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Cálculo de Lajes e Pilares/CONCRETO II 3.pdf Cálculo de Lajes e Pilares/CONCRETO II 2.pdf Cálculo de Lajes e Pilares/CONCRETO II 1.pdf Cálculo de Lajes e Pilares/CONCRETO II 4.pdf Cálculo de Lajes e Pilares/Pilares [Apresentação].pdf CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CONCRETO ARMADO II - PILARES Notas de aula Prof. Vinícius Cardoso Santos Faculdade Metropolitana de Marabá 1 INTRODUÇÃO EMENTA 1. Dimensionamento à flexo-compressão normal; 2. Dimensionamento à flexo-compressão oblíqua; 3. Considerações sobre o cálculo de pilares de concreto armado; 4. Disposições construtivas. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, José Milton; “Curso de Concreto Armado”, 4 Volumes, Rio Grande do Sul, Editora DUNAS, 4ª Edição, 2014. CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio M.; “Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado”, volume 2, São Paulo, Ed. PINI, 2ª Edição, 2013. 2323 – Estruturas de Concreto Armado II – Pilares de Concreto Armado; UNESP (Bauru/SP – Agosto/2015) – Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos. ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento ABNT NBR 6123:1988 - Forças devidas ao vento em edificações 2 CONCEITOS BÁSICOS • Pilar é um elemento estrutural geralmente vertical e recebe ações predominantemente de compressão. Pode, portanto, estar submetido à compressão composta normal e oblíqua. São elementos de grande importância estrutural, pois recebem cargas das vigas ou lajes e as conduzem para as fundações. • Em seu item 14.4.1.2, a NBR 6118:2014 define pilares como elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são predominantes. 3 NBR 6118:2014 • A NBR 6118, na versão de 2003, fez modificações em algumas das metodologias de cálculo das estruturas de Concreto Armado, como também em alguns parâmetros aplicados no dimensionamento e verificação das estruturas. Especial atenção é dada à questão da durabilidade das peças de concreto. Particularmente no caso dos pilares, a norma introduziu várias modificações, como no valor da excentricidade acidental, um maior cobrimento de concreto, uma nova metodologia para o cálculo da esbeltez limite relativa à consideração ou não dos momentos fletores de 2ª ordem e, principalmente, com a consideração de um momento fletor mínimo, que pode substituir o momento fletor devido à excentricidade acidental. A versão de 2014 mantém essas prescrições, e introduziu que a verificação do momento fletor mínimo pode ser feita comparando uma envoltória resistente, que englobe a envoltória mínima com 2ª ordem. 4 DIMENSIONAMENTO À FLEXO-COMPRESSÃO NORMAL • A flexo-compressão é uma solicitação causada por um momento e por um esforço normal de compressão. Quando a flexão se dá em um plano contendo os eixos de simetria das seções transversais do elemento estrutural, a solicitação é denominada flexo-compressão normal. 5 CONCEITOS INICIAIS • SOLICITAÇÕES NORMAIS Os pilares sob esforços normais podem também estar submetidos a esforços de flexão. Dessa forma, os pilares poderão estar sob os seguintes casos de solicitação: A) Compressão Simples – A compressão simples também é chamada compressão centrada ou compressão uniforme. A aplicação da força normal de cálculo Nd é no centro geométrico (C.G.) da peça, cujas tensões na seção transversal são uniformes. 6 CONCEITOS INICIAIS B) Flexão Composta: Na flexão composta ocorre a atuação conjunta de força normal e momento fletor sobre a peça. Há dois casos: - Flexão Composta Normal (ou Reta): Existe a força normal e um momento fletor numa direção; - Flexão Composta Oblíqua: Existe a força normal e dois momentos fletores em duas direções. 7 DIMENSIONAMENTO O dimensionamento de uma seção transversal de concreto submetido à flexo- compressão normal, consiste na resolução dos problemas: - Determinar os esforços de cálculo Nd e Md; - Escolher uma forma para a seção transversal de concreto e uma determinada disposição das barras da armadura; - Definir os materiais e as resistências de cálculo (fcd e fyd), respeitando os domínios de dimensionamento; - Calcular as dimensões da seção de concreto e a área total da armadura que satisfazem as equações de equilíbrio. Na prática, o problema é resolvido com um pré-dimensionamento inicial da seção de concreto. Assim, conhecidas as dimensões da seção, o que se faz é o cálculo da área total de armadura que deve ser adicionada ao concreto. De forma prática, pode-se aplicar tabelas para o dimensionamento das armaduras. 8 DIMENSIONAMENTO • TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO As tabelas são válidas para cálculo de seções retangulares com várias disposições de armaduras de aço CA-50. Para identificar a tabela a ser utilizada, deve-se observar a disposição das barras indicadas nas mesmas. Além disso, é necessário calcular o parâmetro δ=d’/h para localizar a tabela. Os parâmetros de entrada são os esforços solicitantes reduzidos: 9 ÍNDICE DE ESBELTEZ - PÁG. 107 10 COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM Nas estruturas de nós indeslocáveis a NBR 6118/2014 permite a realização do cálculo de cada elemento comprimido isoladamente, ou seja, como barra vinculada nas extremidades aos demais elementos que ali concorrem. Assim, o comprimento equivalente de flambagem (le) do elemento comprimido (pilar), suposto vinculado em ambas extremidades, deve ser o menor entre os seguintes valores: PÁG. 105 11 COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM 12 COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM 13 CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES Em função do índice de esbeltez os pilares podem ser classificados como: Os pilares curtos e médios são a maioria dos pilares das construções. Os pilares esbeltos são menos frequentes. 