro — eles não podem conversar.”
EXERCÍCIO
Fonte: http://estrategiasdedecisao.com/dilema-dos-prisioneiros/
		A primeira reação da maioria das pessoas que se depara com o dilema do prisioneiro é a afirmação de que, se estivessem na hipótese narrada, trairiam seu comparsa em troca da própria auto-preservação. De que forma isso se relaciona com o estado de natureza hobbesiano? Justifique e explique no que consiste o estado de natureza para Hobbes.
2. Ano: 2016 Banca: Colégio Pedro II  - “Tudo aquilo que se infere de um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, infere-se também do tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida pela sua própria força e pela sua própria invenção. Numa tal condição (...) não há sociedade; e o que é pior do que tudo, um medo contínuo e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, miserável, sórdida, brutal e curta.
(HOBBES, Leviatã, I, XIII. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba:SEED,2009.)
 
De acordo com o texto e o pensamento de Hobbes, é correto afirmar que
a) a única saída para defesa da sociedade é a guerra de todos contra todos, embora a vida se torne com isso insustentável e curta.
b) Faz-se necessário o estado político, com o que a sociedade se preserva e garante a justiça, isso estabelecido por contrato.
c) o homem tem de ser por natureza um animal político, pois no Estado Civil a política é um erro, o contrato insuficiente para inibir a guerra de todos contra todos.
d) o homem está fadado irreversivelmente ao extermínio, mesmo delegando poder de representação da garantia de seu direito à vida a um soberano estabelecendo o contrato.
FIM

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