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AQ UICULTURA M anejo e nutrição de peixes Angélica P. Do Carm o Alves Produção e Nutrição de Não Rum inantes 2018 Introdução Aquicultura – Produção em ca3veiro com fins econôm icos, cien:ficosou ornam entais de organism os com hábitatpredom inantem ente aquá3co, em qualquer um de seus estágiosde desenvolvim ento. • Piscicultura • Carcinicultura • Ranicultura • M alacocultura Introdução •A aquicultura é um a das a.vidades que m ais cresce no m undo por fornecer um produto de alto valor nutricional e de alto valor com ercial. Fonte: Panoram a da Aquicultura 2015 Piscicultura • Cam po profissional: – A1vidade prom issora: • Atualm ente representa grandes inves1m entos no setor agropecuário, cien;fico e industrial, • Abrangendo diversas áreasde produção: » Ornam ental » Alevinos » Engorda. – Industria de ração – Consultorias – Concursos em órgão governam entais – Pesquisas. • Vantagens para os produtores: – Aproveitam ento de áreasim produ5vas – Aproveitam ento de todo o produto: • Víscerase ossos (farinha de peixe e palatabilizantes), • Pele (couro) • Resíduo da filetagem (surim i) • Filé. – M ercado consum idor crescente – N utrição hum ana em alta – Baixos índicesde poluição. Espaço da aquicultura no m ercado interno • Produção de carne e sub-produtos • Produção de alevinos • Pesque -pague • Peixes ornam entais. Espaço da aquicultura no m ercado externo •Países asiá7cos • Im portadores x exportadores (CHINA) • Japão, EUA e Europa: • Representam m ais de 75% do m ercado externo • Espanha e Portugal são os m aiores im portadores de pescado da Europa M anejo N utricionalde Peixes •Alim entação pode representar cerca de 60-80% dos custos de produção. •Alta exigência de proteína quando com parado as dem ais espécies. •M anejo nutricional adequado ao sistem a de culAvo e a espécie de peixe = m inim iza custos e aum enta a produAvidade •O fornecim ento de alim ento adequado em quan1dade e qualidade é im portante para o sucesso econôm ico da piscicultura. •Conhecim ento sobre: • Hábito alim entar • Sistem a de cul1vo • Condições clim á1cas • Estrutura e fisiologia do sistem a diges1vo H ábitos alim entares e com portam entais de peixes • Posicionam ento da boca, /po de dente, presença/ausência de cecos pilóricose segm entação do estôm ago = capacidade de captura do alim ento. • Levar em consideração: cons/tuição anatôm ica e fisiológica do trato diges/vo, com portam ento em ca/veiro, sistem a de cul/vo e condiçõesclim á/cas. Fonte: Logato, 2001; RoIa, 2003 H ábitos alim entares e com portam entais de peixes •Conhecim ento dos hábitosalim entares dos peixes determ inam sua necessidade nutricional. Herbívoro H erbívoros • Alim entos de origem vegetal, • Frutos, “capim ”, m acrófitas, algas filam entosas e fitoplânctons. • Essa classe é de di=cil determ inação, • M uito confundida com os onívoros. C arpa capim (C tenopharyngodon idellaI) Trato digestório característico dos herbívoros Piau (Leporinus friderici) Piavuçu (Leporinus m acrocephalus) C ascudo (S cobiancistrus aureatus), Tilápia (O reochrom is niloticus) O nívoros Pacu (P iaractus m esopotam icus) CarnívoroDourado (S am inus brasiliensis) Pirarucu (A rapaim a gigas) Pintado (P seudoplatystom a corruscans) Traíra (H oplias lacerdae) Interdependência dos fatores de produção de peixes Produ&vidade D Custosde Pridução água isponibilidade de Nutrientes Q ualidade de Sistem as de produção • Extensivo – M aisu)lizado com o lazere subsistência. • Sem i-intensivo – M uito u)lizado com o “produção adicional”, é o m aiscom um no Brasil. • Intensivo – Controle total da produção, – Requeratenção exclusiva na produção. • Super-intensivo – M aiortecnologia, – Sistem a intensivo focando em um a m aiorprodução. Produção extensiva •Não há controle dos peixes produzidos, •Realizada em grandes lagos e represas, •Não u9liza ração com ercial, •Captura dos