14 EXCENTRICIDADE • Excentricidade de 1ª ordem A excentricidade de 1ª ordem é devida à existência de momentos fletores externos solicitantes que podem ocorrer ao longo do comprimento do pilar, ou devido ao ponto teórico de aplicação da força normal estar localizado fora do centro de gravidade da seção transversal. Considerando a força normal de cálculo Nd e o momento fletor de cálculo Md (independente de Nd), a figura abaixo mostra os casos possíveis de excentricidade de 1ª ordem. 15 INSTABILIDADE E EFEITOS DE 2ª ORDEM • Efeitos de 2ª ordem “Sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam- se horizontalmente. Os esforços de 2ª ordem decorrentes desses deslocamentos são chamados efeitos globais de 2ª ordem. Nas barras da estrutura, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se mantêm retilíneos, surgindo aí efeitos locais de 2ª ordem que, em princípio, afetam principalmente os esforços solicitantes ao longo delas.” (NBR 6118, item 15.4.1). “A análise global de 2ª ordem fornece apenas os esforços nas extremidades ao longo dos eixos das barras, devendo ser realizada uma análise dos efeitos locais de 2ª ordem ao longo dos eixos das barras comprimidas”. “Os efeitos locais de 2ª ordem podem ser desprezados quando o índice de esbeltez for menor que o valor limite de λ1” (NBR 6118, item 15.8.2), calculado pela expressão: Onde: e1= excentricidade de 1ª ordem e1/h = excentricidade relativa de 1ª ordem - PÁG. 102 e 107 16 Valor de αb - PÁG. 108 Deve-se ter pilar de seção e armadura constantes ao longo do eixo longitudinal. O valor de αb deve ser obtido conforme estabelecido a seguir: I. Para pilares biapoiados sem cargas transversais II. Para pilares biapoiados com cargas transversais significativas ao longo da altura: αb=1 17 Valor de αb III. Para pilares em balanço IV. Para pilares biapoiados ou em balanço com momentos fletores menores que o mínimo αb=1 18 SITUAÇÕES DE PROJETO Para efeito de projeto, os pilares dos edifício podem ser classificados nos seguintes tipos: Pilares intermediários, pilares de extremidade e pilares de canto. A cada um desses tipos básicos de pilares corresponde uma situação de projeto diferente. 19 SITUAÇÕES DE PROJETO • Pilar Intermediário 20 SITUAÇÕES DE PROJETO • Pilar de extremidade Os pilares de extremidade, de modo geral, encontram-se posicionados nas bordas dos edifícios, vindo daí o termo “pilar de extremidade”, como mostrado na figura a seguir. Na situação de projeto os pilares de extremidade estão submetidos à flexão composta normal. Que decorre da interrupção, sobre o pilar, da viga perpendicular à borda de extremidade. Existem, portanto, os momentos fletores MA e MB de 1ª ordem nas extremidades do lance do pilar. Nas seções do topo e da base dos pilares de extremidade ocorrem excentricidades e1 e de 1ª ordem, oriundas dos momentos fletores de 1ª ordem MA e MB, com valor: 21 SITUAÇÕES DE PROFETO • Pilar de extremidade 22 SITUAÇÕES DE PROFETO • Os momentos fletores MA e MB de 1ª ordem devidos ao carregamento vertical são obtidos calculando-se os pilares em conjunto com as vigas formando pórticos ou então de uma maneira mais simples e que pode ser feita manualmente. Os momentos fletores inferior e superior no pilar são calculados pelas expressões: 23 SITUAÇÕES DE PROFETO • Pilar de Canto De modo geral, os pilares de canto encontram-se posicionados nos cantos dos edifícios, vindo daí o termo “pilar de canto”, como mostrado na figura a seguir. Na situação de projeto os pilares de canto estão submetidos à flexão composta oblíqua, que decorre da interrupção das vigas perpendiculares às bordas do pilar. Existem, portanto, os momentos fletores MA e MB de 1ª ordem nas extremidades do pilar, nas suas duas direções. Esses momentos podem ser calculados da forma como apresentado nos pilares de extremidade. Nas seções do topo e da base dos pilares de extremidade ocorrem excentricidades e1 e de 1ª ordem nas duas direções do pilar. 24 SITUAÇÕES DE PROFETO • Pilar de Canto 25 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS • Relação entre a dimensão mínima e o coeficiente de segurança Os pilares com forma retangular são diferenciados dos pilares-parede em função da relação entre os lados, conforme mostrada na figura abaixo. 26 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS A NBR 6118/2014 (item 13.2.3) impõe que “a seção transversal de pilares e pilares-parede maciços, qualquer que seja sua forma, não pode apresentar dimensão menor que 19 cm.” Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 14 cm, desde que as ações a serem consideradas no dimensionamento sejam multiplicadas por um coeficiente adicional ϒn, de acordo com o indicado na tabela 13.1 NBR 6118/14, mostrada a seguir. “Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 360cm².” 27 Coeficiente Adicional ϒn As disposições relativas à armadura longitudinal dos pilares encontram-se no item 18.4.2 da NBR 6118/14 e são descritas a seguir. - PÁG. 73 28 ARMADURAS LONGITUDINAIS PÁG. 132 e 151 29 ARMADURA TRANSVERSAL - PÁG. 151 30 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL DO PILAR 31 Cálculo de Lajes e Pilares/CONCRETO II 5.pdf
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