FOLIAÇÃO E CLIVAGEM

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FOLIAÇÃO E CLIVAGEM
Bianca Campo Dall’orto Giobini
CONCEITOS BÁSICOS
Trama
 Este termo é usado para descrever componentes penetrativos distribuídos em maciços rochosos. A trama pode ser composta por minerais cahatados oiu alongados segundo uma orientação preferencial
 As tramas se distinguem em:
Lineares: caracterizadas por elementos alongados com orientação plana.
Planares: contém minerais tabulares ou laminares com orientação preferencial.
Aleatórias: é aquele onde não há orientação preferencial.
Pimárias: ou mais especificamente , sedimentares e magmáticas devem ser levadas em conta a analise da deformação tectônica.
FOLIAÇÃO
O termo foliação e, em geral aplicado a qualquer outra estrutura plana ou curvo-plana que defina uma trama em uma rocha metamórfica, mas pode também incluir estruturas primárias, como acamamento sedimentar ou magmático.
 Foliações primárias: se formam durante a deposição de sedimentos e cristalização de rochas magmáticas;
 Foliações secundárias: como as clivagens plano-axiais em rochas metamórficas. São produzidas por esforços e deformação, e são, em sua maioria foliações tectônicas.
CLIVAGEM
Este termo refere-se a propriedade que uma rocha tem de romper-se ou clivar em superfícies aproximadamente paralelas. A clivagem abrange um subgrupo de foliações – nem todas as rochas foliadas se rompem preferencialmente ao longo de sua foliação.
Se a distancia entre os elementos forem mairo que 1mm e os planos forem perceptíveis em amostra de mão como superfícies ou zonas individuais, a clivagem é denominada espaçada.
Uma estrutura será contínua se o espaçamento dos elementos dos planos for igual ou menor que 1mm.
TERMINOLOGIA DE IDADES RELATIVAS
As foliações primárias, como acamamento sedimentar ou magmático, são denominadas S0. A foliação secundária mais antiga é designada por S1, e a segunda por S2, e assim por diante.
As foliações em geral relacionadas a dobras, e nesse caso, as designações de dobras (F, folds) e foliações (S) compartilham o mesmo fluxo.
DESENVOLVIMENTO DE CLIVAGEM
Há diversos tipos de clivagem e uma rica terminologia disponível. Para isso é útil considerar o nível crustal e o tipo litológico.
O nível crustal está relacionado á temperatura e a pressão; com o aumento da temperatura ocorre inicialmente uma progressiva mobilização dos minerais e, em temperaturas mais elevadas, os minerais tendem a rescristalizar-se.
O tipo litológico e a composição mineralógicas são importantes, pois os diferentes minerais reagem de modo diferenrtes aos esforços e á temperaturas.
A clivagem ocorre pela rotação de grãos, pelo crescimento mineral em uma direção preferencial e, principalmente, pela difusão via úmida (dissolução por pressão) dos minerais mais solúveis da rocha.
 Os tipos de clivagem são: fácies xisto verde, e clivagem de crenulação. 
CLIVAGEM, DOBRAS E DEFORMAÇÃO
Em muitos casos, as clivagens são de plano axial e representam uma importante ligação entre foliação tectônica e dobras em rochas deformadas.
DEFORMAÇÃO STRAIN
Deformação progressiva incremental (infinitesimal) até a deformação finita.
FOLIAÇÕES EM QUARTZITOS, GNAISSES E ZONAS MILONÍTICAS
Em quartzitos com mica podem desenvolver uma foliação conhecida como xistosidade.
Enquanto a difusão por via úmida controla a formação de clivagem, outros mecanismos de deformação plástica tornam-se mais importantes durante a formação de xistosidade.
Um quartzito puro não poderá desenvolver uma xistosidade bem definida, porque não há filissolicatos.