peixes ocorre pela pesca convencional, •Os alevinos são provenientes de outras pisciculturas. •Produção raram ente ultrapassa 35kg/ha Produção sem i-intensiva •Norm alm ente há um planejam ento da produção e do m ercado regional, •U8liza raçõescom erciais, •É realizado um controle parcial da qualidade da água, •U8lização de redes para a captura dos anim ais (tarrafas e arrastos), •É realizada em tanque escavados (na grande m aioria de terra), •A produção pode alcançar9 ton/hectare/ciclo, •Os alevinos são provenientes de outra piscicultura. Produção intensiva •Sem pre há um planejam ento da produção e do m ercado nacional e internacional, •Há um controle da produção •É realizada em tanques escavados de terra ou alvenária, e pode ser u<lizado o tanque-rede, em lagos, açudese represas. – Há a necessidade de um alto fluxo de água para com portar um a alta densidade de anim ais. U<liza raçõescom erciais Exem plo de produção intensiva Produção super-intensiva •Sem pre há um planejam ento da produção e do m ercado nacional e internacional, •Há um controle diário: •Dos anim ais produzidos, •Da qualidade da água. •É realizada em tanques escavados de alvenária ou caixas d’água. Produção super-intensiva •U"lização de redes para a captura dos anim ais (tarrafas e arrastos) ou puçás, •U"liza raçõescom erciais de m aior valor ou produzem a própria ração, •Os alevinos sem pre são provenientes da própria piscicultura. •Norm alm ente são pisciculturas de alevinagem . •A produção pode ultrapassar 30 ton/hectare/ciclo, Aquaponia Form as de fornecim ento de ração •Existem duasm aneirasde se fornecera ração aospeixes: m anualm ente ou pelo uso de com edouros. M anualm ente: Podem -se observar, por exem plo, possíveis problem as de saúde dos anim ais, porém , requer m aior m ão-de-obra, quando com parado ao sistem a de com edouros. Form as de fornecim ento de ração • Uso de com edouros: pode ser feita em cochos (bastante usado em sistem as tradicionais, no fornecim ento de ração farelada),ou m ecanizada,no qualo alim ento é lançado por um equipam ento acoplado a um trator. Este m étodo perm ite um a alim entação rápida de grandes áreas,apesar de lim itar o contato entre o tratador e os peixes. • A oferta diária de ração deve aum entarà m edida que ospeixes crescem • Parâm etrosque devem ser avaliados: • O bservação da alim entação • Tem peratura • Espécie culAvada (idade e tam anho dos peixes) • Q ualidade da água Ideal:que o tratadorseja um bom observador, poisdele irá dependera saúde e o desenvolvim ento adequado dos peixes. Aum ento de resíduos causados principalm ente pela m á nutrição afetam adversam ente a qualidade de água levando a: • Aum ento de estresse; • Elevação do aparecim ento de doençasinfecciosas; • Baixo crescim ento; • Alta m ortalidade; • Desenvolvim ento de off-flavor; • Baixa eficiência alim entar; • Elevação do custo de produção. Com o m elhorar? •Cuidadoscom m eio am biente e disponibilização de nutrientes •Avaliarqualidade da água dosviveiros; •Contabilizardisponibilidade de alim entosnaturais; •Adequardensidade de estocagem ; •Adequartécnicasde cul;vo (tanques-rede ou viveiros/aeradores). Principais fatores determ inantes do desem penho nutricionaldas dietas form uladas para organism os aquá6cos Considerações finais O m anejo nutricionale alim entar correto irá garan0r o crescim ento dos anim ais,em condições de saúde adequadas,perm i0ndo que os peixes resistam às condições im postas pelo sistem a de criação, dificultando o aparecim ento de doenças.Além disto,o fornecim ento adequado de rações aospeixes,tantopela escolha apropriada da ração,quanto pela estratégia de alim entação (freqüência,quan0dade e distribuição da ração nos tanques), contribuem para redução no desperdício de alim ento,dim inuindo a poluição am bientale o custo de produção. Obrigada! angelica.ufla@ hotm ail.com
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